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O documento descreve o caso de Wilson, um adolescente de 14 anos que vem apresentando problemas disciplinares e comportamentos de risco, como frequentar prostíbulos e praticar pequenos delitos. Sua família é dividida, com o pai e irmãos mais velhos distantes e a mãe negligente. Análises psicológicas apontam falhas na construção da identidade de Wilson e nos mecanismos de defesa da mãe, além de esquemas desadaptativos que o levam a se envolver em atos criminosos cada vez mais graves.
O documento descreve o caso de Wilson, um adolescente de 14 anos que vem apresentando problemas disciplinares e comportamentos de risco, como frequentar prostíbulos e praticar pequenos delitos. Sua família é dividida, com o pai e irmãos mais velhos distantes e a mãe negligente. Análises psicológicas apontam falhas na construção da identidade de Wilson e nos mecanismos de defesa da mãe, além de esquemas desadaptativos que o levam a se envolver em atos criminosos cada vez mais graves.
O documento descreve o caso de Wilson, um adolescente de 14 anos que vem apresentando problemas disciplinares e comportamentos de risco, como frequentar prostíbulos e praticar pequenos delitos. Sua família é dividida, com o pai e irmãos mais velhos distantes e a mãe negligente. Análises psicológicas apontam falhas na construção da identidade de Wilson e nos mecanismos de defesa da mãe, além de esquemas desadaptativos que o levam a se envolver em atos criminosos cada vez mais graves.
Ato infracional Adolescente sob o Enfoque da Psicologia Jurdica http://www.youtube.com/watch?v=oqw3_LYfRko Video: E com estas imagens e questionamentos em mente, segue-se estudo de caso do livro: Psicologia Jurdica Jos Osmir Fiorelli Rosana Cathya Ragazzoni Mangini Editora Atlas - 2012
Captulo 4 A adolescncia, o judicirio e a sociedade Pginas 159 e 160 Caso 4.1 Curtindo a Vida Curtindo a vida: Caso 4.1 Psicologia Jurdica Iv um empresrio de sucesso, proprietrio de microempresa no ramo de embalagens, na qual emprega 20 pessoas; Neuza, sua esposa, reconhecida pelas obras de caridade e pele devoo com que promove aes sociais no bairro em que residem, me de Wilson, de 14, o mais novo de 3 filhos. Wilson j repetiu trs vezes na escola; mostra-se relapso, insubordinado e constitui um problema disciplinar recorrente. A comunidade encara a situao com perplexidade: de um lado, pais exemplares, de grande valor profissional e social; de outro lado, um jovem que no participa de nada construtivo, que vive no clube de campo, frequenta prostbulos e, em mais de uma oportunidade, praticou pequenos delitos. Segundo Wilson, a gente assalta e rouba de brincadeira, uma cndida explicao que sua ingnua e bondosa me no apenas aceita, como tambm lhe basta para ocultar os lamentveis fatos do marido este, o nico que nada sabe. Iv, ausente das atividades do lar, concentra-se nos negcios, dos quais participam os dois filhos mais velhos. Finalmente, Wilson e alguns amigos foram detidos quando iniciavam um assalto a uma agncia bancria em localidade prxima. O rapaz deu a entender, ento, que seu sonho era assaltar um banco sem ser preso. Iv, finalmente, tomou conhecimento da situao. Decidiu enviar o filho para residir com parentes, em uma localidade do interior, distante de grandes centros, na crena de que o isolamento, a distncia das ms companhias, bastaria para cicatrizar as feridas de suas almas. A partir da, a vida de Neuza tornou- se um sofrimento, devorada pela saudade; ningum sabe a falta que Wilson me faz, reclama para as amigas nas conversas que antecedem os rituais devocionais que pratica com elas. Wilson ainda ser manchete.
ANLISES PSICOLGICAS DO CASO Teoria Familiar Sistmica
O ser humano compreendido como um sistema cujos componentes e suas relaes formam a sua estrutura. Este sistema dinmico e sua estrutura est em contnua mudana. A mudana dentro de um sistema se produz segundo sua prpria dinmica interna ou suas interaes com o ambiente, o qual tambm muda continuamente.
A anlise sob o holofote da teoria sistmica das famlias, destaca: A diviso entre 2 grupos distintos, pai e filhos mais velhos X me e filho caula. Entre os componentes destes subsistemas no h comunicao real, so todos isolados sob um mesmo teto. E este filho, o mais novo de todos, que causa problemas consecutivos a famlia e a sociedade. Ele carente de de modelos saudveis e de relaes familiares construtivas, passando a buscar em colegas esta proximidade. No entanto, de modo distorcido, vai cada vez mais, afastando-se de parmetros socialmente aceitveis, chegando ao extremo de roubar uma agncia bancria, quando capturado. Por influncia paterna, consegue ser afastado das consequncias deste fato, s sendo remetido a morar em outra localidade. Nenhuma providncia educativa, ou at mesmo punitiva, realizada devidamente e, como resultado, o texto d a entender que coisas piores podem vir a acontecer futuramente.
Mecanismo de Defesa Psicanaltico - Negao
Os mecanismos de defesa do ego, um conceito psicanaltico, foram definidos como uma indicao de como os indivduos lidam com o conflito. O estilo defensivo considerado como uma importante dimenso da estrutura de personalidade do indivduo.
O texto tambm utiliza a explicao psicanaltica referente ao mecanismo de defesa utilizado pelo psiquismo materno, atravs da negao, que impede que a situao seja encara com a seriedade necessria. Negao um dos mecanismos inconscientes descritos por Freud como um modo de defesa do ego, sendo um recurso da natureza humana contra sofrimentos insuportveis.
Teoria Psicossocial de Erik Erikson Construo da Identidade
Falha na construo de identidade, baseado na Teoria Psicossocial de Erik Erikson - A construo da identidade pessoal considerada a tarefa mais importante da adolescncia, o passo crucial da transformao do adolescente em adulto produtivo e maduro. Construir uma identidade implica em definir quem a pessoa , quais so seus valores e quais as direes que deseja seguir pela vida.
A formao da identidade recebe a influncia de: fatores intrapessoais - as capacidades inatas do indivduo e as caractersticas adquiridas da personalidade, fatores interpessoais - identificaes com outras pessoas, fatores culturais - valores sociais a que uma pessoa est exposta, tanto globais quanto comunitrios.
Wilson desconhece quem ou o que ser. Desloca a ansiedade da adolescncia para o imediatismo de aventuras e, por influncia de modelos, gradativamente busca o que lhe mais gratificante: o delito, avanando dos leves para os graves. Terapia Focada no Esquema Young Esquemas Desadaptativos
Os Esquemas Iniciais Desadaptativos (EIDs) so estruturas estveis e duradouras que se desenvolvem e se cristalizam precocemente na personalidade e/ou ao longo da vida do sujeito. Caracterizam-se por padres emocionais e cognitivos desadaptativos, que tendem a se repetir ao longo da vida, dando forma a tipos de funcionamento de personalidade que norteiam a interao dos sujeitos com a realidade. Jeffrey Young (2003) props 18 Esquemas Iniciais Desadaptativos agrupados em cinco domnios.
Em relao ao caso exposto, podemos relacionar Wilson com o Domnio III, onde indivduos com esquemas neste domnio geralmente so oriundos de famlias muito permissivas, o que colabora para a falta de limites, gerando desrespeito aos direitos alheios e dificuldade no cumprimento de regras. As principais caractersticas destes indivduos so o egosmo, a irresponsabilidade e o narcisismo. Desta forma, apresentam:
MERECIMENTO / GRANDIOSIDADE - A crena de que se superior aos demais, merecedor de direitos e privilgios e/ou no sujeito a regras que norteiam o convvio social normal. Freqentemente, envolve a questo de que deve-se ser capaz de fazer ou ter o que deseja, sem qualquer noo de realidade ou do quanto isso custaria aos demais. AUTOCONTROLE / AUTODISCIPLINA INSUFICIENTES - Predominante dificuldade ou recusa em exercer auto-controle e de tolerar frustrao na busca de seus objetivos ou ainda para reprimir emoes e impulsos excessivos Resumindo... A famlia se constitui como o lcus privilegiado onde as primeiras relaes se estabelecem, transmiti valores, crenas e ideologias alm de influenciar tambm a vida afetiva, emocional e psquica dos indivduos, contribuindo para a formao da personalidade e a sade mental deles (REIS,2006). Logo o no comprimento dos papeis direcionados aos pais acarretam em consequncias negativas no desenvolvimento dos filhos, tanto pela falta e/ou perda da noo de afeto quanto pela escassez de responsabilidade e ausncia de limites na educao dos mesmos. A negligncia considerada um dos principais fatores, seno o principal, a desencadear comportamentos antissociais nas crianas, e est muito associada histria de vida de usurios de lcool e outras drogas e de adolescentes com comportamento infrator (GOMIDE, 2009 ). medida que a famlia entra em crise, a ponto de no mais realizar satisfatoriamente as suas tarefas bsicas de socializao primria e de amparo/servio aos seus membros mais frgeis, prospecta-se no horizonte uma situao de carncias que podero desaguar na delinquncia, na marginalizao, na mendicncia, no alcoolismo, no uso de drogas, na prostituio, na maternidade precoce, com sensvel elevao dos ndices de violncia (PETRINI, 2003 ).
Educao X Punio Os jovens, quando cometem algum tipo de infrao, trazem em seus atos violentos suas histrias, seus projetos de vida e muitos deles o projeto de morte, agresses sofridas e outros fatos negativos que marcam suas vidas e as de seus familiares, fatos esses que se somam s inmeras violncias de um mundo onde a existncia marcada pelo ter, em face ao ser.
Para tanto, necessrio (re) pensar o adolescente considerado autor de uma conduta infratora, sob a viso de uma condio de vida e no de uma natureza infratora, pretende-se com isso, que ele prprio possibilite a elaborao dos seus atos, objetiva-se assim que ele possa dar um novo sentido para sua existncia. (BOCCA, 2009) Para refletir... A lei realmente vem sendo cumprida? E ns, estamos contribuindo com o qu?
A Constituio Federal, em seu artigo 227, afirma que:
dever da famlia, da sociedade, e do Estado assegurar criana e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito vida, sade, alimentao, educao, ao lazer, profissionalizao, cultura, dignidade, ao respeito, liberdade e convivncia familiar e comunitria, alm de coloc-los a salvo de toda forma de negligncia, discriminao, explorao, violncia, crueldade e opresso (BRASIL, 1988).
Obrigada!
Grupo: Danielle Pimenta Erika Barbosa Ermelinda Piedade Glaucia Theophilo Rebeca Ivantes Taiana Lima Psicologia Jurdica Prof. Ana Cristina Universidade Estcio de S Campus Nova Iguau Manh 8 perodo