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ENVELHECIMENTO E

ATIVIDADE FÍSICA

Adriana Barni Truccolo Ms


1. Conceito

 Brasil ⇒ 60 anos ou mais;

 Países Desenvolvidos ⇒ 65 anos ou +

Hayflick, 1997. Como e por que envelhecemos


2. Epidemiologia

 Estima-se que o Brasil passará, de 4% de


idosos existentes em 1940, para 14,7% em
2020.

 Em 2025, o Brasil será o sétimo país com maior


número de idosos, acima de 30 milhões.

 China – Índia – USA – Japão – Indonésia –


Rússia – Brasil.
Mazo, Lopes e Benedetti, 2001
Razão de sexo das pessoas de 60, 65 e 70 anos ou mais de idade, Brasil e
Rio Grande do Sul - 2006
Razão de sexo das pessoas de 60, 65 e 70 anos ou
Brasil e Rio
mais de idade
Grande do Sul
60 anos ou mais 65 anos ou mais 70 anos ou mais
Brasil 78,8 76,2 72,6
Rio Grande do Sul 74,6 69,7 62,3
Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2006.
Nota: Razão entre homens e mulheres em uma dada população expressa no número
de homens para cada 100 mulheres.
Índice de Envelhecimento

 Conceito:
Número de pessoas com 60 ou mais anos de
idade, para cada 100 pessoas menores de 15
anos de idade, na população residente em
determinado espaço geográfico, no ano
considerado.

 Acompanha a evolução do ritmo de


envelhecimento da população, comparativamente
entre áreas geográficas e grupos sociais.
Índice de Envelhecimento

 Método de Cálculo:
Número de pessoas residentes com 60 ou + x 100
Número de pessoas residentes com – de 15

 Interpretação:
Valores elevados desse índice indicam
que a transição demográfica encontra-se
em estágio avançado.
Índice de Envelhecimento
Índice de Envelhecimento
 Exemplo: Brasil e Grandes Regiões
1991, 1996, 2000 e 2005
__________________________________________
Regiões 1991 1996 2000 2005
Brasil 21 25 28,9 33,9
Norte 10,9 12,9 14,7 16,6
Nordeste 18,4 22,0 25,5 30,3
Sudeste 25,4 30,3 34,8 40,8
Sul 24,1 28,6 33,4 39,3
Centro-oeste 14,7 18,3 22,1 26,4
3. Causas

 Redução da Mortalidade: vacinas,


antibióticos, remédios, equipamentos....
 Queda da Fecundidade;
 Baixa Natalidade

 Taxa natalidade= nο crianças nascidas vivas= n ∗ 1000


por cada 1000 habitantes p
Aptidão Cardiovascular
(Aeróbia)

Aptidão Física
Flexibilidade Relacionada Força
À Saúde

Composição
Corporal
4. Alterações Fisiológicas - Força

 Força: Em torno dos 60 anos é observada uma


redução da força máxima muscular entre 30% a
40%.
 Fase Lenta: 25 – 50 anos: Perda de 10%
 Fase Rápida: 50 – 80 anos: Perda de 40%

 Sarcopenia é definida como “a perda


de massa e de força muscular
relacionada à idade”
4. Alterações Fisiológicas - Força

Ocorre Diminuição:
 -Número de células musculares;
 -Tamanho das células musculares;
 -Fluxo sanguíneo pra o músculo;
 -Velocidade de contrações musculares;
 -Elasticidade Muscular;
 -Conteúdo de água e gordura no músculo;
 - Capacidade dos músculos se recomporem
 -↑Facilidade dos músculos sofrerem lesões;
4. Alterações Fisiológicas - Força

O envelhecimento diminui a capacidade do


músculo esquelético se adaptar ao
treinamento físico?

Não. Aprimora o recrutamento das unidades


motoras e os padrões de inervação.

A redução da massa muscular não é somente


devido à idade mas tb à inatividade física
Powers & Howley , Fisiologia do Exercício. 2000
Força

 Comparações diretas entre grupos de indivíduos


jovens e idosos demonstraram que o músculo
quadríceps de idosos com idade aproximada de
70 anos tem 60% da capacidade de geração de
força quando comparado ao de jovens de 20-30
anos (MACALUSO e DE VITO, 2004; REEVES,
NARICI e MAGANARIS, 2006; ROSSI,
SADER, 2006).
Força
 A perda de força muscular com o
envelhecimento parece ocorrer de forma
semelhante em homens e mulheres.

 Entretanto, nos diversos estágios da vida, as


mulheres apresentam menor força muscular
quando comparadas aos homens, em vários
grupos musculares (FIELDING, LEBRAUSSER e
CUOCO, 2002; MACALUSO e DE VITO, 2004).
4. Alterações Fisiológicas -
FLEXIBILIDADE

A Flexibilidade de um indivíduo sedentário


diminui de 20 a 30% quando este atinge a
idade de 70 anos
4. Alterações Fisiológicas -
AGILIDADE

•Diminuição da coordenação motora devido à


alterações estruturais do sistema nervoso;

•Perda de células nervosas que não são


substituídas;

• Diminuição de tamanho dos neurônios;

•Redução da produção de neurotransmissores.


4. Alterações Fisiológicas –
Resistência Aeróbia

 O VO2máx diminui cerca de 10% por


década após os 30 anos.
 Redução do # mitocôndrias;
 Redução do Fluxo de sangue para o
músculo
 Aumento da Gordura Corporal;
 Maior rigidez da aorta – Reduzindo o
VEmáx.
4. Alterações Fisiológicas –
Resistência Aeróbia
 Redução do VO2 em 0,5lO2/min por Kg de massa
muscular.

 FCmáx = 220 – Idade (Declina) – Reflete uma


atividade simpática diminuída.

 Atletas: FCmáx é menor do que a prevista pela


fórmula. (dos 50 aos 70 anos).

 Destreinados: FCmáx = 208 – 0,7 x Idade (anos)


5. Alterações na Composição
Corporal

 Após os 18 anos de idade tanto homens


quanto mulheres ganham
progressivamente gordura corporal até
sua quinta ou sexta década.
IMC – ÍNDICE DE MASSA
CORPORAL

IMC = PESO/ ESTATURA2

 IMC = 19 – 26 Faixa Normal

 IMC ≥ 27 Sobrepeso

 IMC < ou igual a 18 Abaixo do Normal


podendo indicar perda de massa magra
ou óssea.
Medida da Circunferência da Cintura

 Homens > 102cm Obesidade

 Mulheres > 88cm Obesidade


Relação Cintura-Quadril

 Homens > 0,90


Risco
Aumentado
 Mulheres > 0,85
6. PROGRAMA DE EXERCÍCIOS
 Modalidade
Em grupo, visando a socialização, de
acordo com as preferências do idoso.
 Freqüência

Mínimo 3x/semana
 Duração

de 30 a 90 minutos
 Intensidade

55 a 85% Fcmáx
5. PROGRAMA DE EXERCÍCIOS

 Treinamento de Força:
Força grandes
grupos musculares, 2 a 3 séries, 6 a
12 rep, 60% RM, 2 a 3 x/semana.
 Exercícios aeróbios: envolvam grandes
grupos musculares, caminhada,
corrida, bicicleta, natação,dança,
atividades lúdicas.
 Flexibilidade: antes e após a
atividade, 10 a 20 segundos.
BENEFÍCIOS FISIOLÓGICOS
BENEFÍCIOS FISIOLÓGICOS
RESULTANTES DA
RESULTANTES DA ATIVIDADE
ATIVIDADE
FÍSICA REGULAR
FÍSICA REGULAR

 Aumento da força muscular


 Aumenta a resist. aeróbia
 Aumenta a flexibilidade
 Aumenta o fluxo sanguíneo para
os músculos
BENEFÍCIOS FISIOLÓGICOS
RESULTANTES DA ATIVIDADE
FÍSICA REGULAR

 Diminui lesões musculares


 Melhora a coordenação
 Redução da obesidade
 Redução da pressão arterial
BENEFÍCIOS FISIOLÓGICOS
RESULTANTES DA ATIVIDADE
FÍSICA REGULAR

 Melhora do perfil lipídico


 Maior tolerância à glicose
AVALIAÇÃO

 Quais os objetivos de realizarmos uma


avaliação com o idoso antes de iniciar
a atividade?
AVALIAÇÃO

 Identificar doenças pregressas e atuais;


 Avaliar o estado nutricional;
 Observar o uso de medicamentos;
 Observar limitações músculo-esqueléticas;
 Observar o nível atual de aptidão física;
 Elaborar uma prescrição individualizada;
que atenda às necessidades do idoso;
Avaliação de Força de Membros Inferiores

Objetivo: Acessar força em membros inferiores


Equipamento: Cronômetro e cadeira
Tempo do teste: 30 segundos
Antes do teste: realização de uma tentativa apenas para
Familiarização.
Procedimento: Instruir o participante a sentar na cadeira
com as costas retas e sem encostar na mesma.
Braços cruzados contra o peito. Ao sinal “FOI” o participante
levanta até estender as pernas completamente e, então,
retorna à posição inicial.
Encorajá-lo a completar o máximo de subidas em 30 segundos.
Resultado: o número total de vezes que o participante
realizou o teste em 30 segundo.
Força
Avaliação de Força de Membros
Superiores

Objetivo: Acessar força em membros superiores.


Equipamento: halteres de 2.23 Kg para mulheres e 3.00 Kg para
homens, cadeira, cronômetrro.
Antes do teste: Uma ou duas tentativas para familiarização.
Procedimento: Com o participante sentado na cadeira, coluna apoiada
na mesma e com o peso na mão dominante perpendicular ao solo. Da
posição inicial o participante deverá flexionar o cotovelo levando o peso
até o ombro com a parte interna da mão voltada para cima.
Resultado: O número total de vezes que o participante realizou o teste
em 30 segundos.
Avaliação de Flexibilidade de Membros Superiores:

 Objetivo: Acessar flexibilidade de membros superiores


 Equipamento: Régua ou fita métrica.
 Antes do teste: O participante faz duas tentativas para se
familiarizar e decidir o braço dominante.
 Procedimento: Com o participante em pé e com a mão
dominante sobre o mesmo ombro, palma da mão voltada para
baixo e dedos estendidos, tentando alcançar o meio das
costas tão longe quanto possível. O cotovelo fica em
posicionado em direção ao teto. Peça ao participante para
colocar o outro braço estendido atrás da cintura em direção
ao centro das costas, com a palma da mão voltada para cima.
Intenção: os dedos das duas mãos se encontrarem.
 Resultado: Realizar duas tentativas e registrar a melhor.
Com a fita métrica determinar a distância que faltou para os
dedos das duas mãos se encontrarem, e colocar um sinal “-“
na frente. Caso contrário determinar quantos centímetros e
colocar o sinal “+” na frente.
FLEXIBILIDADE
Avaliação de Flexibilidade de Membros
Inferiores:

 Objetivo: Acessar flexibilidade de membros inferiores


 Equipamento: Régua ou fita métrica.
 Antes do teste: O participante realiza o movimento com as duas pernas a fim de
observar o melhor resultado. A seguir realiza mais duas ou três vezes a fim de
aquecer e familiarizar-se.
 Procedimento: Sentado na cadeira, o participante estará com um joelho
flexionado e outro estendido. Tentará encostar os dedos da mão na ponta do pé
que estiver com o joelho estendido. Caso seja o joelho direito, tentará encostar a
mão direita.
 Resultado: Realizar duas tentativas e registrar a melhor. Com a fita métrica
determinar a distância que falto para que os dedos da mão encontrassem os
dedos do pé e colocar um sinal “-“ na frente. Caso a mão tenha passado da ponta
do pé, determinar quantos centímetros e colocar o sinal “+” na frente.
 Observação: Colocar a cadeira contra a parede por medidas de segurança.
Avaliação da Agilidade e do Equilíbrio Dinâmico:

Objetivo: Acessar agilidade e equilíbrio dinâmico


Equipamento: Cadeira, cone e cronômetro
Antes do teste: Coloque uma cadeira contra a parede.
Da parte dianteira da cadeira marque a distância de 2.44m e posicione
um cone. Demonstre o teste ao participante e após faça-o praticá-lo
somente uma vez.
Fique sempre na distância média entre a cadeira e o cone para auxiliar o
participante caso ele perca o equilíbrio.
Procedimento: Instrua o participante a sentar nomeio da cadeira com as
costas retas, mãos sobre as coxas.
Um pé está levemente à frente do outro. Ao sinal “FOI” o participante
levanta da cadeira, caminha tão rápido quanto possível e faz a volta ao
redor do cone, voltando à posição inicial.
Com o cronômetro registre o tempo necessário para a realização do teste.
Avaliação da Resistência Aeróbia

 Objetivo: Acessar a resistência aeróbia


 Equipamento:
Equipamento Cronômetro e fita métrica
 Antes do teste:
teste Veja a distância média entre a crista ilíaca e
patela e marque na coxa do avaliado. Esta deverá ser a altura em
que ele/ela deverá elevar o joelho. Administre uma tentativa
antes de iniciar o teste.
 Procedimento:
Procedimento Ao sinal “FOI” o participante inicia o teste
elevando alternadamente os joelhos, o número máximo de vezes.
 Resultado: Registre o número de vezes que o participante elevou
o joelho direito, embora os dois joelhos tenham sido flexionados.
Avaliação da Resistência Aeróbia
Quem não sabe o que procura
quando acha não sabe que encontrou!!!!!

Adriana

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