Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
manuscritos dos seus acervos. Com a rápida evolução na produção dos impressos depois da
organização mais cuidada. Em 1545 o bibliógrafo e naturalista suíço Konrad Gesner publicou
uma bibliografia organizada alfabeticamente por autores, a qual foi acrescentada 3 anos
depois, de um índice de assunto. Este autor pretendeu citar todas as obras impressas
catalogação foi elaborado em 1840 pelo bibliotecário Anthony Panizzi, em conjunto com os
1819 pelo bibliotecário da Real Livraria do Convento de Mafra, Frei João de Santa Ana. O
então Chefe da Divisão dos Serviços Técnicos da Biblioteca Nacional, Raul Proença, levou a
quais eram constituídas por 840 regras, publicadas em folhas individuais. Esta corpo de
distinto e esclarecido Dr. Armando Nobre de Gusmão. Por despachos em 1982 do então
Maria Guedes de Campos e o autor deste artigo. Finalmente em Maio de 1984 foi publicado o
final do “Preâmbulo” das Regras, de publicar mais dois volumes. As RPC estão estruturadas de
harmonia com o Anteprojecto e com o Projecto. Foram tidas em consideração as normas ISBD
desajustada, passado poucos anos, face aos formatos normalizados legíveis por sistemas de
importante para todos os técnicos que necessitam de tratar do ponto de vista catalográfico os
documentos.
documentos electrónicos de acesso remoto, levou a IFLA a elaborar novas ISBDs e a encetar
um processo de revisão das já existente. Num diálogo constante com a Dra. Fernanda Maria
Campos, foi decidido que eu podia proceder à tradução para português da ISBD(M), revisão de
2002, e da ISBD(G), revisão de 2004. Estas traduções foram aprovadas pela IFLA e editadas
revisão de 2002, mostraram que se tornava necessário proceder a uma alteração da forma e
Iniciado o trabalho para a revisão das RPC, foi decidido que a forma das novas
Regras podia seguir na generalidade o modelo das AACR2. A concepção do articulado das
novas Regras devia reflectir, tanto quanto possível, as práticas catalográficas em Portugal
expressas nas actuais RPC, a harmonização com regras catalográficas mais específicas
adoptadas internacionalmente e a necessidade de enquadramento para os processos
portugueses. Não esquecemos que muitas agências catalográficas podem ter necessidade de
A Primeira parte é composta por uma Introdução a que se segue a descrição dos
diferentes tipos de documentos. Esta descrição está de acordo com a estrutura das ISBDs,
A Segunda parte contém a escolha das pontos de acesso e a forma das entradas de
Catalogação.
PREFÁCIO
PARTE 1. DESCRIÇÂO
Introdução D-0.
Manuscritos D-4.
Música D-5.
Microformas D-11.
Analíticos D-13.
Introdução E-0.
Remissivas E-6.
ANEXOS
A. Utilização de maiúsculas
B. Abreviaturas
C. Numerais
D. Glossário
E. Artigos iniciais
ÍNDICE
Sabemos que todos os técnicos que têm necessidade constante de saber como
Ao não definir o conceito de nenhum dos elementos catalográficos, pressupõe que a montante
do formato Unimarc, temos necessidade de recorrer a outras normas onde esses elementos
estão definidos.
do técnico, mas revela também a exigência de conhecer as regras de catalogação para uma
biblioteca, ignorantes das mais elementares das normas catalográficas (e que não recorrem
aos especialistas), que quiseram ou querem passar a ideia de que o programa é tão simples
simplicidade de um programa que não está normalizado e/ou que não permite a correcta
introdução da informação (por exemplo, para constituir adequados pontos de acesso para
pessoas ou colectividades) o que, quase sempre, impedirá a migração dos dados para outro
Temos a consciência do volume do trabalho que ainda nos falta realizar para concluir a
redacção e ouvir a necessária opinião de especialistas sobre certos passos das Regras. Da
nossa parte tudo faremos para que a edição possa ocorrer durante os primeiros meses de
2007.
Sabemos que os documentos técnicos sobre qualquer tipo de normalização devem ser
pode acomodar a um corpo de regras imutáveis. Sugerimos que a revisão das Regras
Portuguesas de Catalogação deverá ocorrer sempre que seja necessária e justificável, mas em