O documento discute os princípios de estudos epidemiológicos transversais. Aborda conceitos como prevalência, estrutura de estudos transversais, vantagens e limitações. Também discute medição de associação entre exposição e doença, frequência de fatores de risco e desfechos, e razão de prevalência.
O documento discute os princípios de estudos epidemiológicos transversais. Aborda conceitos como prevalência, estrutura de estudos transversais, vantagens e limitações. Também discute medição de associação entre exposição e doença, frequência de fatores de risco e desfechos, e razão de prevalência.
O documento discute os princípios de estudos epidemiológicos transversais. Aborda conceitos como prevalência, estrutura de estudos transversais, vantagens e limitações. Também discute medição de associação entre exposição e doença, frequência de fatores de risco e desfechos, e razão de prevalência.
OUTUBRO DE 2013 Faculdade de Tecnologia e Cincias - MEDICINA Disciplina: Epidemiologia II Docente: Dr. Jos de Codes ESTUDO DE CORTE TRANSVERSAL Princpios Epidemiolgicos Definio, estrutura, limites e vantagens Exposio e Efeito Aline Costa Menezes PRINCPIOS EPIDEMIOLGICOS O que Epidemiologia? PRINCPIOS EPIDEMIOLGICOS O que Epidemiologia? PRINCPIOS EPIDEMIOLGICOS Qual a importncia da Epidemiologia? PRINCPIOS EPIDEMIOLGICOS Diviso da Epidemiologia: Descritiva Analtica Tempo, lugar e pessoa PRINCPIOS EPIDEMIOLGICOS Estudos Epidemiolgicos PRINCPIOS EPIDEMIOLGICOS PRINCPIOS EPIDEMIOLGICOS REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS:
Mdulos de Princpios de Epidemiologia para o Controle de Enfermidades. Mdulo 5: pesquisa epidemiolgica de campo aplicao ao estudo de surtos / Organizao Pan-Americana da Sade; Ministrio da Sade. Braslia: Organizao Pan-Americana da Sade, 2010. 98 p.: il. 7 volumes. ISBN 978-85-7967-023-7
Montilla DER. Noes bsicas da epidemiologia. In: Borges APA, Coimbra AMC, organizadores. Envelhecimento e Sade da Pessoa Idosa. Rio de Janeiro: Fiocruz/ENSP/EAD; 2008. p.135-148.
MENEZES, Ana M. B. Noes Bsicas de Epidemiologia. Editora Revinter, 2001. 184 p. ESTUDO TRANSVERSAL SINONMIAS:
INQURITO, SURVEY, CROSS-SECTIONAL, ESTUDO SECCIONAL ou ESTUDO DE PREVALNCIA ESTUDO TRANSVERSAL DEFINIO: Prevalncia Uso em Sade Pblica
ESTUDO TRANSVERSAL ESTRUTURA: os dados so coletados num determinado espao de tempo doenas comuns e de durao relativamente longa
ESTUDO TRANSVERSAL VANTAGENS: Rapidez baixo custo identificao de casos deteco de grupos de risco.
ESTUDO TRANSVERSAL LIMITAES: causalidade reversa vis de sobrevivncia No adequado para doenas raras. no mede incidncia
ESTUDO TRANSVERSAL REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS:
Epidemiologia bsica / R. Bonita, R. Beaglehole, T. Kjellstrm; [traduo e reviso cientfica Juraci A. Cesar]. - 2.ed. - So Paulo, Santos. 2010. 213p. : il. Traduo de: Basic epidemiology, 2nd. Ed
MENEZES, Ana M. B. CURSO DE EPIDEMIOLOGIA BSICA PARA PNEUMOLOGISTAS, 2 parte - Tipos de delineamentos epidemiolgicos
EXPOSIO E EFEITO CONCEITOS
EXPOSIO E EFEITO Processo epidemiolgico:
OCORRNCIA DA DOENA COMPARAO
EXPOSIO E EFEITO Processo epidemiolgico:
OCORRNCIA DA DOENA COMPARAO
INDIVDUO EXPOSTO NO-EXPOSTO (BASELINE)
EXPOSIO E EFEITO Processo epidemiolgico: OCORRNCIA DA DOENA COMPARAO INDIVDUO EXPOSTO NO-EXPOSTO (BASELINE) ESTIMATIVA DE RISCO RESULTANTE DE EXPOSIO (RELATIVO OU ABSOLUTO)
EXPOSIO E EFEITO Processo epidemiolgico: OCORRNCIA DA DOENA COMPARAO INDIVDUO EXPOSTO NO-EXPOSTO (BASELINE) ESTIMATIVA DE RISCO RESULTANTE DE EXPOSIO (RELATIVO OU ABSOLUTO)
CUIDADO!!! ESTUDO TRANSVERSAL NO MEDE RISCO! EXPOSIO E EFEITO REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS:
Epidemiologia bsica / R. Bonita, R. Beaglehole, T. Kjellstrm; [traduo e reviso cientfica Juraci A. Cesar]. - 2.ed. - So Paulo, Santos. 2010. 213p. : il. Traduo de: Basic epidemiology, 2nd. Ed
IDENTIFICAO DA PESQUISA NO TEMPO O INSTANTE A CONTINUIDADE Colher informao em um momento nico de encontro Busca adicional de informao no futuro ou na histria passada Leandro Dultra IDENTIFICAO DA PESQUISA NO TEMPO IDENTIFICAO DA PESQUISA NO TEMPO Menor capacidade para estabelecer relaes de causa e efeito IDENTIFICAO DA PESQUISA NO TEMPO Investigaes que produzem instantneos da situao de sade de comunidade, com base na avaliao individual do estado de sade de cada membro do grupo, produzindo indicadores globais de sade para o grupo investigado
Almeida Filho & Rouquayrol, 2002
ORGANOGRAMA DE ESTUDO DE CORTE TRANSVERSAL ORGANOGRAMA DE ESTUDO DE CORTE TRANSVERSAL ABORDAGENS ANALTICAS ORGANOGRAMA DE ESTUDO DE CORTE TRANSVERSAL ABORDAGENS ANALTICAS Fazer anlises bivariadas cruzando os fatores de risco com a doena.
Observar:
prevalncia em cada categoria do fator de risco teste de associao (ex.: qui-quadrado) calcular a Razo de Prevalncias (RP) e seu Intervalo de Confiana (IC) TABELA EPIDEMIOLGICA Princpio lgico dos estudos transversais {a / (a + b)} > {c / (c + d)}
DENOMINAO DOS DESENHOS DE ESTUDO ADEQUAO DOS DIVERSOS DESENHOS DE ESTUDO DENOMINAO DOS DESENHOS DE ESTUDO Subtipos de estudos transversais: Estudo de grupos em tratamento Inquritos de morbidade na ateno primria Inquritos domiciliares Estudos em populaes especiais Estudos multifsicos REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS: ALMEIDA FILHO, N.; ROUQUAYROL, Z. Desenhos de pesquisa em Epidemiologia. In: ROUQUAYROL, M.Z.; ALMEIDA FILHO, N.(Org.) 5 ed. Rio de Janeiro: MEDSI, 1999. p.149-170. CAMPBELL, Donald T. & STANLEY, Julien C. Delineamentos Experimentais e Quase-Experimentais de Pesquisa. So Paulo: EPV - EDUSP, 1979. SAMPIERI, R.H., COLLADO, Carlos Fernandes. & LUCIO, Pilar Batista. Metodologia de Pesquisa, 3 ed, So Paulo-S.P. Editora Mc Graw Hill, 2006 VERGARA, S. C. Mtodos de Coleta de Dados em Campo. So Paulo. Editora Atlas, 2009. R. Bonita, R. Beaglehole, T. Kjellstrm; Epidemiologia bsica / [traduo e reviso cientfica. - 2.ed. - So Paulo, Santos. 2010 FLETCHER, R.H.; FLETCHER, S.F.; WAGNER, E.H. Epidemiologia clnica. 2 ed. rev. Porto Alegre: Artes Mdicas, 1991
CARACTERIZAO DO ESTUDO DE PREVALNCIA Estudo transversal ou de corte-transversal Relao exposio-doena examinada, em uma dada populao, em um particular momento Prevalncia = Incidncia X Durao da Doena P = Nmero de pessoas com o evento de interesse (infeco, doena...) Populao sob risco de apresentar o evento de interesse em determinado tempo
Ana Gabriela Dantas SELEO DE AMOSTRA Data da coleta de dados
Bom mtodo para: - detectar frequncias da doena e de fatores de risco - identificar os grupos, na populao, que esto mais afetados ou menos afetados. DELINEAMENTO Amostra para estudo Expostos e Doentes Expostos e no-doentes No expostos e Doentes No expostos e no doentes TABELA EPIDEMIOLGICA Estudo Transversal: Migrao e doena mental em adultos de meia idade _______________________________________________________ Exposio Doena Mental ao fator Sim No Total Tx. Prev. (%) Migrante 18 282 300 6 N-Migr. 21 679 700 3 _____________________________________________ Total 39 961 1000 4 _____________________________________________ Razo de Prevalncia: 2; Fonte: Pereira, 1995
EXEMPLO:
MEDIDA DE ASSOCIAO Razo de prevalncia (RP)
RP = Pe/Pne
Chance de exposio obtida pela razo entre os expostos e os no expostos
Chance de doena obtida pela razo entre doentes e no doentes.
Chance (odds) de exposio entre os doentes: a/c Chance (odds) de exposio entre os no doentes: b/d Chance (odds) de doena entre os expostos: a/b Chance (odds) de doena entre os no expostos: c/d Chance (odds) de prevalncia da doena: (a+c)/(b+d)
Doentes Sadios Total Expostos a b a+b No expostos c d c+d Total a+c b+d a+b+c+d MEDIDA DE ASSOCIAO FREQUNCIA DE FATOR DE RISCO E DESFECHO Questo Central Medir a prevalncia do Desfecho Associao: Frequncia de Fator de Risco X Desfecho Conseguido a partir da Razo das Chances (Odds Ratio) ESTUDO TRANSVERSAL Quais so as frequncias do fator de risco e da doena?
A exposio ao fator de risco e a doena esto associadas?
IMPORTNCIA E USOS Planejamento em Sade Pblica Linha de Base para avaliar Programas de Controle Seleo de participantes para outros estudos (caso-controle, coorte, ensaios clnicos) Estudos Transversais e seus usos: rea de Nutrio Sade Alimentar Relao de Fatores de Risco para Obesidade Bastante utilizado para questes da populao idosa
USOS Prevalncia de sobrepeso e obesidade geral e central em mulheres idosas da cidade de Curitiba, Paran. Avaliao do estado nutricional de idosos institucionalizados. Nvel de atividade fsica e hbitos alimentares de universitrios do 3 ao 5 semestres da rea da sade. RAZO DE PREVALNCIA O que prevalncia
Prevalncia no ponto
Prevalncia no perodo
Vanessa Teixeira RAZO DE PREVALNCIA Medida de associao Expressar a relao entre a exposio e o evento por uma RAZO Risco Relativo ou Razo de Riscos: RR Razo de Taxas, Razo de Densidades de Incidncia: RT Razo de Chances ou Odds Ratio: OR Razo de Prevalncias: RP Razo de Chances de Prevalncia ou OR de Prevalncia Identificao dos determinantes da doena Susceptibilidade de desenvolver doena
VANTAGENS Rapidez e baixo custo Menor complexidade operacional Anlise das situaes de sade e polticas de sade. Permite estudar mltiplas doenas Subsdio para estudos mais complexos gerar hipteses Pode estimar proporo de expostos da populao Liberdade para selecionar a populao de estudo DESVANTAGENS No so adequados para doenas raras Pouca utilidade para doenas de pequena durao Dificuldade para estabelecer relao causal Dificuldade em separar casos novos dos antigos No medem incidncia TRABALHO CIENTFICO E TABELA EPIDEMIOLGICA Prevalncia e fatores de risco para bronquite crnica em Pelotas Prevalncia de BC entre fumantes e no fumantes Amostra: 1985 Bronquite: 308 Fumantes: 175 No fumantes 133
TRABALHO CIENTFICO E TABELA EPIDEMIOLGICA PE: 26,9% PNE: 9,9% RP: 2,71% Coeficiente de Prevalncia: 15,5% Bronquite Crnica Sadio Total Fumantes 175 475 650 No fumantes 133 1202 1335 Total 308 1677 1985 CONSIDERAES FINAIS Exposio-doena medida em uma populao em um dado momento. Amplamente utilizados na epidemiologia
A medida de efeito a razo de prevalncia til para avaliao das necessidades de servios de sade e planejamento em Sade Pblica Melhor para doenas de incio insidioso e de longa durao
P = n de pessoas com o agravo/populao sob risco em determinado perodo de tempo
CONSIDERAES FINAIS Melhor para exposies que no mudam com o tempo Relao temporal e causal entre exposio e efeito Amostragem Aleatria simples Sistemtica Estratificada Fonte de dados Primria Secundria CONSIDERAES FINAIS Tipos de Vis Vis do observador Vis da seleo Vis da sobrevivncia