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05.03S NOTICIÁRIO DAS 20 HORAS

Estados Unidos estão dispostos a colabvorar com novo presidente russo Dmitri Medvedev para bem dos dois
países.

Consórcio russo “Gazprom” reiniciou suprimentos de gás à Ucrânia na íntegra.

Presidente palestino Mahmud Abbas declarou que conversações de paz com Israel continuarão.

Os Estados Unidos estão dispostos a colaborar com o novo presidente russo Dmitri Medvedev para bem dos
dois países – declarou George Bush durante o contato telefônico da quarta-feira. Depois de felicitar seu
interlocutor russo pela vitória eleitoral, o presidente estadunidense disse estar preparado para trabalhar com
ele no intuito de aprofundar a cooperação bilateral e espera que para isso seja lançada uma boa base. Ao
referir uns detalhes da conversa, a secretária de Imprensa da Casa Branca, Dana Perino, disse que os Estados
Unidos e a Rússia têm muitas áreas em que possam colaborar, principalmente no combate ao terrorismo
internacional e para prevenir proliferação de armas de destruição em massa.
Ignatief 05.03

O consórcio russo “Gazprom” cancelou a decisão tomada na noite da segunda para a terça-feira de liminar 50
por cento os fornecimentos de gás à Ucrânia- declarou hoje seu porta-voz Serghei Kuprianov. Durante a
vigência dessa medida, o trânsito de gás através do território ucraniano para os consumidores europeus fora
mantido em rigorosa conformidade com os contratos – sublinhou o representante do “Gazprom”. A
companhia importadora ucraniana “Naftogaz” confirmou ter o consórcio russo recomeçado os suprimentos
na íntegra. As Partes chegaram ao entendimento de que os suprimentos efetuados a partir do 1 de janeiro
serão plenamente formalizados e pagos pela “Naftogaz”.

O vice-secretário-geral da OTAN, Martin Erdmann, manifestou a esperança de que as relações entre essa
aliança e a Rússia sejam mais estáveis. Falando numa conferência internacional para a segurança, em Berlim,
disse que após a entrada de três países balcânicos: Macedônia, Croácia e Albânia, não estão previstas novas
etapas de admissão. A Geórgia e a Ucrânia ingressãrão possivelmente na OTAN, mas isso só poderia
acontecer daqui a 7 ou 10 anos. Entretanto, na sede da OTAN em Bruxelas foi anunciado que no encontro
dos seus chanceleres marcado para a quinta-feira será tomada uma decisão sobre o grau de preparação da
Geórgia e Ucrânia para poderem se filiar a essa Organização. Foi ao mesmo tempo comunicado que o
problema dos fornecimentos de gás russo à Europa não consta da agenda dessa reunião.

O ministro das Relações Exteriores da Sérvia, Vuk Jeremic, partiu para Nova York a fim de conseguir em
comum com os diplomatas russos uma pronta convocação do Conselho de Segurança das Nações Unidas
para analisar a questão do Kosovo. Até o fim desta semana, o diplomata sérvio manterá encontros com
representantes dos Estados que se pronunciaram contra a independência desse território. Nessa lista aparecem
a China, Filipinas, Tailândia, Vietnã, México, Argentina, Chile e outros. Entretanto, o Parlamento da Sérvia
incluiu quarta-feira na ordem de trabalhos o debate de um projeto de resolução sobre a defesa da integridade
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territorial do Estado e as relações com as organizações internacionais. O documento diz que a Sérvia
continuará as consultas com vistas à entrada na União Européia só se esta confirmar a soberania sérvia sobre
o Kosovo e se os membros da União Européia que reconheceram sua independência revogarem essa decisão.

O presidente palestino Mahmud Abbas declarou que as conversações de paz com Israel continuarão, porque
“o processo de paz é nossa opção estratégica”. Horas antes na quarta-feira, ele havia ameaçado boicotar as
conversações enquanto Israel e o HAMAS em Gaza não alcançarem um armistício. Aquela ameaça foi
anulada a seguir aos intensos esforços de mediação empreendidos pela secretária de Estado dos Estados
Unidos, Concoleezza Rice, que pelo segundo dia consecutivo vai se deslocando entre Ramallah e Jerusalém.
Segundo a diplomata estadunidense, a próxima reunião palestino-israelense ao abrigo do “Roteiro de Paz”
será realizada logo na próxima semana. O presidente palestino havia suspendido as negociações com Israel
domingo em sinal de protesto contra a operação aérea e terrestre de Israel na faixa de Gaza, na qual
morreram mais de 120 pessoas.

O Irã continuará analisando seu programa nuclear somente com a Agência Internacional de Energia Atômica.
Falando em Genebra, o chanceler iraniano Manuchehr Mottaki disse que assim é a resposta de Teerã à nova,
já a terceira, resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas, a qual pressupõe um endurecimento
das sanções antiiranianas. Horas antes no mesmo dia, o presidente Mahmud Ahmadinejad informara que o Irã
não levará adiante as conversações com a União Européia, observando um assessor presidencial que a
“política de chicote e cenoura” não funciona e que a União Européia deve reconsiderá-la. Entretanto, na sede
vienense da Agência Internacional de Energia Atômica estão sendo travados debates acalorados sobre o Irã à
luz dos novos detalhes recebidos de fontes independentes na semana passada. Mostram que o Irã se mostra
interessado em processamento de urânio e explosões subterrâneas de alta potência, o que poderia significar
preparação de um ensaio atômico, assim como obtenção de desenhos de ogiva nuclear a ser montada em
mísseis.
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Na quarta-feira, helicópteros e artilharia turcos atacaram uma base de separatistas curdos no Norte do Iraque.
A informação foi publicada pela companhia de televisão NTV, alegando fontes no Partido dos Trabalhadores
do Curdistão, porém sem anunciar quaisquer dados sobre as vítimas. A informação não foi confirmada pelo
Estado-Maior-General da Turquia. Na sexta-feira passada, esse país havia terminado uma operação terrestre
em larga escala no Norte do Iraque, a qual durou uma semana. Segundo fontes oficiais, as tropas eliminaram
quase 240 extremistas e sofreram, elas próprias, 27 baixas.

Reza Amiri Moghaddam, chefe da delegação iraniana às consultas sobre a segurança com os Estados Unidos,
anunciou que uma nova fase dessas conversações vai se realizar em Bagdá em 6 do corrente. Segundo o
informante, o encontro é organizado com a finalidade principal de ajudar o Iraque nos esforços para reforçar
sua segurança interna. Essa reunião devia se ter realizado em meados de fevereiro, mas fora adiada por
motivos técnicos. As três etapas anteriores haviam se realizado na capital iraquiana no verão passado. E
embora as Partes não tivessem podido alcançar um progresso assinalável, foram, no entanto, o primeiro
contato oficial direto entre os dois países a seguir ao rompimento das relações diplomáticas em 1979. Há uns
dias, o presidente iraniano Mahmud Ahmadinejad realizou uma visita histórica a Bagdá. Os dois países
vizinhos têm estado se reaproximando só depois do derrube do regime de Saddam Hussein.

O comunicado divulgado pelo Departamento de Informação e Impensa da Chancelaria russa diz que Moscou
apelou a Baku e Erevan para obstarem a uma escalada dos confrontos em Alto Karabakh. Foi com grande
preocupação que se soube na Rússia dos enfrentamentos iniciados na noite de 3 para 4 de março entre os dois
lados envolvidos nesse conflito territorial, os quais empregaram armamento pesado. Os embates produziram
umas vítimas mortais. Agora, o fundamental é não permitir que esse enfrentamento adquira as dimensões de
operações militares em larga escaça – acentua o serviço diplomático russo. A Chancelaria convidou as Partes
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conflitantes a voltarem o mais rapidamente possível ao “status quo” e observarem o acordo de cessar-fogo.

Em contato telefônico com o presidente da Geórgia, Mikhail Saakachvili, o presidente eleito da Rússia,
Dmitri Medvedev, manifestou a esperança de que Moscou e Tbilissi saibam entabular um diálogo
construtivo, não obstante as oportunidades anteriores perdidas pelo lado georgiano. Os interlocutores
mostraram-se dispostos a trabalhar em comum e manter contatos regulares. Mikhail Saakachvili felicitou
Dmitri Medvedev pela seguda vitória alcançada nas presidenciais de 2 de março e desejou êxitos no
desempenho da alta função. A conversa foi realizada a pedido do dirigente georgiano.

O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim, manifestou-se contra a intromissão dos Estados
Unidos nos esforços empreendidos para resolver a crise surgida nas relações entre o Equador e a Colômbia a
seguir à operação dos militares colombianos contra os extremistas baseados no território do vizinho país.
Todos somos membros da Organização de Estados Americanos, da qual os Estados Unidos fazem parte.
Julgo, porém, que a resolução do problema no âmbito da América Latina nos confere mais chances de êxito e
permiotirá evitar uma polarização regional – declarou ao fim do encontro com o presidente equatoriano
Rafael Correa, que na capital brasileira manteve consultas com o presidente Luiz Inácio “Lula” da Silva.
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O presidente Luiz Inácio “Lula” da Silva sugeriu criar um Conselho de Defesa Sul-Americano com a missão
de reforçar as posições dos países regionais no Conselho de Segurança das Nações Unidas. Indicou que,
consoante o esquema vigente de eleição de membros do Conselho de Segurança, somente um ou dois Estados
latino-americanos podem ser eleitos para esse órgão, pelo que os mesmos não podem fazer valer sua
influência em plena medida. Em 2005, o Brasil, o Japão, a Alemanha e a Índia haviam submetido à
apreciação da Assembléia-Geral das Nações Unidas um projeto de resolução propondo aumentar o número
de membros do Conselho de Segurança dos atuais 15 para 25, mas aquela iniciativa foi indeferida.

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