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CALICIAL
CÁLCULO INTRA-
RENAL
PEÇA U -
HIDRONEFROSE POR LITÍASE RENAL
PEÇA U -
CARCINOMA PAPILÍFERO DE BEXIGA
PEÇA U -
NEFROESCLEROSE BENIGNA
Introdução: Esta lesão é um substrato anatômico renal da hipertensão arterial benigna, que
é associada a arteriolosclerose hialina benigna, levando a um quadro de isquemia focal do
parênquima renal irrigado. É freqüente em pacientes idosos, apesar apresentar lesões mais
precoces e severas quando associada a Diabetes Mellitus.
Microscopia: Demonstra estreitamento da luz das arteríolas e das pequenas artérias renais
devido ao espessamento e à hialinização de suas paredes, chamada hialinose intimal. O
material hialino é composto por proteínas citoplasmáticas, lipídeos e material de membrana
basal. A diminuição da luz vascular causa atrofia isquêmica focal do parênquima renal, que
se apresenta por focos de atrofia tubular e intersticial e variados graus de alteração
glomerular. O estreitamento das artérias maiores do rim deve-se à duplicação da lâmina
elástica e aumento do tecido fibroso da média dessas artérias, dita hiperplasia fibroelástica.
Prognóstico: Essa entidade raramente causa insuficiência renal crônica ou uremia, quando
presente isoladamente, porém acompanha a hipertensão arterial sistêmica. Apesar de haver
redução do fluxo plasmático renal, o ritmo de filtração glomerular é mantido ou se
apresenta apenas levemente diminuído. Quando ocorre de maneira moderada, a
nefroesclerose pode levar a uma perda da reserva renal, o que torna o paciente mais
suscetível à azotemia na presença de depleção do volume extra-celular, hemorragias ou
outros casos de hipovolemia.
PARÊNQUIMA NÓDULOS
RENAL PRESERVADO TUMORAIS
AMARELADOS
PEÇA U -
ADENOCARCINOMA RENAL (carcinoma de células renais, hipernefroma)
Macroscopia: Pode ocorrer em qualquer região do rim, sendo mais freqüente nos pólos,
principalmente superior. Geralmente, é uma massa esférica, entre 3-15cm de diâmetro, que
distorce o contorno renal, Aos cortes, é representado por tecido amarelo-acinzentado,
friável, com áreas de necrose e hemorragia. O tumor pode limitar-se à cápsula renal, lançar
satélites neoplásicos a tecidos adjacentes ou invadir o sistema pielo-calicial e a veia renal.
PARÊNQUIMA
RENAL PRESERVADO
PEÇA U -
TUMOR DE WILMS (Nefroblastoma)
Macroscopia: Caracteriza-se por uma grande massa esférica que deforma o rim e que
muitas vezes pode chegar a distender o abdome. Geralmente é unilateral, podendo ser
bilateral em 5 a 10% dos casos. Aos cortes, é representado por tecido que varia de macio,
brancacento e com aspecto de “carne de peixe” a sólido, acinzentado e cartilaginoso; muitas
vezes apresenta áreas de necrose hemorrágica e invade tecidos peri-renais. Raramente se
calcifica.
Clínica: a criança com tumor de Wilms geralmente tem o abdome distendido por uma
grande massa unilateral. Sinais e sintomas como dor abdominal, hematúria, obstrução
instestinal e o aparecimento de hipertensão podem ser outros padrões de apresentação da
doença. A sobrevida em 5 anos é de 90% quando o tratamento é adequado.
ARTÉRIAS RENAIS
POLARES
PEÇA – NEFROPATOLOGIA 1
ARTÉRIAS RENAIS POLARES
Mecanismo fisiopatológico – Logo que são formados, os metanéfrons estão ao nível dos
segmentos sacrais altos, recebendo seu suprimento sanguíneo dos ramos sacrais laterais da
Aorta. Devido ao crescimento diferencial da porção causal do embrião, os rins localizam-se
gradativamente em uma posição mais elevada. Durante esta migração ou ascensão relativa
dos rins, estes são supridos por artérias provenientes da Aorta em níveis sucessivamente
mais altos. Normalmente, os vasos caudais desaparecem a medida em que os rins “sobem”,
mas alguns deles podem persistir, dando origem às artérias renais supranumerárias.
CISTO
PREENCHIDO
COM MATERIAL
TURVO
AVERMELHADO
PEÇA – NEFROPATOLOGIA 4
RIM POLICÍSTICO NO ADULTO
Introdução – Afeta uma em cada 1000 pessoas, sendo responsável por cerca de 10% dos
casos que necessitam de diálise crônica ou transplante renal. A herança é do tipo
autossômica dominante com penetrância muito alta. A enfermidade é bilateral. Inicialmente
os cistos acometem porções distais de néfrons, de tal forma que a função renal é mantida
até a 4ª ou 5ª décadas de vida.
Clínica – Muitos pacientes permanecem assintomáticos até que surge insuficiência renal.
Outros apresentam hemorragia ou dilatação progressiva dos cistos que leva a dor. Podem
ocorrer hematúria de início insidioso, seguida de proteinúria, poliúria e hipertensão. Os
pacientes podem sobreviver por muitos anos com azotemia progressiva até a uremia. Cerca
de um terço dos pacientes adultos morre de insuficiência renal, um terço vai a óbito pela
hipertensão arterial que leva a cardiopatias ou aneurismas e o terço restante morre de causas
não relacionadas.
MANUAL DE
MACROSCOPIA DO
SISTEMA
NEFRO-URINÁRIO
Departamento de Patologia Médica
Disciplina de Anatomia Patológica
Julho – 2006