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Materiais de Apoio

Curso: Hardware Aula: Disp. de Hardware Data: 


Descrição/Objetivo: 

Elaborador: Bruno Aparecido Gonçalves Unidade: Nova Granada

USB (Universal Serial Bus)


Introdução
USB é a sigla de Universal Serial Bus. Trata-se de uma tecnologia que
tornou mais simples e fácil a conexão de diversos tipos de aparelhos
(câmeras digitais, drives externos, modems, mouse, teclado, etc) ao
computador, evitando o uso de um tipo específico de conector para cada
dispositivo. Este artigo visa mostrar o porquê do USB ter essas
características e de ser tão essencial aos computadores nos dias de hoje.
O que é USB
Até certo tempo atrás, instalar um periférico no computador era um ato
encarado como uma tarefa assustadora, digna apenas de técnicos ou de
pessoas com mais experiência. Em meio a vários tipos de cabos e
conectores, era preciso primeiro descobrir, quase que por um processo de
adivinhação, em qual porta do computador deveria ser conectado o
periférico em questão. Quando a instalação era interna, o usuário
precisava abrir o computador e quase sempre tinha que configurar
jumpers e/ou IRQs. Somente em pensar em ter que encarar um
emaranhado de fios e cabos, muitos usuários desistiam da idéia de
adicionar um novo dispositivo ao seu PC.
Com o padrão PnP (Plug and Play), essa tarefa tornou-se mais fácil e
diminuiu toda a complicação existente na configuração de dispositivos. O
objetivo do padrão PnP foi tornar o usuário sem experiência, capaz de
instalar um novo periférico e usá-lo imediatamente, sem complicações.
Mas esse padrão ainda era (é) complicado para alguns, principalmente
quando, por alguma razão, falha.
Diante de situações como essa, foi criada em 1995, uma aliança
promovida por várias empresas (como NEC, Intel e Microsoft) com o
intuito de desenvolver uma tecnologia que permitisse o uso de um tipo de
conexão comum entre computador e periféricos: a USB Implementers
Forum. Em pouco tempo, surgia o USB, um barramento que adota um tipo
de conector que deve ser comum a todos os aparelhos que o usarem.
Assim, uma porta USB pode ser usada para instalar qualquer dispositivo
que use esse mesmo padrão.
Com todas essas vantagens, a interface USB tornou-se o meio mais fácil
de conectar periféricos ao computador. Fabricantes logo viram o quanto é
vantajoso usá-la e passaram a adotá-la em seus produtos. Por causa
disso, o USB começou a se popularizar. A idéia de poder conectar em um
único tipo de entrada diversos tipos de aparelhos também foi um fator
que ajudou o USB a conquistar o seu merecido espaço.
O USB também oferece outra facilidade: qualquer usuário pode instalar
dispositivos USB na máquina. Assim, pessoas leigas no assunto, não
precisam chamar um técnico para instalar um aparelho, já que problemas
como conflito de IRQs praticamente já não existem. Em outras palavras, o
USB é como uma espécie de "plug and play", já que permite ao sistema
operacional reconhecer e disponibilizar imediatamente o dispositivo
instalado. Para isso, é necessário que a placa-mãe da máquina e o
sistema operacional sejam compatíveis com USB. As versões do Windows
lançadas a partir da versão 98 já possuem suporte pleno à tecnologia
USB. Usuários de sistemas Linux também já contam com isso, assim
como os usuários de computadores da Apple.
Além de ser "plug and play", a interface USB trouxe outra novidade: é
possível conectar e desconectar qualquer dispositivo USB com o
computador ligado, sem que este sofra danos. Além disso, não é
necessário reiniciar o computador para que o aparelho instalado possa ser
usado. Basta conectá-lo devidamente e ele estará pronto para o uso.
Antigamente, existia até o risco de curtos-circuitos, se houvesse uma
instalação com o equipamento ligado.
Um fato interessante é a possibilidade de conectar alguns periféricos USB
a outros (por exemplo, uma impressora a um scanner). Mas, isso só é
conseguido se tais equipamentos vierem com conectores USB integrados.
Também é possível o uso de "hubs USB", aparelhos que usam uma porta
USB do computador e disponibilizam 4 ou 8 outras portas. Teoricamente,
pode-se conectar até 127 dispositivos USB em uma única porta, mas isso
não é viável, uma vez que a velocidade de transmissão de dados de todos
os equipamentos envolvidos seria comprometida.
A imagem abaixo mostra um "pen drive", um dispositivo móvel que
permite armazenar até centenas de MBs em dados de qualquer tipo.
Aparelhos desse tipo usam quase que exclusivamente a conexão USB do
computador.

Características técnicas
Uma característica importante e interessante do USB, é que
sua interface permite que o dispositivo conectado seja
alimentado pelo cabo de dados, ou seja, não é necessário ter
um outro cabo para ligar o aparelho à tomada. Mas, isso só é
possível com equipamentos que consomem pouca energia.
É importante frisar que os cabos USB devem ter até 5 metros de
comprimento. Acima disso, o aparelho pode não funcionar corretamente.
Caso seja necessário instalar dispositivos em distâncias longas, é
recomendável o uso de hubs USB a cada cinco metros.
Quanto à velocidade, o barramento USB pode operar de 1,5 Mbps
(megabits por segundo) à 12 Mbps. A velocidade mais baixa geralmente é
usada por dispositivos como mouse, teclado e joysticks. Já velocidades
mais altas, são utilizadas por equipamentos como scanners e câmeras
digitais, que precisam de alta velocidade na transmissão de dados.
O USB é tido como um padrão satisfatório quanto ao aspecto
desempenho. É bem mais rápido que as tradicionais portas seriais e
paralelas, mas, está abaixo de outros tipos de barramento, como o SCSI e
o FireWire, que alcançam velocidades de cerca de 80 a 160 MB por
segundo e 400 megabits por segundo, respectivamente. A maioria dos
computadores com mais de uma porta USB divide o barramento entre os
diversos dispositivos conectados. Assim, uma impressora trabalhará mais
lentamente quando, por exemplo, imagens estiverem sendo transferidas
de uma câmera digital para o computador.
O USB com essas características é conhecido como USB 1.1. Já existe uma
nova versão, chamada de USB 2.0 (400 Mbps), que é bem mais rápida e
está se tornando o tipo mais usado.
Finalizando
O padrão USB tornou-se um quesito indispensável em qualquer
computador. Já é possível, por exemplo, conectar aparelhos de som ao PC
por meio de uma conexão USB e executar na sala de sua casa músicas
em MP3. Isso deixa claro que, na hora de comprar um equipamento, é
bom verificar se ele tem suporte a USB, caso você queira conectá-lo ao
seu PC. Quando você for comprar um computador novo, veja se este vem
com duas ou mais portas USB. Dê preferência àquelas máquinas que
possuem tais conectores também na parte da frente do gabinete.

USB 2.0 (Universal Serial Bus 2.0)


Introdução
Conforme pode ser visto aqui, o barramento USB (Universal Serial Bus)
surgiu em 1995, a partir de um consórcio de empresas: a USB
Implementers Forum, formada por companhias como Intel, Microsoft e
Philips. Apesar de ter feito um grande sucesso, o padrão USB, cuja versão
comercial era a 1.1, tinha como ponto fraco a baixa velocidade na
transmissão de dados, que ia de 1,5 Mbps (Megabits por segundo) a 12
Mbps. O padrão FireWire, cujo principal desenvolvedor foi a Apple, chegou
em um momento oportuno, se mostrando um concorrente de respeito ao
USB 1.1, principalmente pela possibilidade de trabalhar a 400 Mbps. Logo,
ficou evidente que o padrão USB precisava de um "upgrade". Isso causou
o lançamento do USB 2.0, cujas características serão mostradas aqui.
USB 1.1 x Velocidade baixa x FireWire
Ao se tornar um padrão, o USB 1.1 trouxe uma série de vantagens aos
usuários e aos fabricantes de dispositivos para computadores. Graças a
uma interface única, a tarefa de conectar diversos tipos de aparelho ao
computador tornou-se mais fácil. A instalação de mouses, teclados,
impressoras, scanners e câmeras digitais, é um processo tão simples que
qualquer pessoa pode fazê-lo.
À medida que o uso do USB crescia, aumentava a necessidade de taxas
maiores na transferência de dados entre um dispositivo e o computador.
Periféricos como scanners e câmeras digitais, passaram a trabalhar com
resoluções mais altas, o que resultava em maior quantidade de dados. A
velocidade do USB, que até então se mostrava suficiente, começou a ser
um entrave para tarefas que podiam ser executadas mais rapidamente.
A velocidade do USB 1.1 ia de 1,5 Mbps a 12 Mbps, o que equivale a cerca
de 190 KB por segundo e 1,5 MB por segundo, respectivamente. Para
dispositivos como mouses e webcams, esses valores são suficientes. Mas,
para um HD removível ou para um gravador de DVDs externo, tais taxas
são baixas demais.
A Apple, desde o início de 1990, trabalhava em um projeto cujo intuito era
substituir o padrão SCSI. Em 1995, o FireWire foi padronizado e em 1996,
lançado oficialmente no mercado, sendo usado principalmente nos
computadores da Apple.
Pouco tempo depois, o padrão FireWire começou a chamar atenção, pois
tinha objetivos semelhantes ao USB, mas trabalhava em uma velocidade
bem maior: 400 Mpbs, o que equivale a cerca de 50 MB por segundo.
Diante desse cenário, o lançamento de uma versão melhorada do USB
tornou-se inevitável e logo a versão 2.0 foi lançada. Isso ocorreu no final
do ano 2000.
USB 2.0
O USB 2.0 chegou oferecendo a velocidade de 480 Mbps, o equivalente a
cerca de 60 MB por segundo. O conector continuou sendo o mesmo tipo
utilizado na versão anterior. Além disso, o USB 2.0 é totalmente
compatível com dispositivos que funcionam com o USB 1.1. No entanto,
nestes casos, a velocidade da transferência de dados será a deste último.
Isso ocorre porque o barramento USB 2.0 tentará se comunicar à
velocidade de 480 Mbps. Se não conseguir, tentará a velocidade de 12
Mbps e, por fim, se não obter êxito, tentará a velocidade de 1,5 Mbps.

Quanto ao fato de um aparelho com USB 2.0 funcionar no barramento


USB 1.1, isso dependerá do fabricante. Para esses casos, ele terá que
implementar as duas versões do barramento no dispositivo.
Em seu lançamento, o USB 2.0 também trouxe uma novidade pouco
notada: a partir dessa versão, fabricantes poderiam adotar o padrão em
seus produtos sem a obrigatoriedade de pagar royalties, ou seja, sem ter
que pagar uma licença de uso da tecnologia. Esse foi um fator importante
para a ampliação do uso do USB 2.0 e também para a diminuição do
custo de dispositivos compatíveis.
O lançamento do USB 2.0 também trouxe outra vantagem à USB
Implementers Forum: o padrão FireWire foi padronizado principalmente
para trabalhar com aplicações que envolvem vídeo e áudio. Assim, é
bastante prático conectar uma câmera de vídeo por este meio. Como a
velocidade do USB 2.0 supera a velocidade das primeiras implementações
do FireWire, ele também se tornou uma opção viável para aplicações
multimídia, o que aumentou seu leque de utilidades.
Finalizando
Os primeiros produtos que utilizam o padrão USB 2.0 começaram a ser
lançados de maneira efetiva no final de 2001. Por se tratar de um
substituto natural da versão 1.1, praticamente já não há mais produtos
que utilize esse último. No entanto, ainda existe alguns problemas ligados
à compatibilidade com o sistema operacional. Por exemplo, no Windows
XP, o USB 2.0 só funciona devidamente com a instalação do Service Pack
1. Nos sistemas operacionais Linux, o suporte ao USB 2.0 só se tornou
padrão em versões atuais do kernel. O USB 2.0 é muito versátil e seu uso
é realmente vantajoso. Assim, ao comprar um equipamento a ser
conectado ao PC, não hesite, escolha um com suporte a USB. Felizmente,
a maioria dos produtos recém-lançados são compatíveis com esse padrão.

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