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O MODERNISMO NO BRASIL

Século XX
• Contexto histórico

Brasil foi marcado por fatos que mudaram nossa história: início
da produção industrial e a vinda de muitos imigrantes de diversos
países, provocando um crescimento econômico expressivo e grandes
transformações sociais.
Uma nova arte brasileira e a
Semana de 22

Já em 1912, Oswald de Andrade começa a


comentar o “Manifesto Futurista” de Marinetti,
que propõe “o compromisso da literatura com a
nova civilização técnica”. Ao mesmo tempo,
alerta para a valorização das raízes nacionais.
Segall e Malfatti
• Antes dos aos 1920,
são feitas em SP
duas exposições de
pintura que colocam a
arte moderna de um
modo concreto para
os brasileiros.
- Lasar Segall (em
1913)
- Anita Malfatti
(em 1917)
Uma nova arte brasileira e a Semana de 22
• De um lado, os que pretendiam que a arte fosse uma cópia fiel do real; de
outro, os que almejavam liberdade criadora para o artista, para que ele não se
sentisse cerceado pelos limites da realidade. A divisão entre os defensores de
uma estética conservadora e os de uma renovadora prevaleceu por muito tempo
e atingiu seu clímax na Semana de Arte Moderna, realizada nos dias 13, 15 e
17 de fevereiro de 1922, no Teatro Municipal de São Paulo.
• No interior do teatro, foram apresentados concertos e conferências recheadas
de ideias artísticas revolucionárias, enquanto no saguão foram montadas
exposições de artistas plásticos, arquitetos e escultores.
• Esses eventos da Semana de Arte Moderna foram o marco que caracterizou a
presença, entre nós, de uma nova
concepção do fazer e compreender a obra de arte
- Manoel Bandeira
- Villa-Lobos...
• A segunda noite da Semana de 22 foi bem tumultuada e sob um clima de
vaias e interferências jamais vistas no Teatro Municipal.

“O futuro começa hoje” – assim, Mário de Andrade anuncia o Modernismo.


ANITA
MALFATTI (1889-1964)

• Sua primeira exposição – 1917 – a mais


polêmica com os adeptos da arte acadêmica;
causa mais impacto que a de Lasar Segall.

• Contribuiu para a instauração do Modernismo


no país, trazendo um repertório
fundamentalmente expressionista.
• Sua grande contribuição para nossas artes se
resume a trinta e poucos trabalhos.
“A boba” (a mais radical),
“A mulher de cabelos verdes”
“Homem Amarelo”
– marcos da pintura modernista, mas que
geraram crítica de Monteiro Lobato.

• Características cubista e expressionista; no quadro a figura humana é o personagem


principal, mas torna-se secundário perante a explosão de cores e as pinceladas firmes.
O principal acontecimento deste quadro e a operação cromática, bem diferente do
naturalismo que predominava no Brasil.
Desenho de Anita Malfatti:
suposto estudo a carvão para o
A Boba. Anita Malfatti.
quadro
Óleo sobre tela. 1915-16.
A Boba. 1915-16
(Acervo do MAC-USP)
(acervo do MAB-FAAP)
Anita Malfatti, A Boba, 1915/16
Óleo s/ tela, 1 x 50,6 cm, oação MAMSP Torso (carvão e pastel sobre papel)
• Viveu na Europa.
• Década de 40 conquista espaço na
pintura brasileira.
DI CAVALCANTI
(1897-1976)
• A presença da mulher negra.
• Influenciado por Picasso, Gauguin,
Matisse e Braque, busca seu estilo
próprio e com temas nacionais.

Mulata no Sofá
serigrafia impressa s/ papel, ass. inf.
dir., num. 147/200 inf. esq., ass. e
dat. 1973 na chapa sup. esq.MI
40,5 x 50 cm ME 55,5 x 69 cm

Mulata Sentada - serigrafia impressa s/ papel, ass. na chapa inf. dir., catalogado sob o n. BR 5236 da Galeria Bonino (c. 1970)
MI 53,5 x 36 cm ME 56,5 x 37,5 cm
Bordel

Mulher com Gato


guache s/ papel, ass. dat. 1970 e sit. Paris inf. dir.
64 x 50 cm

Mesa de bar (192) xilogravura


O Nascimento de
Venus, de Sandro
Botticelli)

Mulata com gato

Nascimento de Vênus
óleo sobre tela - 54 x 65 cm. - 1940 -
Reprod. no livro " Di Cavalcanti - 50 Anos de Pintura 1922 - 1971"
Pescadores
óleo sobe tela - 33 x 46 cm. - 1946 -
Reprod. no livro " Di Cavalcanti - 50 Anos de Pintura 1922 - 1971"
VICENTE DO REGO • Um dos primeiros artistas brasileiros dentro
da estética CUBISTA.
MONTEIRO (1899-1970)
• Telas com temas religiosos: Crucificação,
Flagelo e Pietá (linhas retas, corpos
humanos reduzidos a formas geométricas.

• Outros temas: mitos indígenas.


TARSILA DO AMARAL • Não participou da Semana de
(1886-1973) 22.
• Influências impressionistas e
depois cubistas.

• 1924 – inicia sua fase PAU-


BRASIL (cores ditas caipiras
– rosas e azuis / estilização da
figura humana, frutas e plantas
tropicais / caboclos e negros /
melancolia das cidadezinhas.

“O Mamoeiro”.
1928 – fase antropofágica – “Abaporu” (dá margem à criação do Manifesto Antropofágico –
Oswald de Andrade.

Manifesto propunha: conhecer as estéticas modernas europeias e criar uma arte com feição
brasileira / criar algo enraizado na cultura do país.

Abaporu-1928
óleo/tela 85 X 73cm
Assin.:"11-1-1928",
aniversário de Oswald de Andrade
Obras da década de 30 expressam sua preocupação com problemas sociais e com
trabalhadores – “Operários”.

O quadro, pintado
em 1933, retrata o
início da
industrialização
brasileira,
com toda a gente
que veio dos quatro
cantos do país,
e do mundo, para
pegar pesado nas
fábricas.

“Operários”, de Tarsila do Amaral, 1933 - óleo sobre tela 150 X 205 cm.
Acervo Artístico-Cultural dos Palácios do Governo do Estado de São Paulo,
Coleção Governo do Estado de São Paulo.
A repercussão da Semana de 22
• Na época – prometia o novo, algo a ser recebido
com uma certa curiosidade e interesse, mas não
foi só isso que aconteceu.
• Noite principal – Menotti Del Picchia expunha as
características do movimento e Mario de
Andrade recitava a Pauliceia Desvairada sob
vaias.
• Mas, qual era o espírito do movimento?
- O deboche, a ironia, o bom humor – fios
condutores para jovens intelectuais paulistanos
quebrassem com as regras anteriores.
A relação do TROPICALISMO com a
Semana de 22.

• Tropicalismo – movimento cultural iniciado


no final dos anos 60, liderado por Caetano
Veloso e Gilberto Gil, que tentam, fazendo
uso do deboche, da irreverência e da
improvisação revolucionar a MPB e misturá-
la à cultura de massa urbana, através da
retomada das lições do Manifesto
Antropofágico de Oswald de Andrade.
PROJETO PARA O 3º BIMESTRE
Semana de Arte Moderna de 1922,
marco do Modernismo no Brasil
• O estudo das vanguardas do final do século XIX e início do século XX, bem como a
compreensão do conceito de modernidade permitem que realizemos um evento que
tenha como tema a Semana de 22 – mudanças no campo artístico, político e social.

• O evento constará de:


- Uma “Exposição de Arte” – reproduções de obras modernistas com suas
respectivas releituras: Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti, etc. (pintura em tela)
- Recitais de poesia: poemas modernistas que foram ou não declamados na
Semana, mas que tenham em comum uma proposta revolucionária / caracterizações
e pequenas encenações.
- Apresentações musicais: repertório: desde Villa-Lobos até MPB, que tenha a
proposta de questionamento artístico e temático do Modernismo, por exemplo,
canções do Tropicalismo, em particular de Caetano Veloso.

• OBSERVAÇÃO: O trabalho será interdisciplinar – Artes e Literatura.

• APRESENTAÇÕES com menção: 3ª A, 3º B e 3º C - único dia – 25 SET 09.


• Aula elaborada pelo arte-educador Wagner Bôa Morte
• E-mail: wagnerboamorte@yahoo.com.br

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