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Carlos Felipe;
Eduardo Novaes;
Kleyton Oliveira;
Patrick Gangana;
Rafael Viana.
História dos Satélites
A idéia dos satélites apareceu pouco depois da segunda
guerra mundial pelo então oficial de radar Arthur C.
Clarke, mais tarde conhecido por seus livros de ficção
científica. A idéia original propunha no seu artigo enviado
à revista Wireless World a colocação em órbita de três
repetidores separados de 120o sob a linha do equador a
36000 Km de altitude (geoestacionário). Estes
repetidores teriam a finalidade de realizar a comunicação
de rádio e televisão a toda parte do globo. Apesar de
Clarke ter formalizado a idéia sugerindo o seu uso na
área das comunicações, Newton já havia sugerido em
seu livro ‘Philosophie naturalis principia mathematica’ o
lançamento de um satélite artificial através de um
canhão.
Conceitos e Arquitetura
Os Satélites são corpos celestes naturais ou artificiais
que giram em torno dos planetas e estão ligados por
forças de natureza gravitacional.
O termo satélite, visto como veículo espacial e suporte
de uma estrutura receptora e emissora, foi criado por
Artur C. Clark, um radioamador britânico. 1957 foi
lançado o primeiro satélite artificial, o Sputinik-1, um
satélite russo composto por um rádio, cuja função era
transmitir sinais de rádio.
Tem como funções: sensoriamento remoto,
comunicação, e telemetria (localização e navegação).
São conceitualmente divididos em duas partes:
Carga Útil - composta de sensores, câmeras, transmissores,
experimentos científicos, etc.
Plataforma - parte necessária para suportar o lançamento e
sustentar a operação da carga útil.
Os procedimentos espaciais envolve várias partes ou segmentos.
Dois segmentos são de grande importância:
Segmento Espacial: a parte que é colocada em órbita, também
designada satélite;
Segmento Solo: é a parte encarregada da supervisão do
funcionamento do satélite, de seu controle e da recepção dos
dados de suas cargas úteis.
Elementos que constituem os segmentos
O funcionamento do satélite
Um satélite funciona através de sinais que são
emitidos na sua direção. Ao receber tais sinais ele
os amplifica, converte e os reenvia através da
cadeia emissora do satélite, cujos sinais são
destinados a todas as estações que estejam
operando com o mesmo sinal radioelétrico do
satélite.
Imagem de satélite
A imagem de satélite nada mais é do que um arquivo digital,
com dados captados pelo sensor, de uma dada área da
superfície. Cada imagem do Landsat 7, p.ex., cobre uma
superfície da Terra de 185 x 185 km. Cada imagem é formada
por um conjunto de pontos (pixels), que representam áreas
geográficas fotografadas pelo(s) sensores do satélite artificial,
num local e data determinados.
As imagens de satélite são aplicadas na Geopolítica e defesa,
Relevo, Geologia, Meteorologia, Ecologia, Planejamento
urbano e na Agropecuária e uso do solo.
Tipos de Satélites
Biosatélites - são satélites projetados para levar ao espaço
organismos vivos para experimentação científica.
Satélites miniaturizado- são satélites com dimensões e
massas reduzidas. Hoje, esses satélites são categorizados
como mini satélites.
Satélites de energia solar - são satélites que usam células
solares para captar a energia solar e a convertem em um
feixe de microondas, transmitido para grandes antenas na
Terra por potentes transmissores a bordo do satélite.
Estações espaciais - são estruturas fabricadas pelo
homem e projetadas para permitir que seres humanos
possam viver no espaço exterior. Uma estação espacial
difere de uma espaçonave. Ao contrário das espaçonaves,
as estações espaciais não possuem capacidade de
propulsão nem de aterrissagem.
Tipos de Satélites por função
Armas anti-satélites, — as vezes chamados de satélites
assassinos, são satélites projetados para destruir
satélites “inimigos” e outros tipos de alvos em órbita.
Tanto os Estados Unidos quanto a antiga URSS têm
esses tipos de satélites.
Satélites astronômicos— são satélites usados para
observações astronômicas, tanto no óptico, quanto em
outras bandas do espectro eletromagnético.
Satélites de comunicação — são satélites estacionários
utilizados em telecomunicação.
Satélites do Sistema Global de Navegação (GPS) —
são satélites que usam sinais de rádio à receptores
móveis na Terra possibilitando a determinação precisa de
sua localização geográfica. A recepção direta do sinal dos
satélites GPS, combinada com uma eletrônica cada vez
melhor, permite que o sistema GPS determine a posição
com um erro de poucos metros, em tempo real.
Satélites de reconhecimento — são satélites
projetados para observação da Terra ou antigos satélites
de comunicação utilizados para fins militares ou de
espionagem. Pouco se sabe sobre a capacidade real
desses satélites, pois os países que os desenvolvem
geralmente não divulgam informações sobre eles.
Satélites de observação da Terra — são satélites
projetados para uso não-militar, para, por exemplo,
monitoramento ambiental, mapeamento geográfico, etc.
Satélites meteorológicos — são satélites projetados
essencialmente para monitorar o tempo e o clima na
Terra.
Órbitas
Os satélites artificiais ocupam diferentes órbitas, que possuem
diferente características. Normalmente essas rotas são
definidas em relação à Terra. A maioria dos satélites de
telecomunicações são satélites geoestacionários, ou seja, eles
ocupam uma órbita geoestacionária.