Vous êtes sur la page 1sur 5

PISOS E REVESTIMENTOS

Alexandre Trindade (0094/97-3)


Cleber Comandulli (0670/94-0)
Luciana Zottis (2930/91-8)

Quando da construção de uma biblioteca, uma consideração estrutural que deve ser
levada em consideração é a sobrecarga . É importante considerar a probabilidade de
armazenamento compacto, de alta densidades, a ser utilizado em sua instalação, pois
estes sistemas requerem uma capacidade de suporte de carga estrutural
significativamente maior. Deve-se levar em conta que estantes e livros tem um peso
muito superior a uma pessoa, e permanece constante.
Ao escolher um piso ou revestimentos, existem seis fatores que devem ser levados em
consideração:

1. Design: levando-se em conta que alguns tipos de pisos oferecem maior


oportunidades de design do que outros, o próprio gosto do bibliotecário afetará a
escolha do material básico. Além disto, o revestimento deve ser capaz de absorver
ruídos, e não deve refletir a luz.

2. Durabilidade: um prédio ou área que passe a ter maior demanda do que outros, deve
ter variações entre os diferentes tipos de materiais devem ser levados em consideração.

3. Manutenção: tabelas e técnicas variadas, e o piso selecionado deve ser capaz de


manter sua boa aparência mesmo sob os níveis particulares de manutenção que ele
receberá. Quanto à higiene: Aqui você deve levar em conta que você usará a sala e a
quantidade de lixo e sujeiras que o piso reterá. Os pisos vinílicos pertencem ao grupo
que não retém sujeira e suas exigências de limpeza devem ser levados em consideração.
4. Segurança: Uma vez que este tipo de piso deve possuir certas características, como
ser duradouro, silencioso, limpo, seco, atóxicos e antiderrapantes, isto tudo deve ser
levado em consideração.

5. Custo: As variadas combinações de performance e aparência devem ser levadas em


consideração em relação a quantidade de dinheiro que você possui.
• Uma boa escolha de piso é o vinílico. Este material é melhor aplicado em forma
de rolo, em vez de unidades menores, pois haverá menos rachaduras para o
acúmulo e poeira e sujeiras.
• A atmosfera de calma e quietude produzida pelo carpete parece ter um efeito
benéfico tanto em adultos quanto em crianças. Dependendo do tipo de
biblioteca, o carpete pode ser uma boa escolha. Vejamos por exemplo uma
biblioteca infantil. Podem ocorrer visitas de grupos de crianças, e o bibliotecário
ou auxiliar pode querer contar histórias, e as crianças podem sentar no chão.
Além disto, o uso de carpete transmite uma idéia de seriedade ao lugar.
O carpete é, por vários motivos, uma escolha a ser considerada. É um dos mais usados
pelo conforto e custo. Sob alguns aspectos, é inadequado (em termos de preservação). A
durabilidade varia de acordo com o material de que é feito, caso ele deva ser colocado,
um produto sintético é preferível a um produto de lã e servirá melhor ao controle de
pragas. O carpete é oferecido no mercado em rolos ou em placas (o que facilita sua
colocação e substituição). Devido a sua natureza, não é possível lavá-lo freqüentemente,
porém deve-se aspirá-lo seguidamente. Uma de suas vantagens é a ótima absorção de
som, luz e ruídos. Hoje se encontram carpetes anti-alérgicos, anti-micróbios, anti-
estáticos, auto-extinguíveis, e apresentam tipos diferentes para serem aplicados em
áreas de alto e médio tráfego.
Os pisos vinílicos tem a seu favor a maleabilidade, durabilidade, custo, colorido
resistente e a facilidade de manutenção. Sua limpeza é fácil. E ao considerarmos que
uma biblioteca é um local que necessita de o mínimo ruído possível, mas com intensa
atividade (pessoas caminhando de um lado para outro, carrinhos de livros, etc...),
percebe-se a necessidade de um material resistente. Existem vários tipos destacando-se:
• piso Paviflex: o mais conhecido e utilizado, com muitas cores, duradouro e
resistente ao fogo. Porém, mancha com facilidade e tem média absorção
acústica;
• piso Decorflex: mais macio que o Paviflex e com conforto térmico, porém mais
caro e não resistente ao fogo;
• piso Vulcapiso: semelhante ao Paviflex mas resiste menos ao cigarro (no
entanto, em bibliotecas é proibido fumar).
Os pisos de madeira (parquet, taboão, laminado de madeira ou fórmica), tem a
inconveniência de necessitarem um constante tratamento (cera, aspirador, vassoura),
além de não absorverem bem os ruídos e serem, algumas vezes, os próprios produtores
destes ruídos. Outro grande problema dos pisos de madeira é a sua sensibilidade à
umidade e a deterioração fácil, por fungos, bactérias ou insetos (cupins, formigas e
carunchos). É necessário que o local tenha boa ventilação, pouca umidade e o piso deve
ficar longe do contato com o solo. A água deve ser evitada na limpeza, sendo necessário
o uso de um impermeabilizante. O parquet, quando utilizado constantemente, tende a
soltar-se, exigindo gastos e tempo com a manutenção. Tem como vantagens a
permanência de suas qualidades (não deforma), facilitando quando necessária uma
reorganização na biblioteca, além de bom isolamento térmico e baixa sensibilidade às
variações de temperatura.
Os elastômeros mais recomendados para interiores são os de borracha Plurigoma e
Gomaplac. O primeiro apresenta superfície pastilhada, estriada ou lisa e é indicado para
áreas de tráfego intenso. Tem bom custo, boa absorção acústica e fácil manutenção. É
de fácil reposição por vir em placas mas dificulta a circulação dos carrinhos de livros e
deixa o ambiente pouco aconchegante. O piso de borracha Gomaplac é indicado para
áreas com tráfego normal. Quando lavado com água sua fixação fica comprometida
nem pode ser usado em áreas úmidas e em rampas.
Por último, os pisos frios (cerâmica, pedra e metal). A pedra e a cerâmica têm boa
resistência e apresentam versões anti-derrapantes e são esteticamente agradáveis. São,
porém de alto custo, baixa absorção acústica e reposição difícil ? as cerâmicas não
resistem a grandes variações de temperatura e tendem a rachar. Além disso, tornam o
ambiente frio e úmido, não sendo indicados para locais onde o inverno é rigoroso. Os
pisos metálicos são novidade e têm como principal vantagem a grande resistência, mas
possuem baixa absorção acústica e são muito impessoais e frios.
Uma consideração principal voltada a preservação e referente a todos os pisos é a
emissão de gás dos adesivos. Consequentemente , deve-se selecionar adesivos que
sejam atóxicos.
Outro ponto a considerar quando escolhe-se o tipo de piso são as cores que serão
usadas. Pois dependendo da luz usada na bibliotecas, o piso poderá apresentar uma
variação de nuances, nem sempre agradáveis. Na ilustração abaixo ? Biblioteca Pública
de Chula Vista ? Califórina, EUA ? vemos um exemplo de um interessante piso, que
apesar de possuir cor forte, harmoniza-se perfeitamente com o ambiente.

E, caso não se usar cores, deve-se ter cuidado com a relação claro-escuro. Para se ter
uma idéia disto, observe o desenho abaixo:
Qualquer cor pode ser usada de forma atraente, mas para economizar energia e ajudar
na disseminação de luz, muitas bibliotecas usam um piso de cor média, paredes e teto
claros, e mobília colorida.

Bibliografia Consultada
1. BARACUÍ, Joane L. Em Sete Dias Assoalho Novo. Arquitetura e Construção.
São Paulo, p.72-75, fev.1999.
2. COHEN, Aaron; COHEN, Elaine. Designing and Space Planning for
Libraries: a behavioral guide. New York, R. R. Bowker, 1979.
3. ESCRIBA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MÓVEIS LTDA. Manual Para
Planejamento de Bibliotecas. Taboão da Serra, Escriba, 1984.
4. FAILLACE, Raul Rego. Pavimentação. Porto Alegre, Departamento de
Engenharia Civil da Escola de Engenharia da UFRGS, 1990.
5. GARRET, Joe B. The Carpeted Library. In: THE LIBRARY
ENVIRONMENT: aspects of interior planning. Chicago, American Library
Association, 1965. p. 57-59.
6. JOHNSTON, George F. Resilient Flooring Materials in Libraries. In: THE
LIBRARY ENVIRONMENT: aspects of interior planning. Chicago,
American Library Association, 1965. p. 60-63.
7. LASSO DE LA VEJA, Javier. La Biblioteca como Edifício Funcional: su
construccion y equipo. Madri, Instituto Nicolas Antonio de Bibliografia, 1948.
8. LIBRARY EQUIPAMENT PLANNING. The Library Environment: aspects
of interior planning. Chicago, ALA, 1965.
9. SILVA, Beatriz Pivetta da; Müller, Olenka. Revestimento do Piso. Porto Alegre,
Trabalho apresentado para a disciplina Organização da Biblioteca I do Curso de
Biblioteconomia da UFRGS, 1999.
10. WHEELER, Joseph L.; GITHENS, Alfred Morton. The American Public
Library Building: its planning and design with special reference to its
administration and service. Chicago, American Library Association, 1941.

Vous aimerez peut-être aussi