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A situao da elite cafeeira Ainda que a importao de escravos do nordeste tivesse aliviado, na dcada de 1860 a situao dos bares do caf estava desesperadora. A idia da adoo da mo-de-obra assalariada era a nica sada, e j at foi imaginado de onde viria a mo-de-obra: os europeus viviam novos conflitos internos no fim do sculo XIX, como as guerras de unificao da Itlia e Alemanha. O problema era que, por ter o regime escravocata, o Brasil afugentava boa parte dos candidatos a imigrantes. Estes, por sua vez, preferiam outros pases, como os Estados Unidos. Mesmo assim, o governo no tomava novas medidas para a abolio. Isso devia-se poltica de favores vigente no pas. grande parte dos partidos liberal e conservador, do Congresso Nacional e de outros rgos governamentais tinham ligaes com a elite nordestina, que defendia fortemente a manuteno da escravatura no pas. Sem representao forte, a elite cafeeira viu-se obrigada a defender o Abolicionismo no Brasil. Fundou, assim, diversos partidos republicanos, que defendiam a instaurao da repblica (e assim retirariam o poder das mos da elite nordestina) e o abolicionismo. O Imprio tentou amenizar a presso interna e externa, assinando duas leis (as "leis para ingls ver"): a lei do Ventre Livre (1871) e a lei do Sexagenrio (1885). Foi nessa poca que o Imprio passou a financiar a imigrao de europeus para a agricultura no Brasil. Muitos italianos foram para as terras paulistas, cuidando do caf. Alemes, poloneses e italianos, tambm, imigravam para o sul, para fundar colnias. E, no incio do sculo XX, j na Repblica, comeou a imigrao de japoneses.