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PROJETO JORNAL DA PESCA

UTILIZANDO A COMUNICAÇÃO PARA COMPREENSÃO DA


REALIDADE E CONSTRUÇÃO COLETIVA DO CONHECIMENTO

PROF. FERNANDO AMORIM


D.SC. ENGENHARIA NAVAL E OCEÂNICA – COPPE / UFRJ

ALAN PORTELLA
LICENCIADO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS – UFRJ
PESQUISADOR DA UFRJ

GISELE MAIA
BACHAREL EM COMUNICAÇÃO SOCIAL – IACS / UFF
PESQUISADORA DA UFRJ

JULIANA WERNECK
GRADUANDO EM CENOGRAFIA – CENTRO DE LETRAS E ARTES – EBA / UFRJ

JULIETA ROMEIRO
BACHAREL E LICENCIADA EM CIÊNCIAS SOCIAIS – UFRJ
MESTRE EM SOCIOLOGIA E ANTROPOLOGIA – UFRJ

UFRJ - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO


PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO (PR-5)
NÚCLEO INTERDISCIPLINAR UFRJ MAR
PROEXT CULTURA 2007
APRESENTAÇÃO
O Projeto Jornal da Pesca - Utilizando a comunicação para compreensão da
realidade e construção coletiva do conhecimento visa aprofundar o trabalho da oficina
de Comunicação Audiovisual (que utiliza a comunicação como metodologia e ferramenta
pedagógica), a qual é realizada por professores-alunos da UFRJ e voltada para
estudantes do Colégio de Pescadores de Macaé.

POR MEIO DE UM TRABALHO INTERDISCIPLINAR – envolvendo as áreas de biologia,


sociologia, comunicação e artes – os alunos do Colégio dos Pescadores poderão refletir
sobre seu contexto social, debater questões referentes à cadeia produtiva da pesca e à
cultura local, bem como analisar a forma como Macaé é retratada nos meios de
comunicação.

Os alunos do Colégio serão incentivados à criação de produtos nas oficinas (fanzines,


jornal impresso, fotografias, vídeo e animações), não apenas para que possam “aprender
fazendo”, mas também para que esses mesmos produtos sirvam de estímulo para o
diálogo entre a Escola e a Colônia dos pescadores, num esforço de compreensão do
complexo cenário macaense e da pesca na região. Desta forma, o alcance da oficina será
ampliado, inserindo a comunidade local nas reflexões já presentes no dia a dia dos
alunos.

Todas as atividades do projeto Jornal da Pesca se realizarão em parceria com


professores da disciplina de Relações Sócio-Ambientais (RSA). Assim, apesar de
divididos em equipes de trabalho, os alunos estarão inseridos num ambiente comum de
reflexão.
FUNDAMENTOS GERAIS

É no mundo dos jovens urbanos que se fazem visíveis algumas das mudanças mais
profundas e desconcertantes de nossas sociedades contemporâneas: os pais já não
constituem o padrão dos comportamentos, a escola não é o único lugar legitimador do saber
e tampouco o livro é o eixo que articula a cultura. Os jovens vivem hoje a emergência de
novas sensibilidades, dotadas de uma especial empatia com a cultura tecnológica, que vai
da informação absorvida pelo adolescente em sua relação com a televisão à facilidade para
entrar e mover-se na complexidade das redes informáticas. 1

Entre os objetivos do Grupo de Educação Multimídia (Gem-UFRJmar), consta o de propor


novas formas de apropriação e representação da realidade e de construção do conhecimento a
partir do estímulo dos diferentes sentidos. Com uma atuação no Colégio Municipal dos
Pescadores, o Gem vem buscando alcançar esse e outros objetivos por meio de oficinas de
comunicação audiovisual. Considerando a complexa rede de influências dos jovens urbanos a
que Martín-Barbero faz menção, tal experiência não só tem se mostrado rica como vem
apontando para muitas outras possibilidades, sobretudo no que se refere a uma atuação
interdisciplinar consistente e bem articulada.

O trabalho com jovens macaenses do 6º ao 9º ano do ensino fundamental gera inúmeros


caminhos de pesquisa e reflexão para os alunos da UFRJ que atuam como professores das
oficinas, visto que eles são constantemente confrontados com o desafio de romper com as
formas tradicionais de ensino e transmissão de informação, lançando mão da comunicação
como metodologia para o estabelecimento de novas relações de ensino-aprendizagem, onde
todos, alunos e professores, com suas diferentes experiências e visões de mundo, são sujeitos
da construção do conhecimento.

É importante ressaltar que os desafios metodológicos e pedagógicos se dão num contexto


complexo: Macaé – cidade cuja principal atividade produtiva, entre os anos 30 e 70 do século
XX, foi a pesca artesanal – sofreu um processo de crescimento acelerado e desordenado
quando, no final da década de 1970, o petróleo passou a ser explorado na região, tornando-a
um centro de atração populacional. Os intensos fluxos migratórios reconfiguraram o espaço
geográfico, bem como as relações sociais e econômicas que nele se constituem.

1 MARTIN-BARBERO, Jesús. “Globalização comunicacional e transformação cultural”.


Em MORAES, Denis de (org.). Por uma outra comunicação: Mídia, mundialização
cultural e poder. Rio de Janeiro: Record, 2003.
Fatores decorrentes da explosão urbana – ocupação desordenada agravada pela ausência
de políticas habitacionais, aumento da poluição, favelização em áreas de preservação de
ecossistemas, aterramento de manguezais – afetaram profundamente a pesca artesanal.

A mão-de-obra excedente, não-qualificada e, portanto, não aproveitada pela indústria


petroleira, foi absorvida, em parte, pela pesca. Houve um aumento do número de barcos no
mar e outro problema surgiu: a sobrepesca e a conseqüente redução dos estoques
pesqueiros. A situação tornou-se ainda mais desfavorável pelo fato da pesca não constar
entre as prioridades no que se refere a políticas públicas.

Diante de um cenário de crescente exclusão, em que a população local permanece à


margem dos benefícios gerados pela indústria do petróleo, a escola pública vinha sofrendo
com os altos índices de evasão diretamente relacionados com a necessidade dos filhos das
classes mais pobres de se inserirem no mundo do trabalho e ajudarem suas famílias. Nesse
contexto nasce a então Escola dos Pescadores (hoje Colégio), com um modelo de ensino
fundamental profissionalizante voltado para a pesca e para o mar.

A preocupação com o constante aperfeiçoamento das propostas pedagógicas, as


contradições do cenário macaense, a diversificada cultura da região e as complexidades da
cadeia produtiva da pesca exigem não só um olhar cauteloso como uma multiplicidade de
olhares. Assim, os trabalhos das oficinas de comunicação audiovisual são desenvolvidos em
parceria com as diversas disciplinas da escola.
Exemplarmente, pode-se citar um dos frutos da parceria com a disciplina Relações Sócio-
ambientais (RSA): os alunos do Colégio produziram um desenho animado experimental que
trata dos equívocos relacionados ao período do defeso do camarão em Macaé. O trabalho foi
apresentado para representantes da Prefeitura e teve por objetivo despertar os governos
locais para os impactos sociais e ambientais provocados por equívocos dessa natureza.

Os temas das oficinas de comunicação, portanto, são os que naturalmente compõem o foco
de interesse dos alunos/pesquisadores da UFRJ considerando o esforço de compreensão da
realidade macaense e dos entraves da cadeia produtiva da pesca no local. Na disciplina de
Relações Sócio-ambientais, se fazem presentes (tanto para os alunos e pesquisadores da
UFRJ como para os estudantes do Colégio de Pescadores) não só reflexões como sobre o
defeso do camarão, mas também estudos de campo para entender a complexa rede da
cultura da pesca, seus saberes e manifestações.

Interessa, para o projeto Jornal da Pesca, nos debruçarmos sobre tais questões, tão
presentes na realidade local, utilizando o potencial pedagógico da comunicação e da
linguagem artística, ampliando o debate e a reflexão para outras escolas e comunidade
macaense a partir dos produtos a serem gerados (jornal, fotografia, vídeos, animações e
instalações artísticas).
OBJETIVOS DO PROJETO

Pesquisar e debater problemas da cidade de Macaé causados pelo inchaço populacional e


os impactos ambientais dele decorrentes, bem como entender a cadeia produtiva da pesca e
seus principais entraves. Trabalhar com equipes de diferentes áreas de conhecimento
(sociologia, biologia, comunicação social e artes), criando condições metodológicas para o
trabalho interdisciplinar;

- Estimular o uso de linguagem audiovisual e artística como metodologia entre professores do


ensino fundamental e médio, além de despertar nos alunos o interesse de utilizar a
comunicação para a compreensão da realidade e proposição de soluções para o contexto
social em que estão inseridos (especificamente Macaé);

- Analisar a forma como Macaé é retratada nos principais veículos de comunicação e


comparar com a visão dos alunos do Colégio dos Pescadores sobre a cidade, propondo
outras maneiras de retratá-la e noticiá-la a partir das experiências e relatos dos pais desses
mesmos alunos, dos moradores de suas comunidades e de representantes da colônia de
pesca;

- Propor uma aproximação entre escola e colônia de pesca, incentivando os alunos do


Colégio dos Pescadores a atuarem como mediadores desse processo;

- Desenvolver nos alunos a percepção face aos estímulos do mundo, propondo uma vivência
sensorial e estética sobre as questões abordadas, bem como incentivando manifestações
artísticas relacionadas aos temas trabalhados nas aulas de Relações Sócio-ambientais;

- Criação de um produto final, a saber, uma instalação-cenário multimídia, que reúna a


produção dos alunos macaenses – em vídeo, foto e jornal impresso – sobre temas-chave por
eles pesquisados, considerando também os conceitos artísticos trabalhados.
METODOLOGIA

A onipresença da mídia, ambiente em que se processa a nova expansão do capitalismo, informa


a idéia de sociedade da imagem. [...] Debord registrou a falsificação do mundo através da mídia
e da substituição das vivências diretas dos homens pela condição de espectador, pelo consumo
passivo de imagens. [...] Do seu ponto de vista, as necessidades e fantasias humanas são
aprisionadas no mundo à parte das imagens, inibindo as forças do desejo e a liberdade na
criação de formas de vida. Nesse mundo cindido, falsificado, a contemplação passiva das
imagens consolida a adesão positiva das multidões à ordem espetacular. Ainda Debord:
...quanto mais ele contempla, menos ele vive; quanto mais aceita reconhecer-se nas imagens
dominantes da necessidade, menos compreende sua própria existência e seu próprio desejo...
(Debord, 1997).2

No Projeto Jornal da Pesca, alguns temas serão dados a priori, considerando o cronograma da
disciplina RSA. Mas a idéia é que, com o decorrer das pesquisas e das saídas em campo, os
próprios alunos macaenses passem a indicar os temas que, segundo sua visão, merecem
atenção e destaque, considerando suas vivências na cidade. Com a evolução do trabalho de
comunicação, explorando diferentes linguagens e mídias – vídeo, fotografia ou jornal –, os
alunos serão estimulados a buscarem suas próprias pautas, fontes, meios e linguagens para a
produção impressa, audiovisual e artística.

Dentro da proposta de enfoque sociológico da disciplina de RSA, serão trabalhadas a história


oral e a memória da comunidade pesqueira, destacando a importância dos relatos das fontes
locais, refletindo sobre a forma como reportar, interpretar e narrar os mesmos.3 Serão
enfocadas questões como subjetividade e objetividade, reforçando o trabalho interdisciplinar a
partir de conceitos sociológicos, jornalísticos e artísticos.

Para estimular o pensamento crítico em relação ao conteúdo veiculado nos principais meios de
comunicação, serão analisados periódicos impressos e reportagens televisivas sobre Macaé,
buscando questionar se os jovens macaenses se sentem representados, considerando suas
visões de mundo e experiências na cidade.

2 FRIDMAN, Luís Carlos. Vertigens Pós-Modernas.


3 A esse respeito: PORTELLI, Alessandro. A Filosofia e os Fatos – Narração,
interpretação e significado nas memórias e nas fontes orais.
No trabalho com mídia impressa e audiovisual, o objetivo principal será propor aos alunos
uma reflexão sobre o jornal, entendendo-o enquanto “junção de elementos verbais e não-
verbais que interagem na produção de sentido”4. Para atingir tal objetivo, serão realizados
exercícios de corte e colagem, com o deslocamento de imagem e texto para contextos
distintos do “original”.

A fotografia, em particular, será trabalhada de maneira a explorar o olhar dos alunos sobre a
realidade macaense, incentivando-os a se apropriarem das técnicas de construção do
discurso visual, entendendo seu papel como criadores e não apenas consumidores passivos
de imagens. Como afirma Susan Sontag, “fotografar é apropriar-se da coisa fotografada. É
envolver-se numa certa relação com o mundo que se assemelha com o conhecimento – e por
conseguinte com o poder”.5

A integração entre a disciplina de RSA e a oficina de comunicação audiovisual e artes


favorecerá a formação de pequenas equipes de trabalho (de pesquisa, fotografia, vídeo,
animação, produção textual e criação artística). Assim, todos os alunos participantes terão a
oportunidade de vivenciar os diferentes processos de produção em comunicação e de
criação artística, inseridos em um ambiente comum de reflexão.

O produto final (instalação-cenário multimídia) terá a função de reunir não apenas os alunos
envolvidos diretamente no projeto, mas todos os jovens do Colégio, além dos alunos-
professores da UFRJ, bem como a Colônia de Pesca e a comunidade local, visto que todos
serão convidados para visitar a instalação.

A criação de um produto final será também uma forma de agregar os trabalhos realizados ao
longo do projeto e ambientá-los. Vale ressaltar que os alunos da oficina serão estimulados à
produção impressa, fotográfica, audiovisual e artística desde a etapa inicial, não só para que
eles possam “aprender fazendo”, como também para que a reflexão e a expressividade
assumam seu papel principal – independente do grau de domínio das técnicas.

4 MORETZSOHN, Sylvia.
Jornalismo em “tempo real”- O fetiche da velocidade. Rio de Janeiro:
Revan, 2002.
5 SONTAG, Susan. Sobre Fotografia
PÚBLICO-ALVO

A oficina do Projeto Jornal da Pesca é voltada para jovens macaenses do 6º ao 9º ano,


alunos da rede pública de ensino, especificamente do Colégio de Pescadores de Macaé, com
idade entre 11 e 16 anos. O alcance da oficina não se restringirá aos estudantes que
participarem ativamente dela, visto que todos os alunos do Colégio terão acesso à produção
resultante das aulas (fanzines, jornais, fotografias, vídeos e animações). Como os alunos
participantes serão estimulados a criar algum um produto desde a etapa inicial, os outros
alunos poderão acompanhar as atividades por meio da exposição constante de trabalhos.
Desta forma, pretende-se atrair o interesse, desde o início, do maior número possível de
alunos do Colégio dos Pescadores.

Os fanzines e jornais produzidos ao longo dos 6 meses de execução do Projeto Jornal da


Pesca serão distribuídos, prioritariamente, no Colégio e na Colônia de Pesca de Macaé. Os
pescadores também serão convidados a participar e enriquecer a reflexão durante a
execução do projeto e, assim, também compõem o público a ser atingido pelo Jornal da
Pesca. A exposição das fotos e exibição dos vídeos produzidos obedecerá os mesmo
princípios, levando em consideração o mesmo público.
REFERÊNCIAS

BATISTA, Nilo.
Mídia e Sistema Penal no Capitalismo Tardio.
(fonte: Biblioteca Online de Ciências da Comunicação –
www.bocc.ubi.pt )

BERGER, Peter & LUCKMANN, Thomas.


A construção social da realidade. Petrópolis: Vozes, 2003.

FOUCAULT, Michel.
A verdade e as formas jurídicas. Rio de Janeiro: NAU Ed., 2001.
_____________ Resumo dos cursos do Collège de France (1970
– 1982). Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1997.

FRIDMAN, Luís Carlos.


Vertigens Pós-Modernas.

GOFFMAN, Erving.
A representação do eu na vida cotidiana. Rio de Janeiro: Vozes,
2003.

JUNIOR, João Francisco Duarte.


O sentido dos sentidos – A educação (do) sensível. Curitiba: Criar
Edições, 2003.

MORAES, Denis de (org.).


Por uma outra comunicação: Mídia, mundialização cultural e
poder. Rio de Janeiro: Record, 2003.

MORETZSOHN, Sylvia.
Jornalismo em “tempo real”- O fetiche da velocidade.
Rio de Janeiro: Revan, 2002.
_____________ Imprensa e Criminologia:
O papel do jornalismo nas políticas de exclusão social. (Biblioteca
Online de Ciências da Comunicação – www.bocc.ubi.pt)

ORLANDI, Eni.
Análise do discurso: princípios e procedimentos.

PORTELLI, Alessandro.
A Filosofia e os Fatos – Narração, interpretação e significado nas
memórias e nas fontes orais.

SONTAG, Susan.
Sobre Fotografia.
ORÇAMENTO

RECURSOS MATERIAIS: 28.988,00

EQUIPAMENTOS 24.930,00

1 projetor 3.800,00

2 computadores 4.000,00

1 impressora 590,00

1 scanner 315,00

1 ilha de edição 3.780,00

2 câmeras fotográficas digitais 1.200,00

2 memory cards de 1GB 300,00

2 recarregadores de pilha com 4 pilhas 200,00

2 filmadoras 9.000,00

2 baterias para filmadoras 600,00

1 microfone lapela 670,00

1 tripé 300,00

1 pen drive 75,00

CD e DVD virgem 100,00

MATERIAL DE CONSUMO 1.200,00

Papel Fotográfico (2 caixas) 100,00

Fitas mini-DV 400,00

Cartuchos 200,00

Papelaria 500,00

MATERIAL ARTÍSTICO 1.683,00

1 Latas de tinta PVA 120,00

10 pigmentos 30,00

2 pistolas de cola quente 50,00

2 pacotes de refil de cola quente 28,00


2 grampeadores rocama 80,00

2 caixas de grampo rocama 10,00

15 mts de tecido 200,00

Aviamentos 150,00

1 lata de cola de contato 50,00

5 rolos de lã 75,00

10 pincéis 50,00

6 placas de mdf 540,00

Diversos ( cola colorida, purpurina, .....) 100,00

Outros ( prego, parafuso, porca,


dobradiça, bucha....) 200,00

FERRAMENTAS 775,00

1 serra tico-tico com laser integrado 390,00

1 furadeira e parafusadeira 135,00

1 lixadeira 250,00

OUTRAS DESPESAS: 1.500,00

Passeios durante a oficina 400,00

Serviços gráficos 700,00

Iluminação para instalação 400,00

30.088,00 30.088,00

TOTAL

Recursos Materiais 28.588,00

Outras Despesas 1.500,00

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