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INTRODUÇÃO AO

SIX SIGMA

João Paulo Pinto, Prof. (2009


COMUNIDADE LEAN THINKI
João Paulo Pinto – Out de 2009
COMO O SIX SIGMA COMEÇOU …

João Paulo Pinto – Out de 2009 2


O six (seis) sigma é um
processo disciplinado
que, através do uso de
dados, reduz defeitos de
forma sistemática.

João Paulo Pinto – Out de 2009 3


EVOLUÇÃO DO CONCEITO

Padrões de
Produtos
Controlo de
Qualidade
Métodos Engenharia de
Estatísticos Qualidade
Análise de Garantia de
Processo Qualidade
Enfase no Gestão da
Cliente Qualidade
Factores Seis
Humanos
Sigma
Engenharia
de Sistemas

João Paulo Pinto – Out de 2009 4


O QUE É O SIX SIGMA?
 O Six Sigma trata de impedir defeitos antes
que aconteçam;
 Altera a enfase na correcção dos produtos
para a correcção de processos a fim de
obter produtos excelentes;
 Reduz os defeitos mais importantes
(críticos) para o cliente;
 É implementado em todos os locais da
Empresa e em todos os tipos de empresa.

João Paulo Pinto – Out de 2009 5


 Six Sigma é uma forma de trabalhar como uma
equipa num projecto definido;
 Medir variáveis que contribuem para a causa-raíz
das questões que são centrais para a satisfação do
cliente;
 permite ainda analisar porque existem e como
podemos eliminá-las ou reduzi-las;
 Fazer melhores abordagens para melhorar o
processo e compreender o que necessita ser feito
para
 controlar o nosso Processo.

João Paulo Pinto – Out de 2009 6


O QUE SIGNIFICA O SIX SIGMA?

 O Six Sigma levar-nos-á para o nível


seguinte em execução; ajuda-nos a
exceder as expectativas do cliente no
futuro;
 A nossa Empresa poderá tornar-se o
produtor de custo mais baixo e
qualidade mais alta da nossa indústria;
 Transforma-nos de grandes bombeiros
em agentes preventivos de incêndios.

João Paulo Pinto – Out de 2009 7


BACKGROUND DO SIX SIGMA
 Tudo começou na Motorola nos anos 1980’s para alcançar melhorias
nos processos de fabrico e melhorar a competitividade global da
empresa;
 Os resultados incluíram:
 Novas ferramentas e métricas de avaliação do desempenho;
 Processos mais capazes (competentes) – internos e externos;
 Melhor e mais trabalho em equipa (teamwork).
 Subsequentemente extendido a processos de serviços;
 A GE (EUA) tornou-se um dos mais sucedidos exemplos da aplicação
Six Sigma. Aproximadamente $10B em benefícios alcançados nos
primeiros cinco anos de implementação;
 Six Sigma é uma metodologia estruturada e disciplinada que permite
às organizações eliminar os erros das suas operações e alcançar
ganhos significativos;
 Six Sigma baseia-se na forte convicção que a eliminação de erros e da
variação nos produtos e processos é a melhor forma para reduzir
custos, reduzir tempos e aumentar a satisfação do cliente … e assim
alcançar uma vantagem competitiva sustentável.

João Paulo Pinto – Out de 2009 8


CADEIA DE VALORES A QUE O CLIENTE TEM DIREITO

Expectativa Direito do
do cliente consumidor
Conhecer o
O que foi O que o
que o cliente
realmente
prometido ao cliente
cliente recebe
precisa

Falha na
Falha no design Qualidade
Não aproveitou a Não forneceu
oportunidade certa o design
para o design . especificado.

QUALIDADE É UM DIREITO DO
CONSUMIDOR.
João Paulo Pinto – Out de 2009 9
O OBJECTIVO DO SIX SIGMA É REDUZIR A VARIAÇÃO DE MODO QUE OS
PROCESSOS TENHAM UMA CAPABILIDADE DE 6 SIGMA (OU MELHOR)

Sigma = σ = Desvio padrão


( raíz-quadrada da variância )
Processo c/ baixo Sigma =
muitos defeitos!

LIC LSC
limite superior
de controlo

Perdas ou
defeitos
entregues
ao cliente

6 σ Capaz
(99.9997%)

João Paulo Pinto – Out de 2009 10


σσ PPM
PPM
2 308.537
3 66.807
4 6.210
5 233
Defeitos
Defeitospor
Capabilidade
Capabilidade 6 3,4 milhão
milhãode
por
de
do
doprocesso
processo oportunidades
oportunidades

Sigma (desvio padrão) é uma unidade estatística de medida


que reflecte a capabilidade do processo. A escala de
medição sigma exibe uma correlação perfeita com
características tais como defeitos por unidade, partes por
milhão defeituosas e a probabilidade de falha/erro.

João Paulo Pinto – Out de 2009 11


99% Bom (3,8 Sigma) 99,99966% Bom (6 Sigma)

• 20.000 artigos de correio perdidos • 7 artigos perdidos por hora


por hora
• Água não potável durante cerca de • 1 minuto de água não potável a
15 minutos por dia cada 7 meses
• 5.000 intervenções cirúrgicas mal • 1,7 intervenções cirúrgicas mal
sucedidas por semana sucedidas por semana
• 2 aterragens mal sucedidas por dia • 1 aterragem mal sucedida a cada 5
nos aeroportos mais importantes anos
• 200.000 prescrições incorrectas de • 68 prescrições incorrectas por ano
medicamentos em cada ano
• Falta de electricidade durante quase • 1 hora sem electricidade a cada 34
7 horas por mês anos

João Paulo Pinto – Out de 2009 12


Exemplos de desempenho na escala sigma

Sigma
Seis Sigma Taxa de mortalidade
6 3,4 ppm 0,52 ppm em vos domésticos
Cinco Sigma nos EUA
233 ppm
5
Quatro Sigma
6.200 ppm
4
Três Sigma
Taxa de mortalidade hospitalar devida a erros
66.807 ppm Contas de restaurantes
3
Erros no Receitas médicas
atendimento Processamento de folhas de pagamento
2 Dois Sigma Manuseamento de bagagens em viagens aéreas
telefónico do IRS
(Internal Revenue 308.733 ppm
Service) 1

Bom
0
100.000 10.000 1.000 100 10 1

Partes por milhão

João Paulo Pinto – Out de 2009 13


TRADUÇÃO DO NÍVEL DE QUALIDADE
PARA A LINGUAGEM FINANCEIRA
NÍVEL DE Defeitos por milhão Percentagem Custo da não qualidade
QUALIDADE em (percentual do facturação da empresa)
(ppm)
conformidade

Dois sigma 308.537 69,15 Não se aplica

Três sigma 66.807 93,32 25 a 40%

Quatro sigma 6.210 99,3790 15 a 25%

Cinco sigma 233 99,97670 5 a 15%

Seis sigma 3,4 99,999660 < 1%

João Paulo Pinto – Out de 2009 14


ESTRATÉGIA SIX SIGMA

LIC LSC
• Caracterizar
T

LIC LSC

• Optimizar
T


LIC LSC
No alvo
T
LIC’ LSC’

FOCALIZAR NO CLIENTE – INTERNO E EXTERNO

João Paulo Pinto – Out de 2009 15


Preciso, mas não exacto Exacto, mas não preciso

X X
XXX X
XX X X
XX
X X X
X
X X
X
X
No objectivo X
(target) X
X

XXXXXX
Processo XXX X Reduzir a
X XX X
Centrado Dispersão

AAmetodologia
metodologiaSeis
SeisSigma
Sigma identifica
identificaos
osprocessos
processosque
queestão
estão
fora
forado
doObjectivo,
Objectivo,ououseja,
seja,que
quetêm
têmumaumagrande
grandevariação,
variação,ee
actua
actuapor
porforma
formaaareduzi-la.
reduzi-la.

João Paulo Pinto – Out de 2009 16


A CAPABILIDADE DOS PROCESSOS
De uma perspectiva estatística,
apenas existem dois problemas:

Centragem Amplitude
O processo não está no alvo: A variação é muito grande:

Alvo
Alvo Alvo

Alvo
LSL USL LSL USL

LSL USL

João Paulo Pinto – Out de 2009 17


João Paulo Pinto – Out de 2009 18
QUANDO 99.9% NÃO É SUFICIENTE
Quantos erros ocorrem em cada um dos seguintes
cenários?

• Transporte aéreo de passageiros no planeta;


• Operações hospitalares diariamente;
• Prescrições médicas por ano;
• Falhas nos pacemaker;
• Pesquisas na Internet.

Consegue imaginar o impacto que


teria se cada uma destas operações
tivesse (apenas) uma taxa de
defeitos de 0.1%?

João Paulo Pinto – Out de 2009 19


IMPLEMENTAR O SIX SIGMA, PORQUÊ?
Manter a Liderança:
Os nossos clientes e competidores estão a fazê-
lo;
O Six Sigma pode ser aplicado a qualquer
processo;
Maximizar os lucros partilhando práticas
comuns;
Melhorar a qualidade,
preço e entrega
aos nossos clientes.

João Paulo Pinto – Out de 2009 20


O QUE É O SIX SIGMA?

 Uma visão de longo-prazo;


 Uma metodologia;
(disciplinada e estruturada)

 Um objectivo agressivo;
 Uma métrica (padrão de
medida);
 Um modelo de referência.

João Paulo Pinto – Out de 2009 21


O QUE É O SIX SIGMA?
(CONTINUAÇÃO)
 Um veículo para atracção do cliente,
melhoria da abordagem, progresso
contínuo e aperfeiçoamento das pessoas,
 Define os objectivos das métricas de
negócio e de execução que se prendem a
estes objectivos;
 Identifica projectos que produzem
resultados de negócio nítidos;
 Aplica ferramentas de qualidade avançada
e de estatística para atingir uma execução
financeira perfurante.

João Paulo Pinto – Out de 2009 22


O COPQ é apenas a
ponta do “Iceberg”...
Custo da Fraca Qualidade
(COPQ)
 Manutenção e serviço

 Peças 
rejeitadas Reclamações
 Reprocessamento e garantia
 Horas
 Peças adicionais de
estragadas mão-de-obra
 Oportunidades  Custo para o
perdidas se as vendas cliente
forem superiores à  Expedição
capacidade da fábrica
 Custos com  Stocks em
programas de
excesso
melhorias
 Perda de lealdade do  Engenharia da
cliente qualidade e
 Controlo de processo
administração
 Controlo de fornecedores  Auditorias de qualidade
 Inspecção/testes
 Tempos de ciclo mais
(materiais, equipamento,
mão-de-obra) longos

temos
temosque
queprocurar
procuraras
asoportunidades
oportunidades escondidas!
escondidas!

João Paulo Pinto – Out de 2009 23


E A SEGUIR?

 O Six Sigma é uma nova forma de pensar;


 Um processo que veio para ficar;
 A ajuda de todos é necessária;
 O Six Sigma será reflectido em tudo o que
fazemos;
 Partilhe abertamente, faça perguntas, dê
sugestões...

João Paulo Pinto – Out de 2009 24


FACTORES DE SUCESSO DE IMPLEMENTAÇÃO

Liderança do topo para a base visível

Estabelecimento de métricas significativas e convergentes

Reconhecimento de QUALIDADE

Alargar objectivos

Educação e formação

Histórias de sucesso

João Paulo Pinto – Out de 2009 25


SIX SIGMA vs KAIZEN
KAIZEN SIX SIGMA
 Baseado em equipas  Baseado em equipas
 Curto prazo, rápido impacto  Prazo maior, tempo inteiro
 Centrado na eliminação dos  Centrado na satisfação do
sete desperdícios cliente e na eliminação de
 Decisões baseadas em defeitos
dados históricos, experiência 
Decisões baseadas na
 Progresso incremental análise estatística de dados
 Resolução de problemas  Progresso dramático,
centrada em soluções, isto perfurante
é, processamento
 Resolução de problemas
centrada em parâmetros de
processo, y=f(x)

João Paulo Pinto – Out de 2009 26


SIX SIGMA vs KAIZEN (CONTINUAÇÃO)
 Six Sigma e Kaizen podem e devem co-existir;
 Cada uma das propostas é adequada a
determinados tipos de problemas;
 As ferramentas Kaizen podem ser usadas
dentro do processo Six Sigma;
 Devido à sua proposta estatística, compromisso
a tempo inteiro e focalização no controlo, o Six
Sigma pode resolver problemas que o Kaizen
não pode.
 Six Sigma é o fine tuning dos processos, algo
que o kaizen não consegue...

João Paulo Pinto – Out de 2009 27


PROGRESSO CONTÍNUO
A imagem seguinte ilustra como o sistema pode funcionar:

Passo 1 Passo 2 Passo 3


FORNECEDOR do Processo do Processo do Processo CLIENTE

REGISTAR
REGISTAR REGISTAR REGISTAR REGISTAR
REGISTAR REGISTAR
REGISTAR REGISTAR REGISTAR
DEFEITOS
DEFEITOS DEFEITOS DEFEITOS DEFEITOS
DEFEITOS DEFEITOS
DEFEITOS DEFEITOS DEFEITOS

MODELO DE PROGRESSO CONTÍNUO GRÁFICO DE TENDÊNCIAS


PROCEDIMENTO
OBJECTIVO
MEDIÇÃO TEMPO

ANALISAR
CONTROLO

Identificação dos
PLANO DE ACÇÃO MELHORAR Poucos mas
vitais
ACÇÃO NOME DATA

João Paulo Pinto – Out de 2009 28


COLHEITA DOS FRUTOS DO SIX SIGMA
66σσ, ,sucesso
sucessode
deprogresso
progressocontínuo
contínuo
Frutos Doces

55σσ, ,melhorar
melhorarprojectos
projectos

Tamanho dos Frutos

--------------------------------------- 44σσ, ,melhorar


melhorarprocessos
processos

Frutos Baixos

--------------------------------------- 33σσ, ,bater


baterfornecedores
fornecedores

Frutos Caídos

João Paulo Pinto – Out de 2009 29


FUNÇÕES (RH)
Campeão
Black Belt (Cinturão Negro)
Green Belt (Cinturão Verde)

João Paulo Pinto – Out de 2009 30


FUNÇÕES DE UM CAMPEÃO

 Líder de negócios estratégicos;


 Gestor de recursos;
 Agente de mudança;
 Mentor;
 Fornecer apoio de infraestruturas;
 Resolver conflitos e derrubar barreiras.

João Paulo Pinto – Out de 2009 31


CAMPEÃO – LÍDER DE NEGÓCIOS ESTRATÉGICOS
 Estabelecer a focalização nos clientes;
 Selecção de projectos;
 Temporização e sequência dos projectos;
 Estabelecer objectivos dos projectos;
 Identificar métricas de negócio necessárias;
 Conduzir as melhores acções através de todas as
unidades do negócio;
 Verificar os resultados do negócio;
 Desdobrar o six sigma para melhores resultados;
 Comunicar êxitos.
João Paulo Pinto – Out de 2009 32
CAMPEÃO – GESTOR DE RECURSOS

• Recursos Humanos;
• Recursos Materiais;
• Recursos Fiscais;
• Tempo;
• Influência.

João Paulo Pinto – Out de 2009 33


CAMPEÃO – AGENTE DE MUDANÇA
 Criação de uma Necessidade Compartilhada;

 Concepção de uma Visão;

 Clara;

 Consistente;

 Mobilização do Empenhamento;

 Fazer Durar as Mudanças;

 Verificar o Progresso para uma Situação Melhor.

João Paulo Pinto – Out de 2009 34


CAMPEÃO – MENTOR
 Formar e Treinar;

 Inspirar Black Belts, Green Belts e Equipas;

 Desenvolver um Percurso de Carreira para os


Black Belts;

 Encorajar a Aceitação;

 Recrutar, Recompensar, Mostrar Reconhecimento


a Black Belts, Green Belts e Equipas;

 Desenvolver Oportunidades.

João Paulo Pinto – Out de 2009 35


CAMPEÃO – FORNECER APOIO
 Declaração da Visão e da Missão;
 Objectivos Organizacionais;
 Critérios de Selecção dos Black Belt e Green
Belt;
 Processo de Avaliação;
 Processo de Selecção do Projecto;
 Processo de Orçamento;
 Como são Documentados os Progressos;
 Métrica e Manual de Métrica;
 Funções, Responsabilidades, Estrutura;
 Critérios de Recompensa e Reconhecimento;
 Política de Certificação;
 Revisão e Processo do Projecto;
 Políticas e Processo de Redesdobramento de
João Paulo Pinto – Out de 2009 36
FUNÇÕES DE UM BLACK BELT

 Dedicação a 100%;
 Aconselhamento;
 Ensino e formação;
 Identificação e descoberta;
 Envolvimento.

João Paulo Pinto – Out de 2009 37


BLACK BELT – DEDICAÇÃO A 100%
 Função clássica/resolução de Problemas
 Experiência na função
 Disciplina
 Competências específicas
 Conjunto de Competências Six Sigma
 Experiência na função
 Disciplina
 Competências específicas
 Competências Estatísticas
 Competências de Apoio
João Paulo Pinto – Out de 2009 38
BLACK BELT – ACONSELHAMENTO
 Cultivar uma rede de peritos na fábrica ou no
local de trabalho (ex. Office);
 Trabalhar com os Green Belts para ajudar a
completar projectos localizados.
 Desenvolvimento de Projectos;
 Desenvolvimento de projectos de equipa
eficazes;
 Aplicação das Ferramentas Six Sigma.
 Trabalhar com os Operadores, os donos do
processo e todos os níveis da gestão.
João Paulo Pinto – Out de 2009 39
BLACK BELT – ENSINO E TREINO

 Promover treino formal para o pessoal local


tendo em vista novas ferramentas e
estratégias;
 Ajudar e/ou dirigir a formação dos Green
Belt;
 Tornar-se a ligação para informações;
 Fornecer apoio individual;
 Desenvolver equipas de projectos eficazes
para os projectos atribuídos.

João Paulo Pinto – Out de 2009 40


BLACK BELT – IDENTIFICAÇÃO E DESCOBERTA

 Descobrir novas ofertas de serviços;


 Identificar novos projectos;
 Fazer emergir novas oportunidades de
negócio;
 Ligar o negócio através do cliente e do
fornecedor;
 Procurar as melhores práticas.

João Paulo Pinto – Out de 2009 41


BLACK BELT – ENVOLVIMENTO

 Partilhar as melhores práticas com toda a


organização.
 Ser um porta-voz para o cliente.
 Conduzir a execução do fornecedor.
 Envolver-se com a gestão executiva.
 Tornar-se um futuro líder.

Realizar projectos de sucesso utilizando a


estratégia de descoberta six sigma.
João Paulo Pinto – Out de 2009 42
FUNÇÕES DE UM GREEN BELT

 Dedicação ao Projecto
 Apoiar os Black Belt
 Ensino e Treino
 Envolvimento

João Paulo Pinto – Out de 2009 43


GREEN BELT – DEDICAÇÃO AO PROJECTO

 Tipicamente dedicado de 10 a 30%;


 Experiência na Função;
 Disciplina;
 Competências Six Sigma;
 Competências Estatísticas;
 Competências de Apoio;
 Capacidade para o esforço do projecto.

João Paulo Pinto – Out de 2009 44


GREEN BELT – APOIAR OS BLACK BELT

 Participar como membro eficiente da equipa.


 Completar com sucesso partes do projecto.
 Ajudar a coordenar esforços de outros membros
da equipa.
 Recolher e ajudar a organizar a documentação do
projecto.
 Determinar as métricas do processo.

João Paulo Pinto – Out de 2009 45


GREEN BELT – ENSINO E TREINO
 Trabalhar com operadores e proprietários do
processo;
 Treinar os membros da equipa, em:
 Metodologia Six Sigma;
 Novas ferramentas e sua aplicação.
 Desenvolver equipas de projectos eficientes;
 Encorajar os membros das equipasM
 Desenvolver a lista de tarefas e atribuir
responsabilidades;
 Comunicar o estado do projecto.
João Paulo Pinto – Out de 2009 46
GREEN BELT – ENVOLVIMENTO
• Desenvolver a definição do projecto, alcance, objectivos
e metas;
• Comunicar objectivos e metas do projecto;
• Estabelecer a temporização do projecto;
• Quantificar as entregas do projecto;
• Coordenar as capacidades de esforço e as actividades
da equipa;
• Proporcionar direcção do projecto.
Distribuir projectos de sucesso utilizando a
Estratégia de Penetração.

João Paulo Pinto – Out de 2009 47


SIX SIGMA REQUER TRABALHO EM EQUIPA

João Paulo Pinto – Out de 2009 48


SÍNTESE DA
METODOLOGIA

João Paulo Pinto – Out de 2009 49


SIX SIGMA FOCUS
 Satisfazer o cliente através de uma execução
impecável (satisfação de necessidades e expectativas);
 Rápido progresso da metodologia Six Sigma;
 Ferramentas de melhoria avançadas e
funcionais;
 Alteração da cultura, adopção de uma postura
proactiva e positiva;
 Resultados financeiros efectivos ao nível do
bottom line.
Paixão + Execução = Resultados Rápidos e Duráveis

João Paulo Pinto – Out de 2009 50


SATISFAÇÃO DO CLIENTE

Necessidades As vitais necessidades do


do Cliente cliente são transferidas para as
características Críticas-para-
Satisfação (CTS’s).

CTS1,…, CTSK
As CTS’s são
transferidas para
CTQ1,…, CTQL exigências críticas
Exigências
relacionadas com
CTD1,…, CTDM
do Produtor Qualidade (CTQ),
CTC1,…, CTCN distribuição e
custo.
João Paulo Pinto – Out de 2009 51
PERSPECTIVA GERAL

Capabilidade
Segurança
do Processo

Fluxo de
Produção
Capacidade
Registado
(Projecto)
Tecnológicas
Exigências do Grandes Indústrias Preço do Satisfação do
Cliente Flexíveis Cliente
Projectos produto
Predizíveis
Capacidade
dos Materiais Capacidade/
Período
Tempo

Gestão e
Capacidade Inventário

Humanas de Materiais

João Paulo Pinto – Out de 2009 52


OBJECTIVO E ALVO DA EXECUÇÃO DO SIX SIGMA

σσ 2 308,537 PPM
O Sigma é uma unidade
PPM estatística de medida que
3 66,807 reflecte a capabilidade do
processo. A escala sigma
4 6,210 de medida está
perfeitamente
oportunidades
Capabilidade
Capabilidade 5 233 de defeito por
correlacionada com
características tais como
do
doProcesso
Processo 6 3,4 milhão defeitos-por-unidade,
peças por milhão
defeituosas e com a
probabilidade de erro.

Sigm Produção a Longo Prazo Padrão


3aSigma 93,32 % Histórico

4 Sigma 99,379 % Actual

5 Sigma 99,9767 % Intermédio

6 Sigma 99,99966 % Longo prazo

João Paulo Pinto – Out de 2009 53


METODOLOGIA SIX SIGMA

.... Para produzir

Reduzida variação nos nossos processos/produtos

Melhoria do rendimento acumulado dos processos,


defeitos
por unidade e oportunidade de defeitos por milhão
Redução do custo de fraca qualidade (COPQ)
Melhoria da capabilidade e da produtividade

$$$’s
João Paulo Pinto – Out de 2009 54
ESTRATÉGIA SIX SIGMA

 Caracterizar;
 Optimizar;
 Descobrir;
 Focalizado no Cliente –
tanto internamente como externamente.

João Paulo Pinto – Out de 2009 55


ESTRATÉGIA SIX SIGMA (CONTINUAÇÃO)
 Finalidade – Para garantir que as fontes de
variação nos processos de fabrico e de transacção
sejam objectivamente identificadas, quantificadas
e controladas ou eliminadas;

 Como – Utilizando uma metodologia estruturada e


disciplinada, a execução do processo é sustentada
por planos de controlo de processo bem
planeados, documentados e executados;

 Objectivo – Obter progressos em Defeitos por


Unidade, Oportunidades de Defeito por Milhão,
Fluxo de Produção Registado, Custo da Fraca
Qualidade e Capacidade-Produtividade.
João Paulo Pinto – Out de 2009 56
FASES SIX SIGMA

DD Fase
FaseI:I: Definição
Definiçãodo
doProcesso
Processo

M
M Fase
FaseII:
II: Medição
Mediçãodo
doProcesso
Processo

AA Fase
FaseIII:
III: Análise
Análisedo
doProcesso
Processo

II Fase
FaseIV:
IV: Melhoria
Melhoriado
doProcesso
Processo

CC Fase
FaseV:
V: Controlo
Controlodo
doProcesso
Processo

João Paulo Pinto – Out de 2009 57


FERRAMENTAS-CHAVE SIX SIGMA

Medir
Medir

• Métricas Analisar
Analisar
• Plano do • Multivariável
Processo Melhorar
Melhorar
• Teste de
• Matriz C&E Hipóteses
DOE: Controlar
Controlar
• FMEA • ANOVA
• Factoriais Totais
• Exames de • Introd. DOE • Plano de
Verificação • Factoriais 2K Controlo $$
• Capacidade • Factoriais • SPC
Fraccionários • Verificação
• Experimentação de erros
nas Instalações • Controlo
• Operações Automatizado
Evolutivas

João Paulo Pinto – Out de 2009 58


PASSOS DE DESCOBERTA SIX SIGMA
Passo 1 - Seleccionar Característica da Saída
Definir
- Identif. Variáveis Entrada/Saída Processo
Passo 2 - Definir Padrões de Execução
Passo 3 - Validar Sistema de Avaliação
Medir Passo 4 - Estabelecer Capacidade do Processo
Passo 5 - Definir Objectivos da Execução
Passo 6 - Identificar Origens das Variações
Analisar
Passo 7 - Examinar Causas Potenciais
Passo 8 - Descobrir Relações das Variáveis
Passo 9 - Estabelecer Tolerâncias de Funcionamento
Melhora
Passo 10 - Validar Sistema de Avaliação
r
Passo 11 - Determinar Capacidade do Processo
Control Passo 12 - Implementar Controlos do Processo
ar
João Paulo Pinto – Out de 2009 59
PROPOSTA SIX SIGMA

Definir - Exposição PROCESSO


Problema
Em todos os
Medir - Problema processos as saídas
Prático (Y’s) são uma
Analisar - Problema função de todas as
Estatístico entradas (X’s)

Melhorar - Solução
Estatística y = f ( x1 , x2 ,..., xk )
Controlar - Solução
Prática

João Paulo Pinto – Out de 2009 60


D E Improve Control
Define Measure Analyze FI

N
‘D’ ‘M’ ‘A’ ‘I’ ‘C’

E
VANTAGENS DMAIC
IM PR O

SU R E
• Método com provas dadas em todo o mundo;
• Metodologia de resolução de problemas assente em

EA
dados (factos);
VE

M
• Metodologia que permite a sua validação, accountability
e estrutura; A N
A Y Z E L
• Focalizado nos resultados.

João Paulo Pinto – Out de 2009 61


C o r r e s p o n d ê n c D i a M e An It Cr e o
CORRESPONDÊNCIA COM O CICLO PDCA
F IG U R A 1 .9 S e g u n d a fo r m

Act

Check
A

e
Co

fin
D C

nt

De
Do

ro
l
Im p ro ve M e a su r e

A n a ly z e

P Plan

João Paulo Pinto – Out de 2009 62


FASE DE DEFINIÇÃO DE OBJECTIVOS
 Definir o problema;
 Fornecer descrição detalhada do problema;
 Quantificar o problema;
 Identificar o cliente e as questões Críticas-para-
Satisfação (CTS);
 Identificar a actual execução de atributos;
 Expor a relação com o cliente (CTS’s);
 Definir objectivo(s) realista(s) para o projecto;
 Expor uma definição operacional precisa do
projecto.

João Paulo Pinto – Out de 2009 63


DEFINIÇÃO DE OBJECTIVOS (CONTINUAÇÃO)
 Quantificar o alcance do projecto (limites);
 Definir a atribuição de tempo e plano de
trabalho para o projecto;
 Identificar a saída (Y’s) do processo chave e as
variáveis (X’s) de entrada.

João Paulo Pinto – Out de 2009 64


DEFINIR RESULTADOS PRÁCTICOS DA FASE
 Exposição do problema (ou da oportunidade);
 Descrição detalhada do problema e do projecto;
 Características de saída definidas e as relações
de cada um com as exigências/expectativas do
cliente;
 Objectivos, fins e alcance do projecto definidos;
 Diagrama de fluxo do processo relativo ao
projecto;
 Variáveis de entrada do processo chave e
variáveis de saída do processo chave
identificadas;
 Documentação inicial para o projecto.
João Paulo Pinto – Out de 2009 65
FASE DE MEDIÇÃO DE OBJECTIVOS
 Documentar o processo existente usando um plano do
Processo, Matriz de Causa e Efeito e uma Análise de
Modos e Efeitos de Falhas (FMEA);
 Determinar e quantificar as métricas do processo actual
(versus padrão) que se relacionem com o projecto.
Quantificar o processo utilizando:
• DPU (defeitos por unidade)
• RTY (rendimento acumulado dos processos)
• COPQ (custo de fraca qualidade)
• DPMO (oportunidades de defeito por milhão)
• Cálculos de Capacidade e Produtividade

João Paulo Pinto – Out de 2009 66


MEDIÇÃO DE OBJECTIVOS (CONTINUAÇÃO)
 Estabelecer um sistema de recolha de dados
para os seus (X’s) e (Y’s) se um não existir;
 Avaliar o sistema de medição para cada
variável de saída chave;
 Estabelecer capacidade de base de
comparação para variáveis de saída chave
para o curto prazo e calcular a capacidade a
longo prazo usando o resultado (Z);
 Completar folha de sumário do projecto e o
processo de intenções para orientar a
direcção do projecto.

João Paulo Pinto – Out de 2009 67


MEDIR RESULTADOS PRÁTICOS DA FASE
 Métricas do projecto estabelecidas
(DPU, DPMO, RTY, COPQ, Capabilidade –
Produtividade)
 Diagrama em Espinha-de-Peixe e Matriz de
Causa e Efeito completa;
 Análise Inicial de Modos e Efeitos de Falha
(FMEA);
 Sistema de recolha de Dados;
 Avaliação do Sistema de Medição.

João Paulo Pinto – Out de 2009 68


MEDIR RESULTADOS PRÁTICOS DA FASE

 Avaliação inicial da capabilidade do processo;

 Contrato do projecto completado e mapa do


processo de intenções para orientar a direcção
do projecto;

 Documentação do projecto da fase de medida.

João Paulo Pinto – Out de 2009 69


FASE DE ANÁLISE DE OBJECTIVOS
 Identificar variáveis de entrada (X’s) de alto risco dos
Modos de Falha e Análise de Efeitos (FMEA) ou matriz
C&E desenvolvidas durante a Fase de Medida;
 Reduzir o número de variáveis de entrada (X’s) do
processo para um número manejável pelas técnicas de
Teste de Hipóteses e ANOVA;
 Determinar a presença de variáveis de ruído e sua
potencial eliminação por meio de estudos de
Multivariáveis;
 Examinar causas potenciais de variação utilizando
métodos de amostragem por meio de Métodos de
Correlação, Regressão Simples e Gráficos;
 Planear e documentar actividades de melhoria iniciais.

João Paulo Pinto – Out de 2009 70


ANALISAR RESULTADOS PRÁTICOS DA FASE
 Estudos e análises de Multivariáveis;
 Análises gráficas;
 Resultados de Testes de Hipóteses,
ANOVA e regressão simples;
 Conclusões preliminares do projecto
apoiadas pelos dados;
 Modos de falha e análise de efeitos (FMEA)
actualizados.

João Paulo Pinto – Out de 2009 71


ANALISAR RESULTADOS PRÁTICOS DA FASE

 Plano do Processo Actualizado

 Focalização no Passo Seguinte para


planificação do Projecto de Experiências

 Analisar documentação da fase do


projecto

João Paulo Pinto – Out de 2009 72


FASE DE MELHORIA DE OBJECTIVOS
 A partir do subconjunto de entradas (X’s) de
poucos mas vitais, as experiências destinam-
se a manipular activamente essas entradas
para determinar o seu efeito sobre as saídas
(Y’s);
 Esta fase é caracterizada por uma sequência
de experiências, cada uma das quais baseada
nos resultados do estudo anterior;
 As variáveis “Críticas” são identificadas
durante esta fase. Habitualmente, (3 a 6)
(X’s) são responsáveis pela maior parte da
variação nas saídas.

João Paulo Pinto – Out de 2009 73


MELHORIA DE OBJECTIVOS (CONTINUAÇÃO)

 Estabelecer tolerâncias de operação


óptimas para o processo (X’s).
 Validar o sistema de medida para as
entradas e saídas do processo.
 Validar a capacidade do processo
melhorado para o longo prazo.

João Paulo Pinto – Out de 2009 74


MELHORAR RESULTADOS PRÁTICOS DA FASE
 Plano de resultados e análises de
Experimentação;
 Modos de Falha e Análise de Efeitos
actualizados;
 Estabelecer janelas e tolerâncias de
operação optimizadas para o processo;
 Plano do Processo Actualizado;
 Análise do sistema de medida válida para o
processo melhorado;
 Análise da capacidade do processo válida
tanto para a operação a curto como a longo
prazo do processo melhorado;
João Paulo Pinto – Out de 2009 75
FASE DE CONTROLO DE OBJECTIVOS
 Automatizar, e/ou controlar as entradas críticas
poucas mas vitais;
 Documentar e implementar o plano de controlo;
 Manter os ganhos que foram identificados e
implementados durante a fase de melhoria;
 Restabelecer e verificar a capacidade de
resultados práticos a longo prazo;
 IMPLEMENTAR ESFORÇOS DE MELHORIA DO
PROCESSO CONTÍNUOS.

João Paulo Pinto – Out de 2009 76


CONTROLAR RESULTADOS PRÁTICOS DA FASE
 Implementação do plano de controlo do
processo;
 Sistemas de verificação para as saídas
implementados;
 Sistemas/dispositivos de controlo (à prova de
erro) para as entradas implementados;
 Modos de Falha, Análise de Efeitos e Plano do
Processo actualizados;
 Documentação do plano de formação do
operador, plano de auditoria do processo e
plano de acção/reacção;
 Controlar avaliação do projecto e lista de
verificação;
João Paulo Pinto – Out de 2009 77
DINÂMICA DA ESTRATÉGIA DE EXECUÇÃO
EFEITO DE FUNIL

Plano do Processo 30 - 50 Entradas

Matriz C&E e FMEA 10 - 15 X’s

Teste de Hipóteses
de Estudo Multivariável 8 - 10 X’s

ANOVA Black Belt


4-8 X’s suporte
Exame dos DOE Críticos necessário
3-6 X’s
DOE, PLEX, EVOP, Críticos
RSM

Plano de Controlo PROCESSO OPTIMIZADO


João Paulo Pinto – Out de 2009 78
MÉTRICAS SIX SIGMA
 O Six Sigma é caracterizado por:
 Definir métricas de negócio exigentes, persegui-las e
melhorá-las utilizando ferramentas de melhoria do
processo por antecipação;
 As métricas essenciais do Six Sigma são:
 Defeitos por Unidade, Fluxo de Produção Registado,
Custo de Fraca Qualidade, Z, Período de Tempo,
Capacidade e Produtividade;
 Defeitos por Unidade acciona melhoria em toda a
fábrica;
 Oportunidades de Defeitos por Milhão permite
comparação de produtos diferentes.

João Paulo Pinto – Out de 2009 79


DEFINIÇÕES DE MÉTRICAS
 Defeitos por Unidade (DPU) - Iguala o número total de
defeitos dividido pelo número de unidades produzidas.
 Oportunidades de Defeitos por Milhão (DPMO) - Iguala os
defeitos por unidade multiplicados por 1,000,000, divididos
pelas oportunidades totais de erro numa unidade.
 Fluxo de Produção Registado (RTY) - Iguala o produto da
produção à primeira por cada passo do processo.
 Custo da Fraca Qualidade (COPQ) - Iguala o custo de todas
as falhas, quer internas, quer externas.
 Tempo de Ciclo (CT) - Tempo total para completar um
processo.
 Capabilidade - Caracterização de um processo (baseado no
curto prazo).
 Produtividade - Utilização dos investimentos do processo.
João Paulo Pinto – Out de 2009 80
DOZE PASSOS A CUMPRIR
1. Seleccionar Características de Saída;
2. Definir Padrões de execução/desempenho;
3. Validar Sistema de Medida;
4. Estabelecer Capabilidade do Processo;
5. Definir Objectivos de execução/desempenho;
6. Identificar Fontes de Variação;
7. Examinar Causas Potenciais;
8. Descobrir Relações Variáveis;
9. Estabelecer Tolerâncias de Funcionamento;
10.Validar Sistema de Medida;
11.Determinar Capabilidade do Processo;
12.Implementar Controlos do Processo.

João Paulo Pinto – Out de 2009 81


João Paulo Pinto – Out de 2009 82
Passo 1 – A Grande Y
SELECCIONAR CARACTERÍSTICAS DE SAÍDA

 É preciso ter um motivo para fazer um projecto e


essa razão deve ser algo que está a aborrecer um
cliente. Se não consegue identificar aquilo em que é
preciso trabalhar, não faça nada;
 Se não é capaz de identificar, não pode fazer;
 Se não consegue definir as unidades de medida,
cuidado!
Vai acabar por ter de:
 Definir as unidades de medida
e
 Criar um sistema de medida para o problema no
início do seu projecto.
João Paulo Pinto – Out de 2009 83
Passo 2 – A Especificação
DEFINIR PADRÕES DE EXECUÇÃO

 Se não sabe o que torna algo bom ou mau,


como pode medir o problema em termos de
defeitos (DPMO)?
 Se a definição do que constitui um defeito (a
especificação) não está nas mesmas
unidades de medida do CTQ seleccionado do
passo 1, você tem a especificação errada.
 A definição precisa de ser cristalina e breve.

João Paulo Pinto – Out de 2009 84


Passo 3 – Vejo?
VALIDAR SISTEMA DE MEDIDA

 Se não é capaz de medir alguma coisa, como


sabe onde está, onde esteve ou para onde
vai?
 Se o seu sistema de medida está incapaz, PARE e
REFORMULE-O antes de continuar.
 Nota: Deve ser feita uma análise ao sistema de
medida (MSA) em cada, e em todos os defeitos
que pretende contar.

João Paulo Pinto – Out de 2009 85


Passo 4 – Base
ESTABELECER CAPACIDADE DO PROCESSO

 Eu sei o que quero (passo 1), o que define


isso como bom ou mau (passo 2) e posso
medi-lo com precisão (passo 3), assim:
 Agora posso dizer como o meu processo
está a ser executado em termos de longo e
curto prazo Z e DPMO.
 Eu progrido a partir daqui.
 Ferramentas comuns: “Relatórios de
Processo” 6 Sigma para dados contínuos e
“Relatório de Produto” para descontínuos.

João Paulo Pinto – Out de 2009 86


Passo 5 – O Meu Objectivo
DEFINIR OBJECTIVOS DE EXECUÇÃO

 Onde quero estar no final do meu projecto?


 O objectivo deve ser um esforço
 Use a lógica quando definir objectivos

João Paulo Pinto – Out de 2009 87


Passo 6 – O que é que faz isto funcionar?
IDENTIFICAR FONTES DE VARIAÇÃO

 Listar todas as entradas potenciais (KPIV,


X) que possam afectar a minha saída
(KPOV,Y).
 Isto é encher o topo do funil.
 Algumas ferramentas incluem espinha-
de-peixe, matriz C&E, FMEA, planos de
processo detalhados.
 Pense: se o consertar da mesma forma
que fez no ano passado, vai ter o mesmo
problema que tem agora.

João Paulo Pinto – Out de 2009 88


Passo 7 – Restringindo
EXAMINAR CAUSAS POTENCIAIS

 O exame é feito usando Ferramentas Gráficas e


Testes de Hipóteses para identificar e demonstrar
quais são os X’s vitais.
 Isto é o meio do funil para projectos com relações
variáveis entre X’s
 para alguns projectos mais simples onde não
existam relações variáveis entre os meus X’s (ou
tenho só 1 X) isto é também o passo 8 – o fundo
do funil, os X’s vitais finais.

João Paulo Pinto – Out de 2009 89


Passo 8 – Os Meus X’s Interagem?
DESCOBRIR RELAÇÕES VARIÁVEIS

 Avaliar se algum dos meus X’s vitais são


afectados por outros X’s vitais. Isto é
primeiramente feito através do uso do DOE para
projectos moderados a complexos.
 Isto conduz ao fundo do funil, eu sei que X’s
afectam o meu Y e como se afectam um ao
outro.

João Paulo Pinto – Out de 2009 90


Passo 9 – Como Ajustar os Meus X’s
ESTABELECER TOLERÂNCIAS DE FUNCIONAMENTO

 Agora eu sei quais os X’s importantes.


Que ajustamentos utilizo para melhorar o
meu projecto?
 No caso de um variável X (por exemplo,
PSI numa alimentação a ar), tenho que dar
uma tolerância de ajustamento.

João Paulo Pinto – Out de 2009 91


Passo 10 – Posso Medir os Meus X’s e Y?
VALIDAR SISTEMA DE MEDIDA

 No caso de uma variável X (por exemplo, PSI


numa alimentação a ar), preciso de validar
que ela possa ser medida (um X, mas vital);
 Além disso, posso ter melhorado tanto o
meu Y que já não posso “ler” o meu
processo, e posso ter que melhorar o meu
sistema de medida para realmente medir
até onde as minhas melhorias me levaram.

João Paulo Pinto – Out de 2009 92


Passo 11 – Onde Estou?
DETERMINAR CAPACIDADE DO PROCESSO
 Isto mede a capacidade de controlar os meus
X’s onde os coloquei.
 Esta é também a altura em que determinamos
resultados formais comparando uma nova
análise de capacidade com a análise da
capacidade da base de comparação (passo 4)
e os nossos objectivos (passo 5).
 Ferramentas comuns:
 “Relatório de Processo” Six Sigma para dados
contínuos;
 “Relatório de Produto” Six Sigma para dados
descontínuos.

João Paulo Pinto – Out de 2009 93


Passo 12 – Não Façamos Isto Outra Vez
IMPLEMENTAR CONTROLOS DO PROCESSO

 Os X’s que determinou como vitais, os seus


ajustamentos e outras acções que levou a cabo
para fazer o melhoramento devem ser:
 fixados
 determinados em concreto
 totalmente implementados (NÃO apenas
consentidos)
 colocados num rigoroso plano de auditoria
ANTES de poder dizer que um projecto está
encerrado!

João Paulo Pinto – Out de 2009 94


COMO IMPLEMENTAR O SIX SIGMA
PATROCINADORES E ESPECIALISTAS DO SEIS SIGMA

Comite-guia do Six Sigma


SPONSOR

Sponsor Facilitador Coordenador Champions


Directores da empresa Gestores que apoiam o projecto

Candidatos a Black Belts, Green Belts e Yellow Belts

Candidatos a White Belts

João Paulo Pinto – Out de 2009 95


Define Measure Analyze Improve Control

Purpose
Define the problem Understand customer Identify the root Implement selected Monitor results and
and set requirements and causes of waste solutions drive continuous
improvement measure current state and develop improvement
targets performance potential solutions
Key Activities
• Conduct SIPOC • Complete Voice of the • Complete statistical • Develop detailed • Gather data for
analysis to Customer interviews analyses as implementation scorecard /
understand the required (e.g., plans dashboard
• Determine Critical to
Suppliers, Inputs, regression, generation
Quality elements • Define new roles
Processes, Outputs correlation,
and responsibilities • Develop scorecards
and Customers of • Conduct ‘As-Is’ Value ANOVA)
/ dashboards
relevant core and Stream Analysis • Prepare the
• Conduct Root
support processes organization for • Manage Kaizan
• Evaluate current Cause Analyses
change events
• Gather Customer process capabilities
• Develop ‘To-Be’
‘Voices’ by • Communicate • Monitor KPIs
• Conduct Focus Area Value Stream Maps
conducting changes to the
Analysis • Develop and deliver
stakeholder • Brainstorm organization
training as needed
interviews • Establish hypotheses potential solutions
• Train resources
• Report on benefits
• Prioritize and select • Gather key data • Develop Business affected by the
key areas to Cases to support implementation
• Uncover focus areas
measure solutions (Financial activities
Impact Templates)
• Develop project • Roll-out pilot
charter projects
• Develop detailed • Execute against
project plan implementation
plans

João Paulo Pinto – Out de 2009 96


GANHOS TÍPICOS EM PROCESSOS GANHOS TÍPICOS EM PROCESSOS DE
INDUSTRIAIS SERVIÇOS

Elementos-chave Benchmark Savings Elementos-chave Benchmark Savings

0% 25% 50% 75% 100% 0% 25% 50% 75% 100%

Direct Labor Labor/Personnel

Support/
Overhead Labor Supplies

Raw Material Defects/Poor Quality

Defects
Value-add/employee
Inventory
Vendor Management
Supplier Cost
Cycle Time
Floor Space

Total Recurring Costs Revenue Growth

Cycle Time Information Handoffs

João Paulo Pinto – Out de 2009 97


MAPA MENTAL SIX SIGMA
João Paulo Pinto – Out de 2009 98
TENDÊNCIAS ACTUAIS
 Crescente implementação do programa 6Sigma em
áreas administrativas, de vendas e de serviços;
 Adopção do Six Sigma pela empresa como um todo –
principalmente nos sectores envolvidos diretamente no
relacionamento com os clientes – e não apenas nas
áreas fabris;
 Disseminação do Design for Six Sigma (DFSS) como uma
extensão do Seis Sigma para o projeto de novos
produtos (bens ou serviços) e processos;
 Maior compreensão de que o 6 Sigma deve estar em
contínua evolução, a partir de uma base sólida
construída nos estágios iniciais de implementação do
programa.

João Paulo Pinto – Out de 2009 99


 Maior valorização dos chamados “soft savings”
que podem ser gerados pelos projectos Six Sigma:
Um exemplo de soft saving são os ganhos que
resultam quando são evitadas perdas de
clientes que poderiam ocorrer em
conseqüência da deterioração da imagem da
marca do produto e/ou da empresa.
 Envolvimento cada vez mais efectivo dos
fornecedores da empresa no programa;
 Aproveitamento da aprendizagem obtida a partir das
primeiras experiências (acertos e erros) com o
programa, o que resulta, por exemplo, em projectos e
candidatos escolhidos com mais critério e no maior
entendimento dos papéis dos patrocinadores e
especialistas do 6 Sigma.

João Paulo Pinto – Out de 2009 100


MUITO OBRIGADO
PELA ATENÇÃO

think lean!

COMUNIDADE LEAN THINKING


www.leanthinkingcommunity.org

Rua Cupertino de Miranda, 35 - 4Dto


4760 124 VN Famalicão
João Paulo Pinto – Out de 2009 PORTUGAL 101

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