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A ESPANHA NA VÉSPERA DAS ELEIÇÕES – A ESCOLHA DA

SUA POLÍTICA EXTERNA.

Na véspera das eleições gerais na Espanha esboçam a política


externa do país. Igor Kúdrin constata.

Nos tele-debates de ontem os candidatos a Primeiro-Ministro do


novo Governo, o socialista Rodrigues Zapatero e o líder do
Partido Popular Mariano Rajoy falaram basicamente sobre
problemas internos do país. Porém não conseguiram contornar
as questões internacionais: a reação da Espanha ao conflito
entre Equador e Colômbia fala por si só. A polêmica no tema da
política externa começou quando se falava sobre o terrorismo
internacional. O Premiê Rodrigues Zapatero declarou:
independentemente de quais sejam os resultados das eleições
de domingo, na luta contra este mal o Partido Socialista apóia
incondicionalmente qualquer Governo do país. O representante
dos conservadores tentou sem nenhuma prova mudar a
conversa para o lado dos separatistas bascos, que teriam o
apoio dos socialistas. Porém Rodrigues Zapatero, munido dos
fatos que são conhecidos de todos, lembrou oportunamente a
ele como o Governo do Partido Popular junto com os EUA e Grã-
Bretanha enviou o contingente de soldados espanhóis às
margens do Golfo Pérsico. De acordo com suas palavras, o
Iraque se transformou num campo de concentração do
terrorismo internacional.
O primeiro passo dado pelos socialistas ao vencer nas eleições
de 2004 foi o retorno urgente do contingente à Pátria. Ontem o
Primeiro-Ministro Zapatero repetiu: enquanto for chefe do
Governo nenhum soldado da Espanha tomará parte numa guerra
ilegal.

Esta foi uma jogada forte, apesar de que ambos os candidatos


terem acertado com antecedência que durante os debates não
citariam nenhum país alheio. Por isso o Premiê não recordou que
para se vingar do Iraque George W. Bush não encontrou tempo
em quatro anos para se encontrar com ele. Já a Secretaria de
Estado Condoleezza Rice que veio a Madri por seis horas
somente acusou a Espanha por trair seu dever de aliada.

E durante os debates a Rússia também não foi mencionada.


Porém é sabido que os lideres do Partido Popular, como também
do Partido Socialista consideram as relações com a Rússia como
sendo de confiança e até mesmo de «extraordinárias». A troca
de visitas entre os dirigentes dos dois países se tornou uma
tradição. O Presidente Vladimir Putin visitou Madri por duas
vezes, e Jose Maria Asnar visitou com freqüência à Rússia, sendo
que ele continua se encontrando com Vladimir Putin até mesmo
quando deixou a política. E essa tradição prosseguiu com
Rodrigues Zapatero.

E assim, independentemente dos resultados das eleições em 9


de maio, as perspectivas das relações russo-espanholas
infundem esperanças. O bem informado jornal «El País»
considera que também com recentemente eleito Presidente da
Rússia, Dmitri Medvedev será também falado uma mesma
língua. Como também todo o Ocidente, Madri se prepara para a
cooperação com o novo Chefe do estado russo. Os espanhóis
sabem que Dmitri Medvedev na qualidade de candidato a
Presidente realizou sua primeira visita a Belgrado, onde ele
prometeu pleno apoio à Sérvia que por vontade dos EUA e da
maioria dos países da União Européia tentam arrancar quase a
sexta parte do território. A Espanha por enquanto não reconhece
a proclamação ilegal da independência do Kosovo. E por isso o
mesmo jornal «El País» fez curta avaliação do gesto político de
Dmitri Medvedev: «Viva Rússia!»

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