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No século V antes de Cristo Hipócrates, médico grego e pai da

Medicina científica, escreveu que o pó ácido da casca do Salgueiro ou


Chorão (que contém salicilatos mas é potencialmente tóxico) aliviava
dores e diminuía a febre. Este remédio também é mencionado em
textos das civilizações antigas do Médio Oriente, Suméria, Egipto e
Assíria. Os nativos americanos usavam-no também, para dores de
cabeça, febre, reumatismo e tremores.
O processo de síntese consiste em tratar o ácido salicílico com anidrido
acético, em presença de um pouco de ácido sulfúrico, que actua como
catalisador.
Aspirina ou ácido acetilsalicílico é um fármaco do grupo dos anti
inflamatórios não-esteróides (AINE) e também um anti plaquetar, utilizado
como anti inflamatório, antipirético, analgésico e inibidor da agregação
das plaquetas sanguíneas.
Numa perspectiva de evolução histórica, o que tem
contribuído para a aspirina ter tido tanto sucesso?

As observações iniciais do nosso humilde pastor despertaram a


atenção da comunidade científica da época, principalmente de dois
jovens pesquisadores alemães. Após várias tentativas, estes
pesquisadores conseguiram purificar a Aspirina, eliminando várias
impurezas causadoras de graves efeitos colaterais. O próximo passo
foi a produção industrial do AAS, sendo esta inicialmente realizada
pela recém formada companhia farmacêutica Bayer, fruto do trabalho
e organização de nossos dois jovens cientistas alemães.
Numa perspectiva de evolução histórica, o que tem
contribuído para a aspirina ter tido tanto sucesso ?

Inicialmente, o AAS era considerado somente como medicação anti


inflamatória e anti térmica. Foi somente a partir da metade do século XX
que novas aplicações do AAS foram descobertas, sendo a principal o
efeito de prevenir a formação de coágulos na corrente sanguínea (os
coágulos são as principais causas de enfarto do miocárdio e acidentes
cerebrovasculares, também conhecidos como AVCs).
Agora sabes que podes utilizá-lo no tratamento de dores em
geral, processos inflamatórios e febre. Pacientes com
problemas cardiovasculares podem usar o AAS, sempre de
acordo com a indicação do médico assistente. Não é
recomendado o uso indiscriminado e generalizado do AAS
por pessoas saudáveis com o objectivo de prevenir doenças
cardiovasculares, pois como vimos o AAS não é desprovido
de efeitos colaterais, alguns deles graves e limitantes.
Portanto, o AAS representa uma história viva de como a tentativa
puramente instintiva de produzir uma medicação com um objectivo
determinado e limitado, décadas mais tarde estabelece-se como
forma de tratamento padrão em várias e importantes doenças que
afectam a população mundial, todos os dias salvando milhares de
vidas e proporcionando melhor bem estar e alívio aos pacientes
afectados por estas doenças.

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