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Ciclos Políticos-Orçamentários:
A influência das transferências voluntárias na reeleição e nos indicadores
sociais dos municípios baianos de 1996 a 2004.
Sumário
1. Introdução..........................................................................................3
2. Referencial Teórico...........................................................................4
3. Objetivos...........................................................................................7
4. Justificativa.......................................................................................8
5. Problemas.........................................................................................9
6. Hipóteses e Variáveis.......................................................................10
7. Metodologia.....................................................................................12
8. Cronograma.....................................................................................13
9. Referências......................................................................................14
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1. Introdução
2. Referencial Teórico
Contudo essa teoria não explica por que eleitores racionais permitem que suas
expectativas sobre a performance pós-eleitoral do candidato sejam influenciadas pelas
atitudes pré-eleitorais?
O trabalho de Rogoff (1990) altera esta teoria em dois pontos; ele pressupõe que os
agentes (governantes e eleitores) além de auto-interessados são racionais, e muda o foco da
análise da política monetária para a política fiscal, o que amplia seus objetos de análise.
(1) Gt + kt+1 = τt + εt
5
(2) εt = αt + αt+1
A análise deles modifica a função de produção dos bens públicos (1) para a seguinte;
(3) Gt + kt+1 = τt + εt + Ft
6
Neste estudo os autores analisaram 2214 municípios brasileiros entre os anos de 1996 a
2003, considerando transferências voluntárias, como os recursos presentes no Documento
Finanças do Brasil, do Tesouro Nacional, sob as rubricas “demais transferências correntes
da união”, “transferências de capital da união”, “demais transferências correntes dos
estados” e “transferências de capital dos estados”.
3. Objetivos
O objetivo deste trabalho é a partir de uma análise das transferências voluntárias nos
municípios baianos, verificando as relações entre política e economia.
4. Justificativa
Considero o tema útil pois ele dialoga com uma corrente de pesquisa já estabelecida que
analisa a influência das variáveis fiscais na política e vice-versa, o tema é original pois tal
análise ainda não foi realizada e é operacionalizável já que os dados fiscais e eleitorais
estão disponíveis na Internet
5. Problema
Para responder a este problema, subdividimos a pesquisa em três partes, com suas
respectivas perguntas:
Entre os prefeitos que podem e tentam se reeleger, os que recebem mais transferências
voluntárias tem mais chances de vencer as eleições? As transferências voluntárias recebidas
no ultimo ano do mandato são mais importantes que as dos outros anos?
Uma cidade que receba mais transferências voluntárias terá uma melhora nos seus
indicadores sociais (IDH) e econômicos (PIB municipal)?
6. Hipóteses e Variáveis
Eles devem considerar que um prefeito que consiga mais transferências voluntárias terá
uma probabilidade maior de melhorar os indicadores socioeconômicos do municípios?
Devem considerar que o partido do prefeito, considerando o partido do governador, é uma
Proxy do montante dessa transferências voluntárias?
(4) TVst = α1 + α2TVt-1 + α3D98 02 + α5D00 04 + α6Dpfl + α7Dp + α8POP + α8POP2 + α9POP3
+ εt
(5) TVet = α1 + α2TVt-1 + α3D98 02 + α5D00 04 + α6Dpfl + α7Dp + α8POP + α8POP2 + α9POP3
+ εt
(6) DRel = α1 + α2TV00 04+ α3TV97+98+99 01+02+03 + α4Dpfl + α5Dpt + α6Dpsdb + α7POP + εt
(7) DRelpar = α1 + α2TV00 04+ α3TV97+98+99 01+02+03 + α4Dpfl + α5Dpt + α6Dpsdb + α7POP + εt
Ainda não foi definido como esta hipótese será testada, em virtude alguns problemas;
obras em geral estão muito correlacionadas geograficamente, um hospital numa cidade X
beneficiará não só os habitantes da cidade, mas também de diversas outras cidades
geograficamente próximas; Os dados para o PIB municipal do IBGE só estão disponíveis a
partir nos anos de 2000 a 2003, sendo difícil formular uma equação que explique a variação
do PIB nesses 3 anos; Já o IDH esta disponível para o anos de 1990 e 2000, ai o problema
esta nas series históricas das transferências voluntárias que mudaram de denominação ao
longo destes anos.
OBS: Não existe uma variável referente ao prefeito ser do mesmo partido do
governador do estado pois no período da amostra 96-04, os governadores da Bahia são do
mesmo partido.
7. Metodologia
1
<http://www.tesouro.fazenda.gov.br/estados_municipios/index.asp>
2
<http://www.ibge.gov.br>
3
<http://www.sei.ba.gov.br/pib/index_pib_municipal.php>
4
<http://www.tre-ba.gov.br/>
5
<http://www.pnud.org.br/idh/>
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8. Cronograma
ATIVIDADES Ago Set Out NovDez Jan Fev Mar AbrMaiJun Jul
Coleta de Dados X X X X
9. Referências
JUNIOR, Ari Francisco de Araújo. SILVA, Márcia Cristina Da. SHIKIDA, Cláudio
Djissey. Federalismo Fiscal, Ciclos Políticos e Reeleição: uma breve análise do caso
mineiro. Working Paper, Ibmec-MG, 2003 - Disponível em
<http://www.ceaee.ibmecmg.br/wp/wp2.pdf>. Acesso em 10/05/2006
MATTAR, Fauze Najib. Pesquisa de marketing, Edição Compacta. São Paulo: Atlas,
2001