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O documento discute métodos de ensino, avaliação e estrutura de aulas em ginástica artística. Também aborda tipos de auxílio e segurança, incluindo auxílio pessoal, material, metodológico e psicológico. Segurança é considerada o critério mais importante para um bom professor de ginástica.
O documento discute métodos de ensino, avaliação e estrutura de aulas em ginástica artística. Também aborda tipos de auxílio e segurança, incluindo auxílio pessoal, material, metodológico e psicológico. Segurança é considerada o critério mais importante para um bom professor de ginástica.
O documento discute métodos de ensino, avaliação e estrutura de aulas em ginástica artística. Também aborda tipos de auxílio e segurança, incluindo auxílio pessoal, material, metodológico e psicológico. Segurança é considerada o critério mais importante para um bom professor de ginástica.
Mtodo Parcial (Analtico) Dividir, analisar e executar
Mtodo Global Analisar e executar com correes at a execuo perfeita
Mtodo Gentico Prover o indivduo de diversas situaes que possibilitem a de vrias novas tarefas (vivncias anteriores)
Prof. Kamel Avaliao em Ginstica Artstica
Avaliao Diagnstica Incio do processo ensino aprendizagem Faixa etria / desenvolvimento motor Individualidade Nvel de aptido Vivencias com G.A.
Avaliao Formativa Durante o processo de ensino e aprendizagem (treino)
Avaliao Somativa Final do treino e/ou competio
Estrutura de aula em Ginstica Artstica
Inicial (Aquecimento / 1 parte)
Posicionamento professor/aluno
Exposio das atividades que sero desenvolvidas (sntese) e os cuidados a serem tomados durante a aula.
Arrumao do material a ser utilizado (colaborao e manuteno)
Excitao orgnica geral (recreativo) geral ou especfica
Tempo necessrio
Intermediria (principal / 2 parte)
Nvel da turma
Respeitar as limitaes individuais
Progresso pedaggica Simples para complexo, at realizar o movimento desejado.
Feeling do Professor
Buscar autonomia
Tempo necessrio Final (volta calma / 3 parte)
Voltar homeostasia de antes da aula Comentrios e observaes Colocar o material utilizado nos devidos lugares (colaborao e manuteno)
Tempo necessrio
Material utilizado em Ginstica Artstica:
Plintos Colches Banco Sueco Mini-tramp Trampolim Paralelas Barras assimtricas Barra fixa Argolas Salto sobre o cavalo (mesa) Trave Posturas Bsicas em Ginstica Artstica
Estendida Carpada Afastada Grupada Selada
Auxlio e Segurana em Ginstica Artstica
Na Ginstica Artstica, o praticante desafia as leis da fsica, buscando o domnio do corpo nas mais variadas situaes: em posies invertidas, em rotaes, em diferentes alturas e equipamentos. Este fato poderia levar alguns professores a considerarem a Ginstica Artstica como uma atividade perigosa. Porm, o risco de leses e acidentes ocorre em qualquer forma de atividade fsica.
A causa de muitos acidentes proveniente da falta de conhecimento e bom senso dos prprios professores e no da atividade em si. Pode-se criar um ambiente seguro, sem prejudicar o prazer e a obteno dos benefcios proporcionados pela prtica da Ginstica Artstica. Um estudo realizado por Ralph & Pritchard (1985), onde os professores deveriam atribuir critrios de importncia para vrios itens relacionados a um bom professor de Ginstica, revelou que eles consideravam o item segurana como o critrio mais importante (98%).
Com relao aos acidentes que no podem ser previstos no seria possvel agir. Entretanto, aqueles que seriam previsveis deveriam receber a devida ateno e precauo. Os acidentes podem ter causas intrnsecas e extrnsecas.
Intrnsecas
Fator psicolgico (emoo; medo; falta ou excesso de confiana; dependncia do professor)
Fator biolgico (fadiga; perda da ao reflexa; preparao fsica e/ou aquecimento inadequados; recuperao insuficiente; presena de distrbios fisiolgicos)
Disciplina (falta de ateno e concentrao; no obedincia ao professor e s regras; utilizao incorreta dos equipamentos)
Extrnsecos
Fator pedaggico (orientao inadequada no ensino das habilidades e na utilizao dos equipamentos; ajuda inadequada)
Instalaes (piso; iluminao; altura do teto; espao entre os equipamentos)
Equipamentos (m conservao e/ou instalao)
Para a Segurana na Ginstica Olmpica, poderamos considerar os seguintes passos, segundo a United States Gimnastics Federation (1993)
1. Exame mdico e avaliao funcional
2. Condicionamento Fsico: treinamento de fora, potncia, flexibilidade, resistncia muscular e cardiovascular.
3. Vestimenta dos ginastas: roupas justas e com o mnimo de zper, fivelas, etc. cabelos bem presos, sem relgios, correntes ou outros tipos de objetos que possam oferecer riscos, calados adequados.
4. Inspeo regular dos equipamentos e instalaes.
5. Desenvolver habilidades apropriadas para o nvel dos alunos.
6. Superviso e Registro do plano de aulas e dos dados dos alunos.
7. Aquecimento e Relaxamento.
O Ambiente fsico - Russell (1986)
Luminosidade; temperatura; limpeza e tipo do piso
Obstrues no solo (pregos, ganchos, buracos, salincias, etc.); atividades prximas a parede; disposio dos equipamentos; rea de aterrissagem em volta dos equipamentos;
Adaptao dos equipamentos idade, tamanho e nvel de habilidade do grupo;
Estabilidade dos equipamentos de apoio; utilizao de colches e suas combinaes de forma adequada para cada tipo de aterrissagem.
Segundo Leguet (1987), praticar Ginstica Artstica no significa sempre movimentar-se sobre o aparelho (e solicitar ajuda), significa tambm ajudar seus colegas: sem os outros se pode, mas pode-se menos. O progresso de cada um depende da confiana mtua, da cooperao efetiva e, apropriar-se da atividade gmnica, significa tambm integrar todos os conhecimentos, os hbitos de ajuda (contribuir ativamente para o sucesso de um parceiro).
A qualidade tcnica na execuo dos movimentos um fator determinante na segurana dos ginastas e sempre deve ser enfatizado que prefervel realizar tarefas mais simples do que tentar movimentos que ainda no sejam dominados completamente, o que oferece um risco maior de falhas e acidentes, assim comprometendo todo o trabalho da equipe e dos prprios ginastas individualmente.
Tipos de auxlio-segurana
1. Pessoal 2. material 3. metodolgico 4. psicolgico.
Auxlio-segurana pessoal
Deve ser entendido como o auxlio direto dado ao executante por um ou mais companheiros ou o prprio professor, sendo este um procedimento habitual nas sesses de aprendizagem e aprimoramento.
Alm da garantia da integridade fsica, o auxlio-segurana pessoal tambm objetiva a ajuda na realizao de uma tarefa proposta, porm ainda no dominada completamente. Neste caso o auxlio-segurana pessoal acontece mais intensamente nos treinamentos cotidianos.
fundamental que os professores, e os prprios ginastas, dominem completamente as tcnicas de auxlios e segurana pessoal nos mais diversos movimentos e situaes da Ginstica Artstica, devendo a aprendizagem destas tcnicas fazer parte dos programas dos cursos de formao de professores de Educao Fsica, sendo to fundamental o ensino e o treinamento dessas tcnicas quanto o ensino das tcnicas previstas para o aprendizado dos exerccios de Ginstica Artstica.
certo afirmar que o meio auxiliar mais utilizado na Ginstica Artstica, tanto na iniciao quanto no nvel de alta performance o auxlio-segurana pessoal.
O responsvel(eis) pelo auxlio-segurana pessoal dever(o) estar prximo(s) ao executante, em postura adequada para acompanhar e reagir imediatamente, se necessrio ou, se for o caso, auxiliar na realizao da tarefa.
A(s) pessoa(s) que realiza(m) o auxlio-segurana pessoal deve(m) acompanhar a execuo do movimento, intervindo diretamente na fase crtica do mesmo, acompanhando o ginasta at a finalizao segura.
Auxlio-segurana material
Santos (2001), define que segurana material aquela oferecida pela escolha adequada do material a ser utilizado na realizao das tarefas, alm da forma como este material disposto para os treinamentos ou competies e ainda, como se d a utilizao do mesmo.
Considerando o auxlio na realizao das tarefas propostas, deve ser observada a possibilidade de utilizao de meios auxiliares, sejam eles materiais ou pessoais, na facilitao da aprendizagem e/ou do aprimoramento dos exerccios da Ginstica Artstica.
Auxlio-segurana metodolgico
Este tipo de auxlio-segurana refere-se metodologia aplicada no ensino das tarefas prprias da Ginstica Artstica.
Dentre as inmeras possibilidades de ao, deve ser dedicada ateno especial s explicaes das tarefas, dos procedimentos a serem adotados, no deixando de promover uma anlise clara e objetiva do exerccio a ser aprendido, sempre de forma dialtica.
Desse modo, a tarefa pode ser apresentada e vivenciada de forma global, podendo ento, ser segmentada e trabalhada parte a parte, caso a mesma ainda no tenha se efetivado.
Auxlio-segurana psicolgico
Santos (2001) afirma que possvel entender que a segurana psicolgica nunca acontece isoladamente, ela sempre gerada por procedimentos desenvolvidos principalmente nos treinamentos, muitas das vezes em situaes simples.
O preparo do treinador fundamental para que isso acontea da forma mais natural possvel e esteja presente no cotidiano dos ginastas.
A autonomia na tomada de decises um grande fator a ser desenvolvido a fim de promover uma maior segurana psicolgica da equipe, que por sua vez s poder ser atingida se desenvolvida e aprimorada individualmente.
Tipos de meios auxiliares Elementos materiais que facilitam o aprendizado, o aprimoramento dos exerccios, e os que tambm oferecem segurana aos atletas na execuo dos exerccios da Ginstica Artstica.
1. Meios auxiliares para impulso
2. Meios auxiliares para amortecimento
3. Meios auxiliares para sustentao
Meios auxiliares para impulso Possibilitam aos ginastas um aumento de impulso na realizao dos exerccios nos diferentes aparelhos e no solo. Exemplo: A utilizao do Mini tramp na aprendizagem do Mortal para Frente.
Meios auxiliares para amortecimento Auxiliam os ginastas na finalizao de algumas tarefas, principalmente nas acrobacias e nas sadas dos aparelhos, abrandando o choque da chegada do corpo ao solo ou numa retomada do aparelho. Exemplo: A utilizao de um colcho fofo, de espuma, colocado em frente a um aparelho, para a finalizao de um exerccio ou sobre um aparelho, para atenuar o choque do corpo sobre o mesmo.
Meios auxiliares para sustentao Oferecem sustentao aos ginastas durante a realizao das tarefas propostas, isto , so os que impedem o ginasta cair, auxiliam na sustentao ou atenuam a sua queda durante o exerccio. Exemplo: A utilizao de um cinto de segurana preso ao ginasta, na aprendizagem de um Duplo Mortal de sada na Barra.
Professor Jose Carlos Eustquio Universidade Estcio de S
Auxlio e segurana
O professor
Orientar os alunos para que evitem colises ao se deslocarem ao redor dos equipamentos; familiariz-los com o manuseio, transporte, montagem e desmontagem dos equipamentos.
O professor deve posicionar-se de modo que possa observar todo o grupo na maior parte do tempo. Recomenda-se que o auxlio do professor seja a mnima possvel. Pois isto diminui a capacidade do professor em supervisionar o grupo todo. A ajuda de colegas permitida, desde que tenham idade e condies para assumir tal responsabilidade.
Caso a ajuda manual seja necessria, ela deveria seguir alguns princpios como: realiz-la o mais prximo possvel do movimento (sem interferncia desnecessria) para assegurar um contato imediato na finalizao segura de qualquer movimento e, se for um trabalho em estaes, naquelas em que o professor no estiver fisicamente presente, as atividades devem ser aquelas que ofeream menos riscos de acidentes.
Vale lembrar que se algum movimento exige muita ajuda manual para ser executado, porque o aluno ainda no est preparado para ele! O aluno
O aluno deve estar preparado fisicamente para a atividade. alm da preparao fsica, o aquecimento tambm deve ser realizado.
A progresso das habilidades deve ser respeitada, de modo que desenvolva a confiana dos alunos e sendo apropriada idade, condio fsica e mental de cada aluno. A aterrissagem
O tipo de aterrissagem mais observado no aquela sobre os dois ps. Muito pelo contrrio, os alunos caem de inmeras formas, sobre diferentes partes do corpo, vindo de diferentes alturas e movimentos.
O aluno deve aprender as vrias formas de aterrissar como rolar, virar para o lado, finalizar em ponte ou voltar posio inicial. Quanto mais elevado for o nvel do aluno, mais riscos surgem em funo da complexidade dos movimentos. Ordem Olmpica nas provas de Ginstica Artstica
Nos campeonatos de GA so realizadas 10 provas, sendo 6 na GAM e 4 na GAF. Estas provas so realizadas numa determinada ordem, com objetivos especficos, denominada Ordem Olmpica.
GAM: Solo, Cavalo, Argolas, Salto, Paralelas e Barra
GAF: Salto, Assimtricas, Trave e Solo
A Ordem Olmpica foi instituda (FIG) para atender a determinados aspectos,visando ao sucesso, tanto na performance dos ginastas (alternncia de MMii e MMss), quanto ao espetculo proporcionado.
O planejamento ttico na GA pode ser entendido como a definio de estratgias do tcnico e do ginasta para fazer da sua participao uma possibilidade de sucesso individual e/ou para a equipe.
A apresentao dos ginastas numa prova e a incluso ou no de um exerccio mais arriscado na srie do ginasta, so aspectos tticos na GA. O ginasta e o tcnico, sabendo com antecedncia a ordem das provas, podem estabelecer um plano para o momento.
A preparao fsica compreende um conjunto de condies fsico-fisiolgicas prprias para cada prova da GA, que devem ser estimuladas antecipadamente, objetivando a melhor performance corporal possvel, tais como o aquecimento e o alongamento especficos para aquela prova.
ORDEM OLMPICA DAS PROVAS FEMININA
1 Salto 4 2 Solo Paralelas Assimtricas
3 Trave de Equilbrio
ORDEM OLMPICA DAS PROVAS MASCULINAS 1 Solo
Barra fixa Cavalo com
6 alas 2
Paralelas Simtricas Argolas
5 3
Salto 4
ORGANIZAO E ESTRUTURA DE CAMPEONATOS
Uma competio internacional realizada em vrias etapas, com sries livres em todos os aparelhos, onde iro classificar-se os melhores ginastas individualmente e por equipes.
A competio feminina quanto a masculina so divididas em 4 etapas cada uma.
Competio I (CI) 1 etapa = Classificatria ou Qualificatria Competio IV (CIV) 2 etapa = Final por Equipes Competio II (CII) 3 etapa = Final Individual Geral Competio III (CIII) 4 etapa = Final Individual por Provas
COMPETIO I Classificatria Qualificao individual e de equipes
Esta competio objetiva qualificar as equipes para a competio CIV (Final por Equipes), os ginastas individualmente para CII (Final individual Geral) e para CIII (Final Individual por Provas). Nesta competio as equipes e/ou grupos so distribudas nos aparelhos por sorteio. Os ginastas individuais (sem equipes) compem grupos por sorteio, independente da entidade que representam.
Para competir, so formados grupos com 6 equipes masculinas e 4 femininas, sendo estas distribudas uma para cada prova.
Estes grupos, atravs de um sistema de rodzio, realizam todas as provas, seguindo a Ordem Olmpica. Quando todas as equipes do grupo terminam de competir em todos os aparelhos, um novo grupo se apresenta para participar, at que todos os inscritos realizem suas sries na Competio I.
COMPETIO IV Final por Equipes
Esta competio acontece no segundo dia do campeonato e objetiva apresentar o resultado das melhores equipes.
Nela participam as oito melhores equipes, ou seja, as que Obtiveram os melhores resultados na Competio I.
A obteno dos resultados de cada equipe se d pelo somatrio das trs notas da equipe em cada aparelho, obtendo-se da um subtotal por aparelho.
O resultado final da equipe obtido somando-se estes subtotais. COMPETIO II Final Individual Geral
Esta competio objetiva apresentar o resultado Individual Geral, isto , apresentar os campees individuais masculino e feminino em todos os aparelhos.
Esta fase acontece no terceiro dia do campeonato e dela participam os 24 melhores ginastas (no somatrio de todos os aparelhos) habilitados a partir do resultado da C I, sendo no mximo 2 ginastas de cada equipe.
Estes ginastas so divididos em 6 grupos para o masculino e 4 grupos com 6 ginastas cada um deles, para o feminino.
COMPETIO III Final Individual por Provas / Aparelhos Esta competio acontece no ltimo dia de competio e objetiva apresentar o resultado Individual por Prova, isto , o campeo individual de cada aparelho feminino e masculino. Nela participam os 8 melhores ginastas em cada aparelho a partir da CI, sendo no mximo 2 ginastas de cada equipe.
Competio Dia Tipo Participantes I 1 Qualificao individual e das equipes Todos os inscritos IV 2 Final das melhores equipes As 8 melhores equipes da CI II 3 Final Individual Geral Os 24 melhores ginastas (em todos os aparelhos) III 4 Final Individual por Provas Os 8 melhores ginastas de cada aparelho Composio das Equipes
Tanto para o masculino quanto para o feminino, considera-se que um grupo de ginastas forma uma equipe, quando estes somam o mnimo de 4 e o mximo de 6 atletas de uma mesma entidade. Para o somatrio dos pontos da equipe na CI, deve-se considerar as quatro maiores notas em cada prova, sendo permitida a participao de somente cinco dos seis ginastas da equipe em cada prova, ficando 1 (um) na reserva. J na CIV permitida a participao de somente 3 (trs) ginastas em cada prova e as 3 (trs) notas so consideradas e somadas. Na CII permitida a participao de somente 2 (dois) ginastas por entidade. Na CIII permitida a participao de somente 2 (dois) ginastas por entidade em cada aparelho.
Facultativo ao tcnico da equipe escolher os ginastas que competiro em cada prova, em cada competio.