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Obesidade e Atividade Física

Adriana Barni Truccolo M.s


Obesidade e Atividade Física

ESTÁ BEM ESTABELECIDO que a


obesidade aumenta o risco de
insuficiência cardíaca e hipertensão
arterial...

Carvalheira. Hiperatividade Simpática. Arq Bras Endrocrinol Metab 2008;52/1


Dia Mundial da Atividade Física
Plano Nacional de Atividade Física

5 de Abril de 2009

Utilize parte do recurso


financeiro do projeto de seu
município que foi aprovado pelo
Ministério da Saúde na Portaria
nº79/2008.

www.saude.gov.br/svs
1. Epidemiologia
+ de 1 bilhão pessoas

Excesso peso

300 MILHÕES

OBESOS
Obesidade no Brasil

Sociedade Brasileira
Cirurgia Bariátrica
e Metabólica

15 milhões 3,7 milhões


↓ ↓
Obesos Obesidade
↓ 63 milhões de Mórbida
13% brasileiros > 18
↓ anos com peso
2030
↓ acima do adequado
30%
www.abeso.org.br/pdf/consenso.pdf

Consenso Latino Americano de Obesidade

200 mil pessoas morrem por ano

doenças associadas ao excesso de peso.


Brasil Brasil
↓ ↓
2005 2006
↓ ↓
SUS SUS
↓ ↓
2.266 cirurgias bariátricas 2.023 cirurgias bariátricas
↓ ↓
R$ 7.415.147,09 R$ 6.427.823,48
↓ ↓
12 desfechos de óbitos. 15 desfechos de óbitos

http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/tr_modelo_gastroplastia_1.pdf
Obesidade Infantil

No Brasil a obesidade infantil triplicou em 20 anos.

~ 15% Excesso Peso

5% Obesas

Campanha contra a obesidade infantil

O projeto Escola Saudável tem como meta


brecar essa tendência.

http://pescolasaudavel.blogspot.com/
Obesidade
Infantil

1 em cada 10 crianças
(155 milhões)

No mundo é Obesa

Proporções Epidêmicas

http://www.abeso.org.br/revista/revista20/escola_saudavel.htm
Razões para a Obesidade Infantil
Mudanças no estilo de vida da nossa população

Pouca atividade física

Hábitos alimentares inadequados.

Wong SL, Leatherdale ST. Association between sedentary behavior, physical


activity, and obesity: inactivity among active kids. Prev Chronic Dis 2009;6(1).
http://www.cdc.gov/pcd/issues/2009/jan/07_0242.htm. Accessed [Apr 2009].
2. Conceito de Obesidade

 Acúmulo de tecido gorduroso localizado


ou generalizado, provocado por
desequilíbrio nutricional associado ou
não a distúrbios genéticos ou
endócrinometabólicos.
Fisberg M. Obesidade na infância e adolescência. In: Fisberg M, ed. Obesidade
na infância e adolescência. São Paulo:Fundação BYK;1995. p.9-13.
Padrão Internacional de Classificação
IMC = P / H2 Adultos

Abaixo Peso Sobrepeso Obesidade Obesidade Obesidade


do peso Normal Leve Moderada Mórbida
TABELA DE IMC
CATEGORIA IMC
ABAIXO DO PESO < 18,5
PESO NORMAL 18,5 - 24,9
SOBREPESO 25,0 - 29,9
OBESIDADE LEVE 30,0 - 34,9
OBESIDADE MODERADA 35,0 - 39,9
OBESIDADE MÓRBIDA > 39,9
Padrão Internacional de Classificação IMC
= P / H2 - Crianças

Sobrepeso

entre os valores 85% a 95%


para faixa etária
Cole TJ, Bellizzi MC, Flegal KM, Dietz
WH. Establishing a standard definition for
Obesidade child overweight and obesity worldwide:
international survey. BMJ 2000; 320:1240-3.

Valor acima de 95%


Medida de Circunferência Abdominal –
Risco Cardiovascular

H > 102 cm

M > 88cm

Fernandes et al. Valores de IMC na Identificação da gordura corporal


em adultos.
Síndrome dos Obesos

O indívíduo apresenta gordura excessiva


+
Uma ou mais co-morbidades

Intolerância à Glicose
Dislipidemia
Hipertensão
Concentração Plasmática Elevada de Leptina

Síndrome dos Obesos
3. Etiologia

Genéticos Metabólicos

Gênese da Obesidade

Mudanças no Estilo de Hábitos Alimentares


Vida

Diminuição na Prática Aumento no Consumo de


de Alimentos de Alta
Exercícios Físicos Densidade Energética
2. Etiologia

Progenitores com Peso Normal


 Pouco risco de uma criança com peso excessivo
quando começa a engatinhar crescer e tornar-
se adulto obeso.

Progenitores Obesos
 O risco de tornar-se um adulto obeso é 2x
maior se a criança tiver menos de 10 anos.
 A menarca na idade de 11 anos ou menos predispõe ao
risco de obesidade na idade adulta.

Laitinen J, Power C, Jarvelin MR. Family social class, maternal body mass
index, childhood body mass index, and age at menarche as predictors of
adult obesity. Am J Clin Nutr 2001;74:287-94.

 As crianças obesas apresentam correlação positiva


para gordura abdominal e alterações metabólicas do
tipo hipercolesterolemia, hipertrigliceridemia,
hiperglicemia e hiperinsulinemia.

Goran MI, Gower BA. Relation between visceral fat and disease risk in
children and adolescents. Am J Clin Nutr 1999; 70:149S-56S.
Obesidade
 Estudo: Crianças Obesas com 6 a 9 anos

 Probabilidade 55% Maior Obesas quando


adultas

 Risco 10x maior que crianças com peso normal.


2. Etiologia
Genético

Universidade de Cambridge – Inglaterra

 Defeito específico em 2 genes que


controlam o peso corporal.

 Gene que Produz a Leptina (leptos=magro)


 Gene da Resposta Hipotalâmica ao sinal da
Leptina
2. Etiologia - Metabólico

- Leptina: Hormônio produzido nos adipócitos.

 - Modula a saciedade

 -Estimula a região Ventromedial do


Hipotálamo

 -Centro da saciedade
2. Etiologia - Metabólico

Leptina

 Estimula a produção de substâncias químicas


que inibem o apetite ⇒ Serotonina, Dopamina ;

 Reduz o nível de substâncias cerebrais que


estimulam o apetite, controlam o
comportamento alimentar, inibem o dispêndio
de energia ⇒ Neuropeptídio-Y
2. Etiologia - Metabólico

O Adipócito, além de armazenar gordura, desempenha


importante papel endócrino, produzindo hormônio Leptina,
que influencia os centros de regulação de energia no
hipotálamo (Yeo et. al, 2000)

A leptina estimula regiões do hipotálamo anorexígenas,


diminuindo o apetite e a ingesta alimentar.

Pacientes com deficiência congênita de Leptina, apresentam


hiperfagia e obesidade grave com início na infância.
2. Etiologia

Hipertrofia x Hiperplasia
⇓ ⇓
Os adipócitos O número de
aumentam adipócitos
de volume aumenta
Hiperplasia

O aumento do número de adipócitos é acelerado no


desenvolvimento embrionário e no primeiro ano
de vida.
Hiperplasia

Até os 10 anos de idade a hiperplasia dos adipócitos


está facilitada para permitir o crescimento da
criança, sendo esta uma fase, muito propícia para
desenvolver a obesidade infantil.
Hiperplasia

Durante a adolescência, a hiperplasia só deverá


ocorrer se o adipócito atingir 0,9 microgramas de
gordura, sendo então obrigado a se duplicar.

Na idade adulta, estima-se que tenha que atingir 1,0


micrograma de gordura para ser estimulado a se
dividir em dois adipócitos com 0,5 microgramas
de gordura cada.
2. Etiologia – Estilo de Vida
Evolução do tamanho das porções de alimentos nos
restaurantes nas últimas décadas – (2002)
3. Consequências

Apnéia do sono, problemas psico-sociais, doenças


ortopédicas.
3. Consequências
4. Diagnóstico

Dois tipos
 Diagnóstico Quantitativo: se refere à massa
corpórea ou à massa de tecido adiposo;

 Diagnóstico Qualitativo: se refere ao


padrão de distribuição de gordura corporal,
que por sua vez é um forte indicador da
presença de adiposidade visceral. 
4.1. Diagnóstico Quantitativo

Métodos Mais Utilizados

 IMC = Índice de Quetelet


 Somatória das medidas de pregas cutâneas
 Impedância bioelétrica de freqüência única
 Tabelas de peso x estatura
IMC
 Adultos ⇒ IMC = P/H2

Tabela 1. Classificação da obesidade segundo o índice de massa corpórea


(IMC) e risco de doença (Organização Mundial da Saúde). 

Obesidade Risco de
IMC (kg/m2) Classificação grau doença

<18,5 Magreza 0 Elevado

18,5-24,9 Normal 0 Normal

25-29,9 Sobrepeso I Elevado

30-39,9 Obesidade II Muito elevado

>40,0 Obesidade III Muitíssimo


grave elevado
O IMC tem cálculo simples e rápido,
IMC apresentando boa correlação com a
adiposidade corporal.

Problemas
 Não é capaz de distinguir gordura central de gordura
periférica;

 Não distingue massa gordurosa de massa magra,


podendo superestimar o grau de obesidade em
indivíduos musculosos e mesmo edemaciados.
Índice de massa corporal percentual

 É utilizado em Crianças

 O IMC varia com o Peso, a Estatura e com a Idade.

 O IMC % apenas expressa numericamente quão


desviado ou não está o peso da criança na curva de
peso versus estatura para idade.
Tabelas dos Valores de Percentil de Índice de Massa Corporal Segundo
Guedes (1997)
Índice de Massa Corporal – Masculino

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------
-------------------
Idade: 7 8 9 10 11 12 13 14 15
16 17
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------
-------------------
99 22.38 25.19 22.59 25.76 28.16 26.42 26.44 30.00 29.32
27.47 28.91
95 18.67 21.69 19.36 22.47 23.46 22.98 23.37 24.35 23.54
25.23 24.85
90 17.63 19.52 18.39 20.05 21.52 20.66 21.72 22.54 22.24
22.91 24.37
85 17.07 18.13 17.86 18.82 20.19 19.74 20.60 21.50 21.53
21.87 23.88
80 16.51 17.31 17.39 18.10 19.21 18.99 19.73 20.80 20.88
21.15 23.40
75 16.32 16.77 17.01 17.38 18.33 18.54 19.02 20.32 20.31
20.63 22.67
70 16.16 16.57 16.63 17.10 17.78 18.09 18.70 19.83 19.91
20.39 21.88
65 15.99 16.37 16.36 16.81 17.52 17.65 18.38 19.35 19.52
20.15 21.43
60 15.82 16.17 16.19 16.53 17.25 17.40 18.06 18.94 19.12
19.91 21.06
55 15.65 15.97 16.02 16.24 16.99 17.15 17.73 18.63 18.73
19.67 20.69
50 15.48 15.77 15.85 15.96 16.72 16.90 17.41 18.32 18.45
19.39 20.32
Índice de Massa Corporal – Feminino

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------
-------------------
Idade: 7 8 9 10 11 12 13 14 15
16 17
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------
-------------------
99 22.01 24.09 25.15 22.69 25.39 27.23 26.96 26.63 29.28
27.26 27.04
95 19.97 19.29 22.11 20.68 22.27 23.95 23.90 24.20 26.56
25.69 25.10
90 18.05 18.42 19.72 19.61 20.63 21.66 22.46 22.43 24.35
23.73 24.37
85 17.54 17.91 18.89 18.71 19.54 20.81 21.42 21.80 22.86
23.27 23.22
80 17.02 17.42 18.16 18.03 19.07 19.97 20.74 21.20 22.17
22.75 22.61
75 16.50 17.00 17.32 17.41 18.61 19.51 20.22 20.72 21.68
22.22 22.17
70 16.07 16.57 16.87 17.09 18.14 19.12 19.71 20.35 21.18
21.71 21.55
65 15.89 16.20 16.44 16.77 17.80 18.73 19.23 19.98 20.69
21.24 20.98
60 15.71 15.95 16.20 16.45 17.51 18.33 18.93 19.61 20.39
20.96 20.62
55 15.52 15.69 15.97 16.15 17.21 17.94 18.63 19.32 20.10
20.67 20.22
50 15.34 15.44 15.85 15.87 15.91 17.61 18.32 19.09 19.80
20.45 19.83
45 15.15 15.18 15.51 15.58 16.61 17.28 18.02 18.85 19.51
Valores de IMC%

 IMC<85 Normal

 85<IMC<95 Sobrepeso

 IMC>95 Obeso
Impedância Bioelétrica

Valores normais

 <25% de tecido adiposo para homens


 <33% de tecido adiposo para mulheres
Somatória das medidas de pregas cutâneas

Tríceps + Panturrilha
Tabela 2: Meninas (abaixo de 18 anos)
SOMA DAS DOBRAS % DE GORDURA
Classificação
Muito Baixo 5 7
Baixo 15 14
Ideal 15-30 18-25
Moderadamente alto 30-35 25-30
Alto 35-45 32-36
Muito Alto 45-55 39-43

Fonte: Lohman (1987) citado por Heyward e Stolarczyk (2000)


Somatória das medidas de pregas cutâneas

Tríceps + Panturrilha
Tabela 1: Meninos (abaixo de 18 anos)

SOMA DAS DOBRAS % DE GORDURA


Classificação
Muito Baixo 5 6
Baixo 10 10
Ideal 15-25 13-20
Moderadamente alto 25-30 20-24
Alto 35-40 28-31
Muito Alto 40-55 31-42

Fonte: Lohman (1987) citado por Heyward e Stolarczyk (2000)


4.2. Diagnóstico Qualitativo

Distribuição de gordura corpórea

 Obesidade Andróide: O excesso de gordura


está mais concentrado na região abdominal ou
no tronco.

 São sinônimos os termos Obesidade Superior


(de upper), Central, Abdominal, ou em Maçã
(apple).
4.2. Diagnóstico Qualitativo

 A obesidade andróide apresenta maior correlação


com complicações cardio-vasculares e
metabólicas.

 Este tipo de distribuição de tecido adiposo é mais


freqüente mas não exclusivo no sexo masculino.
4.2. Diagnóstico Qualitativo

 Obesidade tipo Ginóide: A maior quantidade


de tecido adiposo está mais concentrada na
região dos quadris, mais freqüente nas
mulheres.

 A obesidade ginóide apresenta como doenças


mais associadas complicações vasculares
periféricas e problemas ortopédicos e
estéticos. 
Lipoproteína Lipase (LPL)

o Enzima que afeta a distribuição da gordura


corporal

o Promove a captação e o armazenamento dos


Triglicerídeos
4.2. Diagnóstico Qualitativo

Relação cintura-quadril

 Definida pela divisão do maior perímetro


abdominal entre a última costela e a crista ilíaca pelo
perímetro dos quadris a nível dos trocânteres
femorais

 Índices superiores que 0,85 em mulheres e 0,90


em homens definem distribuição central de gordura
e estatisticamente se correlacionam com maior
quantidade de gordura visceral. 
Circunferência abdominal

 A medida isolada da circunferência da cintura tem


mostrado ser suficiente para estabelecer risco;

Limites normais
 Circunferência <95 cm para homens
 Circunferência <80 cm para mulheres.
Circunferência abdominal

Fator de risco coronariano

 A medida da circunferência abdominal é o melhor


parâmetro para diagnosticar obesidade central e para
relacionar-se com risco metabólico.

 A medida em homens ultrapassa 102 cm (odds ratio:


4,6) e em mulheres ultrapassa 88 cm (odds ratio: 2,6).
Exercício e Obesidade

Os benefícios resultantes do exercício para a


redução de gordura corporal são
alcançados com Intensidade Baixa,
Moderada ou Alta, independente de qual
atividade praticada.
Exercício e Obesidade

 Para o tratamento da Obesidade é necessário


que o gasto energético seja maior que o
consumo energético diário;

 Programas que priorizam a redução de peso


recomendam de 200 a 300 minutos semanais
de exercício físico, ou seja, 40 a 60min/dia,
durante 5 dias na semana.
Ehrsam et al. Exercise Prescription for the Overweight and the Obese:
How to Quantify and Yet Keep it Simple. Br J Sports Med.2009
Exercícios Aeróbios

Frequência: 3 a 6 vezes por semana


Intensidade 60 a 85% da FCReserva
60 a 85% do VO2máx
60 a 90% da FC máxima
12 a 16 na escala Borg
Duração: 40 a 60min
Exercício e Obesidade

Escala de Borg de Percepção Subjetiva de Esforço


Exercícios Resistidos

•Três Séries de Oito a Doze repetições


•Intensidade de 50% a 70% da Carga Máxima
•Intensidade de 13 a 15 na Escala de Borg
•Oito a 10 Exercícios
•Grandes Grupos Musculares
“Não há nada que melhor
defina
uma pessoa do que aquilo que
ela faz
quando tem toda a liberdade
de escolha”
William Bulger

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