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ESCOLA SECUNDÁRIA C/ 3º CEB DE SABUGAL

Nome _____________________________________________ Nº ____ 10º A Dezembro 2008

Classificação Pontos
O Professor
_______________________
(José Almeida)
FICHA DE AVALIAÇÃO DE GEOGRAFIA – Proposta de CORRECÇÃO

1. A figura representa a taxa de mortalidade infantil nos países que constituíam a Europa dos Quinze, em
1985 e em 2001.

Figura – Taxa de mortalidade infantil na Europa dos Quinze (1985 e


2001)

1.1. Três dos países que apresentavam, em 2001, taxas de mortalidade infantil inferiores à média da Europa dos Quinze, na
mesma data, eram...

a) a Áustria, a Bélgica e a Irlanda.


b) a Espanha, a Finlândia e a Suécia.
c) a Grécia, a Suécia e a Bélgica.
d) a Áustria, a Finlândia e a Irlanda.

1.2. Os dois países que apresentavam, nos anos em análise, maior descida da taxa de mortalidade infantil eram...

a) Áustria e Portugal.
b) Itália e Grécia.
c) Portugal e Grécia.
d) Áustria e Itália.

1.3. A alteração registada, em Portugal, na taxa de mortalidade infantil, entre 1985 e 2001, explica-se, sobretudo, pela...

a) melhoria da alimentação dos progenitores.


b) diminuição do êxodo rural para as cidades do litoral.
c) melhoria generalizada dos cuidados materno-infantis.
d) diminuição dos valores da natalidade.

1.4. A taxa de mortalidade infantil apresenta, em Portugal, variações regionais que têm como principal causa diferenças na...

a) densidade populacional.
b) cobertura da assistência médica.
c) quantidade da população residente.
d) estrutura etária da população.

1.5. A taxa de mortalidade infantil é um indicador do nível de desenvolvimento socioeconómico de um país ou de uma região.
Esta afirmação é...

a) verdadeira, porque a taxa de mortalidade infantil reflecte a qualidade de vida da população.


b) verdadeira, porque a taxa de mortalidade infantil está directamente relacionada com o índice de envelhecimento.
c) falsa, porque a taxa de mortalidade infantil está directamente relacionada com o índice de dependência de jovens.
d) falsa, porque a taxa de mortalidade infantil reflecte os cuidados de saúde prestados à progenitora.
2. O estudo da população na União Europeia mostra realidades muito diversas. O quadro da figura 3 permite
verificar alguns dos contrastes existentes em 2004.

Taxa de Natalidade % Taxa de Mortalidade % Taxa de Crescimento Migratório %


UE-25 10,5 19,5 14,0
Alemanha 18,6 19,9 11,0
Áustria 19,7 19,1 17,6
Bélgica 11,1 19,8 13,4
Chipre 11,2 17,0 21,3
Dinamarca 11,9 10,3 11,0
Eslováquia 10,0 19,6 10,5
Eslovénia 19,0 19,3 10,9
Espanha 10,6 18,7 14,3
Estónia 10,4 13,2 –0,2
Finlândia 11,1 19,1 11,3
França 12,7 18,4 11,7
Grécia 19,2 19,4 13,2
Holanda 11,9 18,4 –0,6
Hungria 19,4 13,1 11,8
Irlanda 15,9 17,2 11,4
Itália 19,7 1 9,4 19,6
Letónia 18,8 13,8 –0,5
Lituânia 18,8 12,0 –2,8
Luxemburgo 12,1 17,9 13,4
Malta 19,7 17,5 14,8
Polónia 19,3 19,5 –0,2
Portugal 10,4 19,7 14,5
Reino Unido 12,0 19,8 13,4
República Checa 19,6 10,5 11,8
Suécia 11,2 10,1 12,8

2.1. Os dois países que apresentavam as taxas de crescimento natural mais baixas na Europa dos 25, em 2004, eram...
a) Hungria e Lituânia.
b) Lituânia e Estónia.
c) Letónia e Hungria.
d) Letónia e Estónia.
2.2. Portugal apresentava, em 2004, uma taxa de crescimento efectivo de...

a) 5,2 ‰.
b) 3,8 ‰.
c) 2,0 ‰.
d) –5,2 ‰.

2.3. Os imigrantes que entram ilegalmente na UE, provenientes de países como a Albânia e Marrocos, fazem-no, sobretudo,
para Itália e Espanha, porque estes são os países da UE...
a) economicamente, mais atractivos.
b) demograficamente, mais envelhecidos.
c) com maior tradição emigratória.
d) geograficamente, mais próximos.

2.4. Os valores da taxa de mortalidade registados na maioria dos países que integravam a Europa dos 15 explicam-se,
sobretudo, pela...

a) degradação das condições na segurança alimentar.


b) epidemia provocada pela gripe das aves.
c) frequência dos acidentes rodoviários.
d) elevada percentagem de população com 65 e mais anos.

2.5. Os valores das taxas de crescimento migratório apresentados pela maioria dos países que constituíam a Europa dos 15
são indicativos de que se tratava de uma...

a) área repulsiva, pelas elevadas taxas de desemprego e pelo reduzido número de cuidados de saúde que oferece aos
imigrantes.
b) área repulsiva, pelas elevadas taxas de desemprego e pela elevada qualidade de vida que poderá oferecer aos
imigrantes.
c) área atractiva, pelas condições económicas e pelo reduzido número de cuidados de saúde que oferece aos imigrantes.
d) área atractiva, pelas condições económicas e pela elevada qualidade de vida que poderá oferecer aos imigrantes.
3. Apresenta as causas, duas em Portugal e duas nos países de destino, que podem justificar o fluxo migratório ocorrido entre
1960 e 1973, como o maior e o mais importante da história do país.

Causas em Portugal:

− Carência de recursos;
− Falta de emprego;
− Falta de um bom nível de vida;
− Falta de estruturas de apoio às famílias e às actividades socioculturais;
− O regime político;
− A guerra colonial;
− O desenvolvimento das vias de comunicação e dos transportes;
− A manutenção de relações regulares com Portugal (ex. férias)
− A facilidade de regresso ao país.

Causas nos países de acolhimento:


− Grande prosperidade económica proporcionada pelo fim da II Guerra Mundial;
− A necessidade de expansão económica e de reconstrução das estruturas produtivas;
− Desencadeou uma necessidade de mão-de-obra barata;
− Apresentação de escassez de mão-de-obra devido aos fluxos migratórios intercontinentais e à mortalidade
causada pelas duas guerras mundiais.

4. Aponta, para Portugal, três consequências demográficas deste importante fluxo migratório.

−Decréscimo da população em idade de trabalhar e de procriar;


−Diminuição da população activa;
−Diminuição da taxa de natalidade;
−Desequilíbrio na estrutura etária.

−Diminuição da população activa que levou ao abandono dos campos e ao esforço de mecanização da agricultura;
−Aumento da taxa de analfabetismo;
−Diminuição do desemprego;
−Aumento dos salários;
−Investimento em nova tecnologia na indústria;
−Envelhecimento demográfico;
−Entrada de divisas estrangeiras.

5. Após o 25 de Abril de 1974 Portugal deixou de ser um país de emigrantes para se converter num país de imigrantes. Aponta
três consequências demográficas da imigração em Portugal.

−Aumento da população absoluta;


−Rejuvenescimento da população (entrada de população jovem em idade de trabalhar e procriar);
−Aumento da taxa de natalidade;
−Aumento da população activa (83,1% são activos)

Indirectamente:

− Maiores contribuições para a segurança social;


−Aumento do consumo;
−Dinamização do mercado da habitação;
−etc.

6. Portugal, tradicionalmente um país de emigrantes, tem sido, nas últimas décadas, destino de muitos estrangeiros de
diferentes proveniências, como é o caso dos britânicos, cujas características etárias, em 1991 e em 2001, estão
representadas na figura .

Pirâmides etárias dos britânicos residentes em Portugal, 1991 e 2001


6.1. A atracção que Portugal exerce sobre os britânicos com 60 e mais anos deve-se, principalmente…
a) facilidade de encontrar emprego bem remunerado.
b) facilidade de ingresso em lares da terceira idade.
c) oferta de melhores condições hospitalares.
d) existência de condições climáticas mais amenas.

6.2. De acordo com os dados da figura 1, as únicas classes etárias em que se verificou uma diminuição do número de
imigrantes britânicos a residir em Portugal, entre 1991 e 2001, foram a...

a) dos homens dos 10 aos 14 anos e a das mulheres dos 15 aos 19 anos.
b) dos homens e a das mulheres dos 15 aos 19 anos.
c) das mulheres dos 25 aos 29 anos e a dos homens dos 0 aos 4 anos.
d) das mulheres e a dos homens dos 25 aos 29 anos.

6.3. A pirâmide etária representada na figura 1 mostra que, entre 1991 e 2001, o número de imigrantes britânicos com idade
entre 50 e 54 anos, a residir em Portugal, registou um aumento...

a) superior a 100%.
b) entre 75% e 100%.
c) entre 50% e 75%.
d) inferior a 50%.

6.4. As características etárias dos imigrantes britânicos representadas na figura 1 vão ter consequências, em Portugal, na...

a) demografia, porque aumenta significativamente a taxa de natalidade.


b) demografia, porque diminui a taxa de mortalidade.
c) economia, porque aumentam as despesas com as reformas.
d) economia, porque contribuem para a criação de riqueza.

6.5. A pirâmide etária dos imigrantes de origem africana residentes em Portugal deverá apresentar, comparativamente à
dos imigrantes britânicos, uma...

a) forma semelhante à da figura 1.


b) base mais estreita e um topo mais largo.
c) base mais larga e um topo mais estreito.
d) base e um topo mais largos.

7. A figura representa as projecções da população jovem e da população idosa residente em Portugal, entre 2000
e 2050.

Variação da população jovem e da população idosa entre 2000 e 2050 (em


percentagem)

7.1. Descreva a variação da população idosa, até 2050, que a figura põe em evidência.
O gráfico evidencia a previsão de crescimento contínuo e a um ritmo elevado da percentagem da população idosa elevado entre
2000 e 2050.
7.2. Mencione dois factores explicativos da evolução da percentagem de jovens, até 2030, tal como está representada na
figura.

Dois dos factores que podem explicar o decréscimo da percentagem de jovens na população portuguesa são:

• Diminuição da taxa de natalidade (com a consequente diminuição da fecundidade que conduz à incapacidade de
se dar a renovação das gerações, ao envelhecimento da população e ao declínio demográfico)
• Redução da taxa de mortalidade e ao aumento da esperança de vida que reforça o peso percentual dos idosos,
diminuindo assim a proporção de jovens e dos escalões etários em idade de procriar (com maior fecundidade).
7.3. Apresente dois argumentos explicativos da necessidade de atenuar a tendência de envelhecimento da população
portuguesa.

Com a acentuar do envelhecimento da população portuguesa emergem problemas com reflexos relevantes na vida do país:
• Diminuição da TN
• Diminuição da população activa
• Diminuição do espírito empreendedor, de inovação e modernização
• Diminuição da produtividade económica
• Aumento do índice de dependência de idosos, o que aumenta os encargos financeiros a suportar pela população activa
• O aumento dos encargos sociais com reformas, pensões e assistência médica
• Dificuldades financeiras para a segurança social – o número de contribuintes será menor que o número de beneficiários.
7.4. Defina duplo envelhecimento.

Quando nos referimos ao duplo envelhecimento, referimo-nos às alterações da estrutura etária de uma população que se
traduzem numa diminuição da população jovem e num aumento da população idosa. Como para a análise da estrutura etária
recorremos às pirâmides etárias, referimo-nos também, neste caso, ao envelhecimento na base (quando se regista um
decréscimo da proporção de jovens) e a um envelhecimento no topo (aumento da proporção de idosos).

8. Observe o gráfico, que representa a evolução da repartição regional do índice de envelhecimento por NUT II em Portugal,
2004-2005.

8.1. Defina índice de envelhecimento.

O índice de envelhecimento corresponde ao número de idosos por cada 100 jovens.

IE= (Pop c/ + 65 anos/Pop c/- 15 anos)*100

8.2. Refira a evolução do índice de envelhecimento em Portugal.

O índice de envelhecimento em Portugal tem crescido de forma contínua e a um


ritmo elevado nos últimos anos. Estando em comparação no gráfico dois anos
consecutivos, verificamos que de 2004 para 2005 registou-se um aumento do IE (de
109 passou-se para 110).

8.3. Refira as regiões:

8.3.1. Com maior índice de envelhecimento

Alentejo e Centro

8.3.2. Com menor índice de envelhecimento

Norte e Regiões Autónomas

8.4. Justifica as assimetrias regionais.

As regiões que apresentam maiores índices de envelhecimento devem esses valores sobretudo à baixa natalidade e, nas
áreas mais interiores, aos fluxos migratórios, internos e externos, que subtraem a essas regiões população jovem e em idade
fértil.
As regiões de menores índices de envelhecimento apresentam significativo dinamismo demográfico, os maiores valores
de população em idade fértil, contribuem para o aumento da taxa de natalidade e para a maior proporção de população jovem.
9. Observa a figura que representa a evolução da estrutura profissional da população activa, 1950-2005.

9.1. Justifica a evolução registada, apontando dois factores explicativos.

9.1.1. pelo sector primário.

Portugal de 1950 a 2005 sofreu um claro processo de desenvolvimento com inevitáveis transformações a nível económico com
reflexos na distribuição da população pelos sectores de actividade. Neste processo de desenvolvimento assistiu-se a uma clara
diminuição da população no sector primário, em que a agricultura era a actividade que o dominava. Assim, quando falamos em
diminuição do sector primário temos que falar da diminuição da população ligada a agricultura. Para esta diminuição da população
agrícola contribuíram:
• O abandono dos campos em resultado do elevado fluxo migratório a partir da década de 60.
• A modernização da agricultura que, por recorrer à mecanização, elevou os níveis de produtividade e, como consequência,
diminuiu as suas exigências em mão-de-obra.
• A reestruturação da agricultura portuguesa em resultado da entrada de Portugal na CEE,

9.1.2. pelo sector terciário.

O crescimento do sector terciário demonstra bem a transformação económica sofrida por Portugal. A terciarização do país
resulta, entre outros factores, de:

• melhoria do nível de vida


• aumento do número de mulheres nos serviços
• aparecimento de novas actividades
• desenvolvimento de serviços sociais e da administração pública
• desenvolvimento da educação e da saúde
• expansão do comércio
• desenvolvimento técnico e tecnológico do sector primário e secundário
• aumento e diversificação do turismo, lazer e cultura.

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