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COMPLEMENTO II (Textos Complementares)

Nota adicional sobre os Dias da Criação (Extraído) ¹


A Simetria do esquema de Gênesis 1 levanta a questão se devemos entender o capítulo
cronologicamente ou de alguma outra maneira. É concebível que a idéia de "forma e repleção" tenha imposto
a presente disposição ao material, parte do qual desenvolve-se em ordem diferente no capítulo 2 com vistas a
ênfase diferente. Ou ainda, como Karl Barth o vê, a menção da luz antes da do sol e da lua poderia ler-se
como "franco protesto contra toda e qualquer espécie de culto ao Sol", caso em que o objetivo polêmico teria
de ser levado em conta como contribuindo para a estrutura de Gênesis 1. Outra teoria faz dos seis dias uma
seqüência de dias de instrução dada ao autor, não dias da criação propriamente dita. Mas ela repousa em
grande parte numa errônea compreensão da palavra "fez" em Ex.20:11. Também, um interesse litúrgico
poderia explicar o esquema de dias, se se pudesse evidenciar que este "hino" da criação foi composto para a
celebração de uma semana festiva do Ano novo em Israel, semelhante ao rito babilônico de Akitu - hipótese
baseada em fundamento particularmente pobre. Ainda, porém, pode-se insistir em que a ordem pertence à
forma poética da passagem, e não deve ser salientada demais, visto que o interesse do autor é expor-nos o
mundo visível como Obra das mãos de Deus, e não informa-nos de que este aspecto é mais antigo do que
aquele. Justamente como seria impossivelmente prosaico inquirir o autor de, por exemplo, Jó 38 "sobre os
odres dos céus" ou "laços do Órion", assim seria a errônea abordagem desta passagem esperar que seu
esquema de dias seja informativo, e não estético. Talvez, uma ou outra dessas sugestões, justifique a intenção
do capítulo. Entretanto, a marcha dos dias é um avanço progressivo majestoso demais para não incluir
nenhuma idéia de seqüência ordenada. Além disso, parece muita sutileza adotar uma conceituação da
passagem que elimine uma das impressões primordiais que ela causa no leitor comum. É uma história, e não
apenas uma declaração. Como acontece com toda narrativa, exigiu a escolha de uma perspectiva, do material
componente e de um método de narrar. Em cada um destes itens, a simplicidade constitui a nota dominante. A
linguagem é a de todo dia, descrevendo as coisas segundo a sua aparência. Os contornos da história são
nítidos, livres de exceções qualificações que distraem a atenção, livres também para agrupar matérias da
mesma categoria (de modo que as árvores, por exemplo, antecipam a sua localização cronológica para
entrarem na classificação do mundo vegetal), para cumprir um grande propósito no qual as exigências, ora de
seqüência no tempo, ora de conteúdo e assunto, dirigem a apresentação, e o quadro completo revela o Criador
e os Seus preparativos de um lugar no céu.
http://www.geocities.com/baldaci/indexyom.htm

“Se sustentamos que o Espírito de Deus é a única fonte da verdade, não vamos rejeitar nem desprezar a
verdade, onde quer que ela se revele, para não ofender o Espírito de Deus.”
Institutas da Religião Cristã, João Calvino

“Atualmente, os físicos falam de “flutuações num vácuo quântico” que, de alguma forma, transformou-se
numa bola de neve, resultando num big bang que formou o universo da maneira como o conhecemos. Para os
cristãos, isso, caso se comprove, é apenas uma afirmação sobre o método que Deus escolheu para criar o
universo que conhecemos. A doutrina cristã fornece algumas razões pelas quais Ele o fez...”
Gênesis Hoje, Ernest Lucas
“Há, todavia, uma coisa, amados, que não deveis esquecer: que, para o Senhor, um dia é como mil anos, e mil
anos, como um dia.”
2 Pedro 3:8, Bíblia Sagrada, João Ferreira de Almeida

“Entretanto, parece que Moisés não pensava, ao escrever o seu livro, em dar uma resenha das
tradições das origens do universo, da vida e do homem. Parece assim, porque se ele tivesse tido essa
preocupação ou se interessasse ao plano divino dar ao mundo um tratado sobre astronomia, geologia,
etnologia, etc., outra seria a estrutura do livro. Ele tinha que escrever a história da família eleita, para, por sua
vez, escrever a história da nação e o seu papel no cenário da redenção da raça humana. Antes de fazer isso,
deu um mero esboço das primeiras coisas, e o seu tão rápido, com linhas tão espaçadas, que mal se divisa, na
sua estrutura, qualquer plano, mesmo sintético, de dar uma história da criação. Não há, portanto, por onde se
buscar paralelismo entre as várias narrativas e a narrativa de Gênesis, como não por onde se exigir uma
conformidade científica da narrativa dada com os rigores da ciência moderna. Não sendo uma narrativa feita
para satisfazer a um estudo comparativo, com as”. crenças gerais, nem tampouco uma obra de cunho
científico, o seu trabalho, sintético e conciso, feito na linguagem do povo, resiste às mais duras provas a que a
ciência o queira submeter, no sentido da precisão e fidelidade quanto ao fenômeno criativo.”
Antônio Neves de Mesquita, Estudo no Livro de Gênesis

“Até hoje não acredito na Teoria da Evolução, tal como é explicada, e creio que o mundo biológico tem
muitas surpresas ainda à nossa espera. Entretanto, não sou tão radical hoje como eu era naquela época; estudei
mais e agora vejo que as adaptações fazem parte do mundo biológico, ou seja, Deus criou o mundo biológico
para passar por mudanças.”
Peter James Cousins, Ciência e Fé, Novas Perspectivas

“Durante longos séculos Deus aperfeiçoou a forma animal que iria tornar-se o veículo de
humanidade e a imagem de si mesmo. Ele deu-lhe mãos cujo polegar podia ser aplicado a cada um dos dedos,
e a mandíbula, dentes e garganta articulados, assim como cérebro suficientemente complexo para executar
todos os movimentos materiais dando lugar ao pensamento racional. A criatura pode ter existido durante
séculos neste estado antes de se tornar homem: podia ter sido até mesmo inteligente o bastante para fazer
coisas que o arqueólogo moderno aceitaria como prova de sua humanidade. Mas não passava de um animal
porque todos os seus processos físicos eram dirigidos a fins puramente materiais e naturais. Então, na
plenitude do tempo, Deus fez descer sobre este organismo, tanto na sua psicologia como fisiologia uma nova
espécie de consciência que podia dizer “eu” e “mim”, que podia olhar para si mesma como um objeto, que
conhecia Deus, que podia fazer juízos, quanto à verdade, beleza e bondade, e que estava tão acima do tempo
que podia percebê-lo passar.”
C.S.Lewis, O problema do sofrimento humano

“O equívoco mais persistente a respeito de Deus e a criação é que o conhecimento do mecanismo causal
automaticamente exclui qualquer possibilidade de que Deus esteja agindo naquela situação.”
Professor Sam Berry

*Nota sobre os autores:


- Dr. Ernest Lucas é cientista e teólogo, pós-graduado em Química pelas universidades de Carolina do Norte e Oxford.
Sua esposa, Hazel, é P.h.D. em Física.
- Dr. Antônio Neves Mesquita é doutor em Teologia, e foi professor do Velho Testamento no hebraico e no vernáculo, no
Seminário Teológico Batista de Pernambuco. Escreveu ainda outros 14 livros, todos tratando de temas do Velho
Testamento.

*Livros recomendados:
- Gênesis Hoje, de Ernest Lucas;
- Estudo no Livro de Gênesis, de Antônio Neves de Mesquita;
- Ciência e Fé, Novas Perspectivas, de Peter James Cousins.

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