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DOS SERVIÇOS NOTARIAIS E DE REGISTRO

Lei n. 8.935, de 18 de novembro de 1994

Expositor: Flávio Luiz Bressan


Substituto do 2º Oficial de Registro de Imóveis,
Títulos e Documentos, Civil de Pessoa Jurídica da
Comarca de Jundiaí, Estado de São Paulo

28 de abril de 2007 – PARTE V

1) RETIFICAÇÃO E NULIDADE DE REGISTRO


(artigos 212 a 216 da L. n. 6.015/73 – redação nova)
(Provimento CGJ n. 2/2005)
2) TÍTULOS JUDICIAIS

1) RETIFICAÇÃO E NULIDADE DE REGISTRO:

1.1) art. 212 “caput” (redação dada pela L. n. 10.931, de 2.8.2004):


1.1.1) a requerimento do interessado, dirigido ao Oficial do RI;
1.1.2) retificação é ato de averbação (corrige-se um erro e não
se substitui um registro por outro);
1.1.3) art. 212, parágrafo único: não exclui a prestação
jurisdicional, a requerimento da parte interessada.

1.2) art. 213 (redação dada pela L. n. 10.931, de 2.8.2004):


1.2.1) INCISO I – de ofício ou a requerimento do interessado nos
casos de:
a) omissão ou erro cometido na transposição de qualquer elemento
do título;
b) indicação ou atualização de confrontação;
c) alteração de denominação de logradouro público, comprovada
por documento oficial;
d) retificação que vise a indicação de rumos, ângulos de deflexão
ou inserção de coordenadas georreferenciadas, em que não
haja alteração das medidas perimetrais;
e) alteração ou inserção que resulte de mero cálculo matemático
feito a partir das medidas perimetrais;
f) reprodução de descrição de linha divisória de imóvel
confrontante que já tenha sido objeto de retificação;

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g) inserção ou modificação dos dados de qualificação pessoal das


partes, comprovada por documentos oficiais, ou mediante
despacho judicial quando houver necessidade de produção de
outras provas;

1.2.2) INCISO II: a requerimento do interessado, no caso de


inserção ou alteração de medida perimetral de que resulte, ou
não, alteração de área, instruído com planta e memorial descritivo
assinado por profissional legalmente habilitado, com prova de
anotação de responsabilidade técnica no competente Conselho
Regional de Engenharia e Arquitetura – CREA, bem assim pelos
confrontantes.
NOTA: aí está, sem dúvida, a importante inovação criada pela Lei
n. 10.931/2004, que, aproveitando a idéia contida na Lei n.
10.267/2001, relativamente aos imóveis rurais, irá simplificar a
retificação de assentos do Registro Imobiliário, especialmente no
que diz respeito à caracterização do imóvel, mediante a instalação
de procedimento administrativo na esfera do próprio registrador,
desafogando a justiça.

2 1.3) art. 214:


3 1.3.1) art. 214 “caput”: nulidade de pleno direito (art. 145 do
CC/1916 e 166 do NCC), v.g., pessoa absolutamente incapaz;
4 1.3.2) art. 214 – parágrafos 3º e 4º (redação nova dada pela Lei
n. 10.931/2004) – “bloqueio de matrícula”;

1.4) art. 215:


1.4.1) artigo 129, inciso VII, da L. n. 11.101, de 9.2.2005 –
Nova Lei de Falência (os atos não são nulos e sim ineficazes) ;
1.4.2) “termo legal” (artigo 99, inciso II);
1.4.3) exceção: título prenotado anteriormente à quebra.

1.5) art. 216:


5 - critérios para anulação (dois registros sobre a mesma área, em
nome de pessoas distintas. Um deles deve ser cancelado em processo
contencioso – “princípio da prioridade”).

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2) TÍTULOS JUDICIAIS:

2.1) exame (aspectos extrínsecos e formais). Descrição do imóvel,


indicação do número da matrícula ou transcrição, identificação das
partes e certidão de valor venal;

2.2) recomendações específicas:


2.2.1) penhora: art. 659, parágrafo 4º do CPC e art. 167, inciso
I, n. 5 da LRP. Mandado ou certidão do ofício (art. 239 da LRP). Não
se aceita ofício;
2.2.2) arresto e seqüestro: idem
2.2.3) formal de partilha: inventário ou arrolamento (art. 1.027
do CPC);
2.2.4) formal de partilha: separação judicial e divórcio
(erroneamente expede-se carta de sentença. Este instrumento é usado
na execução em juízo);
2.2.5) carta de arrematação: adjudicação e remição de imóveis –
constituem alienação judicial de um bem (artigos 703, 715 e 790 do
CPC, além dos requisitos da LRP);
2.2.6) citações em ações reais ou pessoais reipersecutórias (art.
167, inciso I, n. 21 da LRP). Mandado ou certidão do ofício;
2.2.7) hipotecas legal (artigos 818 e 827 do CC/1916; 1.484 e
1.489 do NCC e 1.205 a 1.210 do CPC) e judicial (art. 824 do
CC/1916; sem correspondência com o NCC e 466 do CPC). Exige-se em
ambos os casos de mandado judicial;
2.2.8) decisões e recursos judiciais: art. 167, inciso II, n. 12 da
LRP. Exige-se mandado judicial;
2.2.9) sentenças declaratórias de usucapião: artigos 945 do CPC e
226 da LRP e
2.2.10) cancelamento de registro: somente por decisão judicial
com trânsito em julgado, mediante mandado.

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