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CARTAS A UM JOVEM POETA, Rainer Maria Rilke (o grifo meu)

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CARTAS A UM JOVEM POETA, Rainer Maria Rilke

junho 28, 2009

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preciso e a nossa evoluo, aos poucos, h de processar-se nesse sentido que nada de estranho nos possa advir, seno o que nos pertence desde h muito. J se modificaram muitas noes relativas ao movimento; h de se reconhecer, aos poucos que aquilo a que chamamos destino sai de dentro dos homens em vez de entrar neles. Muitas pessoas no percebem o que delas saiu, porque no absorveram o seu destino enquanto o viviam, nem o transformaram em si mesmas. Afigurou-se-lhes to estranho que, em seu confuso espanto, julgavam-no sado justamente naquele momento, e juravam nunca antes ter encontrado em si algo parecido. Como os homens durante muito tempo se iludiram acerca do movimento do sol, assim se enganam ainda em relao ao movimento do que est para vir. O futuro est firme, caro Sr. Kappus, ns que nos movimentamos no espao infinito.
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Esta entrada foi publicada em junho 28, 2009 s 12:05 am e arquivado em Rainer Maria Rilke. Tags: Rainer Maria Rilke, Sofia

2 Respostas para CARTAS A UM JOVEM POETA, Rainer Maria Rilke

1. Sofia Diz:
junho 28, 2009 s 12:19 am

A traduo do Paulo Rnai. Dani, aprende logo alemo pra gente saber qual das duas chega mais perto do Rilke. Responder 2. victor Charlier Diz:
julho 2, 2009 s 8:14 pm

Esse meu segundo livro preferido de cabeceira.Antes gua Viva da Clarice Lispector. Excelente blog. Responder

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