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A História da Tuberculose

A HISTÓRIA DA TUBERCULOSEDiversas doenças infecciosas que causaram grande impacto na humanidade foram
tratadas com muito preconceito o que dificultou o trabalho dos cientistas que tentavam identificar seus causadores e o
tratamento adequado para evitar as epidemias. Mitos, rejeição, descrença são problemas que enfrentamos ao conviver
com doenças como: tuberculose, cólera, lepra, malária, AIDS, que apesar de serem, na maioria das vezes, doenças
antigas em que a forma de contaminação, o causador e até o tratamento já são conhecidos, ainda nos assustam.Falar
um pouco a respeito das pestes e epidemias nos permite compreender melhor as doenças infecciosas do século XIX ou
até mesmo anteriores, que trazem riscos a famílias e populações inteiras nos dias de hoje. Apesar da Tuberculose (TB)
ser uma doença registrada há seis mil anos, somente nos últimos cinqüenta a ciência pôde ajudar os doentes.Cinco
décadas depois de encontrada a cura para a doença, a tuberculose ainda mata mais pessoas do que qualquer outro
germe isolado. Essa situação mostra com clareza a relação entre condições de saúde e as condições sociais de uma
população. A tuberculose matava muitos artistas, pessoas que se aglomeravam facilitando a passagem do bacilo de uma
pessoa para outra através de gotículas inaladas na respiração. Tantos artistas e jovens brilhantes, como Chopin, sofreram
de tuberculose que se chegou a pensar que a genialidade tornava o indivíduo vulnerável à doença. Entre os trabalhadores
pobres e subnutridos da cidade, a tuberculose se alastrou em meados do século XIX.Os bacilos, medindo apenas dois
milésimos de centímetros são transportados por partículas úmidas que ficam pairando no ar e, podem permanecer
suspensas durante horas prontas para serem inaladas pelo pulmão de uma pessoa. Cada gotícula carrega de um a três
bacilos. Os médicos tinham dificuldades em ver o germe da TB antes da falência dos ossos e dos pulmões. Os gregos
antigos tentaram vários métodos para analisar o que o paciente tuberculoso escarrava quando tossia: o paciente
cuspia numa vasilha de cobre cheia de água do mar, se o cuspe afundasse, a morte estava próxima, em outro teste o
cuspe era gotejado sobre o carvão quente, se cheirasse a carne podre também era sinal de que a morte estava
próxima.Tantas foram as tentativas de tratamento, que algumas parecem ter funcionado. Para a tosse com sangue, as
pessoas ingeriam enxofre, alho, marmelo, repolho e pulmões de abutre misturados com florescência de lírio e vinho.
Para a tosse, experimentaram ervas como endro, crocodilo cozido e banho morno de pessoas que haviam acabado de
comer repolho. As vítimas de tuberculose ingeriam quinino, chá, café, cacau, óleo de fígado de bacalhau e ópio. Eram
submetidas a sangrias, espancadas e induzidas a vomitar. Alguns pacientes deveriam ficar na horizontal e imóveis,
proibidos até mesmo de falar ou rir.O tratamento mais utilizado era a mudança de clima, indo para o litoral ou para as
montanhas. Aqueles que não tinham forças para a viagem recebiam travesseiros de folhas de pinheiro para dormir ou
algas marinhas para colocar debaixo da cama.No final do século XIX, os "sanatórios" foram utilizados por pessoas que
tinham boas condições financeiras. Esses sanatórios eram verdadeiras pousadas nas montanhas. Com o passar do tempo
os sanatórios foram utilizados para isolar os doentes dos saudáveis, tornando-se centros de tratamento para ricos e para
pobres.A bactéria causadora da tuberculose é chamada de bacilo de Koch, em homenagem ao seu descobridor (em
1882), o famoso bacteriologista alemão, Robert Koch. O nome científico dessa bactéria é Mycobacterium tuberculosis e,
embora afete principalmente os pulmões pode atacar também outros órgãos do corpo humano, como rins, ossos,
testículos, intestinos etc. Por ser uma doença principalmente dos pulmões, seu diagnóstico se tornou possível após a invenção
do estetoscópio, em 1824. No final do século XIX a descoberta dos raios X permitiu a produção das imagens das partes
internas do corpo, facilitando o diagnóstico de várias doenças, inclusive da tuberculose. Sessenta anos depois de Koch
descobrir o germe da tuberculose, ainda não havia um tratamento eficaz para a doença. Com a descoberta da
estreptomicina, após 61 anos, houve uma revolução na medicina, e outras drogas surgiram eliminando o germe sem matar
as pessoas infectadas.Infelizmente, com o passar dos anos, pacientes tratados com estreptomicina sentiam-se melhor
nos primeiros dois meses e, logo depois a tosse, a fraqueza, voltavam. Os micróbios continuavam vivos, a droga não
surtia mais efeito. Linhagens resistentes à droga estavam surgindo e, com mais espaço para crescer e mais alimentos
para comer.Em 1979, os EUA apresentaram vários casos de tuberculose e, em 1987 houve um aumento de 45% da
doença no país, o mesmo aconteceu na Europa ocidental.O aumento de tuberculose deve-se a alguns fatores como: a
dificuldade em tomar as drogas por tanto tempo; a falta de moradia, levando um grande número de pessoas a viverem
em abrigos e a pobreza que dificulta a aquisição de medicamentos. Tudo ocorrendo ao mesmo tempo em que o HIV se
disseminava, enfraquecendo o sistema imunológico e facilitando o desenvolvimento da tuberculose.Com a criação de um
programa direcionado, a observação de pacientes ingerindo medicamentos no tratamento da tuberculose, a DOTS,
Pequeno Programa de Terapia Diretamente Observada, conseguiu reverter o quadro nos EUA e, em 1993 as taxas de
infecção por tuberculose diminuíram.Leia mais:
- wikipedia
- Saúde - Governo do Estado do RJ
- CIVES
- Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia
- Saúde - Governo do Brasil

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