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Lessig o idealizador do movimento Creative Commons. Preocupado em proteger a liberdade e criatividade artstica assegurando seus direitos. O movimento tem como finalidade facilitar o acesso dos autores para licenciar suas obras. O Creative Commons j conseguiu realizar algumas aes significativas e ao mesmo tempo polemicas, para a classe artstica nos EUA. Houve o prolongou o tempo de poder do artista sobre sua obra, podendo manter os lucros por mais 95 anos, aps a morte do artista.. A reao no obteve o xito esperado, pois no conseguiu conter o avano da cultura digital. Indo alm, o autor salienta a diferena entre a cultura regulada e a cultura livre. A cultura regulada seria uma espcie de cultura de permisso, exigindo sempre o trabalho dos advogados a todo o momento, o que Lessig chama de cultura dos advogados. Nesta cultura h um alto custo, sufocando a criatividade dos artistas, j que tem como objetivo manter a obra intacta. Lessig ao mesmo tempo em que defende a criatividade e a liberdade dos grupos e a ampliao dos commons, defende a propriedade do autor, idealizando uma poltica de equilbrio. Para Lessig o commons pode conviver com a propriedade de idias. As concepes de propriedade de idias possuem uma forte relao com o carter excludente do capitalismo no que diz respeito reduo da competio. Neste sentido, o autor lana uma severa crtica sobre a m utilizao do conceito cultura. H uma grande explorao da cultura como enternimento, relegando desta forma commons a constantemente a marginalizao do plgio, nos processos de industrializao da cultura, a chamada indstria cultural de massa, ou simplesmente a massificao da cultura.
NEGRI E HARDT Os autores enveredam por uma explicao de vis marxista. Iniciam suas crticas na viso romntica dada ao comum, como sendo da comunidade ou do pblico. Sugerem, ento, a construo de um commons no qual a individualidades se dissolvam, mas mantendo o dilogo com as singularidades. Pela lgica dos autores, no haver um ideal comunitrio, to pouco haver as idias neoliberais de dependncia ao mercado. Deve-se reconstruir o conceito de comum tendo em vista os novos atores histricos, a multido, ou seja, o povo. A construo deste novo comum agrega constantemente novos atores e singularidades, dentro dos processos virtuais.