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PROCEDIMENTO : Lei Especial 18.287.

ASSUNTO : Lei de denúncia de infração 19.537.

EXIGENTE :

ROTINA :

PATROCINADOR :

ROTINA :

ADVOGADO :

ROTINA :

RÉU :

ROTINA :

______________________________________________________________________

NO PRINCIPAL: Deduz denúncia de infração Lei 19.537.- PRIMEIRO OUTRO SIM:

Acompanhar documentos.- SEGUNDO OUTRO SIM: Patrocínio e poder.-

S. J. EU. em Civil

………………………………... , para os EUA Eu respeitosamente digo:

Que venho apresentar uma denúncia de infração contra o Sr.…………………...,

carteira de identidade nacional……………….., chileno, solteiro, engenheiro, domiciliado

na região Metropolitana, comuna… … ………., na qualidade de Presidente da

Comissão de Administração da “Comunidade do Edifício de Rua……………” , do

seu ramo de actividade, número único de função fiscal………, com morada em

Metropolitana região, concelho de Santiago, rua……………….; tendo em conta o

seguinte enquadramento factual e jurídico que passo agora a apresentar:


Os fatos:

• Que sou proprietário e morador do apartamento…………………., meu domínio

está inscrito no Registro de Imóveis do Registro de Imóveis de Santiago,

documento acompanhado de aditivo a esta apresentação.

• Que o prédio situado na rua ……………..., está enquadrado na Lei 6.071 de

Propriedade Horizontal, conforme Resolução do Ilustre Município de Santiago,

documento que acompanha em parte adicional desta apresentação.

• Que a administração da “Comunidade do edifício Carmen 69 e interior Carmen

69” é exercida, há mais de 4 anos, pelo seu Comitê de Administração e pelo seu

Presidente, que atua como administrador.

• Que o Presidente da Comissão, nos últimos anos do seu mandato, tem realizado

obras de benfeitorias voluntárias no património comum, nomeadamente: a

construção de dois parques de estacionamento para bicicletas e caminhos

pavimentados que, segundo o Presidente da Comissão, tinham o custo de

1.000.000.-$, a substituição das portas de acesso ao edifício exterior e interior

que, segundo o Presidente da Comissão, teve um custo de 2.000.000.-$, entre

outras construções.

• Que todas estas construções de benfeitorias voluntárias foram realizadas sem a

prévia aprovação da assembleia de condóminos, conforme previsto no artigo

décimo segundo, alínea f), do Regulamento de Condomínio do “Condomínio do

Prédio de Rua……… …….” , documento que está incluído na outra parte desta

apresentação.
• Que o Presidente da Comissão não envie trimestralmente o detalhamento das

despesas ordinárias incorridas, para que sejam contestadas ou aprovadas pelos

coproprietários, conforme previsto no artigo décimo sétimo do referido

Regulamento de Condomínio.

• Que os investimentos ou despesas extraordinárias deverão ser expressamente

consultados à assembleia extraordinária de condóminos, tendo em conta que se

trata de despesas e investimentos que excedam, num período de doze meses, o

equivalente a seis prestações de despesas comuns ordinárias do total de o

condomínio., conforme determina a Lei 19.537.

• Que, conforme cópia do aviso de cobrança de despesas comuns do mês de

março de 2015, a parcela das despesas comuns ordinárias equivale ao valor

médio de $ 35.000.-, se multiplicarmos por 6, resulta a soma de $ 210.000.- Ou

seja, o Presidente da Comissão só pode fazer estas despesas extraordinárias,

sem consultar a assembleia, desde que as despesas sejam inferiores a 210 mil

dólares num ano civil.

• Que no dia 3 de dezembro de 2014, e em resposta à reiterada insistência dos

vizinhos, foi realizada uma Assembleia de Coproprietários na casa do Presidente

da Comissão.

• Essa assembleia foi necessária para que o Presidente da Comissão prestasse

contas de todas as despesas realizadas durante os últimos 4 anos consecutivos

do seu mandato.

• Que na referida reunião, à qual participei pessoalmente, o Presidente da

Comissão apenas indicou os valores e conceitos das despesas extraordinárias e


ordinárias efectuadas, através de power point, sem justificar tais despesas em

qualquer recibo. Com efeito, não houve apresentação de faturas, recibos ou

instrumentos que comprovassem que as despesas que alega tinham sido

efetivamente efetuadas. Além disso, na referida assembleia nunca foi

convocada votação para aprovar as despesas e acordos.

• Que na referida reunião os restantes membros da Comissão de Administração

não compareceram, o que é estranho, pois espera-se que os restantes membros

da Comissão apoiem o seu Presidente, nas suas justificações e declarações.

• Que no aviso de cobrança de despesas comuns do mês de março de 2015

consta que o Fundo de Reserva tem o valor total de $ 7.347.169.-, conforme

cópia do aviso de cobrança de despesas comuns do mês de março do ano

2015.

• Que aprendi extraoficialmente que o valor do Fundo de Reserva é inferior a US$

2.000.000.-

• Que no mês de Fevereiro de 2014 solicitei ao Presidente da Comissão os

balanços contabilísticos detalhados da comunidade, nomeadamente a

destinação dos Fundos de Reserva, sem obter resposta. Da mesma forma,

solicitei ao Presidente do Comitê informações sobre os registros das contas

bancárias nas quais estão depositados os Fundos de Reserva, sem obter

resposta.

• Que segundo depoimentos dos moradores da comunidade, o Presidente da

Comissão em 2013, encarregou um conhecido ou amigo seu de construir

construções no pátio comum, consistindo na substituição das portas de acesso


dos prédios comunitários, sendo esta mesma pessoa , no mesmo mês e ano,

que realizou a obra de remodelação total da sua cozinha.

• Comenta-se ainda que o Presidente da Comissão no final de 2014, encomendou

ao Sr. …………...o serviço de pintura do interior dos edifícios, sendo esta

mesma pessoa, no mesmo mês e ano, quem quem Ele pintou completamente o

interior de seu apartamento.

• Que o acima exposto também é partilhado pelo Sr.…………., membro da

Comissão de Administração, que salienta que “acontecem coisas estranhas na

administração”, conforme documento que se encontra anexo na outra parte

desta apresentação.

• Que o Sr. ……………... trabalha como zelador da “Comunidade do Prédio da

Rua…………..” há mais de 11 anos, e em breve se aposentará com

remuneração por anos de serviço que é aproximadamente equivalente à soma

de $ 5.000.000.-

• Que o Presidente da Comissão gastou quase todas as poupanças do Fundo de

Reserva durante os anos do seu mandato, sem deixar dinheiro ou fundos

suficientes para fazer face a esta compensação por anos de serviço,

prejudicando gravemente o futuro e certos direitos de propriedade do nosso

colaborador.

O direito:

O artigo 48 da Lei 19.537 revoga a Lei 6.071, e o artigo 49 da mesma Lei 19.537

dispõe que “Esta lei também se aplicará às comunidades de coproprietários abrangidas

pela Lei de Propriedade Horizontal antes de sua vigência”.


O artigo 22 da Lei 19.537 dispõe que todo condomínio será administrado por um

administrador e, na falta de designação, pelo Presidente do Conselho de

Administração.

A alínea f) da décima segunda letra do Regulamento de Condomínio do

“Condomínio do Prédio da Rua…………...”, relativamente ao quórum necessário para a

celebração de acordos em assembleia, estabelece que “os acordos devem ser

celebrados por votação que representem pelo menos três quintos do valor do edifício”,

acrescenta ainda: “No entanto, qualquer acordo que implique a imposição de impostos

extraordinários, a construção de benfeitorias voluntárias ou que conduza a uma

alteração significativa no uso e gozo do imóvel propriedade comum, exigirá a

unanimidade dos presentes.-”

O artigo décimo sétimo do Regulamento de Condomínio do “Condomínio do

Prédio da Rua ............................” dispõe que “O administrador , conforme referido,

enviará trimestralmente o detalhamento das despesas incorridas por carta autenticada

a cada proprietário.” O acima exposto, para que as despesas sejam contestadas ou

aprovadas pelos coproprietários.

O artigo 17, nº 9 da Lei 19.537 dispõe que “somente poderão ser tratados em

sessões extraordinárias da assembleia: Despesas ou investimentos extraordinários que

excedam, no período de doze meses, o equivalente a seis parcelas de despesas

comuns ordinárias do total do condomínio.”.

O artigo 33 da Lei 19.537 dispõe que “os litígios que surjam entre os

condôminos ou entre estes e o administrador, relativos à administração do respectivo

condomínio, estarão sujeitos ao procedimento estabelecido na Lei nº 18.287, para o


qual estes tribunais será investido de todos os poderes necessários para resolver tais

disputas. No exercício destas competências, o juiz pode, a requerimento de qualquer

condómino: c) Exigir ao administrador a submissão de contas de contas à

aprovação da assembleia de condóminos , fixando um prazo para tal e, no em caso

de infração, aplicar a multa a que alude o ofício anterior.”

PORTANTO, em mérito do acima exposto e do indicado nos artigos pertinentes

da Lei nº 19.537 de Copropriedade Imobiliária, no Regulamento da Lei 19.537 e no

Regulamento de Copropriedade da “Comunidade do Prédio de Rua………… ……..”

SOLICITO-NOS: que apresentemos queixa de infracção contra o Sr.………………….,

já identificado, na qualidade de Presidente da Comissão de Administração da

“Comunidade do Edifício de Rua…………….” , admiti-lo para processamento, aceitá-lo

em todas as suas partes e, finalmente, convocar uma assembleia de coproprietários,

para exigir que o Presidente da Comissão submeta as contas de contas à aprovação

da assembleia de coproprietários, fixando um prazo para tal, com expressa

condenação dos custos.

SEGUNDO OUTRO: Por favor, traga consigo os seguintes instrumentos:

• Cópia simples do Certificado de Domínio Válido, do Registro de Imóveis do

Registro de Imóveis de Santiago, com citação.

• Cópia simples da escritura pública do regulamento de condomínio da

“Comunidade do Prédio de Rua………...”, com citação.

• Cópia simples do Registro do Regulamento de Contitularidade da “Comunidade

do Edifício Rua Carmen…………..”, do Cartório de Hipotecas e Gravames da

Conservadora de Santiago, com citação.


• Cópia simples da Resolução do Ilustre Município de Santiago, com citação.

• Cópia simples da carta do Sr.………….., com citação.

• Cópia simples do aviso escrito de cobrança de despesas comuns referente ao

mês de março de 2015, emitido pelo Presidente do Conselho de Administração,

sob a advertência de que será considerado reconhecido caso não seja

contestado no prazo de seis dias.

TERCEIRO OUTRO: Tenha em mente que concedo patrocínio ao advogado autorizado

a exercer a profissão, com as atribuições de ambos os incisos do art. 7º do Código de

Processo Civil, ao Sr. ………………………………………...

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