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- Grupos artísticos

da década de 1930

Profa. Ms.
Priscilla Ramos da Silva
Anos 1930
• Tentativas de ampliação dos espaços da arte e da
atuação dos artistas modernos.
• Associativismo:
• Sociedade de Artes, Letras e Ciências (1931-RJ); Club
de Cultura Moderna (1935-RJ); SPAM – Sociedade Pró-
Arte Moderna (1932-SP); CAM-Clube dos Artistas
Modernos (1932-SP); Grupo Santa Helena (1934-SP);
FAP-Família Artística Paulista (1937), entre outros.
• Tributários das conquistas estéticas do modernismo,
estes grupos dialogam, cada qual à sua maneira, com
este legado recente.
• Sinalizam também uma atitude de independência em
relação às instituições existentes no período, por
exemplo, a Escola Nacional de Belas Artes.
SPAM
• Líder: Lasar Segall
• Agrupamento de artistas de diversas áreas, afinados com o
ideário moderno e modernista, e de setores da elite
paulistana, com vistas a promover a arte em reuniões e
festas.
• Objetivos expressos em carta de Mário de Andrade a Segall
(1931):
"... uma coisa que vai alegrar você - a quase realização
daquela nossa velha idéia, lembra-se? - de um centro de arte
moderna juntamente com d. Olívia Guedes Penteado e com
outras algumas senhoras de nossa melhor sociedade; estou
tentando dar a essa idéia uma forma palpável, útil. Creio que
faremos para principiar uma espécie de club que se chamará
'Sala Moderna', na qual exporemos quadros, estátuas, livros
e faremos ouvir musicistas, escritores exclusivamente
modernos, nacionais e estrangeiros".
SPAM
• Integrantes: Anita Malfatti, Paulo Prado, Lasar Segall, Camargo
Guarnieri, Hugo Adami, Mário de Andrade, Rossi Osir, Tarsila do
Amaral, John Graz, Regina Graz,Vittorio Gobbis, Olívia Guedes
Penteado, Antonio Gomide, Sérgio Milliet, Menotti Del Picchia e
outros.
• Eventos:
• 1ª Exposição de Arte Moderna, que reúne 100 obras de artistas
modernos nacionais (de Anita, Tarsila, Segall etc.) e de nomes da
arte moderna internacional, com trabalhos das coleções
particulares de d. Olívia, Paulo Prado, Mário de Andrade, Samuel
Ribeiro e Tarsila do Amaral. São exibidas aí obras de Pablo
Picasso, Fernand Léger, Brancusi, André Lhote, entre outros.
• Réveillon de 1932/1933, “São Silvestre em Farrapos”.
• Fevereiro de 1933: baile carnavalesco, também idealizado por
Segall. “O Carnaval na Cidade da Spam”, é realizado atrás do
Theatro Municipal. O artista planeja e executa a decoração da festa.
A festa pode ser vista como uma ampla criação coletiva, dirigida por
Segall, que envolve pintura, música, literatura e esquetes teatrais.
SPAM
• O sucesso do evento permite o aluguel da sede, inaugurada em agosto de
1933, no quinto andar do palacete Campinas, na praça da República.
• Nesse espaço, o grupo organiza encontros musicais e conferências, cria
uma biblioteca com revistas de arte nacionais e estrangeiras, organiza
sessões de desenho com modelo-vivo no ateliê.
• É na nova sede, em 1933, que a Spam promove a sua segunda
exposição, desta vez com artistas do Rio de Janeiro como Candido
Portinari (1903 - 1962), Di Cavalcanti (1897 - 1976) e Guignard (1896 -
1962).
• A necessidade de arrecadação de fundos para manutenção das despesas
leva à organização de um segundo baile carnavalesco, mais uma vez
projetado por Segall, “Uma Expedição às Selvas da Spamolândia”,
realizado no amplo espaço do Rink São Paulo, antigo rinque de patinação.
• O sucesso do baile não permite sanar as dívidas financeiras da entidade.
Além disso, várias manifestações de repúdio aos "excessos" da festa
tomam a imprensa. Fala-se também em dissensões no interior do grupo.
Todos esses fatores levam a que, em 1934, Segall - a "alma da Spam“
proponha a extinção da Sociedade.
CAM
• Líder: Flávio de Carvalho (1899 - 1973).
• O CAM se afirma pela marcação de distâncias em
relação à Spam, tentando fazer valer um tom mais
autônomo, mais irreverente e "menos elitista" em suas
atividades e realizações. Como afirma provocativamente
Flávio de Carvalho: "Detestamos elites; não temos
sócios doadores".
• Na sede social do clube, no viaduto Santa Ifigênia, se
realizam festas, concertos, exposições e palestras, e se
encontram uma biblioteca e um bar. Não por acaso no
mesmo prédio funcionam também os ateliês de Antonio
Gomide, Carlos Prado e Di Cavalcanti, parceiros na
criação do CAM.
CAM
• Objetivos: o espírito da associação é promover intercâmbios entre
diversas artes, estimular debates, divulgar novas criações e
defender os interesses da classe artística.
• Do conjunto de suas realizações depreendem-se um forte
engajamento político e social, simpatias em relação à experiência
soviética e a crítica cerrada ao Estado e à Igreja brasileiros. Mas
tudo isso regado a festas e diversão...
• Vocação crítica e anárquica, aliada a um caráter festivo e teatral.
• O tom anticlerical e de crítica aos valores burgueses orienta a
encenação do Bailado do Deus Morto, em novembro de 1933, no
CAM, primeiro espetáculo ligado ao Teatro da Experiência,
concebido por Flávio de Carvalho como amplo e variado laboratório
de pesquisas. Após três exibições da peça, o teatro é fechado pela
polícia.
• A censura e as dificuldades financeiras levam ao encerramento das
atividades do CAM, no fim de 1933.
Flávio de Carvalho, Experiência nº3, década de 1950
Grupo Santa Helena
• Sem programas preestabelecidos, o Santa Helena surge
da união espontânea de alguns artistas utilizam salas
como ateliê no Palacete Santa Helena, antigo edifício na
Praça da Sé, em São Paulo, a partir de meados de
1934.
• O primeiro deles é Francisco Rebolo, que instala seu
escritório de artista-decorador na sala número 231 e
começa a pintar, em 1935. Nesse ano Mário Zanini
divide a sala com Rebolo, compondo a célula inicial do
futuro agrupamento.
• Em datas diversas, uniram-se a eles Manoel Martins,
Fulvio Pennacchi, Aldo Bonadei, Clóvis Graciano e
Alfredo Volpi, entre outros artistas.
Rebolo, Francisco
Casa com Terraço e
Mulher (Vista do Santa
Helena) , 1934
óleo sobre tela
77 x 65 cm
Grupo Santa Helena
• O ambiente criado nas salas de trabalho é de troca mútua,
dividindo-se os conhecimentos técnicos de pintura e as sessões de
modelo vivo, decidindo sobre a remessa de obras aos salões e
organizando as famosas excursões de fim de semana aos
subúrbios da cidade para execução da pintura ao ar livre.
• Relativamente afastado do meio artístico da época, o grupo só foi
notado em outubro de 1936 por pintores mais experientes como
Rossi Osir e Vittorio Gobbis.
• É como participantes da Família Artística Paulista - FAP, -
agremiação co-fundada e dirigida por Rossi Osir, responsável por
elaboração de salões -, que ganham visibilidade pública e passam
a ser conhecidos pela crítica especializada como Grupo Santa
Helena.
• Durante a curta duração dos ateliês conjuntos no palacete da Sé,
não apresentam nenhuma exposição de seus trabalhos sob essa
rubrica.
Grupo Santa Helena
• Em 1939, após visita ao 2º salão organizado pela FAP,
Mário de Andrade identifica e tenta conceituar pela
primeira vez a existência de uma "escola paulista",
caracterizada por seu modernismo moderado, ocupando
o campo litigioso entre as experimentações formais
da vanguarda dos anos 1920 e o academismo ainda
vigente no meio paulistano.
• Como elemento de unificação entre os expositores,
enfatiza a preocupação com o apuro técnico, a volta à
tradição do fazer pictórico e o interesse pela
representação da realidade concreta.
Grupo Santa Helena
• Somente em 1944, em texto dedicado a Clóvis Graciano, Mário de
Andrade lança a tese de que a origem proletária ou da pequena
burguesia é o elo e elemento determinante na plástica do grupo. O
crítico afirma: " A que atribuir, portanto, as tendências coletivas de
cor, de técnica geral e de assunto dessa Família Artística Paulista,
até hoje rastreáveis em sua arte? A meu ver, o que caracteriza o
grupo é seu proletarismo. Isso lhe determina a psicologia coletiva, e
conseqüentemente a sua expressão".
• Em geral, esses artistas têm sua formação básica em escolas
profissionalizantes, como o Liceu de Artes e Ofícios.
• Os que estudam no exterior passam ao largo dos ateliês e escolas
freqüentados pelos modernistas de 1922.
• Na época do Santa Helena ganham, em sua maioria, a vida como
artesãos ou pintores-decoradores, o que contribui para a
consciência artesanal de suas obras.
• A pintura de cavalete é realizada nos momentos de folga.
Grupo Santa Helena
• O apego à representação da realidade leva-os a pintar
principalmente paisagens, cujos focos são as vistas dos subúrbios
e arredores da cidade, as praias visitadas nos fins de semana, a
paisagem urbana.
• A despeito das diferenças estilísticas entre eles, identifica-se em
suas obras uma preferência por tons rebaixados, de fatura fosca,
dando uma tonalidade acinzentada aos quadros. Outros gêneros
foram trabalhados pelo Grupo Santa Helena, como a natureza-
morta, o retrato e auto-retrato.
• Com a dissolução natural do grupo, que começa a se desfazer no
fim da década de 1930, seus artistas desenvolvem, muitas vezes
com resultados desiguais, carreiras individuais. Entre eles, Alfredo
Volpi é com certeza o que mais se destaca.
Francisco Rebolo (1902 - 1980)

Rebolo, Francisco
Futebol , 1936
óleo sobre tela
86 x 36 cm
Rebolo, Francisco
Operário , 1936
óleo sobre tela.
74 x 54 cm
Coleção Particular
Rebolo, Francisco
Socorro , 1938
óleo sobre madeira,
32 x 42 cm
Coleção Museu de Arte Moderna de São Paulo (SP)
Rebolo, Francisco
Retrato de Osório César , 1939
óleo sobre compensado
51 x 41 cm
Rebolo, Francisco
Casario , 1954
óleo sobre tela
65 x 81 cm
Museu Nacional de Belas Artes (Rio de Janeiro, RJ)
Rebolo, Francisco
Paisagem , 1956
óleo sobre tela
50 x 70 cm
Mário Zanini (1907 - 1971)

Zanini, Mário
Vista da Ponte
Grande , 1935
óleo sobre
madeira
39,5 x 49 cm
Zanini, Mário
Retrato de Hilde
Weber,1938
óleo sobre tela
54,5 x 46 cm
Coleção Museu de
Arte Contemporânea
da Universidade de
São Paulo (SP)
Zanini, Mário
Tietê , 1940
óleo sobre tela
33,5 x 46 cm
Fulvio Pennacchi (1905 - 1992)

Pennacchi, Fulvio
O Papiro , 1938
pintura mural
250 x 400 cm
Pennacchi, Fulvio
Esmola de Santo Antônio , 1938
óleo sobre madeira,
30 x 32 cm
Pennacchi, Fulvio
Auto-retrato , 1947
óleo sobre tela,
48 x 35 cm
Pennacchi, Fulvio
Aldeia com Burrinho , 1979
60 x 80 cm
Manoel Martins (1911 - 1979)

Martins, Manoel
Paisagem de Atibaia , 1937
óleo sobre tela,
40 x 50 cm
Martins, Manoel
Praça da Sé , ca. 1940
óleo sobre madeira,
50 x 40 cm
Martins, Manoel
Sem Título , ca. 1945
Do álbum Impressões de São Paulo

xilogravura
17,1 x 13,6 cm
Coleção Museu de Arte
Contemporânea da Universidade de
São Paulo
Clóvis Graciano (1907 - 1988)

Graciano, Clóvis
Figuras Dançando , 1935
óleo sobre tela
54 x 45 cm
Graciano, Clóvis
Auto-Retrato e Mão , 1942
óleo sobre tela
39 x 34 cm
Pinacoteca Municipal/Centro
Cultural São Paulo
Graciano, Clóvis
Dança das Bandeirolas ,
1943
óleo sobre tela,
57 x 46,5 cm
Coleção Museu de Arte
Contemporânea da
Universidade de São Paulo
(SP)
Graciano, Clóvis
Família
[O Saltimbanquinho Doente] ,
1944
guache sobre tela, 56 x 46,5 cm
Coleção de Artes Visuais do
Instituto de Estudos Brasileiros -
USP
Graciano, Clóvis
Colheita de Algodão , déc. 1970
óleo sobre tela
183 x 298 cm
Acervo Banco Itaú S.A. (São Paulo, SP)
Humberto Rosa (1908 - 1948)

Rosa, Humberto
São Luís do
Paraitinga , ca.
1939
óleo sobre tela
38,5 x 53 cm
Rosa, Humberto
Natureza-Morta , 1940
óleo sobre tela
Alfredo Rullo Rizzotti (1909 -1972)

Rizzotti
Fazenda , 1942
óleo sobre tela
64 x 85 cm
Rizzotti
Paisagem , 1941
óleo sobre tela
43 x 55,2 cm
Coleção Particular
Alfredo Volpi (1896 - 1988)
• Nascido na Itália, muda-se com os pais para São Paulo em 1897 e, ainda
criança, estuda na Escola Profissional Masculina do Brás.
• Mais tarde trabalha como marceneiro, entalhador e encadernador.
• Em 1911, torna-se pintor decorador e começa a pintar sobre madeiras e
telas.
• Na década de 1930 passa a fazer parte do Grupo Santa Helena com vários
artistas, como Mário Zanini e Francisco Rebolo, entre outros.
• Em 1936, participa da formação do Sindicato dos Artistas Plásticos de São
Paulo e integra, em 1937, a Família Artística Paulista - FAP.
• Sua produção inicial é figurativa, destacando-se marinhas executadas em
Itanhaém, São Paulo.
• Passa a executar, a partir da década de 1950, composições que
gradativamente caminham para a abstração. É convidado a participar, em
1956 e 1957, das Exposições Nacionais de Arte Concreta e mantém
contato com artistas e poetas do grupo concreto.
• Recebe, em 1953, o prêmio de Melhor Pintor Nacional da Bienal
Internacional de São Paulo, dividido com Di Cavalcanti; em 1958, o Prêmio
Guggenheim; em 1962 e 1966, o de melhor pintor brasileiro pela crítica de
arte do Rio de Janeiro, entre outros.
Volpi, Alfredo
[Feira do
Cambuci] , déc.
1920
óleo sobre
tela, 20 x 25 cm
Coleção
Particular
Volpi, Alfredo
[Mogi das Cruzes] , déc. 1930
óleo sobre tela, 54 x 81,4 cm
Coleção Museu de Arte
Contemporânea da Universidade de
São Paulo (SP)
Volpi, Alfredo
[Esquina, Centro de São Paulo] , início da déc. de 1930
óleo sobre tela colada sobre cartão,
39 x 49 cm
Volpi, Alfredo
[As Comadres] , déc. 1940
óleo sobre tela
46 x 33 cm
Coleção Particular
Volpi, Alfredo
[Santa] , déc. 1940
óleo sobre tela
55,1 x 38,3 cm
Coleção Particular
Volpi, Alfredo
[Casario com Esquina] , déc. 1940
têmpera sobre tela
38,5 x 55 cm
Coleção Particular
Volpi, Alfredo
[Vista de Itanhaém] [Marinha de Itanhaém] , déc. 1940
têmpera sobre tela
45 x 76 cm
Coleção Particular
Volpi, Alfredo
[Carrocinha de Sorvete] , déc. 1950
têmpera sobre tela
54 x 65 cm
Coleção Particular
Volpi, Alfredo
[Bandeirinhas Pretas e Brancas] , déc. 1950
têmpera sobre tela, a.a.
72,5 x 72,5 cm
Coleção Particular
Volpi, Alfredo
[Casario de Mogi das Cruzes] , déc. 1950
têmpera sobre tela
116 x 190 cm
Coleção Particular
Volpi, Alfredo
[Fachada com Nossa
Senhora Aparecida] ,
déc. 50
têmpera sobre tela
65 x 50 cm
Coleção Particular
Volpi, Alfredo
[Fachada das
Bandeiras Brancas] ,
déc. 1950
óleo sobre tela
155 x 102 cm
Coleção Particular
Volpi, Alfredo
[Casas] , déc. 1950
têmpera sobre tela
115,5 x 73 cm
Coleção Museu de Arte
Contemporânea da
Universidade de São
Paulo (SP)
Volpi, Alfredo
[Cidade de Criança, Brinquedo de Armar] , déc. 1950
têmpera sobre tela,
73,1 x 116,2 cm
Coleção Particular
Volpi, Alfredo
[Geométrico em Verde e Azul] ,
déc. 1950
têmpera sobre tela
116 x 73 cm
Coleção Particular
Volpi, Alfredo
[Composição Concreta] ,
déc. 1950
têmpera sobre tela
116 x 73 cm
Coleção Particular
Volpi, Alfredo
[Bandeirinhas Geométricas] , déc. 1950
têmpera sobre tela
72 x 103,7 cm
Coleção Particular
Volpi, Alfredo
[Fachada Singela] , déc. 1950
têmpera sobre tela, 73 x 47 cm
Coleção Particular
Volpi, Alfredo
[Bandeirinhas] , déc. 1960
têmpera sobre tela
72,5 x 101 cm
Coleção Particular
Volpi, Alfredo
[Mastros e Bandeirinhas] , déc. 1960
têmpera sobre tela,
52 x 78 cm
Coleção Particular
Volpi, Alfredo
[Bandeirinhas] , déc. 1960
têmpera sobre tela
48,6 x 72 cm
Coleção do Artista
Volpi, Alfredo
[Barco da Morte] , déc. 60
têmpera sobre tela
40 x 72,2 cm
Coleção Museu de Arte Contemporânea da
Universidade de São Paulo (SP)
Volpi, Alfredo
[Bandeirinhas] , déc. 1960
têmpera sobre tela
72,5 x 101 cm
Coleção Particular
Volpi, Alfredo
[Ogiva] , déc. 1970
têmpera sobre tela
137 x 70 cm
Coleção Gilberto Chateaubriand - MAM RJ
Volpi, Alfredo
[Composição] , déc. 1970
têmpera sobre tela,
68 x 136 cm
Acervo da Pinacoteca do Estado de São Paulo/Brasil
Volpi, Alfredo
[Construção em Rosa, Vermelho e Azul] , déc. 70
têmpera sobre tela
70 x 100 cm
Coleção Particular

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