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XI ENCONTRO DO DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL

“O Estado da Arte das RP: Construir Valores, Construir Relações”


29 Outubro 2008 | Escola Superior de Comunicação Social
www.encontro-rp.net

1. As organizações e as pessoas não existem sozinhas no mundo, existem no contexto de um meio


formado por diversos grupos e públicos estratégicos. Uma organização é eficaz quando realiza os
objectivos que estabelece para si própria, mas também os objectivos desses públicos. É aí que
reside o valor das Relações Públicas que, para além da organização, agregam valor à sociedade ao
estabelecerem e manterem o entendimento mútuo e a compreensão entre estes grupos.

2. Na verdade, o conceito de Relação baseia-se no compromisso entre duas partes: um compromisso


baseado na confiança, na verdade e na credibilidade - valores previamente expectáveis por ambas
as partes e que consubstanciam a seriedade e rectidão da deontologia do profissional de Relações
Públicas, como definido no Código de Lisboa e no Código de Atenas.

3. Ao construírem e manterem estes relacionamentos duradouros e satisfatórios, as organizações


tornam-se também menos vulneráveis a questões sensíveis e crises que afectam, como debatido
neste encontro, as áreas sociais, económicas, políticas e sectores mais sensíveis como por exemplo
o da saúde.

4. Ética e Relações Públicas são indissociáveis. Trata-se de um processo contínuo e não uma postura
pontual a respeito de uma decisão específica. Ao considerarem os princípios, valores e questões das
organizações e dos seus públicos, as Relações Públicas desempenham uma função inerentemente
ética numa postura responsável para com a Sociedade.

5. Os valores consistem na convicção de que uma determinada postura ou conduta é preferível a outra.
Trata-se de um conjunto de convicções que elucidam sobre o que fazer, o que querer, como agir,
como justificar comportamentos, como julgar e como nos revemos face às atitudes dos outros. Em
última instância, um valor é um standard que utilizamos para decidir que atitudes ou acções
merecem que nos esforcemos para o partilhar com os outros, fazendo-os acreditar de que
compensam e são importantes. Acreditar num um determinado valor incita à sua partilha e
disseminação com os outros.

6. É nosso compromisso enquanto estudiosos, profissionais e representantes de Relações Públicas,


termos a consciência da importância dos valores como condição fundamental para o desempenho
das nossas funções de comunicação. É nosso compromisso, acima de tudo, pautarmo-nos por eles,
assumindo o papel de principais legados desse correcto desempenho, numa demonstração de
coerência entre os valores que proclamamos e as funções que desempenhamos. É nosso
compromisso também comunicá-los e fazê-los valer nas nossas relações numa acção que se constrói
e reconstrói ao longo dessa relação. É nosso compromisso construir valores nas relações que
construímos, assim como o é construir relações pautadas pelos valores que partilhamos. E é
exactamente nesta construção que reside o verdadeiro VALOR do papel que desempenhamos
enquanto estudiosos, profissionais e representantes de Relações Públicas.

7. É o compromisso para com estes valores que dão razão a este documento que, pretendemos,
construa uma relação de compromisso entre todos nós. Porque nas Relações Públicas os valores
assumem-se como capital fundamental da ética profissional.

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