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O documento resume os principais processos de moldagem por sopro, incluindo extrusão-sopro, injeção-sopro, estiramento-sopro e co-extrusão-sopro. O processo básico envolve a produção de uma pré-forma que é soprada dentro de um molde para moldar a peça final. Cada processo varia na forma como a pré-forma é produzida e no equipamento utilizado, mas todos envolvem soprar ar pressurizado dentro do molde para moldar a peça.
O documento resume os principais processos de moldagem por sopro, incluindo extrusão-sopro, injeção-sopro, estiramento-sopro e co-extrusão-sopro. O processo básico envolve a produção de uma pré-forma que é soprada dentro de um molde para moldar a peça final. Cada processo varia na forma como a pré-forma é produzida e no equipamento utilizado, mas todos envolvem soprar ar pressurizado dentro do molde para moldar a peça.
O documento resume os principais processos de moldagem por sopro, incluindo extrusão-sopro, injeção-sopro, estiramento-sopro e co-extrusão-sopro. O processo básico envolve a produção de uma pré-forma que é soprada dentro de um molde para moldar a peça final. Cada processo varia na forma como a pré-forma é produzida e no equipamento utilizado, mas todos envolvem soprar ar pressurizado dentro do molde para moldar a peça.
Prof. MSc. Eng. Alan Oliveira _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ Introduo A indstria de transformao por sopro continua sendo uma das indstrias que mais cresce no mundo;
As indstrias necessitam de peas plsticas na forma de garrafas, frascos e peas irregulares e ocas;
Os produtos variam de pequenos (0,02 litros) at grandes (1000 litros) com aplicao nas indstrias de embalagem, transporte, brinquedos, utenslios domsticos, automobilstica etc;
Plsticos mais utilizados: PE, PP, PVC e PET; Tecnologicamente a moldagem por sopro apresentou uma evoluo bastante rpida;
Existe uma grande variao de processos e tcnicas de processamento (equipamentos ultramodernos, com grande produtividade, baixo consumo de energia etc);
PROCESSO E EQUIPAMENTO O processo bsico envolve a produo de uma pr-forma (parison), que colocada dentro de um molde com a forma da pea a ser produzida;
Injeta-se gs pressurizado (normalmente ar) dentro do parison aquecido, forando-o em direo s paredes do molde;
A presso mantida at o resfriamento e solidificao da pea, para posterior abertura do molde e remoo da pea; http://www.pct.edu/prep/bm.ht m PEA SOPRADA EMENDA LINHA DE PINCH OFF MOLDE MANDRIL MOLDE PARISON OU MANGUEIRA MATRIZ TELAS E QUEBRA FLUXO A tcnica de moldagem por sopro pode ser dividida em:
- Moldagem por extruso-sopro; - Moldagem por injeo-sopro; - Moldagem por estiramento-sopro (stretch-blow moulding); - Moldagem por co-extruso-sopro; Moldagem por sopro Extruso-sopro Injeo-sopro Estiramento-sopro Co-extruso-sopro CONTNUO INTERMITENTE COM ROSCA RECIPROCANTE COM USO DE PISTO COM USO DE CABEOTE ACUMULADOR EXTRUSO-ESTIRAMENTO-SOPRO INJEO-ESTIRAMENTO-SOPRO MOLDAGEM POR EXTRUSO-SOPRO Alta produtividade; Baixo custo dos moldes; Grande disponibilidade de equipamentos; Desvantagens: grande gerao de rebarbas e o limitado controle de espessura da parede da pea;
PROCESSO CONTNUO
A extrusora plastifica e empurra o polmero fundido atravs da matriz para formar um parison contnuo. Uma vez que o parison extrudado continuamente, necessrio transferi-lo do cabeote para o molde pelo movimento dos braos mecnicos ou pelo movimento do molde; CABEOTE NICO E MOLDES MLTIPLOS -Equipamentos nos quais um cabeote alimenta uma ou vrias matrizes, produzindo um ou vrios parisons simultaneamente, para um determinado nmero de moldes;
- Possuem geralmente uma produo elevada, e a mesa onde localizam-se os moldes pode variar; MESA FIXA - Neste processo a velocidade de extruso sincronizada com a velocidade de rotao da mesa.
- A rotao prev tempo suficiente para: fechamento do molde (com o parison), sopro, resfriamento e ejeo da pea.
MESA VERTICAL E HORIZONTAL GIRATRIA DOIS OU MAIS CABEOTES - MOLDES ESTACIONRIOS MLTIPLOS PROCESSO INTERMITENTE
Neste processo a operao de extruso interrompida quando o parison atinge o comprimento desejado, s voltando a operar quando o molde sai da trajetria do parison;
Esta parada gera uma taxa de produo menor do que no processo de extruso contnua, onde vrios estgios do ciclo de sobrepem;
Este processo feito basicamente com 2 tipos de equipamentos: EXTRUSO-SOPRO EXTRUSO COM PISTO MOLDAGEM POR INJEO-SOPRO A moldagem por injeo sopro combina a moldagem por injeo com a moldagem por sopro, e basicamente constituda de trs estgios;
1) O plstico funde em uma rosca e injetado em um molde para formar a pr-forma, que mantido com temp. adequada para posterior sopro; 2) A pr-forma transferida para o molde onde ser soprado. O ar soprado atravs do care rod para expandir a pr-forma; 3) O molde aberto e a pea ejetada; INJEO-SOPRO VERSUS EXTRUSO-SOPRO Qual processo escolher? Fatores principais: tamanho e custo final da pea;
Moldagem por injeo-sopro: em geral mais atrativa para altos volumes de produo (entre 1 e 7 milhes de peas).
No caso de peas com tamanhos entre 300ml e 700ml a escolha do mtodo torna-se menos clara;
Normalmente, os investimentos para moldagem injeo- sopro maior do que para a extruso-sopro. Por outro lado, a qualidade da pea moldada melhor; EXTRUSO-SOPRO INJEO-SOPRO Rebarbas Entre 5% e 30% da rebarba gerada pode ser moda e misturada ao polmero virgem. Esta reciclagem aumenta o custo do equipamento e de sua manuteno, alm de causar variaes de viscosidade no polmero fundido, resultando em instabilidade do processo. Normalmente no h gerao de rebarbas, eliminando a necessidade de operaes secundrias. A gerao de rebarbas pode vir durante o setup da mquina ou erros no acerto da cor. A incorporao desta rebarba ao material virgem no altera o processo. Transparncia Podem aparecer linhas de extruso em alguns tipos de materiais, ou se a matriz no tiver um acabamento perfeito. Praticamente no h linhas ou manchas de processo. Orientao molecular Exceto em sopradoras de dois estgios, todo parison extrudado soprado em temperaturas muito elevadas. O sopro em dois estgios possibilitar a orientao molecular, aumentando-se a resistncia mecnica do produto. O processo de injeo-sopro gera orientao durante o sopro dentro da cavidade do molde. Custos (moldes / matrizes) Custo dos moldes de 30% a 40% menor que no caso da injeo-sopro. Os moldes so caros e precisos; contudo, seu alto custo justificado pela maior eficincia e qualidade de acabamento do moldado. Custo das mquinas Para produo de garrafas / containers de tamanho mdio, o custo similar s mquinas de injeo- sopro. Custo por 1000 garrafas/h cai sensivelmente se o nmero de cavidades no molde for entre 10 e 14, com ciclo de 10s. MOLDAGEM POR ESTIRAMENTO-SOPRO Conhecida tambm como processo de moldagem por sopro com orientao biaxial. Usa tanto sistemas de extruso quanto de injeo;
A garrafa ou produto neste processo estirada radialmente pelo sopro de ar, e na direo longitudinal da pea, por meios mecnicos;
Tem-se molculas de polmero orientadas em ambas as direes, o que confere maior resistncia trao e ao impacto; Com essas propriedades sensivelmente melhoradas, possvel reduzir o peso de peas pequenas em at 15% e o peso de peas grandes em at 30%;
Menor uso de matria-prima, e portanto, a um custo menor;
O primeiro material moldado por este processo foi o PP, durante a dcada de 60; MOLDAGEM POR COEXTRUSO-SOPRO Moldagem de produtos que contm vrias camadas de plsticos em suas paredes. As camadas podem ser do mesmo material, materiais coloridos e no coloridos, material virgem e reciclado e, por ltimo, de diferentes materiais;
Este processo torna possvel combinar materiais com vrias caractersticas particulares, para aplicaes especficas;
As vrias camadas da estrutura podem ser otimizadas para um melhor balano entre propriedade/custo; Cada extrusora homogeneiza e plastifica o seu material em condies especficas de trabalho, e o introduz num nico cabeote que receber tambm todos os outros materiais; Os problemas da coextruso-sopro surgem quando os diferentes materiais com variados pontos de fuso e temperaturas de trabalho, se encontram num nico cabeote que opera a uma nica temperatura;
necessrio que os materiais escolhidos tenham boa estabilidade trmica e faixas amplas de trabalho ou temperaturas de fuso prximas;