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Programa Leituras comentadas

Discussão do livro

Aprendizagem através do Jogo:


Organizado por Juan Antonio Moreno Murcia
e Colaboradores

Uiara Wanderley
Fundação Joaquim Nabuco

Fundação Joaquim Nabuco,


Recife, 06 de novembro de 2009
APRENDIZAGEM ATRAVÉS DO JOGO

Organizado por Juan Antonio Moreno Murcia


e Colaboradores

O livro baseia-se no estudo das características


evolutivas na educação infantil e ensino
fundamental para desenvolver uma grande
quantidade de conteúdos educativos através da
utilização de jogos motores.
Algumas definições de jogo

A palavra jogo provém etimologicamente do vocábulo latino iocus, que


significa brincadeira, graça, diversão, frivolidade, rapidez, passatempo.

O vocábulo ludus-i: representa o ato de jogar, o prazer da dificuldade


gratuita

Conforme os colaboradores do livro - Jogo “é uma atividade livre,


desenvolvida de forma espontânea, que não possui finalidade exterior,
com tendência recreativa e certas doses de tensão, devendo seguir
regras definidas pelos próprios participantes, as quis são suscetíveis a
constantes variações”.
Introdução

Jogo, brincadeira – Atividade lúdica primeira expressão da criança, a


mais pura e espontânea, a mais natural, através do jogo o homem
aprendeu normas de comportamento que o ajudaram a se tornar
adulto. É um facilitador da comunicação entre seres humanos. É um
fenômeno antropológico, esteve sempre unido à cultura dos povos,
sua história, ao mágico ao sagrado, ao amor, à arte, à língua, à
literatura, aos costumes, à guerra, potencializando a identidade do
grupo social.

O brincar e o jogar são atos indispensáveis à saúde física, emocional


e intelectual e sempre estiveram presentes em qualquer povo desde
os mais remotos tempos. Jogando, a criança desenvolve a linguagem,
o pensamento, a socialização, a iniciativa e a auto-estima,
preparando-se para ser um cidadão capaz de enfrentar desafios.
Segundo (Ortiz, 205, pag. 9, 16, 17):

“a identidade de um povo está fielmente ligada ao desenvolvimento do


jogo, que, por sua vez, é gerador de cultura”.

O jogo é um fenômeno antropológico, esteve sempre unido à cultura


dos povos, sua história, ao mágico ao sagrado, ao amor, à arte, à
língua, à literatura, aos costumes, à guerra.

“A brincadeira nasce espontânea e cresce junto com a criança durante


os diferentes estados evolutivos até chegar, como ela e com ela, ao
estado adulto e à velhice, superando a idade biológica mesmo que com
conteúdo diferente e cumprindo distintos objetivos na vida.

“brincar está presente na necessidade de motricidade que enriquece a


evolução do feto no ventre e vai acompanhar a vida de cada um de nós
até a velhice”.
 O desenvolvimento infantil, segundo o Referencial Curricular
Nacional (1998) a criança precisa brincar, ter prazer e alegria
para crescer, precisa do jogo como forma de equilíbrio entre
ela e o mundo e através do lúdico a criança desenvolve.

 “A criança desfrutara plenamente do jogo e das diversões,


que deverão estar orientadas para finalidades perseguidas
pela educação; a sociedade e as autoridades públicas se
esforçarão para promover o cumprimento desse direito”
(Declaração universal dos Direitos da Criança; Art. 7.)
O aprender através da brincadeira

O jogo e a brincadeira são, por si só, uma situação de aprendizagem. As


regras e a imaginação favorecem a criança comportamento além dos
habituais. Ela reproduz muitas situações vividas em seu cotidiano, que
através do “faz-de-conta” são reelaboradas criativamente, vislumbrando
novas possibilidades e interpretações do real.

Crianças estão sempre abertas a brincadeiras e jogos. A ludicidade deve


permear o espaço escolar a fim de transformá-lo num espaço de
descobertas, de imaginação, num lugar onde as crianças sintam prazer
pelo ato de aprender.
O Jogo no Processo Educacional

O jogo promove a aprendizagem, seja ela formal ou informal e pode


acontecer dentro e fora da escola nas suas diversas formas, ele auxilia
no processo ensino-aprendizagem, tanto no desenvolvimento
psicomotor, bem como no desenvolvimento de habilidades do
pensamento, como a imaginação, a interpretação, a tomada de decisão,
a criatividade, o levantamento de hipóteses, a obtenção e organização
de dados e a aplicação dos fatos e dos princípios a novas situações que,
por sua vez, acontecem quando jogamos, quando obedecemos a regras,
quando vivenciamos conflitos numa competição, etc.
O jogo no processo de ensino e aprendizagem

A brincadeira facilita a adaptação social, pois faz com que a criança, na


representação de outro personagem, reflita sobre a experiência do outro e
sobre a situação vivida por ela. Nas atividades simbólicas a criança assume
o papel de outro, adotando sua perspectiva, e esse processo tem grande
importância no desenvolvimento da capacidade de cooperação.

Os jogos mantém uma relação estreita com a construção do conhecimento e


possui influência como elemento motivador no processo de ensino e
aprendizagem. Através dele a criança utiliza o seu equipamento sensório-
motor, pois o corpo é acionado e o pensamento também. A criança passa a
desenvolver habilidades, vai conhecendo a sua capacidade e
desenvolvendo cada vez mais a autoconfiança.
Existem certos elementos que caracterizam os diversos
tipos de jogos:
 Capacidade de absorver o participante de maneira intensa e total (clima de
entusiasmo, sentimento de exaltação e tensão seguidos por um estado de
alegria e distensão). Envolvimento emocional

 Atmosfera de espontaneidade e criatividade.

 Limitação de tempo : o jogo tem um estado inicial, um meio e um fim; isto é,


tem um caráter dinâmico.

 Possibilidade de repetição

 Limitação do espaço: o espaço reservado seja qual for a forma que assuma
é como um mundo temporário e fantástico.

 Existência de regras: cada jogo se processa de acordo com certas regras


que determinam o que "vale" ou não dentro do mundo imaginário do jogo. O
que auxilia no processo de integração social das crianças.

 Estimulação da imaginação e auto-afirmação e autonomia


Classificação dos Jogos

Piaget classificou os jogos em três grandes categorias que correspondem às três


fases dos desenvolvimento infantil.

Fase sensório-motora (do nascimento até os 2 anos aproximadamente): a criança


brinca sozinha, sem utilização da noção de regras.

Fase pré-operatória (dos 2 aos 5 ou 6 anos aproximadamente): As crianças


adquirem a noção da existência de regras e começam a jogar com outras crianças
jogos de faz-de-conta.

Fase das operações concretas (dos 7 aos 11 anos aproximadamente): as crianças


aprendem as regras dos jogos e jogam em grupos. Esta é a fase dos jogos de regras
como futebol, damas, etc.

Assim Piaget classificou os jogos correspondendo a um tipo de estrutura mental:

Jogo de exercício sensório-motor


Jogo simbólico
Jogo de regras
Conclusão

A escola deve considerar o jogo como parceiro e utiliza-lo amplamente


para atuar no desenvolvimento e na aprendizagem da criança. Os jogos e
brincadeiras permitem à criança a inserção nos códigos sociais, a
apropriação cultural e a socialização, bem como a transformação da
conduta, além de desenvolver cooperação, interação, desibinição,
socialização, significa recrear-se, é a forma mais completa que o indivíduo
tem de comunicar-se consigo mesmo e com o mundo.
FIM

Muito obrigada

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