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TUBERCULOSE

AÇÕES DE CONTROLE

Dr. Paulo Gurgel


AÇÕES DE CONTROLE SOBRE
AS CATEGORIAS EPIDEMIOLÓGICAS
DA TUBERCULOSE

NÃO INFECTADO BCG

Risco de infecção

QUIMIO-
INFECTADO PROFILAXIA

Risco de adoecimento

DIAGNÓSTICO
DOENTE E
TRATAMENTO
Vacinação BCG

BCG: sigla decorrente da expressão


Bacilo de Calmette-Guérin, é o nome da
vacina antituberculosa preparada com uma
subcepa de Mycobacterium bovis, atenuada
por repicagens sucessivas. Vários estudos
evidenciam que, em crianças, a aplicação
da BCG diminui a incidência de formas
graves de tuberculose, como a meningite e
a forma miliar.
A vacina BCG é administrada sem
prova tuberculínica prévia, na dose de 0,1
ml.
BCG: indicações

É indicada para crianças da faixa


etária de 0 a 4 anos, sendo obrigatória
para as crianças menores de um ano (*).
Os recém-nascidos e crianças soro-
positivas para HIV ou filhos de mães
com AIDS, desde que não apresentem os
sintomas da doença, deverão ser
vacinados..

(*) Portaria 452, de 06/12/76, do Ministério da Saúde


BCG: indicações

Recomenda-se a revacinação das


crianças com idade de 10 anos, podendo
esta dose ser antecipada para os 6 anos
de idade, independente de ter ou não
cicatriz vacinal.
Os trabalhadores de saúde, não
reatores à prova tuberculínica, que
atendem habitualmente tuberculose e
AIDS, deverão também ser vacinados com
BCG.
BCG: efeitos adversos

Complicações:
a) loco-regionais: úlcera prolongada,
reação ganglionar, abscessos (frio/quente),
cicatriz quelóide
b) sistêmicas: incidência 1:250.000

Recomenda-se o adiamento da
aplicação da vacina nos seguintes casos:
peso ao nascer inferior a 2 Kg; reações
dermatológicas na área de aplicação;
doenças graves; uso de drogas imunos-
supressoras.

Há contra-indicação absoluta para


aplicar a vacina BCG nos portadores de
imunodeficiências congênitas ou adquiridas.
Quimioprofilaxia

A quimioprofilaxia da
tuberculose consiste na administração de
Isoniazida em pessoas infectadas pelo
bacilo (quimioprofilaxia secundária) ou
não (quimioprofilaxia primária) na
dosagem de 10mg/Kg/dia (até 300mg),
diariamente, por um período de 6 meses.
A quimioprofilaxia está recomendada
nas seguintes situações:

crianças menores de 15 anos; não


vacinadas com BCG, que tiveram contato com
um caso de tuberculose pulmonar bacilífera,
sem sinais de tuberculose doença, reatoras
fortes à tuberculina;
recém-nascidos coabitantes de foco
bacilífero. Nesse caso administra-se a
quimioprofilaxia por três meses e, após esse
período, faz-se a prova tuberculínica na
criança. Se ela for reatora, mantém-se a
Isoniazida até completar 6 meses; se não for
reatora, suspende-se a droga e aplica-se a
vacina BCG;
indivíduo recentemente infectado
(viragem tuberculínica recente);
imunodeprimidos por uso de drogas ou
por doenças imunossupressoras, contatos
intradomiciliares de bacilíferos;
reatores fortes à tuberculina, sem sinais
de tuberculose ativa e com alto risco de
desenvolvê-la;
Quimioprofilaxia nos co-infectados
HIV – M. tuberculosis

Indivíduos sem sintomas ou sinais


sugestivos de tuberculose:

A. Com radiografia de tórax normal +


reação ao PPD = ou > 5mm;
contatos intra-domiciliares ou institu-
cionais de tuberculose bacilífera;
PPD não reator, com registro docu-
mental de haver sido reator, e não subme-
tido a quimioprofilaxia ou a tratamento na
ocasião.

B. Com radiografia de tórax anormal


presença de cicatriz radiológica de
tuberculose, sem tratamento anterior e após
afastada a possibilidade desta doença em
atividade, independentemente do resultado
do PPD.
Diagnóstico

Exame dos Sintomáticos Respira-


tórios: a procura de casos de tuberculose
deve ser prioritariamente efetuada nos
sintomáticos respiratórios (indivíduos com
tosse e expectoração por três ou mais
semanas).

Controle de Comunicantes: indica-


do prioritariamente, para contatos que
convivam com doentes bacilíferos, por
apresentarem maior probabilidade de
adoecimento, e nos adultos que convivam
com doentes menores de 5 anos, para
identificação da possível fonte de infecção.
Providências a serem tomadas com
relação aos contatos, de acordo com o
resultado dos exames (a seguir)
RESULTADO DO CONDUTA
EXAME

Positivo à baciloscopia Tratamento

Negativo à baciloscopia ou sem Estudo clínico do caso


escarro, independente do resultado Referência
do teste tuberculínico, mas portador
de imagem radiológica sugestiva de
tuberculose.

Reator forte à prova tuberculínica, de Quimioprofilaxia


0-15 anos, não vacinado com BCG,
RX de tórax normal e assintomático.

Não reator e a seguir (2 meses após) .Quimioprofilaxia


reator forte à prova tuberculínica, em
qualquer idade, RX de tórax normal e
assintomático.

Não reator ao teste tuberculínico, de BCG


0-4 anos, não vacinado com BCG, RX
de tórax normal e assintomático.
Tratamento

A anulação das fontes de infecção,


através do tratamento correto dos doentes,
é um dos aspectos mais importantes no
controle da tuberculose. A moderna
quimioterapia anti-tuberculose praticamente
anula a contagiosidade dos doentes
bacilíferos nos primeiros 15 dias de
tratamento.
Deve-se avaliar mensalmente o
doente e a evolução do tratamento,
realizando-se, nos casos dos bacilíferos, o
controle bacteriológico, de preferência
mensal e obrigatoriamente ao término dos
segundo, quarto e sexto meses de
tratamento.
Internação

Quando houver indicação de


internação de pacientes com tuberculose,
deve-se procurar adotar medidas de
isolamento respiratório, especialmente
tratando-se de pacientes bacilíferos e
crônicos multirresistentes a drogas.
Deve-se internar o doente em hospitais que
tenham poder de resolução para os motivos
que determinaram a sua internação, não
sendo obrigatório que sejam hospitais
especializados em pneumologia.
Educação em Saúde

Além das medidas descritas acima,


é necessário esclarecer à comunidade
quanto aos aspectos importantes da
doença, sua transmissão, prevenção e
tratamento. O desconhecimento leva à
discriminação do doente, no âmbito
familiar e profissional. O afastamento
compulsório do trabalho contribui para o
agravamento do sofrimento do paciente.

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