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CRACK

UMA
EPIDEMIA
Disciplina: Serviço Social e Saúde Coletiva
Professora: Maria Isabel Barros Bellini
Acadêmicos: Anelise Adam, Camila Rocha, Ana Claudia Lopes
da Silva, Deborah Fortes, Josiane Santos, Maicon Guimaraes,
Natássia Bombach e Pedro Silveira
Motivação pessoal para o
tema

Ao constatarmos o aumento expressivo de


usuários do crack surgiu a pergunta: como
funciona o atendimento do SUS para as
pessoas dependentes desta substância?
Quadro Metodológico de
Pesquisa
Problema:
Como é o tratamento do crack no SUS?
Objetivo:
Conhecer quais as formas de tratamento no SUS para indivíduos
dependentes do crack.
Hipoteses:
1 - Não existe tratamento para o crack no SUS por ser uma droga
recente.
2 - Existe o tratamento para outras dependências, mas não para
a dependência do crack.
Categorias e Conceitos:
Droga, Crack, Dependência, Tratamento, SUS e Política de
Saúde.
Fontes :sites, bibliografias, folders, documentos oficiais, jornais,
artigos, etc
 Procedimentos: pesquisa bibliográfica, virtual, analise de
dados, etc
Droga
“Substância que, quando administrada ou consumida
por um ser vivo, modifica uma ou mais de suas
funções, com exceção daquelas substâncias
necessárias para a manutenção da saúde normal”.
Embora essa definição seja deliberadamente ampla, é
aceita pela Organização Mundial de Saúde (OMS),
utilizada e compreendida internacionalmente (Ghodse,
1995). (apud LEITE E ANDRADE, 1999)
CRAC
“O crack não é uma droga nova, mas um novo método de

K
administração da cocaína. (...) Misturando-se cocaína com
bicarbonato de sódio e água e aquecendo a mistura produz-se o
precipitado alcalino de cocaína, o crack. Contendo até 75% de
cocaína pura, o crack é considerado a forma da cocaína mais capaz
de causar consumo compulsivo e dependência. Variações no preparo
já incluíram amônia no lugar de bicarbonato, o que torna a mistura
explosiva. (...) O método atual, com bicarbonato, contribuiu, por sua
facilidade, para a popularização do consumo da cocaína fumada”
(LEITE e ANDRADE, 1999).

“A droga que escraviza em segundos, zomba das esperanças de


recuperação, corrói famílias, mata mais do que qualquer outra e
afunda os dependentes na degradação moral e no crime” (Jornal Zero
Hora, 6/7/2008, p. 29.).

“O crack é cocaína sólida, o que permite que seja fumado. Ele resulta
da mistura da cocaína com bicarbonato de sódio. Pode ser produzido
tanto a partir da pasta básica da coca quanto do pó já refinado. Os
produtores costumam adicionar substâncias para aumentar o
Dependência
“O consumo de crack causa um aumento rápido de cocaína no
sangue, produzindo imediatamente os efeitos psíquicos, com pico em
cinco minutos. A intensidade da euforia obtida parece contribuir para
o potencial de dependência da droga; é também proporcional à
fissura pela droga que surge logo que os efeitos começam a dissipar-
se, 10 a 20 minutos depois, levando à nova administração. Os efeitos
desagradáveis são igualmente mais intensos, contribuindo também
para a administração. As diversas readministração podem acarretar
períodos de consumo de horas a dias, geralmente até o esgotamento
do suprimento da droga (Weiss, 1994apud LEITE E ANDRADE, 1999).

“O crack tem um poder infinitamente maior de gerar dependência,


pois a fumaça chega ao cérebro com velocidade e potência
extremas. Ao prazer intenso e efêmero, segue-se a urgência da
repetição. O baixo custo da pedra – em torno de R$ 5 – revela-se
ilusório em um átimo. Empurrado para o precipício da fissura, o
dependente precisa fumar 20, 30 vezes por dia. Desfaz-se de todos
os bens, furta de familiares e amigos e, por fim, começa a cometer
Tratamento
“Por definição, a dependência constitui, por si só, uma patologia com
sua própria psicopatologia e caracterizada por compulsão, perda de
controle e manutenção do uso apesar da existência de
conseqüências adversas relativas ao uso. Trata-se de uma patologia
crônica, progressiva, incurável e potencialmente fatal, se não-
tratada. Quanto mais tardia for a intervenção terapêutica, mais difícil
será o tratamento e menor a chance de sucesso”.
SUS – Sistema Único de
Saúde
“O SUS foi conquistado pela população brasileira e está consolidado
na Constituição Federal. Garante o atendimento universal, igualitário
e integral a todo o cidadão brasileiro que dele precisar, através das
unidades de saúde, ambulatórios, clínicas e hospitais, sem que nada
seja cobrado da população usuária. O SUS é de responsabilidade do
Governo Federal, dos estados e dos municípios. Está na Lei que os
municípios deverão gastar no mínimo 15% da receita em saúde. Em
Porto Alegre, são aplicados 18%”.

“Não estamos falando de um novo serviço ou órgão público, mas de


um conjunto de várias instituições, dos três níveis de governo e do
setor público e conveniado, que se interagem para um fim comum. “

(Cartilha SUS).
Descobertas até o momento.. (fontes das
descobertas: jornais, livros, ???).
“Uma legião de drogados é atendida a conta-gotas, viciados em
busca de socorro durante a crise da droga disputam lugar em uma
estrutura de 14 eleitos na sala de observação da única emergência
psiquiátrica oferecida pelo SUS para os 1,4 milhão de habitantes de
Porto Alegre.
São cerca de 40 usuários da pedra aportando ali, no Pronto
atendimento Cruzeiro do Sul, a cada dia. É o primeiro dos muitos
funis de um sistema de saúde que opõe ao avanço devastador do
crack, pouco mais do que precariedade”.(fonte;...???)

“O serviço da Capital é voltado a todo tipo de emergência em saúde


mental, mas o estouro no consumo levou usuários da pedra a
responder por mais de 60% dos atendimentos. Dias atrás, eram 17
pessoas acolhidas na sala de observação - 13 usuários de crack e 4
psicóticos”.

“Diminuem os leitos, crescem os viciados” (não é abordado o


aumento do atendimento na rede de saúde, e sim apenas a
diminuição dos leitos em hospitais o que não confere com dados da
Secretaria de Saúde do RS)
Cenário Atual
“Em Porto Alegre a maior parte dos leitos, cerca de 80, foi fechada
no final do ano pelo Hospital Espírita. A instituição estava
recebendo R$ 27 por paciente de crack ao dia. O déficit diário era
de R$ 15.
Restaram aos pacientes da Capital os 22 leitos do Centro de
Dependência Química do Hospital Parque Belém, cerca de uma
dezena no Hospital Vila Nova e mais os que são comprados pela
Prefeitura para cumprir internações determinadas pela justiça. São
leitos abarrotados. No Parque Belém, em geral todos os pacientes
são de crack. Eram só 30%, 3 anos atrás. O prejuízo causado pela
tabela do SUS, os quebra-quebras de pacientes e as ordens judiciais
colocam o serviço em risco”.

“Hospital Psiquiátrico São Pedro institucionalizou a precariedade


como resposta à epidemia de crack. Sem ter como acolher todos os
dependentes em busca de internação por causa da droga, o
estabelecimento da Capital começou a oferecer atendimento na
própria
ornal Zero fila
Hora,de9/7/2008,
espera. p.Enquanto
36) aguardam vaga, acomodados em
um colchonete, os sem-leito já vão recebendo avaliação médica,
As cidades com maior incidência de
crack, segundo a Brigada Militar

ornal Zero Hora, 11/7/2008, p. 48)


Crack e a infância
“O crack se aninhou entre os brinquedos e os personagens d
desenho animado que enfeitam a ala infantil do Hospita
Psiquiátrico São Pedro, na Capital. A maioria das criança
internadas nos 10 leitos do serviço, especializado em
menores de 12 anos, é de viciados na pedra. Há dois anos,
droga respondia por 10% das internações
infantis. O índice já passa de 60% – o equivalente a mais d
70 crianças atendidas”. A

“A instituição (São Pedro) recebia pela segunda vez um dependente


de oito anos, que costumava ganhar droga da mãe quando
reclamava de fome.”

“Os danos neurológicos são severos quando o crack age sobre um


organismo em formação.”

“Nossas ocorrências mais típicas envolvem o crack, que já é usado


por crianças de nove, 10anos. É o que os adolescentes que
ornalapanhamos
Zero Hora, 8/7/2008, p. 36) por algum delito usam hoje. Cocaína e
em flagrante
Clínicas
“Desde o advento do crack, trabalhar na recuperação de
dependentes químicos é como lançar sementes na pedra. As
estratégias de tratamento que funcionavam com o álcool e outras
substâncias oferecem agora resultados desastroso”. A

“Diante dos índices pífios de recuperação, o Centro Terapêutico São


Francisco, uma fazenda para dependentes mantida pela igreja Católica, em
Lajeado, tomou como providências aumentar o período de permanência de
seis para nove meses nos casos de crack – que eram 10% dos atendimentos
três anos atrás e agora são 75% .”

“Dos 159 pacientes que ingressaram de janeiro a junho, 74 desistiram.


Conseguir levar um dependente até o fim dos nove meses não é garantia de
êxito.”no.

“ - No hospital Mãe de Deus, onde só atendo classe média e alta, o crack foi
chegar há um ano. Agora é a toda hora, crackeiros de todas as idades -
confirma o psiquiatra e psicanalista da Unidade de Dependência Química do
Mãe de Deus.”
ornal Zero Hora, 11/7/2008, p. 48)
Terapia eficaz
“A epidemia do crack é um apêndice amortizador das tensões
produzidas pelo desequilíbrio de outras áreas da sociedade, além da
relação do indivíduo com a droga. Existem diferenças entre um
usuário de classe média, que a exemplo de um dos pais buscou o
prazer com o álcool ou a maconha, e um menino de rua que, para
suportar a fome e o medo, necessitou transcender com o mesmo
efeito psicoativo. Entre esses extremos há muitas situações
intermediárias, passando inclusive por transtornos mentais como o
bipolar e a fobia social. Portanto, os remédios para a epidemia do
crack terão de compor um plano terapêutico modulável, que inclui
tanto o tratamento formal, especializado, quanto o informal, a
exemplo das comunidades terapêuticas. Os Narcóticos Anônimos e os
grupos de Nar Anon, como itens terapêuticos isolados, são os
recursos de maior eficácia e de maior cobertura. Há que se melhorar
a rede de integração entre todos esses recursos. Cabe ao poder
público liderar essa iniciativa e a todos nós responder ao apelo.”

Luiz Paulo Paim Santos, fundador do Serviço de Álcool e Drogas da


Aprendizagem do grupo
“ O que o grupo de alunos aprendeu com a tarefa?: por exemplo: -
em grupo exercitar o ouvir uns aos outros e encontrar um tema
comum, como construíram uma pergunta para investigar, qual o
caminho percorrido, como construíram as hipóteses, como se
organizaram noa busca de informações, como o grupo é composto,já
como uma experiência de trabalho em equipe situação que será
vivenciada no trabalho em saúde futuramente, qual é a avaliação do
grupo para este tipo de tarefa...em termos de
aprendizagem?????????????
Anelise e grupo tão importante como vocês acrescentarem
informações sobre o CRACK é demonstrar como este tipo de
metodologia acrescentou em termos de aprendizagem na medida
que o grupo assumiu seu protagonismo e encontrou SEU tema e
organizou o SEU quadro metodológico a seu critério
Referências bibliograficas
LEITE, Marcos da Costa; ANDRADE, Arthur Guerra de. Cocaína e Crack: Dos
Fundamentos Ao Tratamento. Porto Alegre: Artmed, 1999.

Cartilha SUS - Porto Alegre, agosto de 2004.

Os especialistas receitam o antídoto da pedra Disponível em :


http://www.cruzvermelha-rs.org.br/conteudo/11_noticia_pagina.php?id=372
Acessado em 18 de outubro de 2008.

Crack e os perigos de uma viagem sem retorno. Disponível em:


http://www.cesumar.br/pesquisa/periodicos/index.php/iccesumar/article/viewFile
/556/471 Acessado em 17 de setembro de 2008.

Epidemia do crack Jornal Zero Hora, 060/07/2008, p. 29.

Sem leito, viciado é atendido na fila. Jornal Zero Hora, 09/07/2008, p. 36.

A morte é o destino. Jornal Zero Hora, 10/07/2008, p. 47.

Especialistas receitam os antídotos da pedra. Jornal Zero Hora, 13/07/2008, p.


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