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O problema do livre-arbtrio
Determinismo:
Todos os acontecimentos so efeitos inevitveis de certas circunstncias e
das leis da natureza.
As nossas aes so acontecimentos.
Logo, se o determinismo verdadeiro, todas as nossas aes so efeitos
inevitveis de acontecimentos anteriores e das leis da natureza.
Indeterminismo:
Alguns acontecimentos no so efeitos inevitveis das circunstncias
anteriores e das leis da natureza.
A aleatoriedade faz parte na natureza.
O problema do livre-arbtrio
SIM: Incompatibilismo:
impossvel que existam agentes humanos livres num universo
determinista.
Se temos livre-arbtrio, ento no habitamos um universo em que
todas as nossas aes estejam determinadas.
E se o determinista tiver razo, de tal forma que todas as nossas
aes esto determinadas, ento no temos livre-arbtrio.
NO: Compatibilismo:
Podem existir agentes humanos livres num universo determinista.
E, na verdade, os agentes humanos so livres.
Perspetivas
incompatibilistas
Perspetivas incompatibilistas
O argumento da consequncia, de Peter van Inwagen , uma defesa do
incompatibilismo:
Interveno
Ins tem um dispositivo que lhe permite controlar o crebro de Joo
distncia, ainda que agora no esteja a faz-lo. Ela quer que Joo realize
um certo ato: roubar um determinado quadro. Ins est a observar Joo
atravs das cmaras de videovigilncia do museu. Caso perceba que Joo
no pretende roubar o quadro, ativar o dispositivo. Intervir na situao e,
controlando o crebro de Joo, lev-lo- a mudar de ideias e a roubar o
quadro. Contudo, Ins acaba por no intervir, pois Joo rouba o quadro
sem que ela ative o dispositivo.
Perspetivas compatibilistas
Joo ser moralmente responsvel por ter roubado o quadro?
Diramos que sim.
E, no entanto, Joo no poderia ter agido de outra forma, pois Ins teria
intervindo de modo a faz-lo cometer o furto, caso a interveno se
tivesse justificado.
Sendo assim, uma pessoa pode ser moralmente responsvel pelo que
fez, ainda que no pudesse ter feito algo diferente.
O princpio das possibilidades alternativas falso.
A responsabilidade e, consequentemente, o livre-arbtrio no implicam
a possibilidade de ter agido de outro modo.
Ser que isto verdade? Se for, o que ser preciso, ento, para haver
responsabilidade e livre-arbtrio?