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ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS: monografias (TCC), dissertações, teses e

memoriais
MARIA PIEDADE FERNANDES RIBEIRO e VÂNIA PINHEIRO DE SOUSA
Juiz de Fora - 2004.

Última Atualização (14 de julho de 2006)

SUMÁRIO

1 CONCEITOS
2 FASES E PARTES DO TRABALHO MONOGRÁFICO
2.1 ESCOLHA DO TEMA
2.2 PESQUISA BIBLIOGRÁFICA
2.2.1 conceito
2.2.2 objetivos
2.2.3 fases da Pesquisa
2.3 DOCUMENTAÇÃO E MÉTODO DE ESTUDO
2.4 CRÍTICA DA DOCUMENTAÇÃO
2.5 CONSTRUÇÃO
2.5.1 texto
3 REDAÇÃO
3.1 CITAÇÕES NO TEXTO
4 ESTRUTURA DE UMA MONOGRAFIA
4.1 ELEMENTOS ESSENCIAIS OU OBRIGATÓRIOS
4.1.1 capa
4.1.2 folha de rosto
4.1.2.1 verso da folha de rosto
4.1.3 folha de aprovação
4.1.4 resumo
4.1.5 resumo em língua estrangeira (abstract)
4.1.6 sumário
4.1.7 referências
4.2 ELEMENTOS OPCIONAIS
4.2.1 dedicatória
4.2.2 agradecimento
4.2.3 epígrafe
4.2.4 apresentação
4.2.5 listas
4.2.6 glossário, anexos ou apêndices
5 ELABORAÇÃO DAS REFERÊNCIAS
5.1 CONCEITOS
5.2 FORMAS DE ENTRADA
5.3 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA
5.3.1 Livros e folhetos (no todo)
5.3.2 Capítulos de livros
5.3.3 Trabalhos apresentados em congresso
5.3.4 Dissertações e Teses
5.3.5 Artigos de publicações de periódicos
6 APRESENTAÇÃO GRÁFICA
7 REFERÊNCIAS
1 - CONCEITOS
A principal característica dos trabalhos monográficos ou MONOGRAFIA é o tema único (mónos= um só
e graphein=escrever).

Segundo França (2003, p. 29) “... monografias constituem o produto de leituras, observações,
investigações, reflexões e críticas desenvolvidas nos cursos de graduação e pós-graduação.”.

“... um estudo sobre um tema específico ou particular, com suficiente valor representativo e que
obedece a rigorosa metodologia. Investiga determinado assunto não só em profundidade, mas em todos
os ângulos e aspectos ... Contribuição importante, original e pessoal para a ciência... ” (MARCONI e
LAKATOS, 1990).

“Dentre os trabalhos monográficos mais usuais, destacam-se aqueles exigidos para obtenção de graus,
como a dissertação de mestrado e a tese de doutorado. Para a conclusão de cursos de
especialização, ou mesmo de graduação, é comum a apresentação de trabalhos acadêmicos muitas
vezes chamados simplesmente de monografias.” (FRANÇA, 2003, p.30).

Estamos tratando, neste documento, as monografias como sendo trabalhos acadêmicos elaborados
antes da pós-graduação. A NBR-14724:05 atribui as seguintes denominações para esses trabalhos:

- Trabalho de conclusão de curso – TCC;

- Trabalho de graduação interdisciplinar – TGI;

- Trabalho de conclusão de curso de especialização e/ou aperfeiçoamento.

Considera-se também como monografia a redação de memorial, exigência para progressão na carreira
de docente, titulação acadêmica de livre-docente e professor titular.

Segundo França (2003) o que distingue os diferentes trabalhos monográficos são os níveis de
profundidade e originalidade, bem como a exigência de defesa pública para alguns deles. Tanto o
mestrado quanto o doutorado exigem orientadores com grau de doutor e defesa pública.

O Conselho Federal de Educação através do Parecer 977/65 faz a seguinte distinção entre tese e
dissertação:

“... o preparo de uma dissertação será exigido para obtenção do grau de ‘Mestre’ . deverá evidenciar
conhecimento da literatura existente e a capacidade de investigação do candidato, podendo ser
baseada em trabalho experimental, projeto especial ou contribuição técnica...”

“A elaboração de uma tese constitui exigência para obtenção do grau de ‘Doutor’. deverá ser elaborada
com base em investigação original devendo representar trabalho de real contribuição para o tema
escolhido”

2 - FASES E PARTES DO TRABALHO MONOGRÁFICO

De acordo com Salomon (1993, p. 213) a elaboração de um trabalho monográfico tem as seguintes
etapas:
- Escolha do tema;
- pesquisa bibliográfica;
- documentação;
- crítica da documentação;
- construção;
- redação.
2.1 ESCOLHA DO TEMA

A escolha do tema é elemento essencial para o êxito da investigação e da elaboração do trabalho


devendo ser considerados os critérios:
- Interesse do tema;
- relevância do problema;
- utilidade da investigação para a área;
- conhecimento do assunto, adequação e capacidade do autor;
- definição do(s) aspecto(s) a ser(em) abordados;
- originalidade;
- existência de material bibliográfico;
- existência de outros tipos de fontes como pessoas, situações, etc.

2.2 PESQUISA BIBLIOGRÁFICA

2.2.1 conceito

A pesquisa bibliográfica consiste no exame da literatura científica, para levantamento e análise do que
já se produziu sobre determinado tema.

2.2.2 objetivos

- Domínio da bibliografia especializada. A bibliografia retrospectiva e/ou atualizada caracteriza a


relevância de determinadas áreas do conhecimento;

- Conhecimento exaustivo do que já foi publicado sobre um assunto;

- Atualização do pesquisador, evitando-se duplicação de pesquisas, redescobertas, acusações de plágio


e perda de tempo;

- Atualização do profissional e/ou educação continuada;

2.2.3 fases da pesquisa

. fase preparatória

Consiste no estudo dos aspectos gerais do assunto escolhido; na delimitação quanto a aspectos,
período, idiomas; na identificação das palavras chaves ou cabeçalhos de assunto, na versão destes
termos para outros idiomas, dependendo das fontes de pesquisa escolhida e sua adequação ao
assunto.

. levantamento bibliográfico

Consiste na consulta às fontes de pesquisa escolhidas, devendo ser feita do ano corrente para trás,
dentro do período pré-estabelecido. As referências de interesse deverão ser armazenadas de acordo
com as normas da ABNT.

. obtenção dos documentos

As cópias dos artigos científicos de interesse poderão ser obtidas através dos Serviços de Comutação
Bibliográfica das bibliotecas especializadas. Para isso será consultado o próprio acervo de periódicos ou
solicitado às bibliotecas que compõem as redes e sistemas de informação como COMUT do IBICT e
SCAD da BIREME.
No Portal CAPES de periódicos eletrônicos as publicações estão disponibilizadas com o texto completo
< www.periodicos.capes.gov.br > .

Os documentos também podem ser recuperados através da rede mundial de computadores, a internet.

2.3 DOCUMENTAÇÃO E MÉTODO DE ESTUDO

“Documentação, em pesquisa bibliográfica, é o acervo de textos decisivos para esclarecimento ou


demonstração do problema escolhido como tema pelo pesquisador ... Não é necessário ler tudo que o
autor escreveu, ou tudo que muitos escreveram sobre o assunto, mas é preciso ler com critério, com
discernimento, com a atenção necessária para distinguir o fundamental do secundário, o relevante do
irrelevante para o tema que se tem em mãos” (RUIZ, 1990, p.).

Para melhor assimilação da literatura, devemos procurar reproduzir ou refrasear aquilo que lemos, pois,
se apenas anotarmos o que o autor diz, estamos sujeitos a permitir que isto se torne parte do nosso
próprio processo mental. (RUIZ, 1990).

Salomon (1979) afirma que a prática da documentação pessoal deve tornar-se um hábito na vida do
estudante/pesquisador devendo integrar o processo de estudo.

“A documentação de tudo o que for julgado importante e útil em função dos estudos e do trabalho
profissional deve ser feita em fichas”, por ser um método mais funcional (SEVERINO, 1990 Grifo nosso:
ou outros meios de armazenamento, p.).

Todo texto deve passar por uma análise temática, que servirá de base para o resumo ou síntese do
mesmo. Neste caso, o que se tem em vista é a síntese das idéias e não apenas a redução dos
parágrafos. (SEVERINO, 1990)

Com relação ao estilo de redação e conteúdo, o resumo deve constituir-se num texto conciso e objetivo,
redigido de forma cursiva, devendo incluir palavras representativas do assunto. (FRANÇA, 2003).

Do armazenamento deve constar a referência do texto, a síntese ou resumo e quando necessário, a


anotação de onde encontrar a obra referenciada. Procede-se, então, à leitura crítica dos trabalhos,
anotando em seus arquivos correspondentes os pontos relevantes.

Modelo de armazenamento para controle da pesquisa bibliográfica:

- Cabeçalho de assunto

- Referência

- Resumo

- Fonte

2.4 CRÍTICA DA DOCUMENTAÇÃO

Na crítica à documentação deve-se considerar:

Crítica externa:

a) crítica do texto – condições de produções, data, local, circunstância, fidelidade do texto (alterado ou
falsificado);

b) investigação de autoria;

Crítica interna:

a) interpretação do pensamento do autor;

b) valor das idéias contidas no texto;

c) relações com as próprias idéias.

2.5 CONSTRUÇÃO

É conveniente elaborar um esquema preliminar que auxilie no desenvolvimento e ordenação dos


assuntos, aspectos e fatos sobre os quais se pretende relatar dando uma estrutura coerente e forma
escrita às idéias. A partir desse esquema desenvolve-se a redação do trabalho. A elaboração do
esquema pode ser dividido em quatro fases: rol de idéias (esquema inicial); ordenação (novo esquema);
expansão (novo esquema); revisão (esquema final).

3 - REDAÇÃO

Ao redigir deve-se ter em mente a audiência para o qual o mesmo se destina, ser claro, objetivo,
conciso nos pontos simples, extenso naqueles de entendimento complexo e importante, sem jamais,
contudo sacrificar a clareza em nome da brevidade. Normalmente utiliza-se a forma impessoal, devendo
empregar corretamente os tempos verbais, a concordância e regras gramaticais, resguardando-se dos
floreios do estilo livre, dispensados nas publicações científicas, reduzindo-se ao estritamente
necessário, de vez que a acuidade científica é qualidade essencial a quem redige.

3.1 CITAÇÕES NO TEXTO

As citações são trechos transcritos ou informações retiradas das publicações consultadas para a
realização do trabalho. As citações podem ser livres ou indiretas e textuais ou diretas.

a) citação livre ou indireta:

São reproduções de idéias e informações do documento sem transcrição do texto.

Há duas formas de citação livre:

- numérica – indica-se o número da referência

- autor (data) – indica-se o nome do autor e a data de publicação

Ex.: 1 autor: Costa (1999)

2 autores : Costa e Rabelo (1998)

mais de 2 autores: Favero et al (1999)


Autor institucional: FUNDAÇÃO IBGE (1998)

Sem autoria cita-se a primeira palavra do título: LABORATÓRIO ... (1997)


500 anos... (2000)

Nesse tipo de citação, “as chamadas pelo sobrenome do autor, pela instituição ou pelo título, incluído na
sentença devem ser em letras maiúsculas e minúsculas, e quando entre parênteses, devem ser em
letras maiúsculas”. (ABNT, 2002, p.2).

Para evitar a interrupção na seqüência do texto as citações podem vir ao final do parágrafo entre
parênteses.

Ex. Las autoras consideran que el cuidado es la esencia de la enfermería y el bienestar es uno de sus
objetivos. En esta perspectiva, las autoras crearán un programa de investigación que busque rescatar la
unidad existente entre cuidar - bienestar - investigando, unidos como una forma de mirar la realidad del
cuidado. (ARRUDA e SILVA, 1998).

Em casos de citar mais de dois trabalhos, a citação deve seguir a ordem alfabética do sobrenome dos
autores referenciados.

“ Varios autores argumentam favoráveis ao ..... “ (ALVES, 2000; BARRETO, 1998; XAVIER, 1999)

Se a obra citada tiver como autor uma entidade o nome desta deve ser transcrito na íntegra, não
podendo ser abreviado ou utilizar sua respectiva sigla.

- Para citação de citação menciona-se o autor citado seguido da expressão “apud” e sobrenome do
autor que cita . A expressão “citado por” não deve ser utilizada.

Exs.: J.M.Costa (1975) apud Bastos (1976) – no decorrer do texto

e (COSTA, 1975 apud BASTOS, 1976) – no final do texto.

Esse tipo de citação só deve ser utilizado após esgotar todos os recursos de obtenção do original.

b) citação textual ou direta

É a transcrição literal de textos de outros autores. É reproduzida entre aspas e/ou destacada
tipograficamente, exatamente como o original, acompanhada dos dados da fonte (autor, data, página).

- citações curtas – podem ser incluídas no texto, entre aspas:

Ex.: O espírito faz a diferença. Os profetas tinham razão: o espírito venceu no fim do milênio. Estamos
em uma economia baseada no ESPÍRITO: maior valorização da pessoa. “As profissões que exigem do
intelecto estão em alta ...” (LUDWIG, 1998).

- citações longas – (mais de três linhas) devem constituir um parágrafo independente,

recuado a 4 cm da margem esquerda, com letra em tamanho menor com espaço simples entre as
linhas, sem aspas.

Ex. A atuação das bibliotecas modernas deve ser dinâmica, orientada para o usuário, devendo prever as
necessidades informacionais em vez de se manterem estáticas, orientadas ao próprio sistema e só
reagindo quando são demandadas. A biblioteca que atua de maneira orientada ao usuário deve
equiparar/combinar o suprimento com a demanda por informação. Deve combinar o fornecimento da
informação disponível, potencialmente relevante, com tipos bem específicos de demanda. (LEITE,
1998).
* Algumas recomendações :

a) após a data , o número da página de onde se transcrever o trecho, mas em casos de transcrição
textual é obrigatória:

Ex. Pretti (1998, p. 15)

b) quando houver coincidência de sobrenomes de autores e datas, acrescentar as iniciais de seus pre-
nomes:

Ex. (AZEVEDO, C., 1957) ou Azevedo, C. (1957)

(AZEVEDO, M., 1957) ou Azevedo, M. (1957)

Havendo empate nas iniciais do pré-nome coloca-se por extenso:

Ex. (SILVA, Maria, 2002) ou Silva, Maria (2002)

(SILVA, Mauricio, 2002) ou Silva, Maurício (2002)

c) quando se tratar de vários trabalhos de um mesmo autor, publicados na mesma data usam-se letras
minúsculas acompanhando a data.

Ex.: SMITH (1978a); SMITH (1978b); SMITH (1978c)

d) canais informais (e-mails, entrevistas, debates, comunicação pessoal) devem ser usadas somente
quanto possível comprová-las e colocadas em nota de rodapé.

e) aspas simples são usadas quando na transcriçaõ da citação, o texto já possui detaque.

f) na transcrição de citação de documento recuperado através da Internet a data da citação é a data do


documento e não do acesso.

4 - ESTRUTURA DE UMA MONOGRAFIA


As monografias podem conter os seguintes elementos materiais (relativos a sua estrutura física) e
textuais (relativos ao seu conteúdo).
ESTRUTURA ELEMENTO CARACTERÍSTICA

PRÉ-TEXTUAIS CAPA Obrigatório

Lombada Opcional

FOLHA DE ROSTO Obrigatório

Errata Opcional

Folha de Aprovação Obrigatório

Dedicatória Opcional

Agradecimento Opcional

Epígrafe Opcional

RESUMO da Língua Vernácula Obrigatório

RESUMO em Língua Estrangeira Obrigatório

Listas de Ilustrações Opcional

Listas de Tabelas Opcional

Lista de Abreviaturas e Siglas Opcional

Listas de símbolos Opcional

SUMÁRIO Obrigatório

TEXTUAIS Introdução

Desenvolvimento

Conclusão

PÓS-TEXTUAIS REFERÊNCIAS Obrigatório

Glossário Opcional

Apêndice Opcional

Anexo Opcional

Índice Opcional

Abaixo, descrevemos os dados, bem como alguns detalhes que devem ser observados para a
confecção dos principais elementos, essenciais e opcionais, na estrutura de uma monografia.Os
elementos obrigatórios devem estar contidos em todos os níveis de trabalhos monográficos, do TCC à
tese.

Os dados aqui compilados, foram extraídos de França (2003) e ABNT- NBR 14724:05.

4.1 ELEMENTOS ESSENCIAIS OU OBRIGATÓRIOS

4.1.1 capa

Deve conter:

- Nome da Instituição (no alto)

- nome do autor (no alto)

- título e subtítulo, quando houver ( na parte central)

- local e data ( em baixo)

4.1.2 folha de rosto

Deve conter:

- nome do autor (centrado ao alto da folha)

- título (no centro da página em tipo maior) e subtítulo, se houver, precedido de dois pontos

- nota de apresentação da monografia*: natureza: tese, dissertação, TCC; objetivo: aprovação em


disciplina, grau pretendido); nome da Instituição; área de concentração.

- Nome do orientador e co-orientador se houver.

- Local e data

* A nota de apresentação deve ser alinhada do meio da página para a margem direita.

4.1.2.1 verso da folha de rosto

Deve conter a ficha catalográfica elaborada por bibliotecário (obrigatório), à partir da especialização.

4.1.3 folha de aprovação

Obrigatório para teses e dissertações, colocada logo após a folha de rosto contendo os seguintes
elementos:

- nome do autor

- título do trabalho e subtítulo se houver

- natureza, objetivo, nome da instituição e área de concentração

- data de aprovação

- nome, titulação, Instituição a que pertence e assinatura dos componentes da banca examinadora.
A data de aprovação e assinatura dos membros componentes da banca são colocadas após a
aprovação do trabalho.

4.1.4 resumo

- apresentação concisa e seletiva de partes de um texto, redigido de forma cursiva e objetiva, no


presente do indicativo, na terceira pessoa, em apenas um parágrafo, reproduzindo as informações mais
significativas como: objetivos, técnicas de abordagem, descobertas, valores numéricos e conclusões.

- segundo a NBR 6028 da ABNT, deve conter no mínimo 150 palavras para monografia e artigos de
periódicos; até 500 palavras para livros, teses e relatórios de pesquisa.

- palavras chave e/ou descritores, separadas por ponto, até três termos.

4.1.5 resumo em língua estrangeira

Trata-se da versão do resumo para outro idioma, podendo ser inglês, espanhol, francês. Não há limite
de palavras.

4.1.6 sumário

- numeração das principais divisões de um documento, na mesma ordem em que eles se sucedem

(Seção primária: negrito, caixa alta; seção secundária: negrito, caixa baixa; terciária: itálico, caixa baixa.

- deve indicar o número correspondente às partes, o título e a respectiva paginação

- elementos pre-textuais não aparecem no sumário.

- os títulos das subseções devem ser separadas do texto que os precede ou que os sucede por dois
espaços 1,5.

4.1.7 texto

- exposição na qual o autor elabora, de forma objetiva, suas idéias, argumentos, justificativas,
comprovações

- divide-se em três partes:

a) introdução:

- enunciado geral e preciso do assunto, contendo exposição do trabalho, argumentos, objetivos,


alcance, métodos e materiais de pesquisa utilizados

- a revisão de literatura, quando houver, deve ser apresentada preferencialmente em ordem cronológica,
conforme a evolução do assunto

b) desenvolvimento:

- parte principal da comunicação científica. Tem por objetivo desenvolver a idéia principal, analisando-a
ressaltando os pormenores mais importantes, discutindo hipóteses divergentes, expondo a própria
hipótese e demonstrando-a

Nas dissertações e teses deve conter: material e métodos, ou casuística e metodologia;

resultados e discussão.
c) conclusão:

- Deve incluir resposta à problemática proposta, objetivo ou hipotese, importância,

síntese, projeção, repercussão e encaminhamento.

4.1.8 referências

Relação de fontes bibliográficas UTILIZADAS e CONSULTADAS pelo autor do texto, que são listadas
em ordem alfabética se o sistema de chamada for autor/data, ou numeradas sequencialmente se o
sistema de chamada for numérico (NBR 10520/2002), normalizadas segundo a NBR – 6023/ 2003 da
ABNT. Usa-se espaço simples entrelinhas no corpo da referência e espaço 1,5 entre uma e outra. Nas
referências não deve ser utilizado o recurso do Word de justificar, apenas alinhar a margem esquerda.

4.2 ELEMENTOS OPCIONAIS

4.2.1 dedicatória

- texto, geralmente curto, no qual o autor, presta alguma homenagem ou dedica seu trabalho a alguém

4.2.2 agradecimentos

- manifestação de reconhecimento a pessoas e instituições que, de alguma forma colaboraram para a


execução do trabalho

4.2.3 epigrafe

- citação de um pensamento que, de certa forma, embasou a gênese da obra

- pode ocorrer também no início de cada capítulo ou de partes principais

4.2.4 apresentação e/ou prefácio:

- não condiz com trabalho acadêmico

- textos expositivos sobre a publicação

- o prefácio contém explicações mais detalhadas sobre o conteúdo da obra

- a apresentação é uma exposição mais genérica

- podem ser escritos pelo próprio autor ou por outra pessoa

4.2.5 listas

- rol de elementos ilustrativos ou explicativos

- podem ser incluídas as seguintes listas:

a) listas de ilustrações:

- relação gráficos, fórmulas, lâminas, organogramas, fluxogramas, figuras, na mesma ordem em que
são citadas na publicação, com indicação da página onde estão localizadas

b) lista de tabelas:
- relação das tabelas na mesma ordem em que são citadas na publicação, com indicação da página
onde estão localizadas

c) lista de abreviaturas e siglas:

- relação alfabética das abreviaturas e siglas utilizadas na publicação, seguidas das palavras a que
correspondem, escritas por extenso

d) lista de símbolos:

- relação de sinais convencionados, utilizados no texto seguidos dos respectivos significados.

As ilustrações devem ser identificadas na parte inferior, em algarismos arábicos, com respectivo título
e/ou legenda explicativa e fonte. Devem ser inseridas o mais próximo possível do texto a qual se refere.

As tabelas devem ser elaboradas em conformidade com a normas do IBGE (1993).

4.2.6 glossários, anexos ou apêndices

- anexos, documentos complementares e/ou comprobatórios do texto, nem sempre elaborados pelo
próprio autor;

- trazem informações esclarecedoras que não se incluem no texto para não prejudicarem a seqüência
lógica da leitura.

Nota:

Em caso de utilização de questionário, ou outro formulário, para coleta de dados da pesquisa objeto do
trabalho, este é considerado como apêndice.

5 - ELABORAÇÃO DAS REFERÊNCIAS

5.1 CONCEITOS

Normalização bibliográfica é um instrumento de padronização para a apresentação de publicações


técnico-científicas.

Referência é um conjunto de elementos que permite a identificação de publicações, no todo ou em


parte.

Relacionam-se as referências em lista própria, incluindo todas as fontes efetivamente utilizadas e


consultadas para a elaboração do trabalho.

As referências podem ser ordenadas pelo sistema alfabético (ordem alfabética de entrada) ou pelo
sistema numérico (ordem numérica crescente, obedecendo a ordem de citação no texto) conforme a
modalidade de citação empregada no texto.

Comunicações pessoais não fazem parte da lista de referências, sendo colocadas apenas nas notas de
rodapé.

5.2 FORMAS DE ENTRADA

“Entrada” é a expressão ou palavra que encabeça uma informação bibliográfica.

a) Autores pessoais
Inicia-se a entrada pelo último sobrenome do autor (exceto para nomes compostos) seguido dos
prenomes, da mesma forma como constam do documento

CASTRO, Luiz de Paula

DANI, R.

Consideram-se sobrenomes compostos entre outros:

- sobrenomes ligados por hífen. Ex. AMEDEE-PERET, Antônio

- sobrenomes que indicam parentesco. Ex. ALVES FILHO, Navantino

- sobrenomes compostos de um substantivo + adjetivo. Ex. CASTELO BRANCO, C.

- sobrenomes espanhois – o sobrenome paterno vem antes do materno, sendo a entrada feita pelo
sobrenome paterno seguido do sobrenome materno separados por virgula do nome.

Ex.: GARCIA LORCA, Gabriel

Para documentos elaborados por até três autores, mencionam-se os nomes de todos na mesma ordem
em que constam da publicação, separados por ponto e vírgula.

Ex. ALAM, M.; MIDIVEDT, T.; URIBE, A.

Nos casos em que houver mais de três autores, pode-se optar pela indicação de um, dois ou três
autores, seguidos da expressão latina et al. (abreviatura de et alii = e outros) ou indicar todos os
autores. Sugere-se manter um mesmo padrão em uma lista de referências.

Ex. BEVILACQUA, F., BENSOUSSAN, E., JANSEN, J. M. et al.

BEVILACQUA, F., BENSOUSSAN, E. et al.

BEVILACQUA, F. et al.

Os documentos elaborados por vários autores, com um responsável intelectual destacado (organizador
= Org.; coordenador = Coord.; compilador = Comp.; editor = Ed.; adaptador = Adapt. e outros), são
referenciados pelo nome desse autor, seguido da abreviatura pertinente, entre parênteses,
caracterizando o tipo de responsabilidade.

Ex. ISSELBACHER, K. J. (Ed.)

LEÃO, Ennio (Org.)

b) Entidades coletivas

- obra de cunho administrativo ou legal, de entidades independentes – entrar diretamente pelo nome da
entidade, seguido do local da sede.

Ex. WORLD HEALTH ORGANIZATION – WHO, Geneva.

- obra de cunho administrativo ou legal, de órgão da administração direta – entra pelo nome geográfico
que indica a esfera de subordinação (país, estado ou município).

Ex. BRASIL. Ministério da Saúde. Coordenação de Controle de Infecção Hospitalar.


- obra de cunho administrativo ou legal, de órgão subordinado a uma instituição – entrar pelo nome
desta última.

Ex. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. Faculdade de Medicina.

c) Título

As obras de responsabilidade de entidades coletivas (com exceção daquelas de cunho administrativo


ou legal), publicações anônimas ou não assinadas, têm entrada pelo título da publicação, sendo a
primeira palavra impressa em letras maiúsculas.

Ex. DICIONÁRIO de especialidades farmacêuticas.

5.3 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA

- As referências são datilografadas/digitadas usando-se espaços simples (um) entre as linhas e espaço
1,5 para separá-las entre si.

- Os elementos componentes das referências (nome do autor, título da obra, edição, imprenta – Local:
Editora, data – e notas especiais) são separados entre si por ponto e espaço. Quando houver mais de
um autor, separa-los por ponto-e-vírgula.

Usam-se letras maiúsculas (caixa alta) para:

. sobrenome(s) dos autores;

. entidades coletivas, quando a entrada é direta;

. primeira palavra do título quando a entrada for por este;

. entrada de eventos;

. nomes geográficos, quando se tratar de instituições governamentais da administração direta.

Usa-se itálico ou negrito para:

. títulos da publicações avulsas;

. títulos das publicações periódicas;

. nomes científicos (conforme normas próprias);

5.3.1 Livros e Folhetos (no todo)

. FORMATO CONVENCIONAL :

AUTOR. Título; subtítulo. Edição. Local (cidade) de publicação: Editora, data. Número de páginas ou
volumes. (Nomes e números de série).

exemplo:

FELSON, B. Radiologia do tórax. 2. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 1995. 569p.


. FORMATO ELETRÔNICO:
AUTOR. Título: subtítulo. Edição. Local(Cidade) de publicação. Descrição física do meio eletrônico
(disquete, CD-ROM, etc.) ou Disponível em: . Acesso em: Dia mês ano (para documentos on-line)

exemplo:

CALIL, M.C.F.R..; CALIL,L.C. Sedação consciente em crianças portadoras de doença


hematológica, para realização de punção lombar. Rio de Janeiro. Disponível Em:
<http://www.medstudents.com.br/original/original/sedacao/sedacao. htm>. Acesso em 10 dez
2003. ISBN 85-900797-1-6

5.3.2 Capítulos de Livros

. FORMATO CONVENCIONAL:

AUTOR DO CAPÍTULO. Título do capítulo. In: AUTOR DO LIVRO. Título: subtítulo do livro. Edição.
Local (cidade) de publicação: Editora, data. volume, capítulo, páginas inicial-final da parte.

exemplo:

COPE, N. A Reabilitação da lesão cerebral traumática. In: KOTTKE, F. J., LEHMANN, J. Tratado de
medicina física e reabilitação de Krusen. São Paulo: Monole, 1994. v.2, cap.59, p.1209-1241.

. FORMATO ELETRÔNICO

AUTOR DA PARTE. Título da parte: subtítulo. . In: AUTOR DA OBRA. Título: subtítulo Edição. Local
(cidade) de publicação: Editora, data. Volume, capítulo, páginas inicial-final da parte. Descrição física do
meio eletrônico (disquete, CD-ROM, etc.) ou Disponível em: . Acesso em: dia mês ano (para
documentos on-line)

exemplo:

ROCHA, J.R.S. Exame clínico. In: ROCHA, J.R.S.; ANDRADE, J.I.; SOUZA, C. Abdomen agudo. 2.ed.
Rio de Janeiro: MEDSI, 1993. Cap. 2. Disponivel em: < www.bibliomed.com.br/books > Acesso em:
10 Dez 2002.

5.3.3 Trabalhos Apresentados em Congresso

. FORMATO CONVENCIONAL:

AUTOR DO TRABALHO. Título: subtítulo. In: NOME DO EVENTO, número, ano, local de realização.
Título da publicação... subtitulo. Local (cidade) de publicação: Editora, data. Páginas inicial-final.

exemplo:

BRONDI, M. L.; BELLIZZI. M. R. G.; BOEMER, M. R. Educação para a morte; uma trajetória
pedagógica. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM, 46, 1994, Porto Alegre. Temas
livres... Porto Alegre: Associação Brasileira de Enfermagem – Seção RS, 1994. p.237-238

. FORMATO ELETRÔNICO:

AUTOR DO TRABALHO. Título; subtítulo. In: NOME DO EVENTO, número, ano, local de realização.
Título da publicação... subtitulo. Local (cidade) de publicação: Editora, data. Páginas inicial-final.
Formato ou Disponivel em: . Acesso em: dia mês ano (para documentos on-line).

exemplo:
HIDALGO, A Control de calidad en la BVS. In: CONGRESSO REGIONAL DE INFORMAÇÃO EM
CIENCIAS DA SAÚDE, 6, 2003, Puebla, México. Arquivo de eventos. Disponivel em: <
http://www.bireme.br/bvs/P/eventosBVS.htm > Acesso em: 10 out 2003.

5.3.4 Dissertações e Teses

. FORMATO CONVENCIONAL:

AUTOR. Título: subtítulo. Ano de Apresentação. Número de folhas ou volumes. Categoria e (área de
concentração) – Nome da Faculdade, Nome da Universidade, cidade, ano da defesa.

exemplo:

MIRANDA, M.E. Anomalias congênitas macroscópicas do epidídimo em crianças com


criptorquiaunilateral. 1994. 122f. Tese (Doutorado em Cirurgia) - Faculdade de Medicina,
UniversiDade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte , 1994.

. FORMATO ELETRÔNICO:

AUTOR. Título: subtítulo. Ano de Apresentação. Descrição física do meio eletrônico (disquete, CD-
ROM, etc.) ou Disponível em : . Acesso em: dia mês ano. (para os documentos on-line). Categoria e
(área de concentração) – Nome da Faculdade, Nome da Universidade, cidade, ano da defesa.

exemplo:

MIRANDA, M.E. Anomalias congênitas macroscópicas do epidídimo em crianças com


criptorquiaunilateral. 1994. CD-ROM. Tese (Doutorado em Cirurgia) - Faculdade de Medicina,
Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte , 1994.

5.4 ARTIGOS DE PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS

. FORMATO CONVENCIONAL:

AUTOR. Título do artigo. Título do periódico, Local de publicação (cidade), número do volume, número
do fascículo, páginas inicial-final, mês e ano.

exemplo:

CRESTANA, S.; CRUVINEL, P. E. Tomografia: do hospital à lavoura. Ciência Hoje, Rio de Janeiro, v.
21, n. 121, p. 20-24, jun. 1996.

. FORMATO ELETRÔNICO:

AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo . Título do periódico , Local, volume, fascículo, páginas, data.
Disponível em: Acesso em: dia mês e ano (para documentos on-line).

exemplo:

SHANNON, K. Genetic predispositions and childhood cancer. Environ Health Perspect , New York,
v.106, suppl.3, p.801-6, 2000. Disponível em: Acesso em: 10 dez. 2003.

6 - FORMATAÇÃO

Os trabalhos devem ser impressos em papel branco, formato A-4 (210mmx297mm), na cor preta, em
uma só face, exceto a folha de rosto, usando-se espaço 1,5 (conforme NBR 14724:2005) entre as
linhas.

Deve-se seguir as margens: superior e esquerda – 3 cm; inferior e direita – 2 cm. (NBR 14724: 2002).

O espaço simples é utilizado nas citações longas, nas notas de rodapé, entre as linhas de uma
referência , nas legendas das ilustrações e tabelas, na ficha catalográfica e na nota de tese.

Deve-se adotar caracteres do mesmo tipo para todo o trabalho, de forma a permitir uma melhor
legibilidade, aconselha-se o tamanho 12, e se utilizando o Microsoft Word , o tipo ARIAL.

Segundo Cunha (1980), os capítulos principais, deverão ser iniciados, obrigatoriamente na 10a linha.No
que diz respeito ao parágrafo, o projeto gráfico é de responsabilidade do autor. A NBR-12256/1992
recomenda o parágrafo a seis toques a partir da margem esquerda (2 cm).

A paginação deve ser colocada em evidência, no ângulo superior, a 2 cm da borda, dentro da margem
direita. Deve ser feita em algarismos arábicos. A numeração aparece a partir da primeira página de
texto, computando-se, porém, na contagem as páginas preliminares ao texto desde a folha de rosto.

7 - REFERÊNCIAS

FRANÇA, J.L. et al. Manual para normalização de publicações técnico-científicas . 6. ed. Belo
Horizonte: Editora UFMG, 2003. 230p.

RUIZ, J.A. Metodologia científica : guia para eficiência nos estudos. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1990. 183p.

SALOMON, D.V. Como fazer uma monografia . 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1995. 294p.

SEVERINO, A.J. Metodologia do trabalho científico . 19. ed. São Paulo: Cortez, 1993. 252p.

Última Atualização ( 14 de julho de 2006 )

http://www.biblioteca.ufjf.br/index.php?option=com_content&task=view&id=47&Itemid=65

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