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Ficha de leitura:

apresentação

Garcia, T. B., Rodriguez, C. M. (1997). A


criança autista. In Rafael Bautista,
Necessidades Educativas Especiais, (p. 249-
270). Lisboa: Dinalivro.
Índice
Palavras chave
o Educação especial o Definição
o Inclusão o Intervenção
o Deficiência mental o Dificuldades de
o Autismo aprendizagem
o Etiologia o …
o Síndrome
o Tratamento
o Avaliação
Introdução: apresentação do
artigo
Organização
Definição e diferenciação
2 - Etiologia
Fonte (quadros anteriores)
A Escola Inclusiva
2.3. Graus


75% dos casos estão associados à
deficiência mental. Em 50% (dos
referidos 75%), a deficiência mental é
severa.


Apenas de 1 a 5 por cento têm QI
normais
3. DESCRIÇÃO DO SÍNDROME
o CARACTERÍSTICAS EVOLUTIVAS

n 3.1. Intervenção, comunicação e


linguagem

o 3.1.1. Alterações e défices sociais de


comunicação
o 3.1.2. Alterações da linguagem
3.2. Deficiências cognitivas
O atraso intelectual não é global, mas há diversas funções
cognitivas que se encontram alteradas (Rutter, 1974):
n Défices de abstracção, sequencialização e compreensão de
regras.
n Dificuldades na compreensão da linguagem falada e
utilização do gesto.
n Défices na transferência de uma actividade sensorial para
outra.
n Dificuldade para compreender um determinado estímulo
multissensorial, pelo que, perante um estímulo complexo,
respondem apenas a um aspecto desse estímulo (super
selectividade de estímulos); isto arrasta a grandes
dificuldades nas aprendizagens em geral.
n Dificuldade em processar e elaborar sequências temporais.
Dificuldade para perceber as contingências dos seus
comportamentos e dos comportamentos dos outros.
3.3. Tipos de comportamentos
repetitivos e estereotipados
o Interesses muito restritos e estereotipados
o Vinculação a determinados objectos
o Rituais compulsivos
o Maneirismos motores estereotipados e
repetitivos
o Preocupação fixa numa parte de um
objecto
o Ansiedade perante mudanças de ambiente
4. TRATAMENTO E AVALIAÇÃO
As técnicas psicogenéticas tiveram a sua
hegemonia até que começaram a utilizar-se as
técnicas de modificação de comportamentos
(Fester, I 961), que demonstraram ser muito
mais eficazes no trabalho com crianças autistas.
Só para conhecimento, nomearemos as terapias
utilizadas pelos que defendiam essas teorias:
maternage, musicoterapia, relaxação,
dramatização, a maioria delas realizadas dentro
de uma linha psicanalítica. (p. 254)
o «Através da
educação, a
criança autista sai
de um mundo
essencialmente
alheio ao nosso
próprio inundo»
(Riviere, 1989).
4.1. Objectivos educacionais e
avaliação
o Há que ter em conta que:
n Os seus comportamentos são
paradoxais.
n Não se ajustam às normas habituais de
aplicação de testes e questionários
estandardizados, pelo que é preciso
arranjar outras, adaptadas à sua
compreensão.
n Suportam mal a frustração.
Técnicas de observação
o Todos as formas de avaliação dar-nos-ão
informação suficiente para definição dos
objectivos, se forem escolhidas em função
dos seguintes critérios (Riviere, 1989):
n Adequação à evolução da criança.
n Estarem de acordo com as linhas de evolução
normal.
n Funcionalidade, na medida do possível.
n Adaptação da criança autista a ambientes
naturais.
Blocos específicos na educação da
criança autista (p.256)
o Comunicação - Interacção.
o Linguagem.
o Desenvolvimento cognitivo.
n Existem ainda outras áreas a ser
educadas na maioria destas crianças,
embora não sejam consideradas
prioritárias, já que não são específicas
da síndrome.
outras áreas a ser educadas
(p.257)
o Psicomotricidade (motricidade grossa
e tina)
o Coordenação visual/motora
o Autonomia
o Comportamentos agressivos e
desajustados.
Tipos de intervenção (M.F.Borges)
4.2. Intervenção na área de
comunicação - interacção
o Teorias psicoafectivas e
«desbloqueio»
n conseguir que o educador «exista», que
seja gratificante; este educador não é
aquele que tenta interpretar as
estereotipias da criança, deixando-a
entregar-se aos seus rituais e
actividades solitárias, mas, pelo
contrário (Riviere, 1989)
Objectivos
o Contacto através do olhar. o Pedido de ajuda ao adulto
quando precisa de alguma
coisa.
o Proximidade e contacto tísico. o Comportamento
instrumental:
o Co-orientação do olhar, com reconhecimento e utilização
ou sem sinal prévio. de uma ou várias formas
para alcançar um fim.
o Dirigir-se ao adulto olhando-o
o Chamadas de atenção de frente e/ou vocalizando.
funcionais sobre factos,
objectos, ou sobre si mesmo. o Reproduzir para o adulto urna
determinada actividade ou
parte dela.
o Uso funcional de emissões, o Dar e mostrar objectos.
vocalizações, palavras ou
frases, olhando e dirigindo-se o Antecipar-se numa
ao adulto. realização, antes que lhe seja
pedida.
o Uso do sorriso como contacto
o Jogo recíproco.
4.3. Intervenção sobre a linguagem
o A reeducação da linguagem da
criança autista não pode ser feita
exclusivamente pelo terapeuta da
fala, já que a pragmática ou utilidade
funcional é o aspecto em que maiores
dificuldades apresentam.
o A utilização de métodos alternativos
de comunicação, em crianças sem
linguagem verbal, tem óptimos
resultados, pois não só não impede
ou atrasa o aparecimento da fala
como, pelo contrário, o incentiva.
n E.g. o programa de Comunicação total
de Benson Schaeffer, 1980
Exemplos de actividades
o Jogos com sequências fixas de objectos.
o Jogos para reprodução de objectos em sequências
fixas.
o Jogos para reprodução de objectos em sequências
variáveis.
o Jogos com objectos que, embora tenham poucas
semelhanças, desempenham as mesmas funções de
um objecto dado, em sequências fixas ou variáveis.
o Jogos sem objectos, mas em que são simuladas as
actividades que se realizam com esses objectos, em
sequências fixas ou variáveis.
o Jogos de «faz de conta».
4.4. Intervenção na área cognitiva
o Para essas crianças, os objectivos a trabalhar incidirão
sobre (Rosa Ventoso, 1990):
n Promoção dos mecanismos básicos de atenção.
n Promoção de relações entre objectivos e meios; condutas
instrumentais e resolução de problemas simples.
n Promoção de mecanismos e comportamentos básicos de
imitação em situações reais e funcionais.
n Promoção de comportamentos básicos de utilização funcional
de objectos e primeiras utilizações simbólicas
n Promoção de mecanismos básicos de abstracção, primeiros
conceitos simples e, caso necessário, pré requisitos para
discriminação perceptiva.
n Promoção da compreensão de redundâncias, extracção de
regras e antecipação.
Crianças com QI próximo do
normal
o Os objectivos incidirão (Rosa Ventoso, 1990):

n Simbolismo complexo; jogo simbólico elaborado.


n Apreciação de relevâncias e compreensão de
contextos significativos alargados, quer em
acontecimentos da sua própria vida quer em
representações pictóricas ou em relatos.
n Atenção e concentração, tanto em trabalhos
escolares como em situações livres.
n Compreensão de regras e utilização flexível das
mesmas em contextos sociais.
4.5 Intervenção nos problemas de
comportamento (e.g. disruptivos)
o Técnicas de modificação comportamental
o Eliminar estímulos que desencadeiam o comportamento
o Eliminar estímulos que possam dar à criança a pista de
que nesse momento o seu comportamento vai ser
recompensado.
o Ensinar-lhe formas de fazer frente a determinadas
situações desencadeantes destes comportamentos
o Reforçar diferenciadamente outros comportamentos já
aprendidos
o Eliminação do reforço do comportamento desajustado.
o Retirada de atenção.
o Castigo positivo: aplicar um castigo suficientemente
forte para eliminar o comportamento inadequado
o Castigo negativo: não dar à criança aquilo que ela
espera obter através do comportamento inadequado, de
forma contingente.
Técnicas de relaxamento
o As fobias e medos perante objectos e
situações conhecidas é outro dos
problemas com que nos deparamos
ao tratar com estas crianças. Para
que desapareçam podemos utilizar a
des-sensibilização sistemática e a
imersão, ensinando-lhe novas formas
de actuação (relaxação, auto-
instruções...).
4.6. Intervenção noutras áreas
o Motricidade (não analisado e
contraposto com a área da expressão
musical)
5. DIFICULDADES DE
APRENDIZAGEM E METODOLOGIA
o 5.1. Dificuldades de aprendizagem
n Segundo Reutter (1985), as DA podem
ser agrupadas em:
1. Dificuldades de atenção
2. Dificuldades de generalização
3. aprendem «mecanicamente», sem
compreender
4. pouca resistência no enfrentar as
dificuldades que encontra
5.2. Metodologia
o A metodologia mais eficaz de
modificação de comportamentos em
crianças autistas é a que tem como
esquema básico o modelo do
condicionamento operante. Contudo,
para que seja realmente eficaz, é
preciso que as condições de
planificação, controlo e avaliação,
sejam extremamente cuidadas.
Metodologia

o Estímulo condicionante
o Comportamento
o Reforço
o Ajudas
6. O PAPEL DOS PAIS DA CRIANÇA
AUTISTA
o Depois de analisar o sistema familiar em
que a criança está inserida, poderemos
conhecer as possibilidades reais da
respectiva família, em tempo e pessoas,
para a colaboração necessária, que se
traduzirá basicamente em comunicação e
linguagem, autonomia e comportamentos
desadequados. Por último, deveremos em
todos os momentos tentar implicar toda a
família nas aprendizagens da criança,
mostrando-lhes a utilidade dessas
aprendizagens, quer sejam palavras ou
gestos.
Perfil de quem lida com Autismo
Agradeço o trabalho de:
7. CASOS PRÁTICOS
o Não analisado e contraposto com
propostas de actividades musicais
o A ‘professora’ altamente capacitada e
com CV memorável nem se lembrou
do trabalho sugerido pela aluna
o … em itálico, a ironia. Na ESEC não
há – não havia – qualquer cuidado
com o CV das pessoas convidadas.

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