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Tsing-pe!
respondeu
o
camareiro.
Rouxinolzinho! chamou a
rapariguinha. O nosso gracioso
imperador
gostaria
muito
que
cantasses para ele.
Com o maior prazer disse o
rouxinol, continuando a cantar to
bem que era um encanto ouvi-lo.
Parecem mesmo sinos de vidro
disse o camareiro. No percebo
como que nunca o tnhamos ouvido.
Vai ser um xito na corte!
noite.
Seria
acompanhado, em cada excurso, por
doze criados, cada um a segurar
firmemente uma fita de seda atada a
uma patinha da ave. No, essas sadas
no eram muito divertidas.
Um
dia,
chegou
um
grande
embrulho para o imperador. Trazia
uma
palavra
escrita
por
fora:
ROUXINOL.
Olha! Outro livro sobre a nossa
famosa ave! exclamou o imperador.
Que
todos.
maravilha!
disseram
Lembras-te?... Lembras-te?...
diziam os rostos baixinho, um a seguir
ao outro.
E contaram e lembraram tantas
coisas que a testa do imperador
acabou por ficar coberta de suor.
Nunca soube... nunca percebi...
gritou ele. Msica, msica! Toquem
o grande tambor da China! Salvem-me
destas vozes!
Fim