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Manual de Funcionamento e Caderno de Encargos

(KOMUCHÔ)
Versão resumida em 21/02/2007

MOSTEIRO ZEN EISHO-JI


Angô de Inverno – 2007
O1 de Junho a 31 de Agosto
Pirenópolis – GO

Diretor Espiritual: Mestre Ekyu Ryotan Tokuda


Superior Geral do Angô: Monge Marcos Ryokyu
Editado pela Sociedade Soto Zen do Brasil – CGC/MF 20968582/0001-01
Relação de Mosteiros, Templos e Centros Zen com Praticantes Ordenados e Leigos Associados à
SSZB

Mosteiro Zen Eisho-Ji


Serra dos Pireneus
Pirenópolis – GO

Mosteiro Zen Pico de Raios


Morro São Sebastião
C. Postal 101 – CEP 35400-000
Ouro Preto – MG

Mosteiro Zen Serra do Trovão


(Distrito de Lavras Novas)
C. Postal 102 – CEP 35400-000
Ouro Preto - MG

Templo Zen de Copacabana


Instituto Vitória Régia de Medicina Tradicional Chinesa
Rua Saint Roman,16
Copacabana – CEP 22071-060
Rio de Janeiro – RJ
Tel. (21)2513-2907

Templo Zen do Jardim Botânico


Ágape Núcleo de Terapias do Jardim Botânico
Rua Visconde de Carandaí, 43
Jardim Botânico – CEP 22460-030
Rio de Janeiro – RJ
Tel. (21)2512-8187

Centro Zen de Goiânia


Instituto Nonindô de Medicina Tradicional Chinesa
Rua Mário Bittar, 226
Setor Marista – CEP74150-260
Tel. (62)3941-0202

Centro Zen Caminho do Meio


Brasília – DF
Tel. (61)33442667 / 99819571

Centro Zen do Recife


Estr. das Ubaias,353/apt 302
Recife – PE –CEP 52061-080
Tel. (81)91159150
Centro Zen de Florianópolis
Florianópolis-SC
Tel. (48) 32472062 / 91135410

Monges Associados em Outros Estados

Monja Simone Keisen


Belo Horizonte – MG
Tel. (31)96182533

Monja Ivone Jishô


Salvador – BA
e-mail: windzen@gmail.com

Outras informações sobre os centros de prática disponíveis através dos endereços e


telefones ou através do “site “ do Mestre Tokuda

Copyright 2007 da Sociedade Soto Zen do Brasil


Manual de Funcionamento e Caderno de Encargos
Versão resumida para distribuição eletrônica, Angô de Inverno de 2007
"Patriarcas Budistas somente dão importância ao angô de três meses. Não-budistas e
demônios celestes nunca perturbam o angô. Nos três países, nem um só descendente do
Patriarca Budista deixa de praticar isso, mas não-Budistas nunca aprendem sobre isso.
É a grande esperança original dos Patriarcas Budistas. Portanto, da manhã da
realização da verdade até a tarde do nirvana, ele somente proclama o significado do
retiro. Apesar de haverem diferenças entre as cinco escolas de monges na Índia, são
todas o mesmo ao guardar e reter o retiro de verão de noventa dias, o qual eles praticam
e experimentam sem falta. Nenhuma das nove seitas de monges na China viola o retiro
de verão. Aqueles que nunca em suas vidas praticaram o retiro de verão de noventa dias
não devem ser chamados bhiksus que sao discípulos do Buda. Não é somente praticar no
estado causal; é a prática e experiência do estado realizado. O completamente iluminado
Honrado pelo Mundo, de fato, o praticou e experimentou por sua vida toda, sem deixar
de praticar sequer um só verão. Lembrem-se, é a experiência do Buda do estado
realizado. Uma pessoa que, ainda assim, não pratica e experimenta o retiro de noventa
dias do verão e contudo diz, "Posso ser um descendente do Patriarca Budista", é digno
de uma risada e é uma pessoa estúpida indigna de riso. Não ouçam sequer as palavras
que falam desta forma. Não falem com eles. Não sentem com eles. Não andem com eles
no mesmo caminho. Pois no Dharma Budista tratamos pessoas más através do método
do silêncio...
Ter praticado um angô antes de nossa vida que é como uma gota de orvalho ter acabado,
é ter nossa pele, ossos, carne trocados pela pele, ossos e carne dos Patriarcas Budistas"

Eihei Dogen Zenji


Angô de Inverno – 2007

1. Introdução

Prezados Amigos e Praticantes da Sangha

Neste momento podemos começar a buscar um cuidado maior com a prática.

Lembrar que os gestos rituais buscam estimular a atenção para as ações


pequenas do cotidiano e que no zendô praticamos individual e coletivamente ao
mesmo tempo.

Templos e Mosteiros Zen costumam ter um Manual de Funcionamento – Komuchô


– onde estão resumidas as regras de convivência, os rituais, cardápios e as
atribuições dos que prestam serviço nos locais de prática. Esta é uma versão
resumida, adaptada para distribuição eletrônica.

Desde o início do Budismo, ainda durante a vida de Sidharta Gautama (séc. VI


antes de Cristo, no norte da atual Índia), foram instituídas as primeiras regras
relativas às normas de comportamento e convivência social dos praticantes do
Budismo.

Uma das três Jóias do Budismo, juntamente com o Buddha (Ser desperto) e o
Dharma (Ensinamento), é a Sangha Budista (Comunidade Pura do Oceano onde
todos os rios da individualidade se dissolvem), constituída pelos Quatro Grupos
(monges, monjas, leigos e leigas), que é o mais antigo e numeroso clero do
mundo. Os monges na Índia eram andarilhos e mendigavam diariamente.
Entretanto, durante o período de três meses de duração das chuvas de monções
(Vassa), os monges eram obrigados a se recolherem nos primeiros mosteiros em
vida comunitária, daí tendo surgido os primeiros Angôs (períodos de noventa dias
de treinamento e vida comunitária monástica).

Tamanha importância é dada no Budismo às normas de comportamento e convívio


social, aos costumes, moralidade, vida comunitária, respeito ao meio-ambiente,
normas de saúde e higiene, de etiqueta, etc., que a Vinaya – literalmente Prática
que nos livra do sofrimento (Regras de Comportamento), juntamente com os
Sutras (sermões do Buddha) e o Abhidharma (interpretação dos sutras), é um dos
três livros canônicos do Budismo (Tripitaka – cestos onde são jogadas as Jóias).

As primeiras regras de comportamento foram os Três Preceitos Puros:

 Não fazer o mal;

 Só fazer o bem;

 Purificar a Mente.
E os Dez Preceitos Tradicionais:

 Não tirar a vida;

 Não se apropriar do que não lhe foi dado;

 Não ter conduta sexual que possa fazer sofrer a si próprio e/ou aos
outros;

 Não mentir nem usar verdades para fazer sofrer os demais;

 Não usar nem vender substâncias intoxicantes nem demais venenos para
a mente, evitando o apego a ensinamentos, doutrinas ou crenças;

 Não falar mal dos outros nem fazer fofocas;

 Não se auto – elogiar nem abusar dos demais ou menosprezá-los;

 Não ser mesquinho com as riquezas materiais ou com o Ensinamento;

 Não se encolerizar;

 Não criticar nem caluniar os Três Tesouros.

Os primeiros códigos monásticos de disciplina que regulavam a vida da Sangha


visavam promover uma vida individual e comunitária auto - controlada e tranqüila
para o próprio benefício do treinamento dos monges e monjas, levando—os a
viver uma vida que inspirasse confiança e simpatia entre a comunidade em geral.
As regras de conduta e comportamento não são encaradas como proibições, mas
sim como um auxílio ao desenvolvimento do treinamento espiritual dos praticantes
que as observam, para torná-los alertas o tempo todo.

A primeira cerimônia budista que existiu, ainda no tempo de vida do Buda


Shakyamuni, foi a cerimônia de purificação ou arrependimento, na qual os
monges, em cada lua cheia, recitavam individualmente suas transgressões aos
códigos de disciplina da Vinaya (posteriormente, nessas cerimônias, apenas os
códigos da Vinaya passaram a ser recitados). Estas cerimônias, especialmente
após a morte do Buda Shakyamuni, tiveram uma importante função no sentido de
agregar a Sangha. [...]
Com o correr dos séculos e o desenvolvimento da Sangha entre povos e culturas
diferentes, várias novas regras de comportamento foram se incorporando às
antigas, tendo assim surgido os vários modelos de vida e comportamento social e
comunitário dos mosteiros budistas espalhados pelos países da Ásia. De maneira
geral, as normas de comportamento individuais e coletivas num mosteiro visam
desenvolver plena atenção, ações espontâneas, não – ego, amor ao próximo,
vigor e energia física e psíquica dos praticantes e são consideradas um
complemento à meditação. Deve-se citar também como norma de comportamento
geral, mais abrangente, os Quatro Votos do Bodhisattva do Budismo Mahayana,
recitadas diariamente ao término da recitação matinal nos templos Rinzai:

1. Os seres vivos são inumeráveis, a todos prometo salvar;


2. As paixões e ignorâncias são inumeráveis, a todas prometo extinguir;
3. O Dharma é infinitamente profundo e elevado, todo ele prometo praticar;
4. O Caminho do Buda é profundamente insondável, todo ele prometo
atingir.

As regras monásticas dos Mosteiros Zen – Budistas (Shingis) surgiram a partir do


Séc. IX d.C. na China. No Japão, Mestre Dogen, fundador da Escola Soto, redigiu
a Eihei Shingi (1237 a 1246), seguida por várias outras. Atualmente cada mosteiro
Zen tem seu próprio caderno de encargos, regras e funções (Komuchô), que deve
ser estudado pelos monges meticulosamente. “

Nossa Sangha está em processo constante de construção de suas regras, que


devem ser adequadas a nossa era e lugar de vida. Além dos Preceitos e Votos já
citados, com os quais os praticantes ordenados da SSZB se comprometeram
formalmente ao receber o kesa (e que os demais praticantes devem procurar
conhecer e praticar dentro de suas possibilidades, lembrando que no Zen os
preceitos e votos são os últimos koans, no entender de Mestre Dogen), estão em
vigor as seguintes Normas de Conduta nos Locais de Prática, baseadas nas
normas soto e rinzai transmitidas por Mestre Tokuda:

1. Nós evitamos intoxicações; nos locais de prática nós não usamos drogas,
cigarros ou álcool.
2. Nós não mantemos atividade sexual enquanto estamos aqui.
3. Evitamos falar sobre assuntos que despertem polêmicas (certo / errado, bom /
ruim, etc.), evitamos discutir política, supostos defeitos de outras pessoas ou
desejos por coisas boas do mundo ou tópicos similares;
4. Nós respeitamos o silêncio ao nosso redor, evitamos falar ou rir em voz alta,
caminhamos com calma, leveza e em silêncio, especialmente próximo ao
zendô e ao carregar pratos e outros utensílios ou móveis. Procuramos fazer
isso em silêncio e cuidadosamente. Nossa fala é para o benefício de todos os
seres. Durante os Sesshins o silêncio é a regra geral, só se fala o estritamente
necessário.
5. Devemos manter silêncio no zendô, à mesa durante o período de refeição
formal, nos sanitários e banheiros.
6. Nossas ações são respeitáveis: no zendô, sentamos em zazen (com as pernas
cruzadas), em seiza (ajoelhados), ou à maneira ocidental na plataforma (para
os que têm limitações físicas para as demais posturas), não sentamos com as
pernas estiradas para o centro do zendô nem encostados nas paredes,
movimentamo-nos cuidadosa e silenciosamente, realizamos os rituais de
entrada, de início e término do zazen e de saída do zendô. Não comemos nem
bebemos enquanto andando ou de pé no zendô.
7. Não nos vestimos de forma a distrair outros, usamos roupas de prática –
koromos – ou escuras, que cubram adequadamente o corpo, não usamos
transparências, decotes ou cores brilhantes.
8. Nas refeições nós tomamos a quantidade de alimento que precisamos e
comemos tudo. Não deixamos restos nem jogamos comida no lixo. Todas as
refeições em Mosteiros, Templos e sesshins são vegetarianas. Nós lavamos
nossa própria louça ou tigelas após cada refeição, usando o mínimo de água
necessário.
9. Na hora de dormir, nos sesshins e Mosteiros, escovamos os dentes, fazemos a
higiene e dormimos. Não ficamos de pé para trabalharmos, conversarmos ou
nos divertirmos.
10. Ao entrar para um período de prática, só saímos no final, exceto em casos
excepcionais, e não começamos atrasados.
11. Não utilizamos sistemas sonoros eletrônicos ou digitais durante nossa estadia
de prática. Não lemos durante sesshins.
12. Nós procuramos contribuir, dentro de nossas possibilidades, com o trabalho
voluntário e / ou colaboração financeira, para que a Sangha possa se manter
como lugar da prática.
13. Nós respeitamos os mais antigos que nós dentro da Sangha, buscando
observar seus bons exemplos e utilizando suas dificuldades como estímulo
para nossa própria prática. Nós ajudamos os mais novos que nós na Sangha,
respeitando seu momento e nos abstendo de criticá-los, ensinando através do
exemplo. A compaixão em relação a nós mesmos e aos demais é nossa prática
diária.
2. Recomendações Gerais

 Para participar da prática no Mosteiro, você deve se inscrever no período entre


12 de Março de 2007 e 1° de Maio de 2007, através do e-mail
angodeinverno2007@terra.com.br . O período mínimo recomendado é de uma
semana. Mesmo que não participe do Angô, você deve avisar sua chegada
com antecedência mínima de uma semana, pois as acomodações são
limitadas. Deve-se chegar para a hospedagem até no máximo às 17 horas.
 Você deve trazer cobertores (ou saco de dormir), lençóis, fronha, lanternas e
pilhas, capa de chuva, um par de sandálias, mais objetos de uso pessoal como
sabonete, toalha, escova de dente, relógio, etc.
 Você pode trazer seus livros para estudar nos horários permitidos, fora dos
períodos de sesshin.
 Para a prática do Zazen (meditação sentada), você deve trazer roupas
adequadas, folgadas e de cores discretas, ou koromos.
 O valor da taxa de contribuição para a hospedagem é de 170 reais por semana
para membros da SSZB e de 250 reais por semana para os demais
praticantes. Em caso de escassez de recursos financeiros para o pagamento
dessas taxas, o assunto deverá ser discutido diretamente com a direção do
Mosteiro, pois o mesmo é mantido basicamente com essas contribuições e
mais as doações de praticantes e visitantes. As inscrições para o período
pretendido só serão efetivadas após o depósito correspondente na conta
corrente nº 12240-8, Ag. 259-3, Bradesco, em nome de Marcos Beltrão
Frederico.
 Tradicionalmente nos mosteiros Zen, após o toque do 3° Han (sino de madeira)
os monges não podem mais entrar no Zazendô (sala de meditação), devendo
então praticar o Zen no Gaitan (Zendô de fora, secundário, situado ao lado do
Zendô principal).
 O posicionamento dos monges no Zazendô, Hatô e mesa de refeições é o
seguinte:
Os monges veteranos (que já treinaram mais Angôs) ficam sempre mais
próximos dos altares (Manjusri, Buda Shakyamuni e Itason-ten).
3. Forma Tradicional de Construção de um Mosteiro Zen

Ao norte: Hatô - sala de cerimônias e palestras


Ao sul: Senmon - portão de entrada
Ao centro: Butsuden - sala do Buda
A noroeste: Zendô ou Sodô - sala de Zazen, de dormir e de refeições formais
A sudoeste: Tossu - sanitários
A nordeste: Kuin - cozinha
A sudeste: Yokushitsu - sala de banhos

As construções representam esquematicamente um corpo em zazen e cada


uma delas é encarada como um templo, com sua própria divindade protetora:

A-Hatô Buda Shakyamuni


B-Zendô Manjusri
A C-Butsuden Buddha
D-Kuin Itasonten
(Bodhisatva da água, fogo,
comida, protetor do
Dharma)
C E-Tossu Ususamamyô
B D
(Bodhisatva da purificação)
F-Portão de Entrada
Deuses Guardiões do
Dharma
G-Sala de Banhos
Bodhisatva Badabadara
F (que se iluminou
E G
banhando-se

Estas construções em geral são ligadas por corredores cobertos, de forma que
as atividades do mosteiro possam ser realizadas em qualquer época do ano.

Em quase todos os mosteiros, entretanto, existem outras construções


complementares, tais como: Shuryô (quartos para monges veteranos),
Kaisandô (sala do Fundador), Kokian (casa do Abade), Biblioteca, Sala de
Recepções, Casa de Hóspedes, banheiros no Tenzo-Ryô, outras salas para
cerimônias, etc.
4. Funcionamento do Mosteiro

Um Mosteiro Zen funciona intercalando períodos de Angôs (períodos


intensivos) e de Sekans (períodos menos intensivos, época para os monges
peregrinarem), cada um deles com duração de 90 dias.

Dois corpos funcionais são responsáveis pelo pleno funcionamento do


mosteiro durante cada um desses períodos:
 Diretoria – responsável pelo funcionamento do Mosteiro, é composta pelo Abade
e por monges veteranos, cada um deles encabeçando um departamento (Ryô).
Esta Diretoria não sofre alterações durante todo o Angô ou Sekan; e
 Staff operacional – estruturado em cargos funcionais necessários para o
funcionamento do dia-a-dia do mosteiro e que são ocupados através de um
sistema de rodízio entre todos os monges (nos maiores mosteiros, somente entre
os monges iniciantes – Kaban, sempre orientados por um monge sênior – Toban),
garantindo assim que todos os praticantes possam conhecer e aprender as
diferentes funções. Cada um desses cargos deve ser ocupado pela pessoa
designada durante o período compreendido entre um e outro Shikunichi (dias
terminados em 4 e 9, exceto durante Sesshins).

O presente Manual de Funcionamento e Caderno de Encargos para o Angô de


Inverno de 2007 foi composto a partir da compilação de vários Shingis,
Komuchôs e Manuais de Cerimônias e Etiquetas de Mosteiros Zen Budistas do
Japão, adaptados às circunstâncias locais e temporais do Mosteiro Zen Eisho-
Ji.

Neste Manual todos os principais cargos da Diretoria e do Staff Operacional


foram descritos com o intuito de detalhá-los ao nível operacional. Este Manual
deve ser encarado como continuação do trabalho de apresentar em língua
portuguesa e didaticamente o funcionamento de um mosteiro zen-budista,
estando pois sujeito a revisões, reavaliações e maior detalhamento em
próximas edições. Esta versão foi resumida para distribuição eletrônica, sendo
a forma completa, que traz cardápios, forma de tocar os instrumentos que
marcam os períodos de prática e as recitações, além das especificações de
cada ação dos encarregados sucintamente descritos nesta Versão, estará
disponível para os inscritos no Angô.

“O monge quando entra no Angô é um peixe, ao final deste período o


peixe sobe aos céus e vira um dragão”
5. Diretoria do Angô de Inverno de 2007

Cada Diretor encabeça um Departamento (Ryô) e a Diretoria é imutável


durante o Angô.
 Diretor Espiritual: Mestre Ekyu Ryotan Tokuda
 Dochô (Abade Geral): Monge Marcos Ryokyu –Superior Geral do Angô;
última instância para a decisão de qualquer assunto.
 Kanin (Diretor Administrativo): Monge Sérgio Ryosui – Responsável pelas
regras de disciplina, pelo Samu (trabalho) – inclusive o planejamento e a
distribuição de tarefas e pelo rodízio do staff operacional, que devem ser
feitos geralmente em reunião da Sangha e afixados em painéis apropriados
logo após o jantar.
 Tenzô : Monja Tania Quaresma Jyunko - Responsável geral pelo
Departamento da Cozinha (Tenzô-Ryô), é o responsável pelo fogo, água,
comida, horta, plantações, combustíveis e energia, bem como pela coleta,
acondicionamento e destinação adequadas dos lixos orgânicos e
inorgânicos.
 Godô/Tantô : Monja Giorgia Koguetsu - Responsável pela sala de
meditação (zendô) e pelo zazen, cursos, palestras, aulas, avaliações
periódicas dos praticantes, publicações e textos, gravações de palestras.
Responsável também, em primeira instância, pela admissão ou
afastamento de praticantes.
 Fusu (Diretor Financeiro) :Monge Giliate Mokudo - Responsável pelas
finanças, contas bancárias, compras e vendas, pelas relações exteriores
(imprensa, pesquisadores, etc), pelas correspondências, por recepcionar
hóspedes, visitantes e palestrantes, bem como alojá-los e pelo patrimônio
do Mosteiro.
 Inô : Praticante Célio Barcellos – Responsável pela sala de cerimônia,
sutras, Ekos, sinos, horários do Mosteiro, biblioteca e instrumentos do Hatô.
 Shissui : Monja Terezinha Eshô – Diretor responsável pelas construções e
reconstruções, reparos e consertos em geral, ferramentas e utensílios de
trabalho.
 Shussô (Monge principal) : Monge Alcio Soho – Diretor responsável pela
coordenação geral da preparação do Angô e pela orientação aos
praticantes novos, além do atendimento em primeira instância das questões
levantadas pelos praticantes.
6. Staff Operacional

Compõe-se dos cargos necessários para o funcionamento do dia-a-dia do


Mosteiro. Para o pleno funcionamento do Angô de Inverno de 2007 no Mosteiro
Zen Eisho-Ji, oito cargos foram definidos:

 Tenzô – conforme descrito no cap. 5.


“O monge Tenzô deve manter viva a chama da sua busca pelo Caminho e preparar as
refeições que deliciarão os demais monges”
(Tenzô Kyokun – regras para o cozinheiro; cap. de Eihei Shingi, Dogen Zenji, séc.13)
 Shôten – responsável pelo cumprimento dos horários de acordar, do zazen, do
Samu, das palestras, cursos, estudos, etc., bem como tocar os sinos respectivos,
verificar todas as construções antes do kaitin e preencher o Livro Diário.É o
encarregado da manutenção do silêncio durante os horários de meditação tanto
dentro quanto nos arredores do zendô. Responsável também pela guarda das
chaves das construções. Deve sempre carregar no bolso um relógio despertador
(de preferência digital) e um isqueiro.
 Yukusu – responsável pela viabilização e manutenção dos banheiros e sanitários,
exerce também importante função na cerimônia da manhã (Chôka).
Tradicionalmente os sanitários e banheiros são os locais mais limpos nos
mosteiros Zen.
 Dô-an – responsável por conduzir as cerimônias, tocando os sinos e cantando os
Sutras, bem como recitando o Ekô (ofertório).
 Jisha – prepara os altares do Hatô e da Cozinha, tendo uma função importante na
Chôka e na cerimônia da cozinha, pois acompanha a entrada e a primeira
movimentação do Dôshi em ambas, oferecendo-lhe o incenso para ser ofertado
nessas cerimônias e entrega e recolhe o Kotsu ou Hossu.
 Dôshi – responsável por celebrar as cerimônias no Hatô e na cozinha. Cargo
restrito a monges.
 Dochô Anja – responsável por auxiliar o Abade do Mosteiro (assim como a outros
Mestres, professores e convidados do Mosteiro) em suas atividades diárias.
Durante o Niten Soji, o Docho Anja deve limpar os aposentos do Mestre. Deve
também carregar o Kesa deste para o Zendô no Zazen da madrugada, os livros
para as palestras, raspar os cabelos da cabeça do Mestre nos Shikunichis,
preparar a agenda deste.
 Ukesho – responsável pela recepção, atendimento e alojamento de hóspedes,
praticantes, visitantes, imprensa, correio, telefone e outras comunicações
externas. Quando houver praticante doente no Enjudô (“quarto para prolongar a
vida” – onde são hospedados os praticantes doentes), é o responsável por cuidar
do enfermo, levando-lhe comida, remédios, etc. Durante o Samu, o Ukesho deve
limpar os aposentos do Enjudô.

Estes cargos são ocupados através de um sistema de rodízio entre os monges


e praticantes, na escala já descrita no capítulo 4 (ver).
7. Programação do Angô

Programação Diária (exceto sesshins) Programação Diária Durante Sesshins


01 de Junho a 31 de Agosto 07 a 13/06, 14 a 20/07, 23 a 29/08
4:30– SHINREI, SENMEN (acordar, 3:00 - SHINREI, SENMEN
arrumar cama, lavar rosto)
5:00 – ZAZEN 3:30 - ZAZEN
5:40 – KINHIN 4:10 - KINHIN
5:50 – ZAZEN 4:20 - ZAZEN
6:30 – CHÔKA (cerimônia matinal) 5:00 - CHÁ
7:30 – NITEN SÔJI (arrumação da casa 5:10 - INTERVALO
e jardim – cada Ryô arruma seu
departamento)
8:00 – GYOHATSU (desjejum) 5:20 - ZAZEN
9:00 – SAMU (trabalho) 6:00 - CHÔKA
10:40 – FIM DO SAMU 6:50 - NITEN SÔJI
10:50 – ZAZEN 7:30 - GYOHATSU
11:30 – SAIZA (almoço) 8:30 - SAMU
14:00 – SAMU ou ESTUDOS ou 10:00 - ZAZEN
PALESTRAS
15:15 – CHÁ 10:40 - KINHIN
16:30 – BANHO 10:50 - ZAZEN
17:00 – ZAZEN 11:30 - SAIZA
18:00 – YAKUSEKI (jantar) 14:00 - ZAZEN
19:20 – ZAZEN 15:00 - CHÁ
20:00 – KINHIN 16:00 - TEISHÔ
20:10 – ZAZEN 17:00 - ZAZEN
20:50 – KAITIN (meditação deitado) 17:40 - INTERVALO
18:00 - YAKUSEKI
Dias terminados em 3 e 8 – Senpati 19:20 - ZAZEN
Soji (limpeza geral de altares,
incensórios, castiçais, jarros de flores,
lampiões, fogão e cozinha)
Dias terminados em 4 e 9 – Shikunichi 20:00 - KINHIN
(descanso), exceto durante sesshins
20:10 - ZAZEN
20:50 - KAITIN
Dias seguintes após os Sesshins –
HÔSAN (cheio do Dharma) – FESTA
DA ÁGUA
17 DE JULHO – ÔSEGAKI (cerimônia
dos espíritos famintos)
MOSTEIRO ZEN EISHO-JI
COMO CHEGAR
HORÁRIOS DE ÔNIBUS Táxi ------------------------
Pirenópolis
--------------------Mosteiro
Brasília / Pirenópolis
Horários: 7:00 h/ 8:15 h / Valor: +/- R$ 70,00 (setenta reais p/ até
10:00 h / 12:40 h / 15:15 h / 03 pessoas aproximadamente)
18:30h Valor: +/- R$ 100,00 (cem reais p/ até 10
Valor: R$ 9,50 pessoas)
(aproximadamente)
Viação: Goianésia
- Fone: (62) 223-1362
Tempo de duração da viagem:
Informações, apoio e
aproximadamente 2 horas
hospedagem em
Pirenópolis.
Pirenópolis / Brasília
Horários: 6:00 h/ 10:00 h /
13:30 h / 15:30 h / 17:45 h / Pousada Vila Velha
18:50 h Fone: (62) 331-1032 c/
Valor: R$ 10,00 Juliano ou Ivana
(aproximadamente)
Viação: Goianésia
- Fone: (62) 223-1362

Goiânia / Pirenópolis
Horários: 7:00 h / 17:00 h
Valor: R$ 14,00
(aproximadamente)
Viação: Goianésia
- Fone: (62) 223-1362
Tempo de duração da viagem:
aproximadamente 2 horas

Pirenópolis / Goiânia
Horários: 6:00 h / 17:00 h
Valor: 14,00
(aproximadamente)
Viação: Goianésia
- Fone: (62) 223-1362

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