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Esses resultados se contrastam com resultados encontrados para ratos machos SHR de
mesma idade submetidos a um protocolo de treinamento similar.
Embora não apresentem relação com a queda na pressão, ratos SHR machos apresentaram
aumento da densidade de vênulas e capilares.
Métodos
Protocolo animal:
Foram utilizadas ratas Wistar-Kyoto fêmeas, normotensas e SHR, com idade entre 2 e 3
meses.
Pressão arterial e freqüência cardíaca também foram analisados nos animais anestesiados.
Avaliações morfométricas:
Análises estatísticas
Resultados
A pressão da cauda era alta no grupo SHR desde a primeira semana, sem acréscimo durante
o decorrer do experimento.
Os três meses de treinamento foram eficientes para melhorar a performance na esteira dos
grupos treinados em ralação ao grupo sedentário.
Fêmeas SHRs apresentaram elevada pressão e taquicardia, mas similar HLR comparadas a
WKYs.
O treinamento não provocou mudanças na AP( sistólica, diastólica, e média), HLF e HR, e
não houve diminuição na taquicardia no grupo SHRt e relação ao grupo SHRs.
No início do exercício ( 4 segundos após o início ) a pressão foi maior no grupo SHRs em
relação aos outros grupos, mas o HLF e a vasodilatação foi similar entre os grupos.
A maior vasodilatação no grupo SHRt foi capaz de normalizar o baixo fluxo sanguíneo
apresentado pelo grupo SHRs no steady state.
O LV foi significativamente mais pesados nos grupos SHR em relação aos gruposWKY.
A parede das arteríolas renais foi maior do que as do miocárdio, que é ligeiramente menor
do que as do músculos esqueléticos analisados.
No grupo SHR a hipertensão arterial não foi acompanhada por mudanças significativas nas
paredes das arteríolas do miocárdio e dos músculos esqueléticos, mas a parede das
arteríolas do rim aumentou de forma significativa.
O exercício aumentou o crescimento capilar nos músculos do sistema locomotor dos grupos
T em relaçãp aos grupos S. Nos músculos não locomotores e no miocárdio não houve esse
aumento.
O exercício também causou o crescimento vênular no músculo Grácil, mas apenas no grupo
SHR.
Essas reduções foram acompanhadas de uma redução na parede das arteríolas do músculo
esquelético nos machos SHR. O que não ocorreu nas Fêmeas SHR, como não houve essas
mudanças nas fêmeas é coerente que não houvesse queda na HLR.
A parede das arteríolas renais se mostrou muito maior no grupo SHR feminino do que no
SHR masculino, contribuindo para uma maior resistência periférica e para a manutanção de
uma alta pressão sanguínea após o exercício no grupo SHR feminino.
Discussão
O presente estudo mostrou respostas específicas na hipertensão de fêmeas SHR comparadas
a machos SHR submetidos ao mesmo protocolo de exercício.
Estudos anteriores mostraram que pressão diastólica e hipertensão estão ligados ao papel da
renina em homens mas não em mulheres. E afirmam também que o controle da pressão
arterial pode ser mediada por androgênios que provocam efeitos sobre o sistema renina-
angiotensina.
Esses fatores podem contribuir para uma hipertensão arterial mais leves nas mulheres.
Foi mostrado que a dinâmica do coração foi normal em fêmeas SHR comparadas a Machos
SHR
Uma comparação entre a relação Peso do LV/ Peso corporal, mostra uma menor hipertrofia
em fêmeas, sugerindo que o coração tem uma função compensatória que contribui para uma
manutenção no débito cardíaco no repouso nas fêmeas.
A falta de queda na pressão arterial associadas ao treinamento nas fêmeas foi corroborada
por dois fatores:
Conclusão:
A hipertensão gera algumas adaptações circulatórias, das quais algumas são dependentes do
gênero.
O grupo SHRt masculino apresentou queda na pressão arterial acompanhada de uma queda
na HLR. Diferentemente do que aconteceu com as fêmeas SHRt.
Perspectivas
A ausência da queda de pressão no sexo feminino não significa ausência de efeitos do
treinamento, pois o crescimento e proliferação de capilares e vênulas ocorre
independentemente da resposta da pressão.