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Aula:  Disp.   de 


Curso: Hardware Data:
Hardware
Descrição/Objetivo:

Elaborador: Bruno Aparecido Gonçalves Unidade: Nova Granada
Memórias ROM e RAM

Introdução
As memórias são as responsáveis pelo armazenamento de dados e instruções em
forma de sinais digitais em computadores. Para que o processador possa
executar suas tarefas, ele busca na memória todas as informações necessárias
ao processamento. Existem 2 tipos de memória, ROM e RAM, cujas características
serão mostradas a seguir.
Memória ROM
ROM é a sigla para Read Only Memory (memória somente de leitura). Já pelo
nome, é possível perceber que esse tipo de memória só permite leitura, ou seja,
suas informações são gravadas pelo fabricante uma única vez e após isso não
podem ser alteradas ou apagadas, somente acessadas. Em outras palavras, são
memórias cujo conteúdo é gravado permanentemente. Existem três tipos básicos
de memória ROM: PROM, EPROM e EAROM:
- PROM (Programmable Read Only Memory) - um dos primeiros tipos de memória
ROM, o PROM tem sua gravação feita por aparelhos especiais que trabalham
através de uma reação física com elementos elétricos. Os dados gravados na
memória PROM não podem ser apagados ou alterados;
- EPROM (Electrically Programmable Read Only Memory) - esse é um tipo de
memória ROM geralmente usado para armazenar a BIOS do computador. A
tecnologia EPROM permite a regravação de seu conteúdo através de
equipamentos especiais (geralmente encontráveis em estabelecimentos de
assistência técnica);
- EAROM (Electrically Alterable Read Only Memory) - são memórias similares à
EPROM. Seu conteúdo pode ser apagado aplicando-se uma voltagem específica
aos pinos de programação (daí o nome "electrically alterable - alteração
elétrica");
Vale frisar que existem outros dispositivos que armazenam informações que não
podem ser alteradas. O CD-ROM, por exemplo.
Um fato importante a ser citado é que, atualmente, usa-se um tipo diferente de
memória ROM. Trata-se da FlashROM, um tipo de chip de memória para BIOS de
computador que permite que esta seja atualizada através de softwares
apropriados. Essa atualização pode ser feita por disquete ou até mesmo pelo
sistema operacional. Tudo depende dos recursos que o fabricante da placa-mãe
em questão disponibiliza.
Memória RAM
RAM é a sigla para Random Access Memory (memória de acesso aleatório). Este
tipo de memória permite tanto a leitura como a gravação e regravação de dados.
No entanto, assim que elas deixam de ser alimentadas eletricamente, ou seja,
quando o usuário desliga o computador, a memória RAM perde todos os seus
dados. Existem 2 tipos de memória RAM: estáticas e dinâmicas e as veremos a
seguir:
- DRAM (Dynamic Random Access Memory): são as memórias do tipo dinâmico e
geralmente são armazenadas em cápsulas CMOS (Complementary Metal Oxide
Semiconductor). Memória desse tipo possuem capacidade alta, isto é, podem
comportar grandes quantidades de dados. No entanto, o acesso a essas
informações costuma ser mais lento que o acesso à memórias estáticas. As
memórias do tipo DRAM costumam ter preços bem menores que as memórias do
tipo estático. Isso ocorre porque sua estruturação é menos complexa, ou seja,
utiliza uma tecnologia mais simples, porém viável;
- SRAM (Static Random Access Memory): são memórias do tipo estático. São
muito mais rápidas que as memórias DRAM, porém armazenam menos dados e
possuem preço elevado se compararmos o custo por MB. As memória SRAM
costumam ser usadas em chips de cache.
Memória EDO
EDO é a sigla para (Extended Data Out). Trata-se de um tipo de memória que
chegou ao mercado no início de 1997 e que possui como característica essencial
a capacidade de permitir ao processador acessar um endereço da memória ao
mesmo tempo em que esta ainda estava fornecendo dados de uma solicitação
anterior. Esse método permite um aumento considerável no desempenho da
memória RAM.
Esse tipo de memória precisava ser usada com pentes em pares. Isso porque os
processadores daquela época (Pentium) podiam acessar 64 bits por vez, mas
cada pente de memória EDO trabalhava apenas com 32 bits. No caso de
processadores 486, esse acesso era feito a 32 bits e assim um único pente
poderia ser usado. Memórias EDO usavam o encapsulamento SIMM-72, visto em
um tópico mais à frente.
Memória SDRAM
À medida em que a velocidade dos processadores aumenta, é necessário
aumentar também o desempenho da memória RAM do computador, mas isso não
é tão simples. Um solução foi a criação do cache, um tipo de memória SRAM com
capacidade de algumas centenas de KB que funciona como uma espécie de
intermediária entre a memória RAM e o processador. Porém, apenas isso não é
suficiente.
Na busca de uma memória mais rápida, a indústria colocou no mercado a
memória SDRAM (Synchronous Dynamic Random Access Memory), um tipo de
memória que permite a leitura ou o armazenamento de dois dados por vez (ao
invés de um por vez, como na tecnologia anterior). Além disso, a memória
SDRAM opera em freqüências mais altas, variando de 66 MHz a 133 MHz. A
memória SDRAM utiliza o encapsulamento DIMM, a ser visto no tópico seguinte.
Histórico de encapsulamentos
A seguir, são mostrados os tipos de encapsulamento de memórias mais usados
nos PCs:
- DIP (Dual In Line Package) - esse é um tipo de encapsulamento de memória
antigo e que foi utilizado em computadores XT e 286, principalmente como
módulos EPROM (que eram soldados na placa). Também foi muito utilizado em
dispositivos com circuitos menos sotisticados;

Memória com encapsulamento DIP


- SIPP (Single In Line Pin Package) - esse tipo encapsulamento é uma espécie de
evolução do DIP. A principal diferença é que esse tipo de memória possui, na
verdade, um conjunto de chips DIP que formavam uma placa de memória (mais
conhecida como pente de memória). O padrão SIPP foi aplicado em placas-mãe
de processadores 286 e 386;
- SIMM (Single In Line Memory Module) - o encapsulamento SIMM é uma
evolução do padrão SIPP. Foi o primeiro tipo a usar um slot (um tipo de conector
de encaixe) para sua conexão à placa-mãe. Existiram pentes no padrão SIMM
com capacidade de armazenamento de 1 MB a 16 MB. Este tipo foi muito usado
nas plataformas 386 e 486 (primeiros modelos).
Na verdade, houve dois tipos de padrão SIMM: o SIMM-30 e o SIMM-72. O primeiro
é o descrito no parágrafo anterior e usava 30 pinos para sua conexão. O segundo
é um pouco mais evoluído, pois usa 72 pinos na conexão e armazena mais dados
(já que o pente de memória é maior), variando sua capacidade de 4 MB a 64 MB.
O SIMM-72 foi muito utilizado em placas-mãe de processadores 486, Pentium e
em equivalentes deste;

Memória com encapsulamento SIMM-72


- DIMM (Double In Line Memory Module) - esse é o padrão de encapsulamento
que surgiu após o tipo SIMM. Muito utilizado em placas-mãe de processadores
Pentium II, Pentium III e em alguns modelos de Pentium 4 (e processadores
equivalentes de empresas concorrentes), o padrão DIMM é composto por
módulos de 168 pinos.
Os pentes de memória DIMM empregam um recurso chamado ECC (Error
Checking and Correction - detecção e correção de erros) e tem capacidades mais
altas que o padrão anterior: de 16 a 512 MB. As memórias do tipo SDRAM
utilizam o encapsulamento DIMM.
Pente com encapsulamento
DIMM
Memória DDR
A memória do tipo DDR (Double Data Rate), atinge taxas de
transferência de dados de duas vezes o ciclo de clock, podendo chegar a
2,4 GB por segundo na transmissão de dados. A velocidade padrão do
barramento DDR é de 200 MHz, mas, por se tratar de uma tecnologia
recente, não fique surpreso se estes valores estiverem bem mais altos
no momento em que você lê este artigo.

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