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WORKSHOP
Modelo de Auto-avaliação
EB1 nº 2 de Chaves
9 de Novembro de 2009
WORKSHOP
Modelo de Auto-avaliação da Biblioteca Escolar
Uma acção promovida pela Biblioteca Escolar da EB1 nº 2 de Chaves
Enquadramento
Este Workshop está inserido num ciclo de formação a desenvolver ao longo do ano lectivo no
Agrupamento de Escolas Nadir Afonso e constitui uma base de trabalho para as bibliotecas do
Agrupamento.
Objectivos
- Compreender a pertinência da existência de um Modelo de Avaliação para as bibliotecas escolares.
- Entender o Modelo enquanto instrumento pedagógico e de melhoria de melhoria.
- Organização estrutural e funcional.
- Conhecer formas de integração/ Aplicação à realidade da escola/ biblioteca escolar.
- Verificar níveis de participação da escola.
Destinatários
- Professores da escola.
Metodologia
O workshop terá uma dinâmica interactiva, com actividade de grupo, partilha de experiências e debate.
Para facilitar a interiorização dos principais conceitos, serão trabalhadas duas fichas de trabalho
recorrendo à experiência de cada um.
Local : Auditório do Agrupamento Nadir Afonso
Duração: 2 h30m (das 17h00 às 19h30)
Número de participantes: 20 pessoas
PROGRAMA
17h00- Recepção dos participantes
17h10 Introdução à temática
ACTIVIDADE 1: Observação da 1ª parte do Power-point
Novo paradigma da educação
A Biblioteca do século XXI
O perfil do professor-bibliotecário
17h30 Discussão
Ficha de apoio – Paradigma de escola
18h00 - Intervalo
18h10
ACTIVIDADE 2- Observação da segunda parte do Power-point
Para quê avaliar?
Como e porquê apareceu a avaliação da Biblioteca Escolar?
18h30m Discussão
19h- A nossa realidade. A participação da escola
Ficha de trabalho
1ª Parte
Controlo da
Controlo da
ciência e
ciência e
tecnologia pelos Emergência de
tecnologia pelos Emergência de
países mais movimentos
Mundo países mais movimentos
Mundo industrializados. nacionalistas e
transformado industrializados. regionalista
nacionalistas e
e de
transformado regionalista e de
numa “aldeia conflitos étnicos
numa “aldeia conflitos étnicos
global” e raciais.
global” e raciais.
Alteração
Alteração
profunda na
profunda na
Acentuado natureza e
Acentuado natureza e
desequilíbrio organização do
desequilíbrio organização do
entre países trabalho e do
entre países trabalho e do
Sociedade emprego
Sociedade emprego
dede
Deslocação Informação Problemas
Deslocação Informação Problemas
massiva das graves de
massiva das graves de
populações para desequilíbrio
populações para desequilíbrio
os grandes ecológico e de
os grandes ecológico e de
centros urbanos degradação do
centros urbanos degradação do
ambiente
ambiente
Liderançaassertiva
Liderança assertiva Liderançacolaborativa
Liderança colaborativa
Para Ross Todd (2002:8), este papel
assume sete dimensões:
LiderançaEstratégica
Liderança Estratégica Liderançacriativa
Liderança criativa
LiderançaFlexível
Liderança Flexível Liderançasustentável
Liderança sustentável
Os professores-bibliotecários são
gestores do conhecimento
O seu centro
de acção
centra-se
na capacidade de
criar colaboração e na capacidade
parcerias com os para ensinar as
professores literacias aos
alunos
2ª Parte
A Biblioteca No âmbito da
Escolar sua acção
A nível das
Que mudanças pretendemos: estruturas
Organização Métodos
Espaços
pedagógica de ensino
Comportamentos
Alunos
dos
professores
Conteúdos Métodos de
Ensino Relação com Tarefas Processos
de trabalho
o saber
Seria importante que se seguissem estratégias direccionadas para os “professores” e estratégias direccionadas para os
“alunos”.
Que actividades propor / estratégias implementar para que a biblioteca não seja uma simples transformação das antigas bibliotecas de aula ou
de escola?
Como transformá-la num espaço de vida escolar, num lugar de comunicação entre alunos, professores, famílias e todos os utilizadores?
Evidence-Based practice
Traduz-se no desenvolvimento de práticas sistemáticas de
recolha de evidências, associadas ao trabalho do dia-a-dia, de
modo a fornecerem informação sobre a melhoria das
actividades diárias.
Identifica-se um problema
Recolhem-se evidências
Avaliam-se, interpretam-se as evidências recolhidas
Procura-se extrair conhecimento que oriente futuras acções e que
delineie caminhos. Centra-se a pesquisa, mais uma vez, no impacto e
não nos inputs.
Modelo de auto-
avaliação
Ambiente Ambiente
interno externo
Seleccionar o domínio a
ser objecto de aplicação
dos instrumentos
Alguns constrangimentos
Resultados esperados
Uma estratégia colaborativa que regula o uso de recursos de informação
existentes da biblioteca, facilitando experiências de aprendizagem, a
literacia da informação.
A BE como um espaço de conhecimento potenciada pelo acesso aos
recursos da informação em colaboração com a sala de aula.
A utilização dos recursos da BE por parte dos professores, para se
tornarem exemplo para os alunos.
Promover acções, no âmbito da formação do utilizador e da literacia da
informação, é essencial para as bibliotecas escolares, uma vez que o
ambiente é rico em informação e tem que ser potenciado.
A biblioteca aberta durante o horário lectivo permitirá aos alunos despertar-
lhe a curiosidade por saber mais, promover a leitura por prazer, descobrir
novos mundos, através da leitura em tempo livre.
Resultados esperados
O professor-bibliotecário com formação contribui para o equilíbrio das
funções desempenhadas, constituindo uma mais valia para a consecução
dos objectivos das bibliotecas e da sua acção pedagógica.
Formação aos técnicos auxiliares, a tempo inteiro. .Frequentar acções de
formação nesta temática contribui para uma boa organização da biblioteca.
A cooperação com a Biblioteca Municipal, torna-se proveitosa na medida
em que pode apoiar a construção do catálogo em rede.
Um bom de biblioteca, pois a articulação com a escola depende de um
bom espaço.
A avaliar a colecção correctamente, pois o desenvolvimento exacto da
colecção conduz a um maior e melhor apoio aos seus utilizadores.
Uma boa avaliação, a gestão da organização das bibliotecas escolares
implica uma avaliação do seu desempenho, pois só assim se garantirá um
serviço de qualidade.
EB1 nº2 de Chaves Filomena Freitas
Modelo de Auto-avaliação da Biblioteca Escolar
Conclusão
O desafio da biblioteca está em gerir as relações que ela é capaz de
estimular.
A biblioteca é um espaço de construção mútua do conhecimento.
É necessário haver um trabalho colaborativo entre professores e
professores-bibliotecários.
É desta interacção que surge o verdadeiro saber.
Cabe ao professor-bibliotecário valorizar a sua equipa e os seus recursos.
Avaliar, é a chave importante para assegurar que o programa e os meios
da biblioteca se tornem fundamentais no processo ensino-aprendizagem.
BIBLIOGRAFIA
MAGALHÃES, Ana Maria, ALÇADA, Isabel, MAXIMINO, Clara, CABRAL, Fernanda Damas (1998).
A Biblioteca da Escola e o Prazer de Ler. Lisboa: ME-DAPP.
ME-DAPP. CASTÁN, Guillermo (2002).Las bibliotecas Escolares: soñar, pensar, hacer. Sevilla: Díada.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (1998). Catálogo de documentação escolas do ensino básico (1ºciclo). Lisboa:
JOLIBERT, Josette (2003). Formar crianças leitoras. Porto: Edições Asa.
RANGEL, Manuel (1998). In MARQUES, Rui, et al. Na Sociedade de Informação. O que aprender na Escola? Porto:
Edições ASA.
RBE-A Ecola – Paradigma de escola. < http://www.rbe.min edu.pt/np4/?newsId=125&fileName=Paradigma
_literacia.pdf > [09/11/2009].
Todd, Ross (2002). “School librarian as teachers: learning outcomes and evidence-based practice”. 68th IFLA Council
and General Conference August. <http://www.ifla.org/IV/ifla68/papers/084-119e.pdf> [09/11/2009].
VEIGA, Isabel, et al. (1996). Lançar a Rede de Bibliotecas Escolares: relatório síntese. Lisboa: Ministério de
Educação.