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DE SAUDE PUBLICA
Centra sua ação a partir da ótica do Estado com os interesses que ele representa nas
distintas formas de organização social e política das populações.
Na concepção mais tradicional, é a aplicação de conhecimentos (médicos ou não),
com o objectivo de organizar sistemas e serviços de saúde, actuar em factores
condicionantes e determinantes do processo saúde-doença controlando a incidência
das doenças nas populações através de acções de vigilância e intervenções
governamentais.
Segurança
Social Garantia da SAUDE PUBLICA Saúde Pública
e Promoção
qualidade em Promoção em Saúde e da Saúde
Serviçõs de Participação Comunitaria
Saúde
Toma de
decisões Desemvolvimento
de Politicas e
Desenv
o Capacidade
dos Rec lvimento
u Institucional
Human rsos
os
Fortalecimento
Avaliação e da Capacidade
•Saúde e
Compe Promoção do Desemvolvimento
tê
Gerenc ncias acesso equitativo
Institucional
•Politicas Públicas
iais e
Pedago a servicos de
gicas
saude
Gestão da
Avaliação Social e Saúde Pública
economica das
Politicas,
Programas e
projectos
PLANO
NACIONAL
DE SAUDE
Define orientações estratégicas, prioridades e metas para as
instituições ligadas ao Ministério da Saúde para 2004-2010.
Aprovado em 2004, o Plano Nacional de Saúde (PNS) encontra-se
em fase de implementação, sob a direcção do Alto Comissariado
da Saúde.
É um instrumento necessário para o planeamento em saúde e para a
utilização racional dos meios disponíveis, com o objectivo de
obter “ganhos em saúde”, através da promoção da saúde e da
prevenção da doença.
A execução contempla um conjunto de estratégias, entre elas a
abordagem programática.
Está constituido por 40 Programas Nacionais agregados em
diferentes domínios de actuação. Os programas são o instrumento
de aplicação por excelência do PNS.
http://www.dgsaude.min-saude.pt/pns/vol1_04.html
PROGRAMAS NACIONAIS DE
SAUDE
Programas Nacionais
1.Saúde Reprodutiva
2.Promoção da Saúde em Crianças e Jovens
Os programas nacionais de saúde são 3.Promoção da Saúde Oral
4.Saúde Escolar
instrumentos para aplicação do PNS. A 5.Saúde das Pessoas Idosas
responsabilidade pela sua execução é 6.Prevençãofuturo”
e Controlo da Infecção VIH/sida 2007-2010: “Um compromisso com o
de todos. 7.Vacinação
8.Erradicação da Poliomielite: fase de pós-eliminação
Têm carácter nacional e tradução a nível 9.Eliminação do Sarampo e Prevenção da Rubéola Congénita
regional e local. Devem ser executados 10.Luta contra a Tuberculose
11.Vigilância Clínica e Laboratorial da Gripe
por todos os intervenientes no sistema 12.Prevenção das Resistências aos Antimicrobianos
13.Prevenção das Infecções Nosocomiais
de saúde, incluindo os cidadãos. 14.Prevenção e Controlo das Doenças Oncológicas
O Alto Comissariado da Saúde coordena a 15.Prevenção e Controlo das Doenças Cardiovasculares
16.Controlo da Asma
implementação dos quatro programas 17.Prevenção e Controlo das Doenças Pulmonares Obstrutivas Crónicas
18.Controlo da Diabetes
verticais considerados prioritários, 19.Luta contra a Obesidade
através das Coordenações Nacionais : 20.Luta contra as Doenças Reumáticas
21.Saúde da Visão
22.Controlo das Hemoglobinopatias
23.Luta contra a Depressão
• Doenças Oncológicas 24.Perturbação de Stress Pós-Traumático
• Doenças Cardiovasculares 25.Prevenção dos Problemas Ligados ao Álcool
26.Prevenção do Consumo de Drogas Ilícitas
• Infecção VIH/Sida e 27.Controlo da Dor
28.Cuidados Paliativos
• Saúde Mental. 29.Prevenção de Acidentes
30.Luta contra as Desigualdades
A coordenação da implementação dos 31.Intervenção Integrada sobre Determinantes da Saúde Relacionados com os Estilos
de Vida
outros programas nacionais compete à 32.Saúde Ambiental
Direcção-Geral da Saúde. 33.Controlo da Higiene Alimentar
34.Promoção e Protecção da Saúde nos Locais de Trabalho
• 35.Desenvolvimento dos Recursos Humanos em Saúde
36.Gestão da Informação e do Conhecimento
• 37.Desenvolvimento da Transplantação
38.Acreditação dos Hospitais
http://www.acs.min-saude.pt/2007/12/19/programasnacionais?r =101
39.Acreditação dos Centros de Saúde
40.Avaliação Externa da Qualidade Laboratorial
Programas Nacionais
Prioritários
Plano Nacional de Prevenção e Controlo IMPORTANTE
das Doenças Oncológicas (PNPCDO)
Tipo de Rastreio Idade Frequencia
As doenças oncológicas são a segunda principal causa de morte em Portugal cancro
e têm um grande impacto nos doentes, nos familiares e na sociedade em geral.
O reconhecimento destes factos levou a estabelecer o combate contra o cancro Colo de Citologia Mulheres Cada três
como uma das prioridades do Plano Nacional de Saúde 2004/2010. utero Cervico Vaginal 25-60 anos anos após
dos rastreios
Os objectivos gerais do PNPCDO 2007/2010 são: negativos
1.Reduzir a morbilidade e a mortalidade por cancro. Mama Mamografia Mulheres Cada 2 anos
2.Melhorar a qualidade de vida e a satisfação dos doentes com os cuidados Dos 50-69
de saúde prestados. anos
Neste contexto, considera-se prioritário: Colo-rectal Sangue oculta Homens e Cada 2 anos
1.Melhorar a vigilância epidemiológica do cancro, nas fezes Mulheres
2.Efectivar a prevenção primária através da promoção de estilos de vida 50-74 anos
saudáveis Colonoscopia Só se sangue
3.Implementar em todo o país programas de rastreio organizados oculta nas
4.Implementar a Rede de Referenciação Integrada em Oncologia fezes é
positiva
5.Organizar a Gestão da Espera.
http://www.min-saude.pt/NR/rdonlyres/F1EE7092-2F30-4987-9A46-D7F105854521/0/PNPCDO_2007.pdf
P ro g ra m a s N a cio n a is
P rio ritá rio s
• Programa Nacional de Prevenção e Controlo
das Doenças Cardiovasculares
•
•Objectivos
•1.Reduzir a incidência de enfarte do miocárdio,
65
• anos.
•
Prevê-se para o futuro um incremento significativo da prevalência de
doenças psiquiátricas, e em particular de casos de demência, a que
não é alheio o aumento da esperança de vida e consequente
envelhecimento da população.
•
Prevê-se igualmente um impacte crescente na sociedade portuguesa de
problemas directa ou indirectamente relacionados com a saúde
mental, como sejam:
Problemas de violência doméstica
O abuso de álcool e drogas
A delinquência juvenil.
•
http://www.min-saude.pt/NR/rdonlyres/A9DDE9D6-B4B
• Objectivos:
•
1
•
Assegurar o acesso equitativo a cuidados de saúde mental de
qualidade a todas as pessoas com problemas de saúde mental do País,
incluindo as que pertencem a grupos especialmente vulneráveis;
Programas Nacionais
Prioritários
• Programa Nacional de Prevenção e Controlo da
Infecção VIH/Sida
Em Portugal, desde a identificação dos primeiros casos, a prevenção
da infecção, em todas as suas dimensões, tem-se revelado um
desafio extraordinário: os indicadores epidemiológicos e sociais
deixam a sociedade portuguesa em preocupante lugar na
hierarquia dos países da Europa ocidental, exigindo respostas
integradas e eficazes.
Orientações Estratégicas
• O Programa decorre do Plano Nacional de Saúde e
desenvolve-se segundo as três orientações estratégicas definidas
internacionalmente.22
•1 – Diminuir o risco de infecção (atrasar a expansão da epidemia)
de Vacinação (PNV
2 meses VIP – 1.ª dose (Poliomielite)
DTPa – 1.ª dose (Difteria, Tétano, Tosse Convulsa)
Hib – 1.ª dose (doenças causadas por Haemophilus influenzae tipo b)
VHB – 2.ª dose (Hepatite B)
O PNV é da responsabilidade do Ministério da 3 meses MenC - 1ª dose (meningites e septicemias causadas pela bactéria
meningococo)
Saúde e integra as vacinas consideradas mais
importantes para defender a saúde da população 4 meses VIP – 2.ª dose (Poliomielite)
DTPa – 2.ª dose (Difteria, Tétano, Tosse Convulsa)
portuguesa. Hib – 2.ª dose (doenças causadas por Haemophilus influenzae tipo b)
10-13 anos Td
VHB – 1.ª, 2,ª e 3.ª doses (Hepatite B) - aplicável apenas aos
nascidos antes de 1999, não vacinados, segundo o esquema 0, 1 e 6
meses
Em 2008 foi incluída no Programa HPV - 1.ª, 2,ª e 3.ª doses (Infecções por Vírus do Papiloma Humano)
Nacional de Vacinação a vacina HPV. A
partir de 27 de Outubro de 2008 são
Toda a vida 10/10 Td
vacinadas as jovens nascidas em 1995. anos
Programa Nacional
Esquema de Vacinação de Vacinação (PNV
co ou artrite reumatóide. Nas doentes imunodeprimidas a vacina pode ser dada mas a resposta imune e a eficácia
lidade, sendo as reacções no local da injecção com dor ligeira e eritema as perturbações mais frequentes.
es/ prevalentes, da duração da protecção ser ainda desconhecida e finalmente, de levar alguns anos até que se atin
•GARDASIL
•Do laboratório Sanofi Pasteur MSD, foi a
primeira a entrar no mercado. Protege
contra quatro estirpes do papiloma vírus – o
PVH 16 e 18 (na origem da maioria dos
cancros) e o 6 e 11 (responsáveis por
lesões e verrugas). Custa 55 euros.
•CERVARIX
eficazes (como as doenças de transmissão alimentar), o médico deve avisar a Autoridade de Saúde através do m
O QUE FAZER
???
http://www.saudepublica.web.pt/TrabCatarina
DOENÇAS DE DECLARAÇÃO OBRIGATORIA
O que acontece quando o médico notifica a ocorrência
de uma doença de declaração obrigatória?
É posto em acção, de imediato, um plano de controlo
epidemiológico, a fim de reduzir os riscos de contágio na
Medico observa o doente e faz o dx presuntivo
comunidade.
•de).
•
Usos da Epidemiología
A epidemiología é “ O estudo da distribuição e
O desenvolvimento permanente do método
•
Nivel Análitico.
Elabora hipoteses explicatorias sobre os paradigmas existentes.
Nivel descriptivo.
erva rigurosamente a realidade a sem tentar modifica-la
Disenhos de Investigação
Tenta-se verificar a validez das hipoteses atraves de estudos.
Conclusões
Se rejecta o aceita a(s) hipotese(s) de acordo com os resultados obtidos..
Tipos de Estudos O modo pelo qual a epidemiologia contribui para a
Epidemiológicos clínica baseia-se na realização de estudos que
podem ser observacionais e experimentais.
Descritivo
Variáveis:
Variável independente (causa ou preditora
aos factores de risco associados à maior
frequência ou não da doença)
•
EXPOSTO
CASOS
COM DOENÇA
NAO EXPOSTO
POPULAÇAO
EXPOSTO
CONTROLOS
SEM DOENÇA
NAO EXPOSTO
ESTUDOS OBSERVACIONAIS-ANALITICOS
ra observação, que depois se observam durante um determinado período de tempo, para ver o que acontece.
não expostos.
ao longo do tempo; prospectivos, implicam um seguimento da evolução e de incidência, na perspectiva que quantifica os novo
cimento de doença.
Risco:
É a probabilidade de um indivíduo estar exposto a um factor
CONCEITOS
de risco e vir a desenvolver a doença.
É a probabilidade de ocorrência de um acontecimento.
IMPORTANTES
É uma medida que avalia a probabilidade que determinado
fenómeno ocorra. Há vários tipos de risco: absoluto,
relativo e atribuído.
Factor de Risco:
Qualquer factor que os estudos epidemiológicos mostrem
estar associado a uma ou mais doenças, isto é, qualquer
factor que aumente a probabilidade de ocorrência de
uma doença;
Podem ser individuais (ou do estilo de vida), ambientais ou
genéticos, entre outros.
Incidência:
É a expressão básica cÍe risco;
É definida como o número de novos casos de doença,
que surgem num dado período de tempo, numa população
definida, inicialmente sem a doença em causa.
Prevalência:
traduz a probabilidade de um individuo da comunidade ter a
doença em estudo.
Controlo:
São indivíduos que têm todas as probabilidades de ter a
doença em causa mas que não a têm.
PREVALÊNCIA E
INCIDÊNCIA
Prevalência: Nºde casos (novos+antigos) NDM
• População total nesse Momento
Incidência: Nºde casos (novos) NDM
• População em risco total nesse Momento
•
•Incidência: 3/ (80-20)=0.05=5%
Medida de Conceito formula Tipo de
efeito
Risco
É a probabilidade de
ocorrência de um evento na = nº de novos casos estudo
C-C
população em estudo; tem o num dado período de
Absoluto mesmo valor da incidência tempo/ população Coh
Risco
Expressa o "excesso de
risco" da doença nos
RA = lexp -Ine Coh
expostos em comparação
atribuivel com os não expostos.
Risco
Nos estudos de caso-
controlo não é possível
%RA= RA /lexp C-C
calcular o risco atribuível
atribuivel (RA), apenas se pode
calcular a percentagem de
Coh
risco atribuível (%RA).
Risco
Indica a força de associação
entre a exposição a um
RR=lexp/ Ine C-C
factor de risco e a doença,
relativo Define-se pela razão entre a
incidência no grupo exposto
Coh
pela incidência no grupo não
exposto.
COMO MEDIR O
RISCO?
Mede-se o risco usando os 2
estudos analíticos disponíveis
Estudos de caso- para o medir em epidemiologia:
controlo. 1.Estudos de caso-controlo.
2.Estudos de coorte
DOENTE NÃO
DOENTE
EXPOSTO A B A+B
AO FACTOR
DE
NAORISCO C D C+D
Estudos de EXPOSTO
AO FACTOR A+C B+D A+B+C+D
coorte DE RISCO
DOENTE NÃO
DOENTE
EXPOSTO A B A+B
AO FACTOR
DE
NAORISCO C D C+D
EXPOSTO
AO FACTOR A+C B+D A+B+C+D
DE RISCO
Odds de exposição nos casos: Prob doente ter estado exp / prob de doente não ter
•
•ODDS RATIO: Odds de exposição nos casos / Odds de exposição nos controlos: = A/C /
B/D =AXD / BXC
•1= NAO É O FACTOR DE RISCO
•
MUITO OBRIGADA