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UMA
EPIDEMIA
Disciplina: Serviço Social e Saúde Coletiva
Professora: Maria Isabel Barros Bellini
Acadêmicos: Anelise Adam, Camila Rocha, Ana Claudia Lopes
da Silva, Deborah Fortes, Josiane Santos, Maicon Guimaraes,
Natássia Bombach e Pedro Silveira
Motivação pessoal para o
tema
K
administração da cocaína. (...) Misturando-se cocaína com
bicarbonato de sódio e água e aquecendo a mistura produz-se o
precipitado alcalino de cocaína, o crack. Contendo até 75% de
cocaína pura, o crack é considerado a forma da cocaína mais capaz
de causar consumo compulsivo e dependência. Variações no preparo
já incluíram amônia no lugar de bicarbonato, o que torna a mistura
explosiva. (...) O método atual, com bicarbonato, contribuiu, por sua
facilidade, para a popularização do consumo da cocaína fumada”
(LEITE e ANDRADE, 1999).
“O crack é cocaína sólida, o que permite que seja fumado. Ele resulta
da mistura da cocaína com bicarbonato de sódio. Pode ser produzido
tanto a partir da pasta básica da coca quanto do pó já refinado. Os
produtores costumam adicionar substâncias para aumentar o
Dependência
“O consumo de crack causa um aumento rápido de cocaína no
sangue, produzindo imediatamente os efeitos psíquicos, com pico em
cinco minutos. A intensidade da euforia obtida parece contribuir para
o potencial de dependência da droga; é também proporcional à
fissura pela droga que surge logo que os efeitos começam a dissipar-
se, 10 a 20 minutos depois, levando à nova administração. Os efeitos
desagradáveis são igualmente mais intensos, contribuindo também
para a administração. As diversas readministração podem acarretar
períodos de consumo de horas a dias, geralmente até o esgotamento
do suprimento da droga (Weiss, 1994apud LEITE E ANDRADE, 1999).
(Cartilha SUS).
Descobertas até o momento.. (fontes das
descobertas: jornais, livros, ???).
“Uma legião de drogados é atendida a conta-gotas, viciados em
busca de socorro durante a crise da droga disputam lugar em uma
estrutura de 14 eleitos na sala de observação da única emergência
psiquiátrica oferecida pelo SUS para os 1,4 milhão de habitantes de
Porto Alegre.
São cerca de 40 usuários da pedra aportando ali, no Pronto
atendimento Cruzeiro do Sul, a cada dia. É o primeiro dos muitos
funis de um sistema de saúde que opõe ao avanço devastador do
crack, pouco mais do que precariedade”.(fonte;...???)
“ - No hospital Mãe de Deus, onde só atendo classe média e alta, o crack foi
chegar há um ano. Agora é a toda hora, crackeiros de todas as idades -
confirma o psiquiatra e psicanalista da Unidade de Dependência Química do
Mãe de Deus.”
ornal Zero Hora, 11/7/2008, p. 48)
Terapia eficaz
“A epidemia do crack é um apêndice amortizador das tensões
produzidas pelo desequilíbrio de outras áreas da sociedade, além da
relação do indivíduo com a droga. Existem diferenças entre um
usuário de classe média, que a exemplo de um dos pais buscou o
prazer com o álcool ou a maconha, e um menino de rua que, para
suportar a fome e o medo, necessitou transcender com o mesmo
efeito psicoativo. Entre esses extremos há muitas situações
intermediárias, passando inclusive por transtornos mentais como o
bipolar e a fobia social. Portanto, os remédios para a epidemia do
crack terão de compor um plano terapêutico modulável, que inclui
tanto o tratamento formal, especializado, quanto o informal, a
exemplo das comunidades terapêuticas. Os Narcóticos Anônimos e os
grupos de Nar Anon, como itens terapêuticos isolados, são os
recursos de maior eficácia e de maior cobertura. Há que se melhorar
a rede de integração entre todos esses recursos. Cabe ao poder
público liderar essa iniciativa e a todos nós responder ao apelo.”
Sem leito, viciado é atendido na fila. Jornal Zero Hora, 09/07/2008, p. 36.