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DO DIREITO À EDUCAÇÃO, À CULTURA,

AO ESPORTE E AO LAZER
• Art. 53 – elenca os direitos do menor quanto ao
acesso e permanência na escola, devendo
haver critérios claros e isonômicos por parte do
responsável legal: diretor, secretário da
educação, bem como trata do direito de respeito
pelos educadores, o direito de contestar critérios
avaliativos, de organizações em entidades
estudantis e o acesso a escola pública e
gratuita. Aos pais cabe-lhes o direito de
participação.
• Descumprimento: leva à infração
administrativa prevista no arts. 254, 255 e
258 do ECA.
• O direito à educação é um direito
subjetivo da criança e do adolescente,
devendo ser garantida pelo Estado.
• Art. 54 – menciona que o ensino fundamental
obrigatório e gratuito, bem como a necessidade
de extensão da obrigatoriedade ao ensino
médio. Trata ainda do atendimento
especializado ao portador de deficiência;
atendimento em creche e pré-escola às crianças
de 0 a seis anos de idade e ainda acesso aos
níveis mais elevados de ensino; garantia de
ensino ao adolescente trabalhador e
atendimento ao ensino fundamental pó meio de
programas de material didático, transporte etc.
• O art. 54 é cópia integral do art. 208 da
CF
• Não há, no ECA, nenhuma proibição de
estudo noturno por parte dos menores.
• O ensino fundamental e médio são
definidos pela LDB (Lei 5.692 arts. 18 e
22)
• Art. 55- A obrigação do genitor ou
responsável legal elenca-se dentro dos
mandamentos do art. 22 (garantia à
educação). O descumprimento implica
aplicação da medida de proteção
mencionada no art. 129,V, do ECA e o
249 do CP.
• Art. 56 – As escolas devem obrigatoriamente
comunicar ao Conselho Tutelar todos os fatos
que prejudiquem o bom desenvolvimento da
criança e do adolescente em processo de
ensino.
• Nada impede que tal comunicação seja feita
pelo MP ou juiz da infância e juventude
• Omissão: implica em infração administrativa art.
245 do ECA
• Art. 57 – dever do Estado estimular
fórmulas que visem abranger a
alfabetização de uma gama cada vez
maior de crianças e adolescentes.
• Art. 214 da CF
• Art. 58 – respeito aos valores culturais –
diferenças regionais do Brasil, inclusive
indígenas (art. 210 da CF)
• Evita a massificação do ensino,
preservando as peculiaridades regionais
para que a criança e o adolescente não
percam a identidade de sua região.
• Art. 59 – deve o Poder Executivo
Municipal implantar programas culturais,
esportivos e de lazer, auxiliados pelo
Estado e pela União.
DIREITO À PROFISSIONALIZAÇÃO E À
PROTEÇÃO NO TRABALHO

• Art. 60 – proibição de trabalho ao menor


de 14 anos.
• Tem como mandamento o art. 7, XXXIII
da CF, que veda trabalho de menor de 14
anos.
• EC n. 20 de 98, alterou a idade para 16,
com exceto na condição de aprendiz, a
partir de 14 anos.
• Art. 61- proteção ao trabalho de maior de
14 anos é regulada por legislação
especial.
• Art. 62 – conceito de aprendizagem.
• Art. 63 – direitos do adolescente que se
submete a aprendizagem técnica.
• Art. 64- busca incentivar o adolescente,
bem como garantir-lhe algum retorno
financeiro, prevê a norma concessão de
bolsa.
• Art. 65 – prevê direitos trabalhistas (CLT)
e previdenciários (lei 8.213/91)
• Art. 66 – proteção ao adolescente
portador de necessidade especial.
• Ex: construção de rampas, facilitando a
locomoção.
• Art. 67 – vedações ao trabalho do adolescente
no que diz respeito ao horário de trabalho, à
qualidade do mesmo, e ao local, bem como ao
ensino.
• Deve-se obter autorização da vara da infância e
juventude para trabalhos em praças e
logradores públicos.
• Art. 404 a 406 ampliam o rol de vedações
• Fiscalização – fica a cargo do Ministério do
Trabalho.
• Art. 68 – estipulou o legislador
parâmentros para atividades de ensino
profissionalizante desenvolvidas
entidades governamentais ou não
governamentais.
• Ex. ensino de carpintaria, artesanato,
mecânica etc.
• Art. 69 – profissionalização do
adolescente.
DA PREVENÇÃO CONTRA VIOLAÇÃO DE
DIREITOS

• Art. 70 - o dispositivo, reafirmando o


principio da proteção integral, busca
conscientizar a sociedade da
necessidade de preservar os direitos da
criança e do adolescente.
• O termo ameaça indica a possibilidade de
violação indireta, futura ou iminente. O
vocábulo violação aponta para um risco
real, direto e presente.
• Art. 71 –Mostra a necessidade de que
todos os serviços, produtos, espetáculos
e demais atividades voltadas à criança e
ao adolescente devem respeitar a
condição de pessoa em desenvolvimento.
Os responsáveis por estas atividades
devem ter a consciência de que
contribuem para a formação e evolução.
• Mais uma vez o legislador repete
conceitos e elenca direitos já
mencionados em outros dispositivos
(artigos primeiro ao sexto do ECA).
• Art. 72 – as hipóteses de proteção e
prevenção indicados ao longo do ECA
não são exaustivas.
• Art. 73 – a responsabilização da pessoa jurídica
que implica compelir o ente governamental
desidioso à proteção devida. A
responsabilização da pessoa física atinge o
responsável legal pela omissão, podendo levar
à perda do cargo, por crime de responsabilidade
e/ou, ainda, indenização pelo dano causado
pela omissão.
CAPITULO II DO TÍTULO III DO LIVRO I
DA PREVENÇÃO ESPECIAL
DA INFORMAÇÃO, CULTURA, LAZER, ESPORTES, DIVERSÕES E
ESPETÁCULOS.

• Art. 74 – a preocupação do legislador é


regulamentar local e horário, evitando-se
a participação de crianças e adolescentes
em eventos inadequados.
• Prevê também a fixação detalhada pelos
proprietários de estabelecimentos
relacionados dos espetáculos
apresentados.
• Descumprimento: leva à infração
administrativa prevista no art. 252 do
ECA.
• Art. 75 – previu o legislador a adequação
do espetáculo de acordo com a faixa de
idade da criança e do adolescente.
Quanto menor de 10 anos, ida ao
espetáculo é vinculada ao
acompanhamento do responsável legal
(parágrafo único).
• Descumprimento: leva à infração
administrativa prevista no arts. 254, 255 e
258 do ECA.
• Art. 76 – dispõe que as emissoras de
rádio e televisão devem adequar os
horários de programação dedicados à
criança e ao adolescente com programa
estipulados na norma. Também deve
avisar a classificação etária do programa
apresentado.
• Desobediência: implica em
responsabilidade dos diretores,
proprietários etc. e pode ser alvo de
paralisação da exibição por meio de
ordem judicial, tendo o MP legitimidade
para propor a ação.
• Art. 77 – as pessoas relacionadas à
venda e locação devem realizar esta
atividade respeitando as faixas etárias
etiquetadas nos invólucro.
• Desobediência: implica em infração
administrativa e consequente a apreensão
do material (art. 256 do ECA).
• Art. 78 – trata da venda e comercialização
de revistas impróprias para menores
devem seguir o procedimento da norma,
com embalagem lacrada e também opaca
na capa (parágrafo único).
• Desobediência: sujeita às penalidades
estipuladas pelo ECA em seu art. 257.
• Art. 79 – quis o legislador afastar a
criança e o adolescente das más
influências atribuídas ao cigarro, bebidas,
e armas de fogo, distanciando-as das
publicações enfanto-juvenis. O conteúdo
de tais publicações deve respeitar valores
éticos e sociais.
• Art. 80 – o legislador ainda neste artigo
quis também acautelar com relação à
criança e ao adolescente, proibindo a
venda de armas, bebidas alcoólicas,
produtos que possam causar
dependência.
• Venda de bebidas: constitui contravenção
art. 63 da lei de contravenções penais.
• Natureza do rol do art. 81
• O rol não é taxativo, podendo ser
ampliado, mas somente pela atuação dos
juizados.
• Art. 82- proíbe a permanência de menores
de 18 anos em hotéis, pousadas e motéis,
salvo com autorização ou acompanhado
pelos pais ou responsável.
SEÇÃO III
DA AUTORIZAÇÃO PARA VIAJAR

• Art. 83 – todo menor, seja criança ou


adolescente, poderá transitar livremente
nos limites do domicilio de seu pai ou
representante legal de sua Comarca.
• Também se dispensa na hipótese de
viagem com tios, avós, ou pessoa maior
de 21 anos que conte com autorização do
pai ou responsável, sempre com a
correspondente identificação.
• Sendo criança, para viajar fora dos limites
da Comarca, é necessária uma
autorização judicial.
• Art. 84 – normatiza a viagem da criança
ou adolescente ao exterior.
• Art. 85 – trata da viagem do menor
desacompanhado dos genitores ao
exterior exige de autorização do Juiz da
Infância e da Juventude.

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