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1) A homilética é a arte e ciência de elaborar e expor sermões, tendo como objetivo disciplinar o pregador, auxiliar na elaboração de temas atraentes e orientar para evitar erros.
2) Um bom pregador requer preparo intelectual, teológico, espiritual e técnico da voz, como também conhecimento da Bíblia, habilidade de síntese e capacidade de convencer.
3) Existem diversos tipos de sermões a serem evitados, como o sedative, o óbv
1) A homilética é a arte e ciência de elaborar e expor sermões, tendo como objetivo disciplinar o pregador, auxiliar na elaboração de temas atraentes e orientar para evitar erros.
2) Um bom pregador requer preparo intelectual, teológico, espiritual e técnico da voz, como também conhecimento da Bíblia, habilidade de síntese e capacidade de convencer.
3) Existem diversos tipos de sermões a serem evitados, como o sedative, o óbv
1) A homilética é a arte e ciência de elaborar e expor sermões, tendo como objetivo disciplinar o pregador, auxiliar na elaboração de temas atraentes e orientar para evitar erros.
2) Um bom pregador requer preparo intelectual, teológico, espiritual e técnico da voz, como também conhecimento da Bíblia, habilidade de síntese e capacidade de convencer.
3) Existem diversos tipos de sermões a serem evitados, como o sedative, o óbv
Definio de Homiltica: Deriva-se do substantivo grego
homlia que significa literalmente associao,
companhia, e do verbo homileo que significa falar, conversar. a arte de pregar sermes, a cincia da pregao.
Termos Relativos Homiltica:
Homiltica: a cincia ou a arte de elaborar e expor sermes;
Oratria: Arte de falar em pblico;
Pregao: Ato de pregar, sermo, ato de anunciar uma notcia, ensinar sob forma de doutrina, aconselhar, fazer sermes; Sermo: Discurso cristo falado no plpito; prdica;
Plpito: tribuna de onde pregam os sacerdotes; eloquencia sagrada.
Eloquencia: Elegncia no falar, falar bem, ou seja, garantir o sucesso de sua comunicao, capacidade de convencer. a soma das qualidades do pregador. No gritaria, pancadaria no plpito, pulos. A elocuo o meio mais comum para comunicao.
Retrica: Conjunto de regras relativas eloquencia; arte de falar bem; OBJETIVOS DA HOMILTICA: 1) Disciplinar o pregador para melhor entregar a mensagem.
2) Auxiliar na elaborao de temas que apresentem em forma atraente uma mensagem com tal eficincia que os ouvintes compreendam o que devem fazer e sejam movidos para faz-lo.
3) Orientar os pregadores em suas prdicas a fim de evitarem erros e falhas que os mesmos cometem.
4) Ensinar eloquencia (capacidade intelectual de convencer pelas palavras).
5) Ensinar onde e como se deve comear e terminar o sermo.
O PREPARO DO PREGADOR A) INTELECTUAL: O pregador precisa ser atualizado com os acontecimentos gerais, conhecer seu idioma a fim de evitar erros primrios, o que prejudica em muito a exposio de sua prdica. Deve esforar-se por buscar ampliar seu nvel de cultura geral.
1) Capacidade de sntese: difcil suportar os longos discursos de pregadores que nada tem a falar e se perdem em vs repeties que nada acrescentam. Seja Objetivo.
2) Imaginao/criatividade: Raciocnio claro, rpido, vigoroso e lgico. Comunique o comum, de um modo diferente e criativo a fim de tornar os argumentos mais convicentes.
3) Memria: Reter idias, impresses e conhecimentos adquiridos. Deve o pregador ter sempre em mente o alvo e a ordem do seu sermo para no perder o rumo inserindo assuntos estranhos.
4) Dedicao leitura: Jornais, revistas, peridicos, deve possuir uma boa biblioteca:
- Bblias ( vrias tradues); - Dicionrio e Concordncia Bblica; - Comentrios bblicos e Mapas bblicos; - Manual Bblico e bons livros. Paulo no se descuidava nesse aspecto. (2Tm 4.13)
5) Vocabulrio: O melhor vocabulrio o que alcana qualquer auditrio. Deve ser amplo e variado, porm simples e claro que qualquer criana possa entender. Grias e sofisticao devem ser evitadas.
Exemplos ouvidos em nossos plpitos: eu saudo (eu sado), eu sado ao irmos com a paz do Senhor; Jerico (Jeric); Zaqueu era repblicano (publicano) e depois de convertido desejou pagar seus credores com quatro duplicatas, toucou o esquife dizendo que Jesus tocou algum instrumento musical, etc.
B) TEOLGICO: Deve possuir conhecimentos slidos de Teologia Sistemtica, Teologia Bblica, Histria Eclesistica, tica Crist, etc.
C) ESPIRITUAL: o mais importante para o pregador, porque o preparo espiritual implica em:
- Ser um homem ou mulher de orao; - Dependncia do Esprito Santo; - Ter uma vida de piedade, ou seja, de nada adianta pregar bem e no viver o que prega; - Compromisso com Deus. Deve pregar o que as pessoas precisam.
D) PREPARO TCNICO QUANTO A VOZ:
A voz determina a personalidade de quem fala. Portanto, o pregador deve ter alguns cuidados. Vejamos:
- Velocidade no Falar: h pregadores que falar to rpido que mais parece um narrador de futebol. Entretanto, h outros que mais parece uma preguia ou tartaruga no falar e acaba se tornando um bab no plpito, ou seja, acaba fazendo as pessoas dormirem. Na introduo a voz deve ser mais lenta e mais baixa, mas no decorrer da mensagem ela deve ser alterada. - Module a voz de acordo com o ambiente: H pregadores que pregam em determinados lugares pequenos como se estivessem num estdio de futebol. Um outro cuidado no confundir grito com eloquencia. O grito manifestao cabal de quem no tem argumento ou mensagem para pregar.
- Entusiasmo: O pregador deve pregar para cinco pessoas como se tivesse pregando para cinco mil, no sentido de entusiasmo, ou seja, pregar para a Glria de Deus e no para sua vaidade.
- Cuidados Fundamentais:
1) Um outro cuidado que o pregador deve ter com o ato de preencher lacunas com Amm, n, n irmas, ou com aleluia e glria de forma aleatria e desenfreada. (Vcios de linguagem). 2) Vale ressaltar que o pregador no deve obrigar tambm o povo a dar glria e aleluia para satisfazer o seu ego ou para sensao que mensagem est tendo resultado.
3) Nunca (em hiptese alguma) diga que no est preparado ou foi surpreendido;
4) Nunca pronuncie palavras grosseiras, agressivas, de baixo calo, ridculas ou indecorosas. Treine seu vocabulrio; as palavras ditas no quintal de sua casa no deve ser a mesma que voc dir no plpito.
5) Tenha um esprito auto-crtico e permita que lhe critiquem.
6) No anuncie que j est concluindo sua mensagem, no crie falsa expectativa no povo; 7) Cuidado com as ondas e modismo de outros pregadores, antes de copi-las, analise-as pela Palavra de Deus e os costumes gerais.
8) No pense que porque est ali no plpito voc melhor que todos os obreiros locais. Respeite os pastores e obreiros, no estrague com 30 minutos o trabalho de meses ou anos.
9) Evite ser um contador de anedotas. Ningum h de se aconselhar com um leviano acerca de questes eternas da alma. O plpito jamais deve ser usado como palco de piadas ou anedotas. Fatos bem humorados a respeito do prprio pregador ou do auditrio surtem bom resultado, mas deve haver equilbrio e bom senso. 10) Lembre-se que o plpito um lugar sagrado. o lugar onde Deus se manifesta aos homens. Jamais deve ser usado como lugar de desabafo, de denncias, de mensagens destruidoras, de humilhaes, de acusaes, de gritarias de quem nada tem a dizer. Evite comentrios maldosos (Sl 101.5)
SERMO A SER EVITADO PELO PREGADOR
A) O SERMO SEDATIVO: aquele que parece anestesia geral. Mal comeou a falar e a congregao j est quase roncando. Caracteriza-se pelo tom de voz montono, arrastado, e pelo linguajar pesado, tpico do comeo do sculo. B) O SERMO INSPIDO: Esse sermo pode at ter uma linguagem mais moderna e um tom de voz melhor, mas no tem gosto e duro de engolir. As idias so plidas, sem nenhum brilho que as torne interessantes. um sermo sobre temas profundos, porm sem o sabor de uma aplicao contempornea, ou sem o bom gosto de uma ilustrao. como se fosse comida sem sal. O pregador tem o dever de explorar as belezas da Bblia.
C) O SERMO BVIO: aquele sermo que diz o que todo mundo sabe e est cansado de ouvir. O ouvinte quase capaz de adivinhar o final de cada frase de tanto que j ouviu. O pregador deve revestir as verdades de um interesse presente e imediato. D) O SERMO INDISCRETO: quando se fala coisas apropriadas a qualquer outro ambiente menos a igreja, onde as pessoas querem receber o po da vida. Existem coisas que so inapropriadas para qualquer lugar. Exemplo: Pessoas que descrevem atos de sexualidade de forma que conseguem criar um clima ertico na congregao. Acidentes e estupros, etc.
E) O SERMO REPORTAGEM: aquele que fala de tudo, menos da Bblia. Inspira-se nas notcias de jornais, manchetes de revistas e reportagens da televiso. Parece uma compilao das notcias de maior impacto da semana. totalmente desprovido do poder do Esprito Santo e da beleza de Jesus Cristo. usado para substituir a falta de estudo da Palavra de Deus. Notcias podem ser usadas esporadicamente para rpidas ilustraes, nunca como base de um sermo. F) O SERMO MARKETING: aquele usado para promover e divulgar os projetos da igreja ou atividades dos diversos departamentos. Existem o momento certo para cada propsito.
G) O SERMO METRALHADORA: usado para disparar, machucar e ferir. s vezes o pregador no tem a coragem crist de ir pessoalmente falar com o membro faltoso e se protege atrs do microfone, onde ningum vai refut-lo e dispara contra uma nica pessoa ou um grupo. Resultado: a pessoa fica ferida, todas as outras, famintas, e o sermo no ajuda nada.
F) O SERMO DICIONRIO: aquele que tem muita informao importante, mas sem uma linha de raciocnio. O termo anterior e o posterior nada tm a ver com o do meio. INSPIRAO PARA O PREPARO DE SERMES
So infinitas as maneiras de Deus inspirar um pregador. O tema varia de acordo com as circunstncias, durante uma visitao, observando as necessidades do rebanho, durante uma leitura bblica, durante uma orao, etc. O tema (ttulo) pensamento central da mensagem, importante sempre defini-lo no sentido positivo. Ser que Deus existe? gera mais duvida que f. Como ser curado? sugestivo, pois fortifica a f.
A ESCOLHA DO TEXTO BBLICO
necessrio uma vida de orao e comunho com Deus, pois a escolha do texto deve ser inspirada pelo Esprito Santo. O texto deve se relacionar com o tema, pois o texto que ir fundamentar o sermo.
1) Algumas regras positivas:
a) Escolha um texto que tenha falado ao seu corao e com bastante antecedncia; b) Escolha textos claros. O auditrio compreende facilmente e acompanha o desenvolvimento doutrinrio expositivo do pregador; c) Ter em mente a necessidade dos ouvintes; d) Escolha textos do AT e NT. Existem textos esplndidos, cheios de inspirao, de ensinos raros e beleza extraordinria; e) Via de regra, limita-se a um s texto para cada sermo. Em caso excepcional, mais de um. Manter a unidade de pensamento; f) Um vez escolhido evite mudar, a menos sob clara orientao do Esprito Santo. g) No use o texto como pretexto. Pregue o texto lido.
2) Algumas regras negativas:
a) Cuidado com textos obscuros ou controvertidos: (Rm7.10,11; 1Co 11.10; 1Pd 3.18-20). Explique e aplique. Sua funo esclarecer e no obscurecer;
b) Evite textos de difcil interpretao, polmicos linguagens pomposas e extravagantes. Exigem tambm uma linguagem altura, o que muitas vezes o pregador no corresponde. H textos que despertam repugnncia fsica e moral, provocam gracejos e ainda descrevem cenas da vida sexual ntima (Jz 3,24; 2Pd 2.22; Ap 3.16);
c) Evite textos de passagens no inspiradas, de mpios, de Satans.
d) Evite textos difceis, os ouvintes no entendem (Ef 1.3 Predestinao); Evite textos longos cansam os ouvintes.
3) Importncia de pregar fundamentado no texto bblico:
a) Confere autoridade para o sermo; b) Est de acordo com a natureza do sermo, ensina a Palavra; c) Valoriza o pregador: conhecedor da Bblia; d) Mantem o pregador dentro do tema; e) Mantm o sermo unificado, lgico e coerente; f) Desperta o interesse do ouvinte e o prepara para ouvir a mensagem; g) Leva o povo a crescer no conhecimento das Escrituras; h) Propicia ao pregador a diversificao no preparo do sermo. Garantia de estoque inesgotvel de assuntos.
4) A interpretao do texto:
Interpretao o esforo de uma mente em seguir os processos mentais de outra mente por meio de smbolos que ns chamamos de linguagem.
Passos na interpretao do texto:
a) Conhecer o autor e sua situao; b) Usar dicionrio bblico; c) Os leitores e o meio ambiente; d) A ocasio e o propsito do autor; e) As condies geogrficas, polticas, econmicas e sociais
Textos e seus contextos: a) Prximo O imediato, antes ou depois; b) Remoto O livro, a Bblia sobre o assunto;
O texto e suas verdades:
a) Enunciar a verdade central de forma clara e correta; b) Fazer uma lista das verdades significativas do texto; c) Aplicar essas verdades s necessidades dos ouvintes.
O texto e seu estudo:
a) Estudar o texto em vrias tradues em portugus; b) Examinar outras tradues; c) Examinar o texto grego e hebraico (quando possvel) d) Dar sua prpria interpretao; e) Examinar outros recursos na biblioteca, inclusive comentrios; f) Relacionar com a vida de hoje.
A COMPOSIO DE UM SERMO
Um sermo composto por Introduo, Corpo e Concluso. Vejamos o que significam:
1) INTRODUO: a parte inicial do sermo. a parte vital do sermo. Na introduo o pregador pode perder ou ganhar a ateno do auditrio. Isto porque a introduo tem os seguintes objetivos:
a) Levar o auditrio a um relacionamento com o tema apresentado; b) Cativar o interesse do ouvinte pela mensagem; c) Despertar curiosidades;
Ela deve ser clara e objetiva. Portanto no deve ir alm de 5 (cinco) minutos.
Tipos de Introduo:
Textual: Explicao de fatores de importncia relacionada com o texto
Contextual: quando os antecedentes do texto falam do mesmo assunto a ser pregado. Exemplo: se pregarmos sobre uma das parbolas de Lc 15, as outras duas podem ser citadas porque falam da mesma verdade.
Manchetes, Estatsticas, Experincias pessoais ou de terceiros desde que esteja relacionado com o tema.
2) CORPO DO DESENVOLVIMENTO: a parte central ou o centro da pregao. O corpo da mensagem so as divises do sermo. As divises constituem o esqueleto da mensagem e o desdobramento das idias contidas nas divises.
So os fatos, provas, argumentos para a explicao do tema ou do assunto apresentado. Portanto o corpo ou as divises deve conter:
a) Sequncias das idias a serem apresentadas, ou seja a explicao das divises; b) A argumentao do tema; c) A sua apresentao lgica, ou seja, a unidades dos pensamentos. d) A explanao do texto da mensagem.
Objetivos das Divises: a) Promover a clareza das idias; b) Persuadir a pessoa a crer em Cristo e dissuadi-la a desistir do pecado e tudo aquilo que contrario a vontade de Deus; c) Promover a explicao de forma mais clara do texto a ser pregado; OBS: Dividir no mximo em 5 tpicos
3) CONCLUSO DO SERMO:
o ponto mais elevado do sermo. A concluso revela se a mensagem alcanou o seu objetivo. E o objetivo do sermo no simplesmente explicar um tema, mas alcanar um propsito. Na verdade a introduo mostra aonde vamos, e a concluso aonde fomos. A concluso uma sntese de todas as verdades que foram ditas, e a ltima parte do sermo.
Tipos de Concluso:
Depende do tipo de mensagem, do pregador, bem como o estado ou condio do ouvinte.
1) RECAPITULAO Quando a mensagem consiste numa srie de pensamentos ou idias, exigindo dos ouvintes muita ateno. Ento deve destacar pensamentos chaves e pontos importantes.
2) NARRAO OU ILUSTRAO Uma ilustrao como resumo da verdade principal da mensagem.
3) APLICAO OU APELO Um convite ou apelo para provocar um maravilhoso efeito no corao do ouvinte. Leva o ouvinte a identificar-se com a mensagem.
4) POESIA, LIVRO OU CORINHO Desde de que seja pertinente a mensagem.
Portanto preciso ter alguns cuidados:
a) No fugir do assunto ou do texto apresentado; b) E a concluso deve ser curta, simples e objetiva. No fique dizendo, j estou acabando e nunca acaba.
ILUSTRAES:
ensinar mediante exemplo, tem como objetivos:
a)Tornar clara a mensagem mediante um exemplo ou descrio de um incidente; b) Possibilitar o esclarecimento e a compreenso da mensagem; c) Auxiliar a memria. As pessoas se lembram mais das ilustraes do que dos argumentos; d) Atrair a ateno e tornar o sermo mais atraente.
NATUREZA DA ILUSTRAO:
Ela pode ser uma: - Parbola, - Histria (incluindo fbula ou anedota). Entretanto preciso ter cuidados com piadas para no banalizar as coisas eternas. - Experincia profissional ou pessoal; - A prpria imaginao do pregador;
Vale ressaltar que preciso ter alguns cuidados:
- Ilustraes que comprometam o textos bblico; - Histria no bblica, a origem da mesma deve ser citada; - O pregador deve ter o cuidado de no ficar o tempo todo contando histrias.
TIPOS DE SERMES
O Sermo um discurso falado, tecnicamente elaborado e biblicamente a demonstrao do Esprito e do poder de Deus (II Co 2.4), dirigido a mente, objetivando persuadir os ouvintes. H vrios tipos de sermes, os mais conhecidos e mais usados so trs: TEMTICOS, TEXTUAL e EXPOSITIVO.
Vejamos como elaborar e desenvolver cada um deles:
O SERMO TEMTICO OU TPICO
quando o assunto ou tema sai do texto e as divises da cabea do pregador. aquele cujas divises principais derivam de um tema independente do texto bblico.
Neste sermo deve-se escolher um versculo do texto e fazer um tema, e as divises no pode usar as palavras do texto e sim os princpios da palavra. Na verdade esse tipo de sermo no se baseia na anlise do assunto.
VANTAGENS:
- Facilita a eloquencia - Facilita a manipulao - Facilita a retrica
DESVANTAGENS:
- possvel negligenciar a palavra de Deus; - Atrair a ateno para o pregador - Pode seculariza a pregao.
EXEMPLOS DE SERMES TEMTICOS
1) TEMA: Uma casa abenoada
TEXTO: Js 24.15
INTRODUO
CORPO OU DIVISO
1- aquela que serve a Deus (Sl. 128.1-4) 2- aquela que fiel a Deus (Hb 3.2) 3- aquela que vive em unio (Mt.12.25)
CONCLUSO
2) TEMA: O benefcio do perdo
TEXTO: Ef. 4.32
INTRODUO
CORPO OU DIVISO:
1- Perdoar e sendo perdoado (Mt 6.12) 2- O perdo limpa o corao (Mt 5.8; Ef 4.31) 3- O exerccio do perdo (Mt 18.21-22)
CONCLUSO
O SERMO TEXTUAL - aquele que cujas as divises principais derivam de um texto bblico de pequena proporo. - Tanto o tema como as divises saem do texto. O texto sugere as divises e as divises no devem ser foradas, exige-se perspiccia, percia e pacincia. - O segredo no sermo textual o verbo ou localizar o verbo. Um outro segredo so as palavras sinnimas ou as palavras que so repetidas no texto elas merecem foco. - Nesse tipo de sermo deve ser lida uma pequena poro da Bblia, apenas um versculo ou at trs versculos, seno ser um sermo expositivo. - A grande vantagem deste tipo de sermo a explicao da Palavra de Deus e permite uma maior profundidade no contedo da mensagem, a desvantagem que no permite o tratamento completo dos assuntos.
ALGUNS EXEMPLOS:
1) TEMA: Vises em tempos de crises
TEXTO: Is 6.1,5
INTRODUO
CORPO OU DIVISO
1- Viso de Deus v.1 2- Viso de si mesmo v.5 3- Viso dos outros v.5
CONCLUSO
1) TEMA: Expresses do mundanismo
TEXTO: I Jo 2.16
INTRODUO
CORPO OU DIVISO
1- Concupiscincia da carne 2- Concupiscincia dos olhos 3- Soberba da vida
CONCLUSO
1) TEMA: Negativas da vida crist
TEXTO: Salmo 1.1
INTRODUO
CORPO OU DIVISO
1- No anda 2- No se detm 3- No se assenta
CONCLUSO
No primeiro e no terceiro exemplos usamos os verbos do texto para elaborar o tema e as divises, e no segundo as palavras repetidas do texto.
O SERMO EXPOSITIVO OU MENSAGEM NARRATIVA
aquele cujas as divises principais derivam de uma grande poro das escrituras, apresentadas de forma progressiva. Na verdade todo o sermo expositivo, mas aqui indica a extenso do texto. O tema, os tpicos e subtpicos so extrados diretamente do texto e giram em torno de um assunto (parbola, histria, milagre, etc) que pode ser vrios versculos, um captulo ou um livro completo da bblia.
Vejamos um exemplo:
1) TEMA: Davi, um homem segundo o corao de Deus
TEXTO: I Sm 16
INTRODUO
CORPO OU DIVISO
1- Sua chamada 1.1- Em pleno trabalho 1.2- Em plena crise de liderana
2- Aspectos gerais de Davi 2.1- Seu nome 2.2- Aparncia fsica 2.3- Temperamento 2.4- Posio familiar
3-Carter 3.1- Obediente 3.2- Humilde, Paciente
CONCLUSO
A grande vantagem deste tipo de sermo que exige mais do pregador, no se trata de um mero comentrio do texto, mas de uma anlise pormenorizada e no permite idias prprias.
DIFERENAS DOS TRS SERMES APRESENTADOS
TEMTICO TEXTUAL EXPOSITIVO Gira em torno de um tema Gira em torno de um texto Gira em torno de um assunto As divises saem da cabea do pregador As divises saem do texto As divises saem do assunto
O USO DE ESBOO DO SERMO E OUTROS CUIDADOS
a) A importncia do esboo:
1) importante para que haja um desenvolvimento de raciocnio daquilo que se pretende transmitir; 2) O esboo o esqueleto que d sustentao s ideias; 3) O Espirito Santo poder inspirar o pregador enquanto escreve os pontos principais do sermo; 4) No um discurso para ser lido. Concentra as idias principais como auxlio memria do pregador; 5) Deve ser consultado de modo mais discreto possvel; 6) Deve haver sensibilidade espiritual, a fim de saber se devemos ou no pregar a mensagem que viemos pensando em pregar. Muitas vezes somos levados pelo Esprito Santo a redirecionar a mensagem. Que isso no sirva de pretexto para que certos pregadores relaxem.
No basta apenas ser pregador, preciso saber pregar, ou seja, desenvolver bem esta arte, porque afinal de contas no estamos pregando qualquer coisa, e sim a Palavra de Deus que a maior mensagem salvfica do mundo. Portanto, preciso manejar bem a palavra da verdade e sab-la apresentar s pessoas, persuadindo-os crer em Cristo e dissuad-los a deixar o pecado, levando-os a Deus por meio de Cristo que o Mediador entre Deus e o homem . (I Tm 2.5) CONCLUSO