Vous êtes sur la page 1sur 2

OS FORNECIMENTOS DO GÁS RUSSO À EUROPA NÃO

DEPENDEM DA CONJUNTURA POLÍTICA.

O acordo sobre a entrada da Hungria no gasoduto “Fluxo do Sul”


é a continuação da realização do projeto da Rússia sobre a
garantia da segurança energética estável, de longo prazo à
Europa. Este é o ponto de vista expresso pelo primeiro vice-
presidente do comitê do Parlamento (Duma de Estado) para a
Energética, Valéri Draganov.
O acordo sobre a entrada da Hungria no projeto russo foi fechado
durante a visita do primeiro vice-premiê Dmitri Medvedev a
Budapeste. No dia 28 de fevereiro o acordo intergovernamental
será assinado na presença do Presidente da Rússia, Vladimir
Putin e do Primeiro-Ministro húngaro, Ferenc Gyurcsany.
Assinalamos aqui que os húngaros não deixam de tomar parte
também no gasoduto “Nabuco” que tem o lobby ativo dos países
europeus na qualidade de itinerário alternativo do gás. Aliás, de
acordo com a opinião dos especialistas o “Nabuco” e o “Fluxo do
Sul” não influenciam negativamente um no outro. Isso por que a
questão aqui é sobre a diversificação do fornecimento dos
recursos energéticos que tão intensamente tenta conseguir a
Comissão Européia. De forma ser oportuna para a Europa a
concorrência dos gasodutos. Fala Anatoly Dmitrievsky:
A Europa não tem onde pegar gás. Hoje seus três principais
fornecedores são: Rússia, Noruega e Argélia. Até 2030 a Europa
irá depender 70 % do gás que vem de fora. Pelo visto, a Rússia
continuará sendo ainda por muitas décadas o sócio dos países
europeus. Por enquanto o projeto “Nabuco” possui realmente
somente o gás do Azerbaijão. O Turcomenistão não pode
fornecer seu gás através desta tubulação devido às questões de
fronteira pendentes com o Sul do Cáspio. Nas últimas duas
semanas o Irã anunciou sua entrada no projeto “Nabuco”. Isto
poderá dar um pouco de vida ao projeto que desde o inicio foi
irreal, pois não possuía gás suficiente.
Entretanto, é pouco provável que a entrada do Irã no “Nabuco”
acalme a sociedade européia. As relações do Ocidente com Teerã
há muito que enfrentam crise séria. Isso coloca em duvida a
estabilidade dos fornecimentos do gás iraniano à Europa. E aqui
tudo dependerá da conjuntura política. Já os fornecimentos do
gás russo ao Continente não dependem da conjuntura política.
Altas personalidades no Governo russo afirmam constantemente
aos seus sócios ocidentais que a garantia dos fornecimentos é
invariável em qualquer caso. A estabilidade e a suficiência dos
volumes de gás para as necessidades da Europa são as
principais vantagens da concorrência da Rússia na luta para
preservar o status de principal fornecedor dos recursos
energéticos ao Velho Mundo.

Vous aimerez peut-être aussi