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O Maior advogado do Brasil sem Diploma

Rábula, Poeta, Jornalista e Funcionário Público.


Nascido em 2 de abril de 1875, São Tomé de Paripe, Salvador-BA

Filho de:Paulino Manuel de Farias e Júlia Cândida de Farias


Falecimento: 15 de março de 1972

Esposa: Semíramis Andrade Farias (que faleceu em 1963)

Filho do Coração: Antônio Pinto

Formação: Primário. Escola Prof. Benvindo Alves Barbosa.


Fiscal de rendas da Secretaria da Fazenda, Salvador.
Fundou e dirigiu a Liga Baiana Contra o Analfabetismo, 1915.
Pioneiro da Campanha do ABC; advogado provisionado, rábula por mais de 70
anos (!) no escritório de advocacia "Quitanda de Liberdade";
Major da Guarda Nacional, 1909; repórter policial do Jornal de Notícias,
colaborador dos jornais: Diário de Notícias, Diário da Bahia, Gazeta do Povo, A
Bahia, Diário da Tarde, A Hora, O Jornal, A Noite, O Democrata, A tarde e o
Imparcial. Poeta popular.
Presidente do Comitê Contra Carestia de Vida, 1913. Membro de várias
instituições: Grêmio Literário da Bahia, do Grêmio Brasileiro dos Trovadores e da
Casa da Poesia, Liceu de Artes e Ofício do Montepío dos Artífices,a Sociedade e
Beneficente de Santana, a Associações do Centro Operário,a Ordem Terceira, a
Irmandade. Conhecido como "Advogado dos Pobres". Membro e Fundador da
Associação Baiana de Impresa - ABI, 1930.
Fundador da Escola Livino de Amorim, 1937.
Membro-fundador da Associação Brasileira de Imprensa – ABI
Foi exilado, preso, acusado injustamente e perseguido – nunca corrompido.
Viveu sua vida defendendo milhares de clientes sem
condições financeiras. Na advocacia, uma de suas maiores
realizações foi o habeas corpus em favor de Sérgia Ribeiro da
Silva - a cangaceira Dadá, viúva de Corisco, em 1942.
Foi eleito vereador e deputado estadual, em 1914, e por várias
legislaturas seguintes. Quando morreu, ocupava uma cadeira
na Assembléia Legislativa da Bahia, sendo à época o mais
velho parlamentar do mundo.
Homenagens

Seu nome batiza o bairro onde viveu: Cosme de Farias
(Salvador) - onde um busto em sua homenagem foi
erguido no fim da rua Cosme de Farias.
Em 1980 a Câmara de Vereadores de Salvador batizou
seu plenário em homenagem ao ex-edil.
. Jorge Amado lhe fez homenagem com o personagem
“Damião de Souza” do livro Tenda dos Milagres.
Mandatos
Eleito vereador em Salvador pelo Partido Republicano - PR, 1948-1951,
reeleito pelo Partido Trabalhista Brasileiro, 1951-1955, reeleito pelo
Partido Democrata Cristão - PDC, 1959-1962, reeleito pelo PDC, 1963-
1966. Deputado estadual pelo Partido Republicano Democrático - PRD,
1915-1916, reeleito, 1917-1918, 1919-1920 e 1921-1922. Suplente de
deputado estadual pelo Movimento Democrático Brasileiro-MDB, 1967-
1971, assumiu de out. 1967 a jun. 1968. Deputado estadual, MDB, 1971-
1975.
Atividade Parlamentar
Na Assembléia Legislativa, titular das Comissões: Ciência e
Tecnologia, Economia e Desenvolvimento (1971),
Finanças,Orçamento e Contas (1971); suplente da Comissão:
Educação e Cultura, Saúde, Trabalho, Bem-Estar Social e Serviços
Públicos (1971).
Condecorações
Homenageado com seu retrato na Ala dos Defensores do Tribunal do
Juri no Fórum Rui Barbosa, no Memorial da Câmara Municipal de
Salvador. Homenageado com seu nome, em ruas, escolas, bairros,
plenário da Câmara Municipal de Vereadores de Salvador, busto de
bronze em praça pública. Homenageado com o documentário "O
último Deus da mitologia baiana", de autoria do cineastra Tuna
Espinheira. Recebeu o título de Rotariano Honorário.
Obras/Trabalhos
Publicou coletâneas de poemas: Singellas, 1900, Lira do Coração,
1902, seleção de artigos, Lama e Sangue, 1926, "Estrophes", 1933,
Trovas e Quadras, 1933, Minhas Últimas Vontades, 1964; artigos
publicados nos jornais: Gazeta do Povo, Diário da Bahia, Democrata,
A Tarde e Imparcial. Publicou e distribuiu milhares de Cartas do ABC
nas escolas de adultos e crianças.
Apesar de tudo que fez, de tudo e de todos que
defendeu por toda a sua vida – apesar de apenas
possuir o nível escolar PRIMÁRIO, foi o
maior advogado que a Bahia já teve – e que talvez
jamais voltará a ter, na defesa da classe pobre
dessa cidade. Cosme, morreu como se diz:' sem
eira nem beira', mas um Homem, de Palavra, de
Fé, e de Caráter.
O Subúrbio Ferroviário de Salvador, orgulha-se
de seus Heróis.
Bairro Cosme de Farias
Fontes/Referências
Livro “Grandes Advogados, Grandes Julgamentos”, Pedro Paulo
Filho, Ed. Millenium)
“O jornalista Cosme de Farias e a imprensa como instrumento de
mobilização em Salvador”, Mônica Celestino Souza. Jornalista e
Historiadora.

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UBUNTU Jaunty Jackalope
Março/2010

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