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Saber e práticas de

saúde nas sociedades


tribais e nos povos
indígenas brasileiros
antes da colonização
Contexto
histórico
A
so cie da d
e
Organizaç
ão
PAJÉ CACIQUE

TRIBO
MULHER
HOMEM
ADULTO ADULTA

CRIANÇAS
Alimentação
Principais alimentos consumidos pelos
índios brasileiros:

- Frutas
- Verduras
- Legumes
- Raízes
- Carne de animais caçados na floresta (capivara, porco-
do-mato, macaco, etc...)
- Peixes
- Cereais
- Castanhas
Religião
Politeísta
As
doenças
“A concepção de saúde e doença dos
indígenas pode ser considerada como
fundamentada numa base mística,
mágica e também empírica. A etiologia
das doenças era entendida como
consequência de malefícios, castigo,
efeitos climáticos, forças de astros e
pela introdução de um corpo estranho,
gerador de doenças que podia ser de
origem natural ou sobrenatural.”
A fig ura
do pajé
O pajé é uma figura de
extrema importância
dentro da tribo.
Pois é:

• o indígena mais experiente;


• Curandeiro;
• Feiticeiro;
• Farmacêutico;
• Líder espiritual.
Objeto de trabalho: os indivíduos doentes ou necessitados
de proteção;

Finalidade: a cura de doenças ou males e a proteção de


indivíduos contra a ação maléfica dos deuses e dos homens;

Instrumento de trabalho: o saber orientado pela concepção


teórica teológico-místico-empírica, corporificada em técnicas
e instrumental utilizado, ou seja, objetos cortantes, talas,
cipós, folhas de arvores, porções e cataplasmas preparados
com flora nativa, técnicas cirúrgicas e aplicações de calor e
frio, ritos, dietas, sangrias etc.
Me dicin
a
popular
e ma gia
Misticism
o
Ervas
Podemos citar:
• Pó de Guaraná, usado como tônico estomáquico, estimulante, contra distúrbios gastro-intestinais,
diarréias. Ativa as Funções cerebrais e combate a arteriosclerose, as nevralgias e as enxaquecas,
detém as hemorragias atua como calmante para o coração.
• Óleo de Copaíba, utilizado no combate aos catarros vesicais e pulmonares, desinterias, bronquites.
• Óleo de Andiroba, potente cicatrizante, anti-inflamatório.
• Casca de Açoita Cavalo, contém óleos essenciais que atuam frente as disenterias, hemorragias,
artrite, reumatismo, tumores, colesterol e Hipertensão.
• Catuaba, tônico energético usado no tratamento de cansaço físico e sexual, insônia, nervosismo,
falta de memória. Possui, ainda, propriedades anti-sifilíticas.
• Semente de Sucupira, energético, anti-sifilítico, contém alcalóides empregados no tratamento de
febres, reumatismo, artrite, inflamações, dermatoses.
• Casca de Barmitão, potente anti-hemorrágico, anti-inflamatório.
• Casca de Murapuama, tônico neuro-muscular, afrodisíaco, utilizado contra fraquezas, gripes,
impotência, reumatismo crônico, etc.
• Saracura-mirá, energético, usado no tratamento de cansaço físico, sexual, insônia, nervosismo,
falta de memória.
• Casca de Assacu, usado no combate às inflamações em geral, ulcerações, tumores.
• Semente de Cumaru, propriedades medicinais que atuam reconstituindo as forcas orgânicas
debilitadas, como tônico cardíaco.
• Casca de Caroba, contém uma resina denominada "Carobona", além de seu princípio ativo, o
alcalóide "Carobina". É diaforéticas (Cascas) e anti Sifilíticas (Folhas), debela feridas e elimina
inflamações da garganta, afecções da pele, coriza, blenorragia, dores reumáticas e musculares,
cálculos da bexiga.
• Casca de Moruré, alivia as dores reumáticas, artríticas e da coluna verbal, estimulante do sistema
nervoso e muscular.
• Amêndoa do Açaizeiro, fornece um óleo verde-escuro bastante utilizado na medicina caseira,
principalmente como anti-diarréico. O seu suco, de sabor exótico, possui grande valor nutritivo e
contém altas concentrações de ferro, sendo bastante usado no combate à anemia.
Animais
Outros...

Saliva:
cicatrizante

Urina: excitante e
vomitiva

Sangue:
reconstituinte
O parto
A mulher
Cócora
s
Procedimen
tos
Por que?
“O parto normalmente era fácil, feito de
cócoras: a descida do feto e das páreas
era acompanhado de pouco sangramento.
O cordão umbilical era seccionado pela
própria parturiente, com os dentes ou uma
lasca de taquara, e amarrado comum cipó
ou raiz. O recém-nascido era lavado no rio
mais próximo, onde a mãe também se
banhava.”
Couvad
(oue
cocho)

“Após o parto, a mulher continuava suas atividades habituais, e o pai


guardava o repouso na rede, por alguns dias ou até secar o umbigo da
criança, e recebia felicitações pelo nascimento do filho... O repouso era
acompanhado de abstinência de fumar, de dieta, sendo que às vezes o pai
submetia-se a sangrias.”
“... O útero feminino era apenas um saco... O ovo era colocado pelo
homem na mulher... Assim o repouso e a dieta eram necessários porque os
males que afetassem o pai podiam, por ‘efeito simpático’, afetar o recém-
nascido”
Bibliograf
ia

PIRES, Denise. Hegemonia médica na saúde e enfermagem


Brasil: 1500-1930. São Paulo. Cortez, 1989. Cap. 1, p. 20-30
RIBEIRO, Berta. O índio na cultura brasileira. Rio de Janeiro.
Revan, 1987
PACIORNIK, Moysés. Aprenda a viver com os índios. Rio de
Janeiro. Espaço e Tempo, 1987
Amanda Paula
Amaynara Souza
Naiara Nadja
Rosemeire Alves
Thaynara Duarte
Tierre Cruz

História da Enfermagem
Enfermagem - 1˚ período - 2009
Instituto Metodista Izabela Hendrix

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