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Séculos XII a XV
Surgem os primeiros documentos escritos em português.
a duplicação das vogais indica sílaba tónica: ceeo = céu,
dooe = dói;
a nasalização das vogais é representada pelo til
(manhãas = manhãs), por dois acentos (mááos =
mãos) e por m e n (omde = onde; senpre = sempre).
o i pode ser substituído por y ou j (ay = ai; mjnas =
minhas).
Não há uma norma padrão e uma mesma palavra aparece
com grafias diferentes: ygreja, eygreya, eygleyga, eigreia,
eygreia (= igreja); home, homee, ome, omee (= homem).
A partir da segunda metade do século XVI, a língua
sofre influência do latim e da cultura grega.
O critério passa ser o de respeitar as letras originárias
das palavras, isto é, a sua origem etimológica.
Empregam-se:
ph, th, ch, rh e y, que representavam fonemas
gregos:
philosophia, theatro, chimica (química), rheumatismo,
martyr, sepulchro, thesouro, lyrio;
consoantes mudas: septembro, enxucto, maligno;
1945
Divergências na interpretação de regras
resultam no Acordo Ortográfico Luso
Brasileiro. Em Portugal, as normas vigoram,
mas o Brasil mantém a ortografia de 1943.
A palavra registrar não é hoje usada em
Portugal, mas já o foi. Aparece na
primeira página da primeira edição do
Diário de Notícias, de Lisboa - segunda
metade do século XIX. Em contrapartida,
registar é pouco usado no Brasil.
Asletras k, w e y foram
incorporadas no alfabeto.
O alfabeto passa a ter 26 letras:
a, b, c, d, e, f, g, h, i, j, k, l, m, n,
o, p, q, r, s, t, u, v, w, x, y, z.
Ausência de acentos
1.º O h inicial emprega-se:
a) Por força da etimologia: haver,
hélice, hera, hoje, hora, homem,
humor;
b) Em virtude de adoção
convencional: hã?, hem?, hum!