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ROMA ORIGEM

COMO INICIOU A HISTÓRIA DE


ROMA?
A HISTÓRIA DA ORIGEM DE ROMA TEM
DUAS VERSÕES

 A origem da cidade de Roma tem uma versão


lendária. Conta a lenda que Roma foi fundada em 753
a.C. por Rômulo e Remo, os gêmeos, filhos do deus
Marte, que foram abandonados às margens do Tibre
logo após o nascimento e, milagrosamente,
sobreviveram amamentados por uma loba. Sabe-se
que os irmãos foram recolhidos por um pastor,
Fáustulo, sendo criados por uma mulher Acca
Laurentia e, quando crescidos, disputaram o trono da
nova cidade.  Os relatos apontam que Remo, para
insultar o irmão, saltara as muralhas da cidade
erguida por Rômulo; este lançou-se sobre Remo e
matou-o dizendo: "Assim há de morrer aquele que
transpuser minhas muralhas." Desta forma Rômulo
ficou sendo o único chefe, e a nova cidade recebeu o
Origem Histórica de Roma

 A outra versão é de que A formação e o povoamento de Roma


resultam do encontro de três povos diferentes que habitavam a
península Itálica: os gauleses, ao norte; os gregos, na região conhecida
como Magna Grécia, ao sul; e os etruscos-latinos ao centro . Roma fica
situada na península Itálica, região de solo fértil, com a costa pouco
recortada, limitando-se ao norte com a Europa centro- ocidental através
dos Alpes.
Roma foi fundada no Lácio, por volta de 1000 a.C. Ao que tudo indica foi
inicialmente um centro de defesa latino contra os ataques constantes
dos etruscos.
Localização geográfica de Roma
A MONARQUIA ROMANA (de cerca de 750 a.C.
a 509 a.C.)
 O período monárquico iniciou-se com a fundação da cidade de Roma e terminou em 509
a.C., quando uma revolta da aristocracia depôs o último rei - Tarquínio, o Soberbo.
 Durante a monarquia, a organização social básica do mundo romano era a gens,
que pode ser definida como uma comunidade formada por um grupo extenso de pessoas
que se reconhecem como descendentes de um antepassado comum e que organizam
sua vida econômica e social baseada na solidariedade. A gens romana, entretanto, não
tinha características de comunidade igualitária, pois consituía uma organização
aristocrática, muitas vezes proprietária de escravos.
 As propriedades e as fortunas não saíam do interior da gens porque imperava o
direito paterno, que excluía as mulheres da herança, uma vez que, a partir do casamento,
deixavam de pertencer à gens paterna para se vincularem à do marido.
 A vinculação com uma gens criava laços de solidariedade obrigatórios. A gens tinha
uma sepultura comum para os seus mortos, cultos particulares aos seus antepassados
míticos e o hábito de reuniões para tomada de decisões coletivas.
 A organização em gens era restrita à população nativa da cidade. Seus membros
eram conhecidos como patrícios, denominação derivada da palavra latina pater, que
significa pai ou chefe da família, elemento que tinha direito de vida e morte sobre os
outros membros.
 A reunião de dez gens constituía uma cúria, e da reunião de dez cúrias formava-se
uma tribo. Cada cúria tinha suas práticas religiosas, seus santuários e seus sacerdotes.
Das tribos saía o chefe militar e grande sacerdote. O conjunto das três tribos formava o
populus romanus (povo romano). Só pertencia ao povo romano o membro de uma gens,
que era, também, a partir desta, membro de uma cúria e de uma tribo.

Os membros das tribos submetidas pela população romana nativa não
faziam parte das gens e eram chamados de plebeus. Eram homens livres;

 podiam possuir propriedades territoriais, pagavam impostos e prestavam


serviços militares, sem, no entanto, terem o direito de exercer funções
públicas ou partilhar da repartição das terras conquistadas pelo Estado
Romano. Os plebeus, portanto, não eram cidadãos e sim súditos de Roma.

 Além dos patrícios e plebeus existiam os clientes, homens livres, mas


dependentes de um aristocrata romano, que lhes dava um pedaço de terra
em troca do pagamento de uma taxa e de prestação de trabalho.

 Resumindo, os clientes tinham uma dependência pessoal com um


aristocrata, os plebeus dependiam do Estado e os escravos eram
propriedade da família patrícia.

 Alguns autores afirmam que durante a realeza a sociedade romana não era
tão estratificada, pois houve reis e magistrados com nome de origem
plebéia. Porém afirma-se que a aristocratização da sociedade romana foi
se acentuando cada vez mais, na medida em que os plebeus eram
privados de muitos de seus direitos.
Quanto à organização política da monarquia romana, podemos afirmar que
Roma era governada por um rei, que tinha o título de rex sacrorum.

Era ao mesmo tempo chefe militar, juiz supremo e sumo sacerdote, sendo
escolhido entre os chefes militares e religiosos saídos das três tribos romanas.

O conselho dos anciãos formava o senado, que prestava assistência ao rei.


Seus membros eram recrutados entre as mais ricas e nobres famílias
romanas.
Todos os homens adultos pertencentes ao populos romanus reuniam-se em
assembléias, por cúrias - comitia curiata -, onde elegiam os chefes,
declaravam a guerra ou firmavam a paz. Segundo a tradição, a monarquia
romana teve sete reis, sendo Rômulo o primeiro.

Durante o domínio etrusco, a aristocracia se fortaleceu, enquanto a situação


dos plebeus se agravou. Os pequenos proprietários de terras, endividados,
eram transformados em escravos dos patrícios. Ocorreram lutas entre
patrícios e plebeus. Um rei romano de origem etrusca, Sérvio Túlio. Realizou
importante reforma socila no século IV a.C.
 Roma era poderosa devido ao seu
exército, de uma força soberba e
bem treinado, com uma disciplina e
armas superiores à maioria dos
seus inimigos.
A base do exército era a legião, de
dimensões variáveis, que no tempo
de Augusto tinha seis mil homens,
todos cidadãos romanos
voluntários, que serviam durante
vinte anos. A legião dividia-se em
30 manípulos e estes em duas
centúrias. Os principais oficiais
eram os centuriões, cada um
responsável por cem homens,
derivando daí o nome de centúria.
 Nos anos 200 d. C. a legião
tinha apenas dois mil homens.
Cada legião contava com o
apoio de uma força auxiliar de
não romanos mobilizados para
o exército, que tinha mais ou
menos a mesma quantidade
de homens.
A força total de um exército
variava, tendo com Augusto 28
legiões, que eram deslocadas
de local para local conforme
as necessidades da defesa.
As legiões eram leais apenas
aos seus próprios generais,
conferindo-lhes popularidade e
poder, como foi o caso de
Júlio César.
Formação e Expansão do
Império Romano
 Após dominar toda a península itálica, os romanos partiram para
as conquistas de outros territórios. Com um exército bem
preparado e muitos recursos, venceram os cartagineses,
liderados pelo general Anibal, nas Guerras Púnicas (século III
a.C). Esta vitória foi muito importante, pois garantiu a
supremacia romana no Mar Mediterrâneo. Os romanos
passaram a chamar o Mediterrâneo de Mare Nostrum.
Após dominar Cartago, Roma ampliou suas conquistas,
dominando a Grécia, o Egito, a Macedônia, a Gália, a Germânia,
a Trácia, a Síria e a Palestina.
 Com as conquistas, a vida e a estrutura de Roma passaram por
significativas mudanças. O império romano passou a ser muito
mais comercial do que agrário. Povos conquistados foram
escravizados ou passaram a pagar impostos para o império. As
províncias (regiões controladas por Roma) renderam grandes
recursos para Roma. A capital do Império Romano enriqueceu e
a vida dos romanos mudou.
 Principais imperadores romanos : Augusto
(27 a.C. - 14 d.C), Tibério (14-37), Caligula
(37-41), Nero (54-68), Marco Aurélio (161-
180), Comodus (180-192).
Pão e Circo 
 Com o crescimento urbano vieram
também os problemas sociais para
Roma. A escravidão gerou muito
desemprego na zona rural, pois muitos
camponeses perderam seus empregos.
Esta massa de desempregados migrou
para as cidades romanas em busca de
empregos e melhores condições de vida.
Receoso de que pudesse acontecer
alguma revolta de desempregados, o
imperador criou a política do Pão e
Circo. Esta consistia em oferecer aos
romanos alimentação e diversão. Quase
todos os dias ocorriam lutas de
gladiadores nos estádios ( o mais
famoso foi o Coliseu de Roma ), onde
eram distribuídos alimentos. Desta
forma, a população carente acabava
esquecendo os problemas da vida,
diminuindo as chances de revolta.
Religião Romana 
 Os romanos eram politeístas, ou seja, acreditavam em vários
deuses. A grande parte dos deuses romanos foram retirados do
panteão grego, porém os nomes originais foram mudados.
Muitos deuses de regiões conquistadas também foram
incorporados aos cultos romanos. Os deuses eram
antropomórficos, ou seja, possuíam características
( qualidades e defeitos ) de seres humanos, além de serem
representados em forma humana. Além dos deuses principais,
os romanos cultuavam também os deuses lares e penates.
Estes deuses eram cultuados dentro das casas e protegiam a
família.
Principais deuses romanos : Júpiter, Juno, Apolo, Marte, Diana,
Vênus, Ceres e Baco.
Crise e decadência do
Império Romano
 Por volta do século III, o império romano passava por uma enorme crise
econômica e política. A corrupção dentro do governo e os gastos com luxo
retiraram recursos para o investimento no exército romano. Com o fim das
conquistas territoriais, diminuiu o número de escravos, provocando uma queda
na produção agrícola. Na mesma proporção, caia o pagamento de tributos
originados das províncias.
Em crise e com o exército enfraquecido, as fronteiras ficavam a cada dia mais
desprotegidas. Muitos soldados, sem receber salário, deixavam suas
obrigações militares.
 Os povos germânicos, tratados como bárbaros pelos romanos, estavam
forçando a penetração pelas fronteiras do norte do império. No ano de 395, o
imperador Teodósio resolve dividir o império em: Império Romano do Ocidente,
com capital em Roma e Império Romano do Oriente (Império Bizantino), com
capital em Constantinopla.
Em 476, chega ao fim o Império Romano do Ocidente, após a invasão de
diversos povos bárbaros, entre eles, visigodos, vândalos, burgúndios, suevos,
saxões, ostrogodos, hunos etc. Era o fim da Antiguidade e início de uma nova
época chamada de Idade Média.

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