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Patrícia de Filippi
Solange Ferraz de Lima
Vânia Carneiro de Carvalho
2ª. edição
Arquivo do Estado / Imprensa Oficial do Estado
São Paulo
2002
COMO FAZER 4 - COMO TRATAR COLEÇÕES DE FOTOGRAFIAS
RICHARD VAINBERG
DIRETOR FINANCEIRO E ADMINISTRATIVO
CEETEPS
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO
TECNOLÓGICA PAULA SOUZA
PROF. MARCOS ANTÔNIO MONTEIRO
DIRETOR-SUPERINTENDENTE
VOLUME 4
Comissão de cursos:
Ieda Pimenta Bernardes (Coord.)
Antônio José Marques
Hilda Vieira de Souza
Apresentação. .............................................................................. 6
DIVISÃO DE ARQUIVO DO ESTADO
Coordenação editorial: Lauro Ávila Pereira Projeto Como Fazer ...................................................................... 8
Mariza Romero
Editora responsável: Divanize Carbonieri
Sobre as Autoras ........................................................................ 9
Revisão: Adriana de Matos
Alexandre Michellin Tristão
Introdução
Fotolito, impressão e acabamento: Organização e conservação de fotografias ................................. 11
Imprensa Oficial do Estado
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COMO FAZER 4 - COMO TRATAR COLEÇÕES DE FOTOGRAFIAS
Patrícia de Filippi
Arquiteta Formada pela FAU-USP, fotógrafa, tem trabalhado
desde 1984 em conservação e restauração fotográfica e cinemato-
O Projeto Como Fazer compreende uma série de oficinas gráfica em instituições públicas e privadas. Desenvolveu pesquisas
de trabalho que abordam temas específicos em profundidade, tanto sobre processos históricos fotográficos do século XIX e sobre mate-
em seu aspecto teórico, quanto metodológico e operacional, capaci- riais para preservação de suportes fotográficos contemporâneos.
tando o aluno a planejar e realizar as atividades inerentes ao aspecto Cursou especialização em conservação fotográfica no Arquivo Públi-
da Arquivística em foco. Visa não só o aperfeiçoamento técnico de co da cidade de Nova York, EUA, em 1990/91 e em preservação ci-
profissionais que atuam na área, como a difusão de conhecimentos nematográfica na George Eastman House, Rochester, EUA, em 2000/
arquivísticos básicos entre os interessados. Como uma de suas mar- 01. Atualmente é docente do curso de Preservação e Restauração
cas características, a cada oficina corresponde um manual, de res- Fotográfica da Faculdade de Fotografia do SENAC - Centro de Co-
ponsabilidade do professor. municação e Arte e coordena o laboratório de restauração de pelícu-
las cinematográficas da Cinemateca Brasileira / MinC.
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COMO FAZER 4 - COMO TRATAR COLEÇÕES DE FOTOGRAFIAS
Introdução
ORGANIZAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FOTOGRAFIAS
A Fotografia
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A fotografia tem sido reconhecida como material de relevância, merecedor de
cuidados específicos também na esfera privada, onde ela é parte integrante de
atividades centrais ou de cunho administrativo dentro de empresas, agências de
publicidade, jornais, etc.
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As noções organizacionais referentes a fotografias aqui apresentadas são fruto de
uma experiência de doze anos, desenvolvida no atual Serviço de Documentação
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O Projeto
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COMO FAZER 4 - COMO TRATAR COLEÇÕES DE FOTOGRAFIAS
Como Fazer
1. CONSERVAÇÃO PREVENTIVA
A Conservação
de armazenamento;
• o tipo de divulgação previsto para as imagens;
• o acesso às imagens.
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COMO FAZER 4 - COMO TRATAR COLEÇÕES DE FOTOGRAFIAS
Identificação dos Materiais teparo preto por trás da placa de vidro. Esse conjunto era
acondicionado em uma pequena caixa-estojo emoldura-
Diante da grande variedade de processos utilizados na fotografia da similar à do daguerreótipo. Os ambrótipos variam en-
desde o seu surgimento até hoje, o diagnóstico na conservação é o tre os formatos de 6,4 x 8,9 cm e 20,3 x 25,4 cm e vieram
primeiro passo para se constituir uma visão geral do acervo. Nesse mo- a ser mais populares que os daguerreótipos por terem um
mento, são classificados os materiais através de sua estrutura física, isto custo inferior, mas não tinham a superfície espelhada ca-
é, a emulsão e o suporte utilizados, identificando os processos fotográfi- racterística do daguerreótipo.
cos antigos e/ou contemporâneos, os estágios de deterioração e as
condições de arquivamento nas quais se encontram. • Ferrótipo (1856 - ca.1890) – a imagem era formada
em colódio e sais de prata, como o ambrótipo, porém, o
Materiais Antigos suporte era uma fina chapa de metal pintada de preto e
envernizada, gerando uma imagem positiva. Era coloca-
Alguns processos de fixação da imagem foram mais populares do em jóias, álbuns e às vezes nas mesmas caixas dos
e sobreviveram por mais tempo até o desenvolvimento de outras téc- ambrótipos, dificultando, nesse caso, a identificação. Os
nicas mais eficazes. Numa pequena retrospectiva dos processos do formatos variam entre 1,3 x 1,3 cm e 8,9 x 11,9 cm.
século XIX, podemos traçar uma breve descrição, em ordem crono-
lógica: •Placa de vidro à base de colódio úmido e sais de
prata (1850 - ca.1900) – a placa de vidro era emulsionada
• Daguerreótipo (1839 - ca.1865) - usava-se a placa de com colódio e sais de prata e, em estado ainda úmido,
cobre como suporte e, em uma fina camada de prata, for- deveria ser exposta e revelada. No século XIX, foi ampla-
mava-se a imagem bem definida, revelada com vapores mente usada como suporte de negativos e para a confec-
de mercúrio. O daguerreótipo dava origem a um objeto úni- ção do ambrótipo.
co, não possibilitando a produção de mais cópias. Normal-
mente, é encontrado emoldurado em uma caixa do tipo es- • Fotografia Albuminada (1847 - ca.1910) - é a fotogra-
tojo com uma superfície de vidro protegendo a imagem. fia feita com solução à base de albumina (clara de ovo),
cloreto de sódio e nitrato de prata colocada sobre um pa-
• Calótipo ou Talbótipo (1841 - ca.1855) - patenteado pel muito fino. A partir de negativos em placa de colódio
por Talbot em 1841, o papel salgado foi usado para con- era feito o contato com o papel albuminado, originando a
feccionar o negativo, a partir do qual era copiado por imagem positiva. O albúmen foi amplamente difundido, tor-
contato em outro papel salgado, gerando a imagem posi- nando-se o material mais popular do século XIX, com ima-
tiva. Ao contrário do daguerreótipo, esse processo permi- gens da natureza, arquitetura e retratos. Como era feito
tia a copiagem de quantas fotos fossem desejadas. em papel muito fino, normalmente encontra-se montado
em suporte mais grosso para proteção. Foi usado nos se-
• Ambrótipo (1854 -1870) - tem como suporte a placa guintes tipos de cartão, classificados por suas diferentes
de vidro e como emulsão o colódio. A imagem formada é dimensões:
negativa e transformada em positiva ao se colocar um an-
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Imagem 3
Negativo de vidro com emulsão em colódio (anônimo). Imagem 4
Acervo Museu Paulista da USP. Albumina sem viragem e com viragem a ouro. Rua da Quitanda, 1862,
por Militão Augusto de Azevedo. Acervo Museu Paulista da USP.
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a b
d
c
Imagem 5 Imagem 6
Formatos mais usuais de retratos em albumina. Cartão de visita Formatos de paisagens em albumina. a - Estereoscopia (Paris. Pont
(anônimo), cartão vitória (anônimo), gabinete (anônimo), cartão Neuf, déc. 1870); b - Cartão de visita (São Paulo. Estrada de Ferro In-
promenade, cartão boudoir (Maria Bella Marcondes de Godoy Homem glesa, déc. 1860); c - Cartão boudoir (Sete Lagoas-MG. Fazenda de
de Mello). Acervo Museu Paulista da USP. Santa Cecília); d - Gabinete (São Paulo. Largo do Carmo, déc. 1860).
Acervo Museu Paulista da USP.
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a c
b
a
b
Imagem 8
Imagem 7 a - Negativo de vidro com emulsão em colódio (anônimo); b - Negativo
Formato Imperial, usado para retratos e paisagens. a - Cartão imperial de vidro com emulsão em gelatina (anônimo); c - Negativo de vidro com
(Givendolina e Osvaldo Pompeu do Amaral); b - Cartão de visita emulsão em gelatina (Edifício do Museu Paulista). Acervo Museu
(anônimo); c - Cartão imperial (Cel. Benedito Roza de Lima e Costa). Paulista da USP e coleção particular de Patrícia de Filippi.
Acervo Museu Paulista da USP.
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d a b
c
a
Imagem 9
Processos permanentes. a - Gelatina e carvão (anônimo); b - Colotipia
(Jardim do Palácio por Guilherme Gaensly); c - Fotogravura (Gabriela Imagem 10
Ximenes); d - Platinotipia (Gabriela Ximenes). Papéis com revestimento: a - Gabinete com emulsão em colódio
Acervo Museu Paulista da USP. (anônimo); b - Gabinete com emulsão em gelatina (anônimo). Acervo
Museu Paulista da USP.
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•transparência positiva em gelatina; A partir da identificação dos materiais do acervo, é possível fa-
•polaroid; zer uma análise quanto ao estado de conservação das coleções. Nes-
•papel fibra de gelatina e prata com revelação química; se sentido, é fundamental entender as causas da deterioração dos
•papel resinado de gelatina e prata com revelação química; diversos materiais para poder estabilizá-los, acondicioná-los, restaurá-
•filmes negativos e positivos (slides) coloridos com revelação los quando necessário, e submetê-los ao melhor microclima, assegu-
cromogênica, branqueamento de corantes e difusão de rando assim maior tempo de permanência da imagem.
corantes; Todos os tipos de documentos fotográficos devem estar protegi-
•fotografia colorida em papel com revelação química. dos contra os aspectos internos e externos que induzem à deterioração.
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Imagem 15
Albuminas com esmaecimento da imagem.
Acervo Museu Paulista da USP.
Imagem 16
a - Fotografia. Gelatina com rasgos do papel fotográfico e do suporte
secundário; b - Cartão de visita. Albumina com descolamento do suporte
secundário. Acervo Museu Paulista da USP e
coleção particular de Silvio Barini.
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cha. A limpeza química é feita para a remoção de resíduos de colas, te ligadas às informações referentes à documentação, podendo tam-
fitas adesivas, etiquetas, tintas, grampos, clipes, excrementos de bém estar inter-relacionadas com a ficha de conservação.
insetos e outros tipos de substâncias alheias à superfície original da
imagem. Utilizam-se solventes orgânicos ou leve aplicação de umi- Embalagens
dade, com muito cuidado e sem abrir mão de testes em uma peque-
na área do documento em questão, para garantir o sucesso da ope- Os materiais fotográficos, quer sejam filmes ou papéis, devem
ração. Nessa etapa, deve-se ter muita atenção na manipulação de
sempre estar protegidos dos danos físicos descritos anteriormente e
fotografias rasgadas, fragilizadas e ressecadas.
em contato direto com invólucros de boa qualidade. Os papéis e os
Estabilização plásticos usados na confecção das embalagens devem estar de acor-
do com as Normas Técnicas Internacionais3 e testados para garantir
Após a higienização, os materiais são submetidos às técnicas que o usuário esteja consumindo produtos com a qualidade necessá-
de estabilização e consolidação para tratar os rasgos, as dobras, as ria. Uma boa referência é a certificação PAT (Photographic Activity
partes faltantes, os furos e outros problemas similares através da pla- Test), dada a produtos aprovados para a conservação fotográfica.
nificação e consolidação das intervenções. Os reparos podem ser A escolha do tipo de embalagem a ser implantada no sistema
feitos com papel japonês e colados com o adesivo tipo metil celulo- de acondicionamento vertical ou horizontal depende das característi-
se, comprado em pó e facilmente diluído em água. A água usada em cas do material a ser arquivado e do tipo de manipulação prevista.
qualquer fase desse trabalho deve ser sempre a água destilada, ga- As embalagens podem ser compradas no mercado especializa-
rantindo assim a sua pureza. do, que cada vez está disponibilizando mais opções desse gênero,
ou confeccionadas na própria instituição, quando for o caso de for-
Acondicionamento
matos e design fora dos padrões comerciais.
Vimos até agora, de modo geral, o comportamento dos produ-
tos fotográficos dentro da diversidade de um acervo. É importante
que eles estejam separados fisicamente de acordo com o processo
de identificação feito anteriormente, para que determinado tipo de
material não incomode o outro. Assim, a guarda dos diferentes tipos
de filmes, papéis, transparências, objetos históricos e outros deve
obedecer às regras básicas de preservação; certas situações, po-
rém, exigem a criação de soluções próprias para o arquivamento.
Os materiais fotográficos são normalmente agrupados pelo fator
“suporte” descrito anteriormente. Pode-se ter: suporte em papel, su-
porte em plástico, suporte em vidro, suporte em metal e alguma
exceção. Depois dessa seleção, deve-se dividir os subconjuntos em 3
NORMAS TÉCNICAS INTERNACIONAIS PARA A GUARDA DE FILMES E FO-
emulsões p&b ou coloridas e em negativos ou positivos. As informa- TOGRAFIAS: Processed Safety Photographic Film - Storage, ANSI IT 9.11/ ISO
ções advindas dessa etapa de organização devem estar intimamen- 18911 / Photographic Processed Films, Plates, and Papers - Filing Enclosures and
Storage Containers, ANSI IT 9.2/ISO 18902 / Silver-Gelatin Type - Specifications for
Stability, ANSI IT 9.1/ISO 18901 / Photographic Activity test, ANSI IT -.16/ISO 18916.
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• As embalagens plásticas
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A partir de tudo o que vimos anteriormente, concluímos que é Medidas para a Manutenção das
imperativo guardar os materiais fotográficos em área climatizada. É Boas Condições Ambientais
evidente que a implantação de um depósito climatizado ideal implica em Áreas de Armazenamento
a disponibilidade de grandes recursos financeiros, mas muito se pode
fazer para resolver essa questão satisfatoriamente. • A estabilidade de todos materiais aumenta quando a tempera-
A construção, as paredes, pisos e teto da sala devem ter aca- tura e a umidade relativa do ar diminuem.
bamento inerte, evitando-se o uso de madeira, e seus revestimentos • A temperatura e a umidade relativa do ar devem ser mantidas
não podem se volatilizar ou liberar gases tóxicos para o material foto- as mais constantes possíveis, pois a variação da temperatura ambi-
gráfico. As portas e janelas devem estar perfeitamente isoladas e é ente altera também a umidade relativa do ar.
recomendado o uso de material não combustível em toda a constru- • O índice de temperatura deve ser mantido o mais baixo possí-
ção da área. É bom evitar sótãos e porões, pois esses locais retêm vel.
calor e umidade e podem não ser seguros. É importante que os equi- • A poluição do ar deve ser controlada por meio de filtros na en-
pamentos contra incêndio estejam em locais acessíveis. Para a ilu- trada de ar da sala.
minação da área é conveniente o uso de lâmpadas com baixa inci- • A luz deve ser evitada, principalmente os raios ultravioleta.
dência de raios UV. • Pode-se ter três categorias de acesso dentro do arquivo:
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tem acesso, mas com freqüente trânsito de rencialmente divididos por tipo de suporte
materiais; (ex: 10 negativos de vidro, 12 ampliações
• área de acesso restrito e com controle ri-
p&b, 3 álbuns, etc.);
• autorias identificadas;
goroso de retirada de documentos.
• breve descrição do conteúdo temático;
• proveniência / histórico;
• descritores gerais.
Índices Recomendados para a Guarda de Fotografias e
Filmes Processados (P&B)
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COMO FAZER 4 - COMO TRATAR COLEÇÕES DE FOTOGRAFIAS
O Inventário
O levantamento dos dados de contexto do documento doado
(histórico, proveniência, identificação mínima do conteúdo e sua Muitas vezes, notamos que as fotografias consideradas “histó-
datação) muitas vezes depende da coleta de depoimentos. O dese- ricas” (as mais antigas, aquelas que foram selecionadas como ima-
jável é que essas informações, ainda que sumárias, constem já do gens “fundadoras” da instituição, etc.) recebem um tratamento docu-
laudo acima descrito, ou seja, quando da entrada do documento na mental primoroso, enquanto que as imagens produzidas ao longo das
instituição. Posteriomente, o histórico pode ser enriquecido com de- atividades da própria instituição ficam esquecidas no fundo de gave-
poimentos mais detalhados. Quando se tratar de documentação já tas ou em caixas do “arquivo morto”. Essas fotografias, no entanto,
recolhida e para a qual não tenha sido levantado esse tipo de infor- fazem parte de uma categoria documental peculiar. Elas são docu-
mação, tal tarefa passa a constituir uma etapa importante do projeto mentos de arquivo.
de organização. Arquivo é um “conjunto de documentos que, independentemente
A coleta de depoimentos implica conhecer, ainda que minima- da natureza ou do suporte, são reunidos por acumulação ao longo das
mente, as técnicas de história oral. Se o depoente autorizar a grava- atividades de pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou privadas”.4
ção, isso significa a geração de um outro documento, que deverá Nessa forma de reunião de documentos (por “acumulação”), a
receber tratamento classificatório e remissivo ao objeto principal ao fotografia deve estar situada de modo a espelhar o seu contexto de
qual se refere, além de acondicionamento adequado. produção através de um arranjo documental. O arranjo é feito a partir
De um modo geral, a relação doador-coletor não apresenta pro- da estrutura e das funções que deram origem aos documentos. Seja
blemas. O doador, na maioria das vezes, sente-se valorizado ao per- de uma instituição, seja de uma personalidade, as fotografias podem
ceber que sua doação gera interesse e está sendo tratada com serie-
4
dade. É bom prever alguns dias para essa atividade, pois não é reco- Segundo verbete do Dicionário de terminologia arquivística. São Paulo: Associa-
mendável tentar esgotar a coleta em uma única entrevista, que, além ção dos Arquivistas Brasileiros - Núcleo Regional de São Paulo / Secretaria de
Estado da Cultura, 1996.
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COMO FAZER 4 - COMO TRATAR COLEÇÕES DE FOTOGRAFIAS
receber um tratamento documental. O produto da classificação A identificação do documento fotográfico aglutina aquelas ca-
arquivística é o inventário, um instrumento de pesquisa mais detalha- racterísticas mais imediatas para o seu reconhecimento: denomina-
do que o guia. ção, legenda, autoria(s), data, agente, título, número de série, etc.
O inventário pressupõe uma pesquisa prévia que está na base Em um acervo que concentra mais de um tipo de suporte docu-
da definição dos níveis de classificação dos documentos no quadro mental, é muito útil abrir a ficha catalográfica com um campo que per-
de arranjo __ do grupo, a unidade máxima de descrição, até a série, a mita discriminar, com agilidade, fotografias, gravuras, desenhos, pin-
unidade mínima de descrição. Os documentos fotográficos podem turas, impressos, etc. Quando se trata da “fotografia”, primeiro termo
constituir séries inseridas em grupos ou subgrupos que reúnem tam- do campo denominação, um segundo termo conjugado a ele pode
bém documentos textuais. Isso não implica acondicionamento físico ser aplicado: por exemplo, fotografia/cartão postal, fotografia/carte
conjunto, como já assinalamos. de visite, fotografia/álbum, fotografia/negativo, etc. Esse campo da
ficha registra uma forma usual e direta de denominar o documento
O Catálogo de natureza iconográfica, associando um tipo de técnica (fotografia)
a um tipo de formato ou suporte (cartão de visita, gabinete, cartão
O catálogo é um instrumento de pesquisa que apresenta informa- postal, álbum).
ções específicas sobre cada unidade, missão ou seqüência fotográfica. Não poucas vezes, a fotografia traz uma legenda que nomeia o
Por se tratar de uma forma organizada e sistemática de coleta e reunião motivo fotografado (nomes de ruas, personagens, expedições, ele-
de informações, todo catálogo deve ser precedido por um conjunto de mentos naturais como rios, montanhas, praias, ou mesmo panorâmi-
procedimentos que define os objetivos, o universo a ser documentado, a cas). Se a imagem não apresenta nenhuma identificação e, ao
ficha e todas as suas normas de preenchimento. Hoje, com a documentalista, é possível reconhecer um ou alguns de seus motivos,
informatização, impõe-se a necessidade de prever formas seguras de ele deve inserir essa informação de modo que fique claro que se trata
back-up, revisão, consulta e alimentação do catálogo. de uma atribuição.5
Estabelecidas as condutas gerais, o preenchimento do catálo- Outro campo fundamental para a identificação imediata da peça
go compreende várias etapas, já que a ficha catalográfica pode ser fotográfica é a autoria, que deve ser indicada sempre da mesma for-
entendida também como uma ficha de “pesquisa documental” da ins- ma (por ex. sobrenome, nome). O campo autoria pode ser desdobra-
tituição. Como muitas vezes não é possível empreender uma pesqui- do em outros como nome artístico (o nome do fotógrafo tal como se
sa exaustiva no momento da entrada “oficial” do documento na insti- apresenta na peça fotográfica em questão, podendo conter, portanto,
tuição, a primeira etapa consiste no preenchimento de seus dados abreviaturas, marcas com iniciais ou pseudônimos) e agente (nome
sumários, permitindo a identificação (dados coletados para o laudo do estúdio).6
técnico acima referido). Se for de interesse, a ficha catalográfica po-
derá sofrer acréscimos ao longo de sua vida institucional.
5
Pensando em uma ficha catalográfica abrangente, certas cate- É muito importante que, ao consultar uma ficha catalográfica, possamos com
facilidade distinguir os tipos de informações, isto é, aquelas coletadas a partir do
gorias de informações são imprescindíveis: dados de identificação
objeto ou de seu possuidor original daquelas atribuídas ao documento ao longo de
do documento e de sua produção, dados técnicos relativos ao supor- sua vida institucional. Essa distinção está ligada aos diferentes graus de confiabilidade
te, dados administrativos referentes à patrimoniação do documento, das informações.
e, por fim, dados relativos à produção e à difusão do conhecimento 6
No caso do Museu Paulista, onde a ficha iconográfica contempla todo tipo de
envolvendo o documento em questão. documentação iconográfica, o campo agente é mais flexível. Com o nome de refe-
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COMO FAZER 4 - COMO TRATAR COLEÇÕES DE FOTOGRAFIAS
Toda coleta sistemática de informações pressupõe algum nível ou fundo de arquivo a que pertence e a localização física da imagem
de padronização, ou seja, a mesma informação não deve ser registrada (sala, arquivo, gaveta, prateleira, pasta, etc.).
de forma diferente. Os nomes próprios, as datas, os números, a O registro tem características semelhantes à situação, já que
seqüência de descritores devem ser registrados sempre segundo as aglutina também procedimentos relativos à vida administrativa da peça
normas de preenchimento previamente estabelecidas. Essa conduta é fotográfica. Apesar de se tratar de formas de controle, não se espera
particularmente importante no que se refere a ambientes informatizados, que os dados desse campo sejam acionados com tanta freqüência
já que um nome escrito de forma diferente pode simplesmente não ser como aqueles presentes no campo situação. Aqui podem ser agru-
encontrado pelo comando de busca. Assim, como no caso do campo pados o número de registro de patrimônio, os números anteriores
autoria, a data deve ser grafada sempre da mesma maneira (por exem- (aqueles já desativados, mas que eventualmente podem ser neces-
plo, ano.mês.dia). Essa data diz respeito ao dia, mês e ano de produ- sários), o número de processo, o número de documentos como ter-
ção ou circulação da fotografia. Muitas vezes não contamos com es- mo de doação, laudo técnico, etc. Além disso, o registro indica em
sas informações, mas podemos obtê-las de forma aproximada atra- seus campos a forma de entrada do documento (doação, compra,
vés da data manuscrita no verso da imagem, acompanhando uma de- comodato, depósito, recolhimento), a fonte (pessoa física ou jurídica
dicatória ou mesmo através de imagens semelhantes, com data e que, de quem se adquiriu a fotografia), a data (data de entrada na institui-
por ventura, se encontrem juntas (no mesmo pacote de doação, por ção), o valor (valor de aquisição e valor avaliado), os termos de aqui-
exemplo) com aquela cuja data não conhecemos. Nesse caso também sição (pode haver alguma cláusula de restrição no ato de doação) e
devemos ter o cuidado de indicar a atribuição. As atribuições podem nome do avaliador e/ou coletor.
ser aproximadas, indicando o século, parte dele, décadas ou interva- Os dados técnicos constituem outra categoria fundamental.
los temporais. Aqui são reunidas as características físicas e de produção material
A série diz respeito a tipos específicos de reprodução do documento. Informações como cor, dimensão, material, técnica e
iconográfica. O cartão postal, por exemplo, pode apresentar título de inscrições fornecem um meio imediato de reconhecimento do docu-
série (série Brasil ou Monumentos ou São Paulo, etc.) e número. O mento e são importantes para aspectos práticos das atividades de
registro dessas informações é muito importante para a identificação curadoria, como cálculos de embalagem, armários, suportes e vitri-
precisa do cartão postal, já que a mesma imagem pode constar de nas de exposição, vistorias e diagnósticos do estado de conserva-
séries diferentes, em período diverso e, algumas vezes, com peque- ção, etc.
nas alterações de cores ou de tonalidades. Relacionados às características da peça fotográfica estão os
Na categoria de dados administrativos, temos um conjunto de dados de conservação. No entanto, essa classe de informações nos
informações que dizem respeito à situação física da fotografia. Aqui, relata a situação física atual do documento em questão. Dados bási-
ela é uma unidade documental que integra um conjunto mais amplo cos como estado de conservação (partes faltantes, manchas,
de imagens que, por sua vez, ocupa um lugar físico no arquivo. A si- esmaecimento da imagem, objetos aderidos à superfície, etc.), inter-
tuação apresenta a forma básica de controle e de coerência do acer- venções sofridas (tipo de higienização e de reestruturação) e reco-
vo fotográfico: indica o número de registro da peça, o nome da coleção mendações (interdições, restrições de uso e manuseio, etc.) podem
ser referidas sumariamente caso haja uma ficha específica para con-
servação e restauração.
rência/agente, esse campo pode conter desde informações bibliográficas (quando O campo histórico deve reunir as informações sobre a trajetória
se tratar de um álbum) até indicação de seus produtores (produção gráfica, estúdio da fotografia até o momento de sua institucionalização. Esses dados
fotográfico), incluindo endereços.
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O Catálogo Informatizado
Registro:13 675
Denominação: fotografia.
Legenda: Santos Dumont.
Autoria: Sarracino, Giovanni.
Data: década de 1900.
Referência/Agente: Giovanni Sarracino - São Paulo.
Material/Técnica: Papel. Emulsão gelatina bromuro.
Coleção: Santos Dumont.
Histórico: Em 1935, Arnaldo e Jorge Dumont Villares, herdeiros de San-
Imagem 21 tos Dumont, juntamente com seu cunhado Ricardo Severo, doaram ao
Museu Paulista um conjunto de 1.670 documentos tridimensionais,
iconográficos e textuais que pertenceram ao inventor ou foram produzidos
em sua homenagem. Em 1936, sob a gestão de Affonso de Escragnole
Taunay, foi inaugurada no Museu a sala “Santos Dumont”, cujas obras e
execução estiveram a cargo e a expensas da família. Ressalte-se que a
confecção do mobiliário expositivo foi feita sob medida no Liceu de Artes e
Ofícios de São Paulo.
Circulação: reproduzido na sala Santos Dumont (exposição de longa du-
ração) do Museu Paulista da USP, década de 1970.
Referências no Acervo: Ver Coleção Santos Dumont no catálogo do
Serviço de Objetos e Coleção Textual (Arq. 8).
Descritores: retrato, estúdio, homem, meio-corpo, Dumont (Alberto Santos).
Compilador/data: Solange Lima, 20/06/1993.
Imagem 22
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O Catálogo Informatizado
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de indexação, permitindo consultas bastante pontuais e Como forma de chamar a atenção sobre a ampliação dirigida
especializadas em poucos segundos. do acervo, a instituição pode organizar exposições e palestras sobre
No entanto, se o uso de computadores apresenta tantas vanta- o tema, bem como divulgar as atividades de curadoria e pesquisa
gens e uma economia de recursos a longo prazo, todos sabem tam- através de matérias informativas em jornais e revistas especializadas.
bém que o custo inicial é mais alto, pois é nessa fase que se concen- Tais recursos funcionam como plataforma para o estabelecimento de
tram a compra de equipamentos, a escolha e o desenho do progra- contatos preliminares com pessoas e instituições da área de interesse.
ma de catalogação. O aperfeiçoamento e o bom desempenho do pro- Campanhas de amplo espectro, veiculadas na mídia impressa
grama exigem o acompanhamento de um analista de sistema sensí- e eletrônica, podem ser organizadas segundo faixas cronológicas.
vel aos problemas da área. Nesses casos, os resultados podem surpreender pelo volume de
É sabido também que todo sistema informatizado está sujeito a doações. Por essa razão, é importante prever equipe e espaço ade-
defeitos que podem danificar o arquivo, tendo-se como conseqüência quados para o recebimento e triagem do material. Em hipótese algu-
a perda de todas as informações coletadas. Desse modo, torna-se ma, a reserva técnica deve ser utilizada para a guarda de material
imprescindível a implementação de um sistema seguro de back-up, recém-doado, pois a documentação pode estar contaminada por
que deve ser acionado sempre que o catálogo for alimentado, com agentes biológicos (traças, cupins, brocas), colocando em risco o
checagem periódica e armazenamento de seus suportes (fitas, cd’s acervo existente. Esse procedimento, aliás, deve ser adotado em to-
ou disquetes) em local diferente do acervo. Por motivos de seguran- dos os casos de novas aquisições. Em local apropriado, longe da
ça, recomenda-se que seja mantida uma cópia em papel da última reserva técnica, a documentação recém-chegada precisa passar por
versão do catálogo. uma limpeza mecânica, momento em que se procede à avaliação do
seu estado de conservação.
Política de Expansão de Acervo
Conclusão
No caso de ampliações do acervo fotográfico, é importante que
a instituição processe as novas doações e aquisições com critérios Apesar de ser um campo relativamente recente no Brasil, a orga-
já definidos de organização documental e física. É, portanto, uma eta- nização física e documental de acervos fotográficos já mobiliza, hoje,
pa que deve suceder aquelas descritas anteriormente. um número significativo de profissionais. A preocupação com os pro-
A política de ampliação de acervos pode ser encaminhada atra- cedimentos mais adequados para a conservação e catalogação de
vés de campanhas dirigidas ou amplas. No primeiro caso, enqua- fotografias têm gerado encontros, seminários e mesmo trocas infor-
dram-se as campanhas voltadas para a cobertura de segmentos muito mais de experiências, que acontecem em visitas técnicas a institui-
específicos e que podem ser mapeados através mesmo da pesquisa ções públicas e privadas. Nesse processo, merece menção especial
de campo por pesquisadores e documentalistas. Exemplificando, se o trabalho que o Centro de Conservação e Preservação Fotográfica
há o interesse da instituição em recuperar exclusivamente a memória (Funarte), com sede na cidade do Rio de Janeiro, realiza há mais de
fotográfica da atividade educativa e escolar de sua cidade, uma pes- quinze anos. Além de assessoramento técnico a instituições, o Cen-
quisa prévia relativa aos estabelecimentos de educação mais anti- tro promove cursos de treinamento, oficinas e palestras, de modo a
gos e o contato com professores aposentados ou associações de atualizar o conhecimento na área.
ex-alunos fornecem elementos preciosos para a montagem das es- Em São Paulo, nos últimos anos, a Associação Brasileira de
tratégias de coleta. Encadernação e Restauro (ABER) vem oferecendo o “Curso de Pre-
servação e Conservação de Material Fotográfico”. Merece ainda
menção a recente criação da Faculdade de Fotografia, vinculada ao
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Centro de Documentação e de Estudos de História Brasileira Instituto Itaú Cultural – Centro de Documentação e Referência (SP)
Rodrigo Mello Franco de Andrade (Cehibra) / Fundação Joaquim Avenida Paulista, 149 - São Paulo – SP - CEP: 01311-000
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fax: 55(81) 3441-4201 Instituto Moreira Salles (SP)
cehibra@fundaj.gov.br
Rua Piauí, 844 - 1º andar - Higienópolis - São Paulo – SP
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CEP:01241-000
Centro de Preservação e Conservação de Fotografia tel: 55(11) 3826-3793
Funarte (RJ)* ims@nutecnet.com.br
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CEP: 20240-190 Rua Marquês de São Vicente, 476 - Gávea
tel: 55(21) 2507-7436 / 2509-0337 CEP: 22451-040
ccpf@funarte.gov.br tel: 55(21) 3284-7400
www.ims.com.br
Departamento do Patrimônio Histórico de São Paulo - Divisão
de Iconografia e Museus – Seção de Arquivo de Negativos (SP) Museu Paulista da Universidade de São Paulo (SP)
Rua Roberto Simonsen, 136 (Solar da Marquesa)
Parque da Independência s/n. - Ipiranga - São Paulo - SP
Centro - São Paulo – SP
CEP: 04218-970
CEP: 01017-020
tel: 55(11) 6165-8007
tel: 55(11) 3241-4238 / 3105-0991
fax: 55(11) 6165-8050/8051
www.prodam.sp.gov.br
mp@edu.usp.br
dph@prodam.pmsp.gov.br
Fundação Patrimônio Histórico da Energia de São Paulo (SP) SENAC – Centro de Comunicações e Artes – Faculdade
Rua Lavapés, 463 - Cambuci - São Paulo - SP - CEP: 01519-000 de Fotografia (SP)
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Nesse Centro podem ser obtidas informações sobre outras instituições de interes- cca@sp.senac.br
se, localizadas não apenas no Rio de Janeiro, mas também nas demais cidades do
Brasil.
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