Vous êtes sur la page 1sur 22

Fundação Educacional Encosta Inferior do Nordeste

Ciências Contábeis

Lógica e Metodologia

EM BUSCA DO CONHECIMENTO UTILIZANDO LÓGICA FORMAL,

ARGUMENTAÇÃO E METODOLOGIA
Lissandro de Souza Medeiros

Taquara, 27 de Novembro de 2001


SUMÁRIO

INTRODUÇÃO...........................................................................................................................5

1. O ESTUDANTE E A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO.......................................6

1.1 Modos de conhecimento.........................................................................................................6

1.1.1 Conhecimento vulgar...........................................................................................................6

1.1.2 Conhecimento científico......................................................................................................7

2. LÓGICA FORMAL E ARGUMENTAÇÃO........................................................................9


2.1 Lógica formal..........................................................................................................................9

2.2 Argumentação.........................................................................................................................9

2.2.1 Argumentação indutiva......................................................................................................10

2.2.2 Argumentação dedutiva.....................................................................................................10


4
3. A METODOLOGIA DA PESQUISA..................................................................................11

3.1 Abordagens metodológicas...................................................................................................11

3.2 Pesquisa.................................................................................................................................12

3.3 Tipos de pesquisa..................................................................................................................12

4. OS TRABALHOS ACADEMICOS ....................................................................................13

4.1 As etapas da elaboração........................................................................................................13

4.2 As divisões do trabalho.........................................................................................................13

4.2.1 Introdução..........................................................................................................................13

4.2.2 Desenvolvimento...............................................................................................................14

4.2.3 Conclusão...........................................................................................................................15

CONCLUSÃO...........................................................................................................................16

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................................17
INTRODUÇÃO

Nas páginas a seguir será feita uma demonstração das utilidades existentes dos modos de
conhecimento, da lógica e da metodologia como métodos de organização do pensamento, com
seu amparo em argumentações capazes de provar os pontos de vista. Serão tratados tópicos
principais e essenciais para o desenvolvimento e apresentação formal dos trabalhos acadêmicos e
serão estabelecidas vias entre a captação da realidade como fonte de pesquisa, ficando expresso,
também, diferentes modos para a construção do conhecimento do aluno.
1 O ESTUDANTE E A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO

O estudante com a ajuda dos professores, aguçando as idéias e fertilizando suas idéias,

deve aprender cada vez mais a encontrar idéias, organiza-las, articular, criar e construir com

logicidade o conhecimento sobre determinado tema.

É ilusão achar que se esta apto a escrever somente pôr conhecer as regras gramaticais, não

devemos deixa-las de lado, mas o mais importante é a construção do conhecimento com lógica.

Os maiores erros notados em redação, são em sua maioria, a falta de idéias do que erros

gramaticais.

1.1 Modos de conhecimento

1.1.1 Conhecimento vulgar

O conhecimento vulgar, também denominado conhecimento empírico, é o modo comum,

espontâneo, pré-crítico de conhecer. Conhecimento vulgar é o conhecimento do povo,

conhecimento de oitiva que atinge os fatos sem lhes inquirir as causas.


7

Estas experiências casuais, ametódicas e assitemáticas, fragmentárias e ingênuas, que

atingem o fato nas suas aparências globais, sem análise, sem crítica e sem demonstração; que

acolhem informações e assimilam tradições sem analisar as credenciais do testemunho e sem

penetrar nos fundamentos das crenças tradicionais, esse modo de conhecimento é o denominado

vulgar.

Ao conhecer as coisas superficialmente, por informação ou experiência casual, é que se dá

o nome de conhecimento vulgar ou empírico.

O especialista em lógica conhece lógica cientificamente; o psicólogo conhece psicologia

cientificamente e o químico farmacólogo conhece os componentes e a forma de atuação dos

medicamentos cientificamente. O homem comum pode conhecer tudo isto de outro modo, não

cientificamente mas de maneira vulgar e empírica.

Cumpre observar que, para qualquer homem, a porção maior de seus conhecimentos

pertence a classe do conhecimento vulgar.

1.1.2 Conhecimento científico

Diversamente do que acontece com o conhecimento vulgar, o conhecimento científico não

atinge simplesmente os fenômenos na sua manifestação global, mas os atinge em suas causas, na
sua constituição íntima, caracterizando-se, desta forma, pela capacidade de analisar, de explicar,

de desdobrar, de justificar de induzir ou aplicar leis, de predizer com segurança eventos futuros.

A ciência é fruto da tendência humana para procurar explicações válidas, para questionar
8
e exigir respostas e justificações positivas e convincentes. Este dinamismo questionador peculiar

ao espírito humano já se manifesta na primeira infância, quando a criança multiplica seus (o que )

e seus por que, que chegam a embaraçar os adultos. Felizmente ou infelizmente, as crianças se

contentam com respostas incompletas, imperfeitas ou mesmo tautológicas.

O conhecimento cientifico difere do conhecimento vulgar e vai muito além deste, porque

explica os fenômenos e não só os apreende.

Conhecimento científico é expressão que lembra laboratório, instrumental de pesquisa,

trabalho programado, metódico, sistemático e não provoca associações com inspiração mística ou

artística, religiosa ou poética. A expressão conhecimento cientifico evidencia o caráter de

autoridade, de respeitabilidade, que falta ao conhecimento vulgar.


2 LÓGICA FORMAL E A ARGUMENTAÇÃO
2.1 Lógica formal

É a parte da lógica que estabelece a forma correta das operações intelectuais, ou melhor,

que assegura o acordo do pensamento consigo mesmo, de tal maneira que os princípios que

descobre e as regras que formula se aplicam a todos os objetos do pensamento, quaisquer que

sejam. A lógica formal compreende normalmente três partes que tratam da apreensão e da idéia;

do juízo e da preposição; do raciocínio e da argumentação.

2.2 Argumentação

O argumento é a construção intelectual, que segue uma ordem própria, servindo-se de


10
materiais conceituais dados pelas diversas experiências humanas. Argumentar é estruturar estes

materiais. O argumento significa uma justificativa para uma conclusão, havendo ou não franca

discordância entre as partes. Os argumentos são feitos para convencer.Sendo através dela que o

locutor defende seu ponto de vista.


2.2.1 Argumentação indutiva

Trabalha com as deduções que são prováveis, embora no campo do conhecimento a

indução seja necessária e responsável pelo desenvolvimento da ciência.

2.2.2. Argumentação dedutiva

É a operação própria da inteligência que consiste em inferir uma conseqüência a partir de

ponderações anteriores, que se chamam antecedentes.


3 METODOLOGIA DA PESQUISA

É construir a capacidade de construir conhecimento, seguir um caminho, direção,

finalidade. Ordem que se deve impor aos diferentes processos necessários para atingir um

determinado fim. Os textos devem ser bem elaborados, com uma estrutura bem sólida, sendo a

definição de como fazer.


3.1 Abordagens metodológicas

Empirista – É a experimentação

Estruturalista – Define a ordem interna das coisas

Sistemismo – interliga os elementos

Alternativas – entre a pesquisa participante e a pesquisa-ação


12
Positivista – demonstra a neutralidade

Funcionalista – exibe a explicação da sociedade

Dialética – superação dos opostos

3.2 Pesquisa

Pode ser considerada um procedimento formal, com método de pensamento reflexivo, que

requer um tratamento cientifico e se constitui no caminho para se conhecer a realidade ou para

descobrir verdades parciais. É encontrar respostas para questões propostas, utilizando métodos

científicos.

3.3 Tipos de pesquisa


Considerando a diversificação de pontos de vista dos teóricos a classificação dos tipos de

pesquisa é muito polêmica: Quanto a natureza, quanto aos objetivos, quanto ao procedimento e

quanto ao objeto.

a) De laboratório – experimental (quase sempre) busca explicar como se dão os fatos, requer

ambiente especial;

b) De campo – não experimental (quase sempre) constatação de fatos para interpretar e

explicar;

c) Bibliográfica – sobre experiências teóricas registradas em livros e documentos em geral

d) Pesquisa prática – Voltada para intervir na realidade social, é crítica e transformadora.


4. OS TRABALHOS ACADÊMICOS

4.1 As etapas da elaboração

Todas as fases da elaboração devem ser cuidadosamente planejadas, para que o

desenvolvimento do trabalho ocorra de forma previsível e harmoniosa. Consiste na

esquematização do assunto, prevendo o que vai comunicar, a extensão e a profundidade do

tratamento, impor os limites, estabelecendo ligações entre elas e o tema principal.

4.2 As divisões do trabalho

Todo trabalho cientifico, por determinação lógica deverá conter em seqüência, as

seguintes partes:

4.2.1 Introdução
14

- Visão preliminar, global ...

- Definição do assunto ...

- Qual o enfoque da pesquisa ...

- Idéia geral ...

- Situar no tempo e no espaço ...

- Mostrar a importância ...

- Justificar ...

- Explicar termos chaves.

- Expor objetivos

- Indicação do caminho seguido

- Quais as idéias mestras

- Qual a metodologia

- Qual o plano de desenvolvimento

4.2.2 Desenvolvimento

- Corpo do trabalho

- Comunicação dos resultados da pesquisa


- É a exposição de tudo que é indicado na introdução

- Descrição

- Expor, provar, discutir, explicar, demonstrar, ...

- De forma coesa e homogênea


15
- Ordenação das partes

- Com clareza, simplicidade, economia e método

- Demonstração

4.2.3 Conclusão

- Resumo dos argumentos desenvolvidos

- Síntese pessoal dos argumentos

- Síntese das conclusões

- Ponto de chegada do desenvolvimento

- Ponto de vista pessoal do autor

- Com brevidade

- Com essencialidade

- Com coerência
- Cabe também indicar ressalvas, novos rumos ...
CONCLUSÃO

Após desenvolvido este trabalho, conclui-se que a lógica exerce um profundo sentido

fundamental, pois é através dela que estabelecemos a real verdade em tudo, com os mais

diferentes amparos argumentais, que são os seus defensores e provadores de todos os pontos de

vista. Nota-se que para um trabalho perfeito, precisamos de criatividade, muita informação e

deixar o tema central sobressair com nitidez. A extensão do texto não é o mais importante,

predomina é a sua essência, com sua clareza e sua expressão adequada ao assunto. Também, não

podemos dispensar uma boa leitura, aprender a escrever e pensar de modo não robotizado, para

nos segmentos dos problemas procurar compreender radicalmente a questão e buscar a origem na

profundidade. Precisamos aplicar os conhecimentos técnicos em processos objetivos.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

- ALBARELLO, Leonir. Folhas distribuídas em sala de aula. Taquara: Faccat, 2001

- JULIVET, Régis, trd. de Eduardo Prado de Mendonça. Curso de Filosofia. Rio de Janeiro:

1968, Agir.

- LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho científico. 3a Edição. São Paulo: Atlas,

1991

- RUIZ, João Álvaro. Metodologia Científica. Atlas, 1986

Vous aimerez peut-être aussi