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EXMO. SR. DR.

JUIZ DE DIREITO DA ____ VARA CÍVEL DO FORO DA


COMARCA DE BARRA DO GARÇAS – MATO GROSSO

RITA DE CASSIA SILVA SANTOS, aposentada, solteira, RG


nº 1852820 DGPC GO, CPF 467.389.751-04, residente e domiciliada à Rua Garças, 44,
Centro, Pontal do Araguaia MT, por seu procurador ao fim assinado, nos termos do
incluso instrumento de mandato (Doc 01), vem mui respeitosamente à presença de V.
Exa. propor

AÇÃO DE DISSOLUÇÃO DE SOCIEDADE DE FATO DE UNIÃO ESTÁVEL

em face de MARCÍLIO XAVIER DE SOUZA, funcionário público Estadual, casado,


RG 27.104.428-7 SSP SP e CPF 268.006.161-68, residente e domiciliado à Rua Murici,
197, Bairro Coophatrabalho, na cidade de Campo Grande MS, com fundamento nos
fatos e no direito que a seguir articula:

OS FATOS

A Requerente relata que conviveu em união estável (sob mesmo


teto) desde outubro de 2007, onde o mesmo residiam sob o mesmo teto no seguinte
endereço Rua Murici, 197, Bairro Coophatrabalho, Campo Grande MS, constituindo um
relacionamento publico, estavel e continuo, verdadeira união estável.
Durante este período, e até meados de 11 de julho do ano em
curso, a vida, a vida do casal não sofreu qualquer desgaste e permaneceram juntos sem
qualquer interrupção.
Recentemente a autora foi surpreendida com a visita da irmã do
réu. E por motivos de incompatibilidade junto a família de seu companheiro, a mesma
se viu obrigada a por termo na União Estável, voltando assim a residir à Rua Garças, 44,
Centro, Pontal do Araguaia MT.
Da união entre autora e réu não advieram filhos e nem tiveram
constituiram bens.

DO DIREITO

É induvidoso, pela legislação aplicável à espécie e mesmo pela


pacífica jurisprudência, que a “união estável”, com todos os seus reflexos, patrimoniais
inclusive, goza de proteção legal e pode ser reconhecida e dissolvida judicialmente.
Em conformidade com o novo Código Civil:

Art. 1.723. É reconhecida como entidade familiar a união


estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência
pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de
constituição de família.
Art. 1.725. Na união estável, salvo contrato escrito entre os
companheiros, aplica-se às relações patrimoniais, no que
couber, o regime da comunhão parcial de bens.

Destarte, conforme consta, a “união estável” de companheiros,


comprovada pela convivência prolongada sob o mesmo teto como se casados fossem, é
um fato jurídico incontroverso irradiador de direitos e obrigações, legalmente protegido
pelo estado.
Buscando esta segurança jurídica, as partes requerem, em
decorrência da impossibilidade de convívio sob o mesmo teto, a dissolução dessa
sociedade de fato existente entre os dois.
DOS PEDIDOS

Diante do exposto, requerem:

1. Seja homologada a presente AÇÃO DE DISSOLUÇÃO


CONSENSUAL DE UNIÃO ESTÁVEL, com fundamento no art. 226, CF/88 e arts.
1.120 a 1.124 do Código de Processo Civil;
2. Que seja concedido o benefício da assistência judiciária
gratuita, conforme a Lei nº. 1060/50 e suas modificações, por serem os requerentes
pessoas de poucas posses, não apresentando condições de arcar com as custas
processuais e honorários advocatícios sem prejuízo de seu próprio sustento e o de sua
família;
3. Citação do Réu através de Carta Precatória;
4. A produção de todos os meios de provas em direito admitidas,
caso considere V. Exª. necessário, para a elucidação dos fatos nesta elencados;
5. A ouvida do ilustre representante do Ministério Publico, em
manifestação sobre os fatos aqui aludidos.
Dá-se a esta causa o valor R$ 151,00 (Cento e cinqüenta e um
reais), para efeitos meramente fiscais.

Nestes Termos,
Pede deferimento.

Barra do Garças-MT., 28 de outubro de 2008.

______________
Ricardo Tibério
OAB/SP 191.235

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